Tag: Amiga

Não sou nada fácil, mas alguém aí quer ser minha amiga?

Dominique - Amiga
Adoro conversar, trocar ideias, debater, fazer amizades, conhecer outras culturas, provar novos pratos, tentar coisas novas, jogar conversa fora com estranhos, etc e tal… Custou para eu perceber que não sou bem quista. Eu tenho algumas teorias para compreender o motivo. Tá, ok, sou meio chata, falo pelos cotovelos, pavio curto, falo o que penso. Tá, eu sei. Mas, por outro lado, sou gente fina, elegante e sincera, entretanto quero tratar de minhas teorias da conspiração.

Acho muitíssimo raso rotular uma pessoa, mas se preciso me colocar em algum lugar dentro da loucura humana, sou uma pessoa de centro. Não suporto extremismos, embora eu saiba que um polo necessita do outro para haver um equilíbrio.

Não pertenço à nenhuma ideologia, me sinto livre para pensar como quero e a estabelecer relações com o inimigo, ou seja, aqueles de direita ou esquerda em tudo: política, religião, educação, economia, justiça social, sociologia, filosofia, espiritualidade e ativismos variados…Tudo para mim é relativo.

Percebi que ocupo a pior posição possível dentro de uma sociedade, ainda que eu queira me dar bem com tudo e com todos, aceitar todas as diferentes posturas e esteja aberta a manter minha mente sempre em busca de informações, reflexões e aprendizado e, ainda, compreender e aceitar que uma pessoa não é só uma determinada opinião. Ela costuma ser mais do que isto. Ainda assim não sou bem-vinda em nenhuma turminha.

Veja minha triste situação: se eu estiver em uma rodinha de direita extremista e disser que sou a favor de algo que eles são contra, esta opinião me define como esquerda caviar, comunista, ignorante política, assassina, sem Deus no coração e massa de manobra da TV Globo.

Se estiver em uma rodinha de esquerda extremista e digo algo que eles são contra, eu sou uma coxinha fascista, ignorante política, golpista, massa de manobra da TV Globo.

Eu sou daquelas que aceita todo mundo e que quer ser do clubinho de todo mundo. Este tipo de gente, como eu, é vista como duvidosa, “vacilona”, em cima do muro, espiã do grupo do outro lado, hipócrita, duas caras, inerte, cabeça de vento, massa de manobra da TV Globo.

Quer outro exemplo de como eu tumultuo um ambiente? Se eu for a um churrasco de amigos e digo que sou vegetariana…Você consegue imaginar? Olhares e rodinhas se formam e expressões entre desconfiança de que eu pertença à alguma seita ou olhares de pena.

Pior que isto: como meu marido e nem a minha filha são vegetarianos, às vezes, tentando não tumultuar nem gerar muita polêmica, eu aceito um pedaço de linguiça… Sabe aqueles que sabem que eu sou vegetariana e aqueles amigos veganos? Então…

Só queria desabafar mesmo! Hoje acordei bem “chateada”! Não me julguem, não vou aguentar!

Vocês se identificaram com a Cynthia? Alguém se candidata a vaga de amiga?

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Amiga pra valer é tão gostoso quanto café com leite

Cynthia Camargo

Formada em Comunicação Social pela ESPM (tendo passeado também pela FAAP, UnB e ECA), abriu as asas quando foi morar em Brasilia, Los Angeles e depois Paris. Foi PR do Moulin Rouge e da Printemps na capital francesa. Autora do livro Paris Legal, ed. Best Seller e do e-book Paris Vivências, leva grupos a Paris há 20 anos ao lado do mestre historiador João Braga. Cynthia também promove encontros culturais em São Paulo.

6 Comentários
  1. Moro em Osasco 38 anos, e sinto muita falta de ter uma amiga pra conversar passear.

  2. Sou assim também, odeio essa “ditadura da opinião” dos dias atuais, na qual vc é OBRIGADO a tomar partido de um lado (política, religião, etc).
    Tenho minhas crenças pessoais, mas respeito todas as religiões.
    E quanto à política, jamais defenderei nenhuma ideologia.
    Sei bem como vc se sente…

  3. Cynthia, aceita ser amiga de uma mulher de 76 anos? Sou viúva há 4 anos depois de casamento feliz de 48 anos. Adoro a vida, gosto de viajar, dançar, conversar sôbre tudo, mas falta me companhia e incentivo, tenho pouquíssimas amigas e todas ainda casadas, o que dificulta nossa convivência. Gostaria de sair do “casulo”, o que vc acha? Um beijo a você tb uma dominique!

  4. Que maravilha saber que não é a idade que chegou e que não sou preguiçosa! Mas está tão difícil conviver com as pessoas! Não conseguimos mais dialogar sem o outro se sentir ofendido ou discriminado… aí a decisão é ficar meio no meu canto.. Cy, você quer ser minha amiga?

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Amiga pra valer é tão gostoso quanto café com leite

Dominique - Café
Nasci virada para lua. Faço parte de uma família com F maiúsculo, formada por pessoas muito queridas que são pau pra toda obra, faça chuva ou faça sol.

Minha sorte não acaba por aí. Tenho uma irmã que não é de sangue. Que grande asneira este lance de sangue. Tipo A, O, B, AB tanto faz. Tem gente que eu tenho certeza que nem sangue tem.

Aos 6 anos, a senhora que trabalhava na minha casa precisou sair. Mandou a filha dela em seu lugar. A garota tinha apenas 12 anos. Minha mãe matriculou-a na escola e crescemos juntas. Nunca mais nos separamos, nem com os caminhos tortuosos que a vida nos surpreendeu.

Minha infância foi divertidíssima com esta criatura. Aprontávamos todas e mais algumas. Confiava a ela os meus mais picantes segredos, se é que aos 10 anos temos segredos tão picantes assim.

Ela esteve presente em todas as fases da minha vida. Absolutamente todas.

Quando engravidei, solteira, aos 17 anos, ela soube em primeiro lugar.

No dia em que os amigos da minha irmã chegaram para dar a notícia que ela havia morrido, foi para ela que olhei aterrorizada primeiro. Dormiu comigo naquela noite e não desgrudou um só segundo.

Soube de todos meus namorados e paixões não correspondidas, das correspondidas também. Cedeu seu colo e ombro tantas e tantas vezes que é impossível enumerar. Perdi a conta faz tempo.

A morte bateu mais uma vez à minha porta. Em plena festa de 60 anos do meu tio, minha mãe morreu dançando, do jeitinho que merecia, se divertindo à beça. Quem chegou algumas horas depois mesmo não tendo carro na época? Ela. Novamente dormiu comigo, se é que conseguimos pegar no sono. Não arredou o pé até o final. Sempre ao meu lado.

Minha filha nasceu. Ela curtiu cada segundo. O amor que nutre por meus filhos é incondicional, é madrinha, tia, mãe também. O que o sangue tem a ver com isso? Eu afirmo, nada.

De novo, a morte chega perto. Desta vez leva meu pai. Ele ficou doente por alguns meses. Além de outros entes queridíssimos que me ajudaram muito, quem revezava comigo no hospital e depois em casa? Ela. Meu pai se foi. Antes de partir pediu para ser enterrado junto da minha mãe em Piracicaba. Quem estava comigo o tempo todo, a noite inteira e foi comigo para o interior? Ela.

Figurinha carimbada esta doce criatura. Não pode ver um enterro que já fica saltitante. Papa defunto!

Muitos devem pensar que esta mulher tem tempo livre e vida fácil para estar à minha disposição sempre. Exatamente o oposto. Mora onde Judas perdeu os ossos. As botas, as meias, as unhas e a pele ele perdeu quilômetros antes. Leva duas horas e meia para chegar à minha casa. Acorda todos os dias às 4h30 para chegar antes das 8h no trabalho. Na volta é a mesma via crucis.

Descanso no final de semana? Nem por sonho. Há anos adotou uma senhora, ex-moradora de rua, que não tem ninguém, absolutamente sem eira nem beira. É difícil definir a idade da velhinha, um bom chute é por volta de 95 a 100 anos. O amor entre as duas é uma lição de vida como nunca vi na minha longa existência. Não dá para explicar, só para sentir.

Passamos por um estresse uma única vez nestes 46 anos. Minha cachorra, Lollypop Tereza, vinha enlouquecendo meu ex-marido. Como homem decente estava pela hora da morte, era a cachorra ou ele. Quem se ofereceu para ficar com a maluca? Ela.

A cachorra também causou na sua casa. Trucidou a porta do carro, comeu o pneu e as correias da moto do filho, não uma vez, mas duas. Roeu o cimento da parede do quintal. Completamente insana.

Uma bela tarde, ela chega em casa com a alucinada de 4 patas a tiracolo e diz – Toma que o filho é teu. Quem pariu Mateus que crie! Brigamos, mas foi a melhor coisa que poderia ter acontecido. Meu anjo canino voltou para o lar de onde nunca deveria ter saído e hoje vive pacificamente no seio da família. Tudo bem rouba um franguinho ali, outro aqui, mas vamos levando.

Dominique - Café

Já rodei a baiana profissionalmente algumas vezes por causa dela. Esta minha irmã é uma negra linda. Eu morava num prédio metido à besta. Um dia ela chegou para me visitar, o porteiro avisou pelo interfone e de repente a campainha da porta de serviço tocou. Abri e me deparei com ela. Achei estranho e perguntei – O elevador social quebrou? Ela disse – Não. O porteiro me mandou subir por aqui. Surtei. Surtei de verdade. Desci numa velocidade tal que em apenas 30 segundos estava na frente do infeliz. Eu que sempre fui tão gentil e educada com todos no edifício, falei tanto na orelha daquele ser inescrupuloso e finalizei deixando claro que isso dá cadeia, é preconceito. Na minha casa ninguém decide por onde as pessoas entram.

No bota fora do meu filho, ela estava presente, claro. Uma das pessoas convidadas cumprimentou todo mundo e pulou a vez dela. Não era a primeira vez que fazia isso. Ignorei, cheguei à conclusão que a melhor tática para lidar com gente assim é abstrair e fingir demência. Apesar de não ser rancorosa, nunca perdoei. Ela magoou a minha irmã.

A única pessoa com quem posso conversar sobre as minhas lembranças de infância, das rotinas da minha casa, do dia a dia com meus pais, é com a minha irmã de não sangue.

Temos um combinado. Vamos envelhecer juntas. Uma vai cuidar da outra. Este acordo que não será quebrado sob nenhuma hipótese me faz encarar o futuro com alegria. Temos planos e vamos nos divertir uma barbaridade na terceira, quarta, quinta idade.

Quando eu crescer quero ser igualzinha a ela. Levando em consideração que já estou com mais de meio século, pelo andar da carruagem, terei que deixar este desafio para a próxima vida.

Se isso não é amor, então o que é? O que o sangue tem a ver com este relacionamento? Que diferença faz se eu sou branca e ela é negra? Quer mistura melhor do que um delicioso e quentinho café com leite?

É isso. Somos café com leite. Leite integral tipo A e café torrado e moído na hora. Servido nas melhores cafeterias da cidade. Você tem alguma amizade assim?

Leia Mais:

Recordar é viver? Nem sempre o passado foi tão bom assim
Moderna e atual, lutas feministas inspiram a série – As Telefonistas

Marot Gandolfi

JORNALISTA, EMPRESÁRIA, AMANTE DE GENTE DIVERTIDA E DE CACHORROS COM LEVE QUEDA PARA OS VIRALATAS.

3 Comentários
  1. Amei, chorei com o texto ah! Como é bom saber que ainda existe esse amor despretensioso e abençoado. Já amo vocês também!!

  2. Meu Deus que texto maravilhoso, que história linda!
    Olha me senti parte da família, vocês têm espaço para adotar mais um?
    Parabéns amei de verdade!

  3. Que linda amizade! Irmãs de verdade seguram a onda, riem,choram e estão sempre prontas para batalhas de lágrimas e risos!!!

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Voltando de viagem

Voltando de viagem.
Fim da semaninha de férias.
Olha a dica pras “colegas”!

[fve]https://www.youtube.com/watch?v=ygOjwT5OAz0[/fve]

Eliane Cury Nahas

Economista, trabalha com tecnologia digital desde 2001. Descobriu o gosto pela escrita quando se viu Dominique. Na verdade Dominique obrigou Eliane a escrever. Hoje ela não sabe se a economista conseguirá ter minutos de sossego sem a contadora de histórias a atormentá-la.

1 Comentário
  1. As vezes é chato mesmo, pior ainda se a viagem é pra praia grande no litoral Paulista. … mas e se esta viagem for o sonho realizado de ano novo? Um pouquinho de empatia pelo óbvio do próximo cai bem né. …

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Retrovisor

Estes dias reencontrei uma amiga de infância. Há anos não nos víamos. Sabíamos uma da outra por raros amigos em comum. Mas quis o universo que nos esbarrássemos no improvável Shida. Se você guia tão mal quanto eu, e mora em São Paulo, já foi ao Shida trocar espelhinhos do carro:)

Minha amiga, pelo jeito guia mal também. Nós nos reconhecemos de imediato. Começamos a conversar, uma atropelando a outra, com ânsia por ter de contar em minutos as vidas vividas ao longo destes últimos 20 anos. Quase não sentimos as 2 horas que se passaram até que nossos espelhos ficassem prontos.

Não. Não ficaríamos mais tanto tempo longe. Nunca mais.
– Vamos deixar marcado? Semana que vem?  Hummm, que tal um Happy Hour??
Ela titubeou para responder. Preferiria um almoço pois o marido costumava chegar em casa às 18h30.
– Ahhh, ok. Aqui no Itaim mesmo? Ótimo. Combinado!
Lá estava eu, pontualmente no dia, hora e local marcados.
Esperei 10, 15, 20 minutos. Será que me enganei? Será que era outro dia?
Mandei uma mensagem. Sem resposta.

Quando estava me preparando para ir embora, 30 minutos após minha chegada, vejo-a apontando na porta.
– Oieeee!!
Beijo, beijo.
– Sim, cheguei há algum tempo. Mas tudo bem, adiantei alguns assuntos por celular. Pegou muito trânsito, né? Não? Ahh, você veio a pé porque mora no outro quarteirão. Mas então, o que aconteceu? Marcamos 12h30… Entendi. Boa! 30 minutos não é considerado atraso no Brasil. Gostei dessa.

Conversa vai, conversa vem.
– Jura? Deve ser um trabalho superinteressante o dele. Gerente nível 3, com 55 anos, realmente é impressionante. Claro que viajar faz parte. Claro… Temos que ser compreensivas sim, tem razão. E de vez em quando é até bom ficar sozinha, né? Fala verdade colega!! Não? Ahhhhhhh, que fofa!! Você morre de saudade!!

– Tenho meus projetos sim. O Guilherme é um bom pai. Mas ex-marido é ex-marido, né? Tenho minhas contas pra pagar. Trabalhar faz parte. Não… ele não me deve nada. Ué… Porque não.

– E você? Terapia Ocupacional? Que legal!!! Sim sim… A grana não é lá estas coisas. Mas você tentou?? Entendo. Verdade. O mercado não está pra peixe.

– Ahhh. Obrigada. Mas não é fácil. Tô quase entregando pra Deus. Sabe como é. Na nossa idade temos que fazer 3 vezes mais exercício para tentar não engordar. Menina, como é duro levantar às 6 da matina pra estar no pilates às 7 horas. Aiaiai..

– Adoraria! Até porque amoooo andar no parque, mas às 10h30 é muito tarde para mim. Combinamos qualquer fim de semana.

– Estão todos ótimos!! Vejo com frequência nossa turminha. Nós nos encontramos toda primeira quinta do mês naquele bar gostoso em Pinheiros. Olha só que coincidência, o próximo é daqui dois dias. Vamos?  Não… os caras-metades não vão. Ahh, que pena. Ok, quando os maridos e esposas forem aviso sim. Pode deixar.

– Menina!! Não senti o tempo passar!! 13h30!! Preciso ir embora. Tenho reunião as 14 horas. Falei que estava com a tarde tranquila, sim. Que cabeça a minha!! Tinha esquecido completamente. Não… heheheh. Não posso chegar 14h30. Meu cliente não espera 30 minutos. Nem esse nem nenhum.

Beijo, beijo.
Vamos combinar. Te ligo!!

Entro no meu carro. Respiro aliviada. Não sei porque, mas estava me sentindo sufocada naquele almoço. Não via a hora de ir embora. Minha amiga não tinha mais nada a ver comigo. Mudamos as duas. Senti pena. Senti raiva. Vi a amargura em seus olhos. Vi também a indolência. A acomodação. Mas pode ser que ela esteja feliz no mundo dela. Não sei. Não sei.

Ligo o rádio. Preciso ouvir música. Meu remedinho contra tudo. No primeiro acorde, reconheço a música. Abro um sorriso. Um milhão de fichas caem ao mesmo tempo. Coincidência? Sincronicidade? Sei lá…

Aguardo o momento em que Chico murmura :

– O tempo passou na janela…… E só Carolina não viu!!!

Fico observando quase que hipnotizada, pelo espelho retrovisor do carro, minha amiga Carolina andando para casa, até o momento em que numa estranha ilusão de ótica, sua imagem e sua sombra se misturam às imensas e inúmeras grades de seu prédio, e eu a perco.

Eliane Cury Nahas

Economista, trabalha com tecnologia digital desde 2001. Descobriu o gosto pela escrita quando se viu Dominique. Na verdade Dominique obrigou Eliane a escrever. Hoje ela não sabe se a economista conseguirá ter minutos de sossego sem a contadora de histórias a atormentá-la.

3 Comentários
  1. Que projeto bacana, estou mergulhando nos assuntos e curtindo muito, e que venham as ideias! Compartilhando com minhas amigas também
    . Beijos e Sucesso! Carolina Gatti

  2. O gostoso é ter um encontro assim, depois de trinta anos e ver que todas mudamos sim, mas, no fundo somos todas as mesmas. Falo da minha turma do colégio (sim, no meu tempo era colegial), que tive o imenso prazer em reencontrar depois de mmmuuuiiiiitttooooo tempo. Depois de 10 minutos, sabíamos que os laços jamais foram desatados. E curtimos cada mudança, assim como cada lembrança.

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Pernas

Ontem contei como Valentina e eu ficamos melhores amigas.
Hoje conto outro segredinho dela.
Não fica brava comigo Vale.
Todo mundo quer te conhecer também!!

[fve]https://www.youtube.com/watch?v=L5KYjohZz7k[/fve]

Eliane Cury Nahas

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