Tag: Casamento

Uma história de Recomeço – Meu melhor casamento

Dominique apaixonou-se perdidamente por Mateus e foi correspondida.

Mateus era quase 15 anos mais velho que Dominique, já tinha tido uns 3 casamentos e incontáveis filhos de cada um deles.

Nada disso importava para Dominique. Desde aquela primeira conversa no bar Supremo, encantou-se com o papo, a cultura, a ousadia e até mesmo com a aparência e o jeito despojado chique.

Mateus era de família tradicionalíssima paulista, descendente de algum barão do café, daqueles com 5 sobrenomes.

Dos gloriosos tempos da política com café com leite, sobraram além das histórias, uma única fazenda em Itapira.

Dominique, neta de humildes imigrantes, não ligava para os narizes torcidos dos amigos de Mateus. Muito pelo contrário, fez com que todos eles e elas a admirassem com o tempo.

Mateus era um homem cheio de qualidades, encantadoras qualidades. Porém tinha um defeito que quando acentuado, passa a ser grave.

Ele era ávaro, pão duro mesmo, chegando a beirar a mesquinhez.

Isso incomodava Dominique que ao longo dos 15 anos de relacionamento nunca pediu um centavo sequer para o namorado e igualmente retribuiu-lhe a atitude.

Dividiam todas as contas, fosse no dia a dia, fosse em viagem. Com o passar dos anos, Dominique começou a achar esse um bom arranjo. Sentia-se mais dona de seu nariz se é que dava para ela sentir-se mais.

Tinha apenas uma coisa que Mateus não economizava. Era na comemoração do dia em que se conheceram.

Todo dia 10 de novembro Dominique podia contar com uma surpresa.

Sempre começavam com um drink no Bar Supremo, onde se conheceram. De lá poderiam ir para um Hotel 5 estrelas, para o aeroporto rumo a uma viagem surpresa para Galápagos ou para um romântico picnic em algum rooftop.

Assim compartilharam os gostos pela música, livros, animais, espetáculos, boa comida, e pela família.

Ahhh, a família é um assunto a parte. Filhos, muiiitos filhos. A quantidade de filhos cá e lá, foi motivo mais do que razoável para nunca terem morado juntos.

Os filhos de Dominique formaram-se, casaram e levavam uma vida de acordo com a possibilidade de cada um. Achavam bom a mãe ter uma companhia. Bom para ela e muito melhor para eles que não sentiam o peso da culpa pela ausência.

Já os filhos de Mateus, competiam sempre com o apoio de suas respectivas mães. Estavam sempre brigando entre si e com o pai. O motivo era sempre o mesmo. $$$$

A primeira vez que Dominique foi a fazenda em Itapira, achou que não sairia viva de lá, fosse pelo estado precário da fazenda, fosse pelo ódio que viu nos olhos dos “enteados”.

Aquela fazenda estava caindo aos pedaços. fazia anos que não via uma mão de tinta. Bolores nas paredes. Teto com goteira. E os colchões? Ela tinha a impressão que eram recheados com palha. Porém o delicioso feijão feito naquele aconchegante fogão a lenha compensava as desventuras.

Não. Mentira. Não compensava nada. Dominique queria era seu ar condicionado e seu colchão de molas. E distância regulamentar dos filhos de Mateus.

Com o tempo, muito jeitinho e dividindo as despesas, convenceu o amor de sua vida a reformar a sede, ao mesmo tempo que conseguiu afastar um pouco aqueles sangues suga de seu namorido.

Com sua visão comercial, fez com que Mateus arrendasse um pedaço da fazenda para garantir a renda e trabalhasse a terra remanescente tornando-a minimamente produtiva.

Nesses anos todos, Dominique nunca parou de trabalhar, e continuou aumentando seu patrimônio. Porém com suas frequentes idas para Iatpira, desgastava-se demais no dia a dia de seus negócios. Nenhum filho queria trabalhar com ela e nem ela os queria por perto. Achou mais fácil contratar uma secretária e um administrador. Mais fácil e mais barato.

Com o tempo, ambos foram se mostrando de grande valia e igual confiança, lembrando que o FAX, aquela invenção mágica e meio incompreensível, facilitava absolutamente tudo. A vida podia ser dividida antes e depois do FAX.

Dessa maneira Dominique foi se sentindo cada vez mais segura para passar mais tempo na fazenda curtindo seu Mozão.

Juntos viram o Brasil ganhar duas copas do mundo.

Passaram pela presidência, um José, 2 Fernandos, 1 Itamar e um Luis.

Assistiram juntos Vale Tudo, Rainha da Sucata, Pantanal (que rendeu uma viagem para conhecer aquele paraíso).

Dominique foi uma das primeiras assinantes da imberbe Tv a Cabo brasileira pois amava assistir sitcom. The Nanny, Murphy Brown, Seinfeld, Will and Grace e muitas outras, sendo que a preferida de Mateus era a Família Dinossauro, vai saber por que.

Cinema não era muito a praia do casal, mas não se furtavam a um Blockbuster no vídeocassete e depois no DVD. Telma e Louise, Tomates Verdes Fritos, A Lista de Shindler, mostraram que Mateus era um homem muito sensível por suas muitas lágrimas vertidas.

Estavam atentos ao advento da Internet. Entenderam já em 90 e pouco que aquilo mudaria o mundo. E mais uma vez, Dominique foi das primeiras a ter a tão desejada Banda Larga em casa. Foi nessa época que Mateus quase se mudou para casa da namorida. Amava a Internet da casa dela e ele não assinaria Speedy tão cedo. Qual a necessidade dele ter se ela já tinha? E vai saber se esse negócio de Internet ia dar certo mesmo?

Vibraram com o Protocolo de Kioto e derreteram juntos em 98 com a chegada daquele El Nino avassalador no mesmo ano.

Decoraram todas as Letras dos Mamonas Assassinas fazendo a alegria dos netinhos que já podia se dizer, eram de ambos.

Estavam juntos naquele 11 de setembro. Especularam se aquela escalada terrorista teria a ver com os fundamentalistas iranianos, afegãos, líbios. Ou com a Aliança soberana entre EUA e a Alemanha reunificada.

Os ataques terroristas mobilizavam o casal. Eram noites e noites tentando entender motivações, aspectos sociais, financeiros e até mesmo ocultos em cada episódio.

Mateus não chegou a saber do atentado terrorista em Madri no dia 11 de março de 2004.

Depois de lutar incansavelmente por quase 2 anos contra um câncer, na madrugada daquela quinta feira, desistiu. Fechou os olhos segurando a mão de sua maior e melhor companhia.

Dominique nunca se sentiu tão sozinha. Não sabia ao certo se agradecia aqueles 15 anos de felicidade, ou os amaldiçoava por terem lhe dado parâmetro. Ela finalmente sabia o que era ser feliz e não aceitaria nada menos que isso. Nada menos do que teve com Mateus.

Leia Também :

Uma Dominique viúva aos 40 anos

Eliane Cury Nahas

Economista, trabalha com tecnologia digital desde 2001. Descobriu o gosto pela escrita quando se viu Dominique. Na verdade Dominique obrigou Eliane a escrever. Hoje ela não sabe se a economista conseguirá ter minutos de sossego sem a contadora de histórias a atormentá-la.

1 Comentário

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Calça comprida em Casamento – Pode ?

Bem, e chegou aquela fase que todos os filhos de amigos estão casando. E lá vamos nós novamente. O que vestir?

Affffffff…Já falei sobre isso algumas vezes, e até vídeo já fiz, lembra? Aliás acabou ficando super engraçado apesar de só contar tristes verdades sobre a dificuldade de encontrar roupa legal depois dos 50 anos. Vou colocar o vídeo no fim do texto tá?

Devemos ou podemos ir de longo é geralmente a primeira e mais frequente dúvida e é claro que já escrevi sobre isso também, né? Leia aqui

Mas as dúvidas na hora de escolher a roupa certa para a ocasião não param no comprimento.

Pode usar calça comprida em casamento?

Certamente. E eu acho chiquérrimo!!

É claro que tudo vai depender da hora, do estilo, do convite e do traje pedido. Entretanto o principal é você se sentir bem sempre observando aquelas regrinhas do que nos favorece mais.

Ahhh, melhor do que escrever e falar é mostrar.

Outro dia mostrei um monte de looks, legais e nem tanto, da Rainha Máxima do Holanda e um deles foi este aqui:

Rainha Máxima com pantalona.

Não sei se é um macacão ou pantalona com top. Mas olha só que elegante. Com uma sandália ou sapato com mais cara de festa e sem o relógio poderia ir tranquilamente a um casamento.

Aí comecei a procurar e achei esse look da Princesa Letizia da Espanha. Uauuuuuu! Quase tive um treco.

Letizia usando traje de estilista espanhol Pedro del Hierro

Gostei tanto que preciso mostrar uma foto da princesa de costas.

Pantalona. Ué..pantalona entra no conceito de calça embora muitas vezes possa dar a impressão de um vestido longo. Amooooo uma pantalona.

Repara nos detalhes e no caimento. Olha só o movimento quando ela anda. Elegantérrimo. Modelito de Pedro del Hierro

Poderia ir a um casamento tranquilamente com essa roupa. Mas e num casamento de dia? Hummmm, não sei. Na minha opinião apesar de não ter um brilho,o look é imponente demais para usar de dia. Tá vendo só como pode ser pegadinha? Um lindo traje de calça sem brilho mas que eu não usaria num casamento de dia. Só de noite.

Vamos ver mais alguns modelos pantalonas para festa?

Top de renda cinza com casaquinho e pantalona super fluída..Ahhhh, esse é meu estilo.

E um modelo super parecido, senão igual em marinho. Olha só a mesma roupa em duas mulheres. Quero te mostrar dois tipos de corpo completamente diferentes para você ver que não é uma roupa só para magras.

calça comprida casamento
Top renda com pantalona

Você está com os bracinhos em ordem? Não tem gordurinha nas costas? Então aproveita!!!! Olha só que inspiração o modelito abaixo.

Tomara que caia com pantalona cós alto

Cor clarinha valoriza o bronze. Pantalona de seda com top bordado. Um clássico com um ar mais moderno.

Pantalona ampla com top bordado

Ahhh como eu gosto de uma capa. Não sei se é complexo de “mulher maravilha” ou de princesa em fuga, mas não resisto a uma capa esvoaçante. Esse verde é altamente lisonjeiro. Claro que a transparência desta maneira não rola pra qualquer uma. Aliás pra quase ninguém, preste atenção.

Pantalona com capa

Ainda na onda das capas (ohh my God). Esse look um pouquinho mais discreto se é que dá para ser discreta quando você usa uma capa!!

Look monocromático

Calça comprida justa também pode em casamento. Veja só.

Adoro essa coisa mais sequinha com uma túnica comprida em cima. Apesar de ser renda, como não tem brilho e é uma cor clara acho que dá para usar num casamento de dia. O que você acha?

Calça e top com túnica de renda

Calça preta top de renda com forro preto e uma faixa meoio drapê no quadril ficou bem legal mas um pouquinho mais esporte. Talvez numa casamento mais descontraído, quem sabe?

Ahhhhh, chiquéérimo. Calça de alfaiataria justa, um pouquinho mais curta e um blazer estruturado todo bordado de brilhos.

Calça com casaqueto bordado perfeito para casamento

Este modelo é para as mais ousadas e inegavelmente um de meus preferidos. Esta túnica meio godê com esta estampa floral faz brilhar meus olhos.

Calça justa com Túnica estampada

E quem disse que não dá pra ser a princesa da festa dentro de uma calça justinha? Só para ilustrar olha só esse look com roda e tudo. Péra! Eu não falei que eu gostava disso. Mas também não estou dizendo que é medonho.

Não sei como descrever essa roupa. Sorry.

Dicas e mais dicas

E se conselho fosse bom, venderia-se né? Mas algumas observações podem fazer sentido para você. Entretanto se não fizer, de risada e bola pra frente, gata!!

  • Não improvise! Calça comprida para festa é o tipo da coisa que tem que ser muito bem elaborada.
  • Atenção aos volumes e às proporções. Pois se a roupa for larga embaixo use menos pano em cima. Por exemplo, uma calça justa com a túnica mais soltinha. A menos que vc seja uma Jane Fonda. Aí pode tudo.
  • Cuidado com o comprimento porque pantalonas devem ser bem longas. Pantalonas curtas te achatarão a menos que você seja uma mulher alta.
  • Nem toda mulher pode usar uma calça justa num casamento e ficar graciosa. Esse tipo de look tende a ficar melhor nas bem magras. Não necessariamente altas, mas magras.
  • Uma cor só sempre favorece as menos magrinhas além de alongar.
E aqui, aquele vídeo que falo sobre casamento!!

Leia também:

Vou casar meu filho!!

Estilistas atenção! Dominiques também consomem.

Eliane Cury Nahas

Economista, trabalha com tecnologia digital desde 2001. Descobriu o gosto pela escrita quando se viu Dominique. Na verdade Dominique obrigou Eliane a escrever. Hoje ela não sabe se a economista conseguirá ter minutos de sossego sem a contadora de histórias a atormentá-la.

17 Comentários
  1. Complementando o comentário acima. O casamento será realizado dia 22 de abril deste ano, e sendo Curitiba poderá esfriar ao entardecer.

  2. Sou mãe da noiva, em casamento a ser realizado em Curitiba, em chácara de eventos, as 16:30 hs. O local é de pedras paralelepípedos e gramado. Sou alta e não me sinto bem de salto, o que o local me favorece nesse caso. Gostaria de um traje com calça pantalona e peço sugestões.

  3. Em um casamento as 10:30 h gostaria de usar uma calça com uma túnica estilo indiano, porém não sei certo q modelo fazer e se faço monocromático ou uso a túnica mais colorido pelo casamento ser na primavera…Setembro.

    1. Olha Eva, tudo vai depender do tecido..Na minha opinião uma cor só sempre alonga mais…Não precisa ser uma cor escura, aliás, não deve por ser um casamento diurno. A túnica pode ter algum detalhe na manga, no decote. Um belo colar ou brincos…Capricha no cabelo. Depois me conta

      1. Bom dia! Vou a um casamento as 12:00 horas em casa. São Bernardo SP.
        Posso usar uma pantalona azul marinho,estamos em uma primavera fria .

  4. Fiquei interessada na pantalona que saber se a venda é atacado ou varejo.E onde fica a fábrica.

    1. Olá querida…Não somos nós que vendemos..Apenas sugerimos..e as fotos são as que gostamos do estilo..Muitas vezes não sabemos de onde é…Como é o caso..Desculpe-nos..Beijocas

  5. Quero usar uma calça de alfaiataria na cor meia que rosa rei é uma pousa de seda azul marinho com estampa bem discreta no tom dourado é um azul mais escuro quase preto. Com mangas compridas com transparência e a parte do colo também com transparência. A calça é aquele modelo justo no final das pernas e mais larguinha em cima com laço. O casamento será no salão de festa não terá padre e sim o irmão do noivo que falará, já vivem em união urrem oficializar. Horário 19:00 horas, As mães de ambos e madrinhas vão de longo. Posso usar essa roupa sem problema, ou não? Gostaria de sua opinião.

    1. Olá Magda..Tudo bem? Olha, não sou expert no assunto, apenas uma palpiteira de plantão, tá? Vamos lá. Gosto muito de transparência em festa noturna. Acho chique..Agora, apesar de ser no salão de festas, parece que a noiva quer uma festa formal uma vez que pede para as madrinhas usarem longo. Portanto, acho que uma calça de alfaiataria rosa pode ser um pouco esporte para o que a noiva está querendo de sua festa e de seus convidados. Quando uso calça em casamento, sempre dou preferência para as tipo pantalona para dar um ar um pouco mais “sofisticado”(nao gosto muito dessa palavra mas nao achei outra rs) .Bom frisar que não vi o look em você e pode ser que eu esteja imaginando uma coisa e seja outra.Espero ter ajudado. Beijocas querida..Eliane

  6. Dominique estou procurando um vestido de renda verde esmeralda com o fundo nude, achei um seu visto tamanho 46 , ficaria legal

    1. Ahh Alba..Acho que pode. Mas depende muito. Qual o tecido do macacao? Como e onde será esse casamento? Quando vc fala amplo quer dizer que ele é todo muito solto ou parece uma pantalona? Com o acessório certo e um cabelo bem feito acho que pode ficar bacana

  7. Adorei as dicas! Vou em.muitos casamentos, pois tenho uma famíli enorme!
    Só em relação a salões que eu gostaria de comentar a minha insatusfação, por sempre ficar prknta em cima da hora ou atrasada, nunca ficar satisfeita com a maquiagem e nem ter te.po pra reclanar ou retocar…aliás, dsria um bom tema pra vc comentar…

    1. Dorinha, realmente, salão as vezes é complicado. MAs a melhor coisa, em relacao a maquiagem é insistir naquele que vc gostou mais. Com o tempo o profissional vai pegando nosso jeito. Eu por exemplo, odeio pele com cara de quem passou base. Prefiro que uma manchinha ou outra apareça do que ficar com a cara cheia de massa. Quanto ao horário, cá entre nós, eu nao gosto de me atrasar, mas até gosto qdo chego em casa só para por o vestido e sair pra festa. Tudo fica mais em ordem. Acho um excelente tema!!

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O que fazer e o que nunca fazer nos preparativos de casamento dos filhos

Esse será o grande ano, com o casamento da sua filha ou filho? Aproveita, colega. Mas vamos combinar que esse aproveitar aí tem um limite, hein. Claro que a participação dos pais nos preparativos do casório é sempre bem-vinda.

Alguns filhos cultivam uma grande consideração por esse rito de passagem. Querem a participação da família em todas as etapas. Em outros casos, é a família que gosta da solenidade do casamento, sendo em uma grande festa ou em uma celebração mais simples.

Não importa o tamanho da festa, Dominiques. Antes de arregaçar as mangas para trabalhar, é bom pensar como deverá ser a sua participação durante todas as etapas. Pra ajudar, fiz a minha lista do que fazer (e o que nunquinha fazer) nos preparativos. Vamos lá:

Planejamento

Você pode participar, sim. Mas escute o que os noivos esperam tanto da cerimônia, quanto da festa. Vai ser diferente do que você fez para você ou até imaginou para a festa dos filhos. Pode ter certeza! Mas você pode contribuir, sim. Se tiver alguma ideia mais barata, dica de fornecedor bacana ou se vir que alguma coisa pode sair errado. Esteja sempre por perto.

Lista de convidados

Os noivos determinam a quantidade de convites por família e quem será convidado. Não tente se justificar pra tentar incluir mais uma pessoa na festa. Principalmente se for uma pessoa que o casal não vê há anos! Essa regra também vale se os pais estiverem pagando. A festa dos noivos e eles vão incluir as pessoas mais importantes para eles e para a família.

Roupas

Não use – nunca, em hipótese nenhuma – roupa clara. Branco é só pra filha ou nora, lembre-se. Pergunte qual é o tom ou as cores que a noiva gostaria de ver no altar. Tá na moda o estilo americano de ter madrinhas usando o vestido na mesma cor e até no mesmo tecido. Tente se encaixar aí pra deixar o seu visual harmonioso. Ah, e se a noiva convidar para a prova do vestido, vá! Mas cuidado com as críticas e seja delicada.

Caras e bocas

Nada de cara feia ou comentários indelicados. É comum “passar a história da sua vida” pela sua cabeça, relembrando da infância do seu filho ou filha. Mas ele está formando uma nova família. Se você não aprova, também não faça cara de velório. Respeito pela escolha e compartilhe o momento importante. Também não fique totalmente de fora. Estar por perto é importante para os filhos.

Fotos

A festa é dos noivos. Nada de querer aparecer em todas as fotos ou ficar direcionando os fotógrafos para registrar apenas os momentos com a sua família.

Lua de mel

Aqui não precisa falar que não apenas a escolha do lugar, como a viagem, é exclusiva dos noivos, né. Uma prima distante encontrou as cunhadas passeando no mesmo destino de lua de mel. Mas isso é história para outro post.

E você? Tem dicas para compartilhar com outras Dominiques?

Outras histórias sobre casamento:

Convidada de casamento.

Casei com o homem da minha vida. Daquela vida.

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Casei com o homem da minha vida. Daqueeela vida.

[fve]https://youtu.be/0maAVeEJfqM[/fve]

E um belo dia eu me Casei com o homem da minha vida.

E vamos falar de casamento?
Ahhh, vou falar do MEU casamento.
Quase todo mundo tem uma história para contar sobre o dia de seu casamento não tem?
Bom, pode ser que não tenha lá grande utilidade ou interesse para alguns.
Mas é só mais uma historinha de Dominique.
E assim, vc vai me conhecendo um pouquinho mais, e mais, e mais.
Se vc quiser, me conte a sua..
Vou adorar saber!!

Dominique - CaseiFicha Técnica Video : Casei com o homem da minha vida

Dominique : Tania Rodrigues
Direção : Cris Mariz
Roteiro : Eliane Cury Nahas
Produção executiva : Rita Urcioli E Claudio Odri
Figurino : Tigresse

Você já viu o vídeo do dia que conheci a namoradinha de meu filho? Ahhhhh…Assista aqui!

Dominique

Nasceu em 1964. Ela tem 55 anos, mas em alguns posts terá 50, 56, 48, 45. Sabe porque? Por que Dominique representa toda uma geração de mulheres. Ela existe para dar vida e voz às experiências, alegrias, dores, e desejos de quem até pouco tempo atrás era invisível. Mas NÓS estamos aqui e temos muito o que compartilhar. Acompanhe!

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E agora, José? Somos eu e tu e tu e eu

Dominique - Eu e tu
Mesa posta para dois.
Naquela copa que por muitos anos 4 jantaram.
Hoje, somos só dois.
Aliás, não sei nem porque ainda ponho a mesa.
Seria tão mais fácil jantarmos na bandeja.
Em frente à TV.
Mas algo em mim diz que tenho de manter este ritual.
Tenho que fazê-lo para que tentemos nos olhar e nos enxergar.

Verdade é que, depois que os meninos saíram de casa, eu e o meu companheiro de jornada de mais de 30 anos estamos tendo de nos readaptar.
Seria esta a palavra?
Readaptar?
Ou reencontrar?
Ou reconhecer?
Ou redescobrir?
Não sei.

Foram tantos anos de correria, trabalhando, lutando, educando.
Sempre com ele. Sempre com o meu único e amado parceiro de vida.
Mas, pra falar a verdade, nem sempre o mesmo.
Tenho a certeza de que ele e eu mudamos muito ao longo destes anos.
Casamos e descasamos várias vezes.
Mas sempre um com o outro.
E sempre, além da vontade de estar com ele, do amor, do carinho, foram os projetos em comum que nos traziam de volta para a união.
E o maior destes projetos foram os nossos filhos.

Filhos estes que alçaram voo de tão bom que foi o trabalho que fizemos.
Sempre tivemos os nossos projetos individuais.
Mas os projetos conjuntos é que fazem os laços do casamento serem refeitos pelo tempo.
Muito fácil embarcar em algum sonho pessoal e ir navegando, deixando o outro a ver navios.
Difícil mesmo é voltar e atracar no mesmo cais.
Os filhos sempre são um motivo a mais para que voltemos.
Mas, cada vez que voltamos, voltamos diferentes. E encontramos pessoas diferentes.

Assim é a vida.
Aí, um belo dia ao chegarmos em casa, encontramos o silêncio.
As camas arrumadas.
As almofadas no lugar.
As luzes apagadas.
O fogão desligado.
O que vemos é aquele parceiro ou parceira de tantos anos sentado na poltrona, ansioso nos esperando, perguntando por que demoramos tanto.
Pergunta nunca antes perguntada.
Preocupação?
Não…Solidão.

Aí, olhamos um para o outro.
A mesa posta para dois.
E percebemos que daqui pra frente o que teremos serão grandes vazios e silêncios.
Ou não.

Eu e tu. Tu e eu.

Vem me conhecer.
Vou te descobrir.
Tenha paciência.
Não sou mais uma menina.
Mas tenho meus encantos.
Sei que você também, apesar dos anos, continua um rapagão.
Ambos faremos uma forcinha.
E reaprenderemos.
Só não podemos é deixar o silêncio e o vazio vencerem.

Você já viveu ou esta vivendo está fase da vida? Conta a sua experiência aqui.

Leia Mais:

Sobrevivi aos anos 80 e 90…com cabelos crespos
12 dicas para lidar com os calores da maspassa, a maledeta da menopausa

Até a BBC falou

 

Dominique

Nasceu em 1964. Ela tem 55 anos, mas em alguns posts terá 50, 56, 48, 45. Sabe porque? Por que Dominique representa toda uma geração de mulheres. Ela existe para dar vida e voz às experiências, alegrias, dores, e desejos de quem até pouco tempo atrás era invisível. Mas NÓS estamos aqui e temos muito o que compartilhar. Acompanhe!

15 Comentários
  1. É a vida que segue…
    Calma e sossegada, sem pressa rsrs
    Por entre flores e pássaros não vejo o dia passar, só escuto uma vos baixa me chamando para o almoço,pois agora trocamos as preferências. ..ele vai cozinhar e eu cuidar do Jardim.Ah!quanto tempo esperava por isso.
    Não Hã filhos pra cuidar, não ha horários a cumprir, a melhor idade chegou, e por que não aproveitar o que temos de melhor.TEMPO…

  2. Lindo ! Bom momento para se redescobrirem e criarem novas expectativas! Novos objetivos? Conhecer aquele país que só os dois gostam…. infinitas possibilidades e quem sabe descobrirem novos gostos e cheiros? Fantástico texto!

  3. Há muita felicidade e alegria em cada ciclo e momento da vida! Não devemos deixar desperdiçados por falta de um olhar de amor!!

  4. A doçura existe em cada diferente fase da vida, a sensação de feliz percurso permanece e a eterna alegria de descobrir e se encantar com o novo!!

  5. É, a vida do casal é mesmo assim começa a dois, daí vem os filhos que crescem vão cada qual para a sua nova moradia e o casal volta ficar a dois.!!! É o ciclo normal.

  6. Não é mais eu e tu. Tu e eu. Você se foi, para outra mesa, para outros braços. Ficamos somente alguns dos nossos filhos e eu. O mais velho casou… A caçula foi trabalhar e morar em outro Estado … Criaram asas e voaram. O ninho não está vazio, ficaram dois filhos. Não coloco mais os pratos à mesa – cada um tem horários diferentes de sairem para o trabalho, de almoçarem, de voltarem para casa, inclusive eu – a não ser quando os quatro filhos estão em casa, em visitas rápidas, e são tantos os assuntos conversados, os papos colocados em dia… As promessas de se passar mais tempo juntos… As recordações da infância, as lembranças de momentos passados na companhia uns dos outros… Aí chegamos à conclusão que não valorizamos o tempo que os tivemos junto a nós, que hoje só temos as migalhas de seu tempo – escassos, corridos, sempre na azáfama de novos caminhos, novas rotas, que eles hoje percorrem sozinhos…

  7. Belo texto e reflexão, estamos também nesse exato momento passando por esses períodos de silêncio em casa e a mesa posta para nós dois, eu e minha esposa.

    E pior também é a distância que estamos, pois moramos em Manaus e temos uma filha que mora no RJ e o filho morando em SP, ainda bem que temos uma filha casado, que mora em Manaus.

    Mas creio que é assim mesmo que a vida faz conosco, outro dia eram todos crianças que estavam sob nossas responsabilidades, e o tempo passa e cada um vai seguindo seu caminho.

  8. Nesse momento também ! Os silêncios são tão tristes…parece que não sabemos mais o que dizer…não tem mais boletim para ser discutido , broncas para serem dadas, noites para levar e buscar na balada…sobre o que vamos conversar ? Alguém por favor me dá uma dica? Parece que a copa ficou enorme e estamos cada qual em um cômodo separado, olhando para seu próprio celular e falando com pessoas que o outro não conhece…triste, muito triste.

    1. Ana querida, projetos. Projetos em comum. Do mais simples ao mais…
      Quem sabe combinar um cineminha num dia fora de rotina?
      Ou convidar uns amigos para uma caminhada num parque ou trilha com caipirinhas e petiscos depois? Os projetos nao precisam ser grandiosos. Basta que sejam a dois. Combinados, planejados e executados a dois…

      1. Adorei as sugestões. Aqui somos eu e eu. E para piorar, pedi demissão da empresa onde fiquei por 10 anos. Me mudei para uma cidadezinha com 19 mil habitantes, onde ñ conheço ninguém. Ha dias, que penso que fiz a maior loucura da minha vida, e em outros me sinto uma aventureira

        1. Geane,

          Eu acredito que você tomou a melhor decisão. A chave está em aproveitar o tempo juntos, seja numa metrópole ou numa cidadezinha do interior. Reencontre seu amor, namore, morra de rir…pode ser no coreto da pracinha!

  9. Estou passando por isso neste exato momento. E a expectativa de redescobri-lo e ser redescoberta está enorme!

  10. Já me acostumei com este silêncio.
    Estranho a família separa e multiplica.
    Os filhos criam asas e acham outras asas pra acompanhá-los.
    Ai vem genro, nora e mais tarde as asinhas mais lindas os netos.
    Acho q este período de silêncio e para reaprendermos a viver a dois e se fortalecer pras novidades q a vida nos prepara.
    Afinal de contas fizemos estes mesma caminhos, e como pensamos na época?
    Vida q segue…

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