Viagem

Viajar com amigas – tem algo melhor? Mas requer cuidado!

Banner_viajarViajar com amigas é tudo de bom, por isso escrevi este post.  Já viajei com várias, de todos os tipos e sei que a arte de compartilhar uma viagem é algo realmente delicado, quando não um desafio. Requer cuidado afinal pode-se perder uma amizade antiga após uma viagem mal sucedida.

Também tenho culpa no cartório, sou teimosa ao extremo, tenho mil defeitos, mas acho que algumas atitudes devem ser pensadas ao dividir uma viagem.

Há vários tipos de companhias e companhias geniais que fazem toda a viagem valer a pena, mesmo com as diferenças de temperamento e interesses.

Porém, elaborei uma listinha de itens que devem ser observados para que sua viagem não seja arruinada.

Estabeleçam o roteiro e o que esperam da viagem

Isso deve ser o primeiro passo para evitar frustrações ao longo dos dias. Para viajar com amigas, cada uma deve dizer o que espera da viagem. Uma pode querer conhecer 50 cidades em 15 dias e outra simplesmente descansar. Estabelecendo o roteiro desde o princípio, os passeios já são listados a fim de evitar posterior reclamações, possibilitando assim uma noção de valores mais próxima da realidade, ajudando cada uma a se programar financeiramente.

Permitir uma certa independência

Por mais que vocês sejam mega-amigas, existem gostos e atividades que podem ser totalmente opostos em alguns dias. Se uma quer ir à uma excursão e outra às compras, não atrapalha em nada o sentido da viagem. A ideia é que toda a viagem seja prazerosa e isso não implica que absolutamente tudo seja feito junto.

Respeito na divisão de quarto e banheiro

Mesmo que você seja hiperorganizada, não está certo abrir suas malas, já colocando seus sapatos espalhados pelo chão do quarto, usando todos os cabides para suas roupas, nem usar todos os “seguradores” de banheiro para seus casacos e jaquetas.

A pia deverá ser compartilhada, ou seja, se você tem 53 diferentes necessaires, algumas deverão ser guardadas em outro lugar, afinal tudo deverá ser compartilhado 50 % com sua amiga. Esta lei é básica e permeia toda a viagem.

Amigas Incansáveis

Há mulheres que parecem que ao acordar comem um pote de espinafre (como o Popeye), estão sempre animadas para fazer todos os passeios. São deliciosas essas amigas, mas ao longo do dia, uma outra vai parando em um cafézinho, outra vai sentando em uma igreja, enfim…ela ao final do dia ainda está a mil e as outras vão perdendo a bateria. Nesse caso, vale o bom senso, ou seja, cada uma entender os limites da outra para não haver cobranças denecessárias.

Na hora da conta

Esse é um assunto delicado, lembrando que são inúmeras contas. Para viajar com amigas, deve-se combinar antes como será a divisão, existem as que bebem, as que não bebem, as que comem mais e outras menos. Fora do país quase nenhum restaurante tem sistema de comanda individual, ou seja, a conta deverá ser rateada ao final e as taxas ainda serão incluídas.

Na última viagem que fizemos, uma de nossas amigas ficou com o caixinha. Nós colocávamos a mesma quantidade de dinheiro diariamente (ou mais de uma vez, caso fosse necessário) e na hora de pagar usávamos esse dinheiro para restaurantes, táxis, entradas em museus etc…

Ficava mais fácil para pagar. Isso porém é uma boa alternativa para quem tem mais ou menos os mesmos gostos. Quando acabava o dinheiro, completávamos o caixa. Funcionou muito bem.

Não ser queixosa, grudenta ou impositiva

Não adianta ser uma mulher independente e resolvida se para comprar qualquer coisa, você precisa da ajuda da amiga para escolher ou para ir junto ao banheiro.

Se o calor está insuportável ou os caminhos estão te deixando louca, seja sincera e fique no hotel, se preferir faça outra coisa.

Não estrague o passeio dos outros fazendo reclamações o tempo todo. Melhor ser sincera e fazer algum outro programa, se achar que não vai aguentar esse dia.

E também se resolveu levar mochilas, sacolas, maquinas fotográficas, etc.. não cabe aos outros carregar suas coisas. Cada um deve ser responsável pelos seus pertences. Mesmo que suas amigas sejam maravilhosas, não é correto dividir seus “pesos”.

Impor suas vontades também não costuma funcionar. Uma hora as amigas podem ficar cheias e o ambiente começa a ficar tenso. Ninguém quer viajar com os nervos à flor da pele.

Evitar discussões desnecessárias

Lembre-se que vocês estão indo desfrutar suas férias, ter dias agradáveis. Viajar com amigas é tudo de bom e mais um pouco. Não vale a pena ficar discutindo por bobagem. Isso torna a viagem tensa e, no final, ninguém chega à conclusão alguma.

Acima de tudo, ter uma atitude positiva e lembrar sempre o que fez vocês se unirem,  passar dias alegres na companhia uma das outras. Então todas devem fazem um esforço para que os dias sejam deliciosos e depois que a viagem terminar, verem as fotos e relembrar cada detalhe!

 

Leia mais:

A viagem que eu decidi não fazer no Edifício Esther!

Conheça a emocionante história do Galo de Barcelos, um dos símbolos de Portugal.

 

Maria Mazza

Amo viajar e amo conhecer lugares. Sou administradora de empresas, agente de viagens na Engenhotur e Dominique claro.

9 Comentários
  1. Concordo com todas as dicas…… viajar pode intensificar nossas qualidades e nossos defeitos… olhar com suavidade e respeito para a individualidade de cada um sem perder o foco do grupo….torna tudo mais leve….. !!!! Ehhh aí é só diversão….

  2. Dicas super bem vindas!!!! e viva o respeito com o outro e viva o respeito com nós mesmos e acima de tudo viva as diferenças kkkk.

  3. Amei a matéria e as dicas para viajar com amigas. Texto fácil e ótimo de compartilhar
    Parabéns

    1. Carminha…A Maria é o máximo!! Escreve super bem, é uma super agente de viagens e acima de tudo é uma blaster mega amiga!! Quem precisa de mais??? Beijocas

  4. Falou tudo Mary :), mega bom! Parabéns! Que tal fazer um vídeo com as suas dicas? Quero fazer com vc 🙂 Bjbj, Re

  5. É muito bom viajar com amigas e com essas dicas fica melhor ainda. Parabéns Maria!!!!!!!!!!!!

  6. Ameiiiii …e isso mesmo !! Contribui para essa historia e foi demais !! Deu muito certo !! Saudades eternas e vamos fazer muitas mais !! ❤️uhuuuuu

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Já ouviu falar em Viagens de Experiências? Descubra estas maravilhas.

Banner_ViagemExperienciasHoje se fala muito sobre viagens de experiências…mas o que é isso na verdade?

Acredito que atualmente, com cada vez mais oportunidades, muito mais pessoas estão colocando em suas metas de vida (até metas para o ano) uma viagem para um determinado lugar.

Sem dúvida, houve uma evolução no viajar, pois a maioria não se satisfaz mais com o lugar comum. Querem ter experiências diversas nos lugares que escolheram e muitas vezes, optam pelo destino baseado numa vontade de querer fazer algo e daí sim, escolhem o roteiro.

Então fazer algo fora do lugar comum tornou-se mais do que normal. As pessoas querem tirar o máximo de proveito e não mais ter uma visão contemplativa do lugar e sim interagir com o local escolhido. Elas querem ter Viagens de Experiências!

Isso pode ter incontáveis opções, pois o que para mim pode ser uma experiência incrível para outro não é. Então cada vez mais surgem oportunidades para que o viajante não volte apenas com fotos para serem relembradas. Ele volta com o sentimento de prazer e satisfação que antes não existiam. Sua memória não será apenas digital, mas de sensações, cheiros, gostos, texturas, encantamento.

Interna_ViagemExperienciasVocê pode escolher estudar em um determinado lugar, fazer um curso de culinária, trabalhar em uma reserva ambiental, plantar em uma fazenda orgânica, degustar bebidas e até aprender a fazer determinadas bebidas em um hotel durante sua estadia, caçar trufas no Piemonte, enfim, inúmeros motivos para fazer com que sua viagem seja inesquecível. Mas o princípio de tudo é viver experiências!

Isso não tem preço nem comparação com nada que você fez anteriormente.

Nossa sociedade consumista nos ensinou que possuir coisas nos faz ter a sensação de prazer, mas ele logo acaba, como quando você compra um carro novo, etc…

Mais e mais pessoas estão mudando o foco para experiências, afinal somos seres sociais, o sentir “algo” pode ser melhor compartilhado com os demais. O sentir com um grupo mais fascinante ainda. Imagine você e seus amigos terem uma experiencia única?

Leia mais:

North Eleuthera – Uma viagem à uma ilha paradisíaca 

Mil dicas para não viajar na maionese e fazer a viagem dos seus sonhos!

Maria Mazza

Amo viajar e amo conhecer lugares. Sou administradora de empresas, agente de viagens na Engenhotur e Dominique claro.

5 Comentários
  1. Parabéns Maria!!!! O seu texto nos remete a lembranças de viagens saudosas…
    Obrigada pela sua dedicação!!!!!
    Beijos!!!!!!!!

  2. Parabéns Maria Mazza pela apresentação tão verdadeira desse texto. Parabéns também pelo excelente trabalho que a sua agência de viagem comprovadamente executa. Beijo beijo.

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Série Russia Capítulo V – Hermitage só para Dominiques!

Dominique - Hermitage
Imagine o mais lindo museu palácio do mundo. Agora imagine ele todo fechado para você! Sim, sim, foi o que fiz!

Acostumada com a multidão que se acotovela no Louvre, não consegui parar de fotografar os corredores vazios do Hermitage. Sim, o Louvre é fantástico, mas não existe um museu como o Hermitage! tsc tsc!

Dominique - Hermitage

Construído em princípio como o palácio de inverno dos czares em 1721, seu esplendor começou com Elizabeth I entre 1754 e 1762. Infelizmente ela não viveu para ver o seu palácio acabado.

Veio então sua nora, Catarina II, que resolveu ampliar o palácio e decorá-lo ao seu gosto. A coleção do Hermitage começou com ela, quando adquiriu 225 pinturas flamengas e alemãs.

Hoje o museu tem mais de 3 milhões de obras. A construção do palácio também merece toda a atenção: mais de 230 mil metros quadrados da mais alta opulência em 460 cômodos com pisos em marchetaria, mármore, mosaicos, com material vindo de todas as partes do mundo. Infelizmente, em 1837, o palácio queimou por mais de 30 horas o destruindo quase que por completo.

Dominique - Hermitage

Quase tudo o que se vê é uma tentativa, a mais fidelizada possível, do que foi, com algumas felizes exceções como a Biblioteca de Nicolau I e a estonteante escadaria Jordão, de Rastrelli, que salvaram-se de virar cinzas.

Dominique - Hermitage

Desde Elizabeth I até Nicolau II (último Czar Russo, todos viveram por aqui como o palácio de inverno dos Czares), uma impressionante construção hoje composta de 10 edifícios.

O Palácio foi aberto ao público como museu em 1852 e hoje é possível apreciar obras de Rembrandt, Caravaggio, Monet, Da Vinci, além do próprio palácio nos aposentos reais da família Romanov, a igreja, sala do trono e biblioteca.

Dominique - Hermitage

Além disso, um bom pedação do Vaticano pode ser apreciado no museu: Catarina II quando visitou o palácio do Vaticano, ficou encantada com a famosa galeria, criada no século VI, pelo arquiteto Donato Bramante com suas paredes pintadas pelos alunos do artista Raphael sob a sua supervisão. Em seu retorno à Rússia, pediu imediatamente uma cópia fiel em seu palácio de inverno. A Galeria no Hermitage consiste em 13 arcadas idênticas as do Vaticano.

Dominique - Hermitage

Outra grande atração é o relógio do pavão, feito pelo joalheiro britânico James Cox em meados dos anos 1770 e comprado por Catarina, a grande. Funciona perfeitamente, mas é acionado somente em ocasiões especiais.

Se eu vi funcionando? Sou Dominique, baby!

Sei que você é perfeitamente capaz de visitar o Museu sozinha, de forma independente, mas eu aconselho, firmemente, um guia local a fim de enriquecer seus conhecimentos e apreciar as obras com mais profundidade.

A Cynthia Camargo escreveu um Guia sobre Paris bem bacana e atualizado, veja neste link

O Hermitage deve ser enlouquecedor! Quero muito conhecer.

Leia Mais:

A Rússia por uma Dominique! O país da Copa do Mundo – Capítulo I
A Rússia por um russo, Uma visão diferente do país dos Czares Capítulo II

Cynthia Camargo

Formada em Comunicação Social pela ESPM (tendo passeado também pela FAAP, UnB e ECA), abriu as asas quando foi morar em Brasilia, Los Angeles e depois Paris. Foi PR do Moulin Rouge e da Printemps na capital francesa. Autora do livro Paris Legal, ed. Best Seller e do e-book Paris Vivências, leva grupos a Paris há 20 anos ao lado do mestre historiador João Braga. Cynthia também promove encontros culturais em São Paulo.

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Capítulo IV – A Ponte Palácio, uma das pontes mais famosas do mundo

Dominique - Ponte Palácio

São Petersburgo é uma cidade federal da Rússia localizada às margens do Rio Neva, na entrada do Golfo da Finlândia, no Mar Báltico. Mais conhecida como “Peter” para os íntimos! Também conhecida como Leningrado, entre 1924 e 1991.

Devido a sua localização, aproximadamente 60° latitude norte, a duração dos dias varia de acordo com as estações.

Dominique - Ponte Palácio

O período entre maio e junho, em que o pôr do sol dura a noite inteira, é conhecido como o sol da meia noite ou noites brancas, o que lhe confere a alcunha de cidade boreal.

São Petersburgo é uma das cidades mais frias do mundo.  A influência dos ciclones do Mar Báltico resulta em verões curtos, quentes e úmidos e invernos longos, frios e chuvosos.

Dominique - Ponte Palácio

O mínimo registrado foi de -36°C, em 1883. A temperatura média anual é de 5.8°C. O rio Neva, um dos principais símbolos da cidade, congela em novembro e o desgelo, normalmente, ocorre em abril.

Por esta razão, uma das sensações do verão de São Petersburgo é sair de barco pelo rio Neva, depois da meia-noite, para ver o céu azul lusco-fusco e assistir a ponte levadiça, que liga a cidade, se abrindo. Quem estiver hospedado fora da cidade tem hora para voltar ao seu hotel.

A Ponte Palácio é, provavelmente, a ponte mais bonita e popular da cidade. Dizem que se um turista não presenciar o momento em que ela se levanta, sua visita à Saint Petersburgo terá sido em vão.

Inaugurada em 1916, sua equipe é formada por onze profissionais que orquestram o show de todas as noites. Com 260 metros de comprimento e 27 metros de largura foi batizada com este nome por ser utilizada também para se chegar ao Museu Hermitage, antigo palácio de czares. Seu verdadeiro nome é Dvortsoviy.

Pedro, o grande, havia proibido a construção de pontes atravessando o rio, porém Nicolau I revogou esta proibição construindo um tablado onde hoje está a ponte, que começou a ser construída em 1912, mas sua obra foi interrompida durante a I Guerra Mundial.

Por mais que se tenha visto em filmes ou fotos, ver aquele bloco de asfalto sólido, com postes de luz e guarda corpos, se abrindo e ficando em perspectiva perpendicular é, de fato, espantoso! Para que isto ocorra, uma sala de máquinas e uma estrutura metálica por debaixo de toda a extensão da ponte trabalham a todo vapor para o momento do espetáculo.

Pois bem, como toda Dominique gosta de uma festa, comprei espumante russo e chocolates fresquinhos para a turma fazer a grande travessia. Um sem número de outros barcos produziam até um leve congestionamento fluvial, o que foi totalmente desprezado quando todo o público aplaudiu o espetáculo!

Lindo? Sim, inesquecível, principalmente por ser depois da meia-noite e ter aquela infinita sensação de que está amanhecendo/escurecendo… E, para saber como é tal sensação, só indo!

Procurei bastante no Youtube e elegi este vídeo para você:

[fve]https://www.youtube.com/watch?v=4EoUz39nPMM[/fve]

Que tal uma viagem a la Dominique? Vamos?

Счастливого пути (tenha uma boa viagem)

A Cynthia Camargo escreveu um Guia sobre Paris bem bacana e atualizado, veja neste link

Eu amei conhecer a Ponte Palácio e você?

Leia Mais:

A Rússia por uma Dominique! O país da Copa do Mundo – Capítulo I
A Rússia por um russo, Uma visão diferente do país dos Czares Capítulo II

Cynthia Camargo

Formada em Comunicação Social pela ESPM (tendo passeado também pela FAAP, UnB e ECA), abriu as asas quando foi morar em Brasilia, Los Angeles e depois Paris. Foi PR do Moulin Rouge e da Printemps na capital francesa. Autora do livro Paris Legal, ed. Best Seller e do e-book Paris Vivências, leva grupos a Paris há 20 anos ao lado do mestre historiador João Braga. Cynthia também promove encontros culturais em São Paulo.

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Série Rússia Capítulo III – E, aí? Você já visitou um Bunker na sua vida?

Dominique - Bunker
Éramos um grupo de arte, composto por professores de história da literatura, de desenho, de arte.

A confusão teve início, quando abordamos o grupo sobre a visita ao mausoléu de Lênin.

– Querem visitar?
– Sim, não, talvez, de jeito nenhum, evidentemente, não sei, tanto faz

E em meio as correspondências trocadas com a Rússia, algum mal-entendido aconteceu, já que Lênin e Stalin jogavam xadrez juntos.

Eis que nos deparamos com um passeio pra lá de estranho, principalmente pelo perfil do grupo, ávidos por museus mais tradicionais do que o que acabamos visitando.

Dominique - Bunker

Então, chegamos ao Bunker de Stalin!

Como é que é camarada?

Construído nos anos 30 pelo líder da então USSR, Joseph Stalin, o disfarce foi um campo de futebol tendo o bunker bem abaixo e com ligação direta ao Kremlin por um túnel de 17 km.

Ali foi feita uma reunião, em 1941, para decidir se os russos deviam ou não deixar Moscou. Fala-se muito do bunker de Hitler, mas e não é que Stalin fez um para ele também?

Ultravery escondido do público, hoje, transformado em museu, é possível apreciar documentos e objetos originais e verificar o local do jeito que foi deixado desde então.

Dominique - Bunker

Além do escritório do próprio, há uma interessante sala de reuniões com uma acústica especial: quem fica ao centro consegue ouvir os cochichos de todos a sua volta! Obviamente testamos a engenhoca.

Dominique - Bunker

Dá para imaginar que tudo isto está abaixo de um campo de futebol? Fico imaginando se nos anos 30 era assim, hoje deve haver cidades inteiras “subterraneamente” secretas!

Foi uma visita imprevista e um imprevisto e tanto! A sensação foi a de uma viagem através do túnel do tempo e a ativa participação em um daqueles filmes sobre a União Soviética.

Para quem gosta, vale uma visitinha se estiver em Moscou! Há também um antigo refeitório onde hoje é alugado para almoços e jantares corporativos…#bizarro!

A Cynthia Camargo escreveu um Guia sobre Paris bem bacana e atualizado, veja neste link

Incrível a visita da Cynthia ao bunker de Stakin, você teria coragem de ir?

Leia Mais:

A Rússia por uma Dominique! O país da Copa do Mundo – Capítulo I
A Rússia por um russo, Uma visão diferente do país dos Czares Capítulo II

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