Tag: Bohemian Rhapsody

Queen longe do Oscar. Aquele que tocou em São Paulo em 1981

Queen e seu filme Bohemian Rapsody foram a indicação da Elzinha recentemente. Ainda não tinha assistido.

Sei lá. Tenho destas coisas. Não gosto de ver histórias sobre coisas que vivi. Bobagem, prepotência ou até mesmo uma certa dose de lirismo eu acho. Mas depois de ler a resenha de minha amiga, fiquei com uma certa inquietação.

Aconteceu de semana passada eu pegar um avião para uma viagem mais longa e no entretenimento a bordo adivinha?? Bohemian Rhapsody.

Sem desculpas, mas ainda com aquela sensação desagradável da provável frustração, dei um play.

Menina, no que se refere a música eu muitas vezes pareço uma louca. Tenho algo em meu sangue que me obriga a acompanhar alguns ritmos. Seja andando, no carro, no super mercado. Uma determinada música sopra em meus ouvidos e é como se eu fosse enfeitiçada. Começo a acompanhar o ritmo tentando ser discreta. Portanto, como você deve imaginar, passei todo o vôo, com os fones de ouvido, estalando os dedos, balançando a cabeça e provavelmente cantando um tantinho mais alto do que o que imaginei ser um sussurro.

Se gostei do filme? Sinceramente? Tanto faz. O que eu gostei mesmo foi de ouvir as músicas de minha vida. O delicioso do filme são as músicas originais, tocadas em sequência. Porque vamos combinar, uma é melhor que a outra né? O filme é apenas “música de fundo” para a espetacular trilha sonora.

Agora, me parece que cometeram um erro crasso, ou uma licença poética desgraçada, trocando o show do Queen no Morumbi em 1981 pelo Rock in Rio em 85.

Gente, a primeira vez que o Queen tocou no Brasil foi em São Paulo, no estádio do Morumbi numa sexta feira, dia 20 de março de 1981!!

Imagem Estado de SP, de 1981. Matéria sobre show

Eu sei! Sei porque eu estava lá! Eu e mais 199.999 pessoas. Yessss. E essa foi a primeira vez que tivemos um GRANDE show de rock no país.

E eu fui!! Eu fui e não foi qualquer coisa para mim. Foi um evento que marcou minha vida.

Tá bom, o show do Genesis também marcou em 77. O do Tom Jobim em 88. Tá… tá… Um monte de shows de música marcaram minha vida. Mas eu já falei pra você. Não conto minha vida por anos ou fatos, mas por músicas.

Apesar de minha memória estar se desintegrando, lembro-me de muitos detalhes deste dia.

Um paquerinha – crush como se fala hoje, foi me pegar na porta da escola dia 20 de Março de 1981 as 17h00.

Sim. Porta da escola porque deveria estar no terceiro colegial. Agora imagina minha moral: Um Reco (lembra dessa palavra?) lindoooo de olhos verdes, parando na frente do colégio com sua Brasília azul ou branca. Isso era o máximo para uma garota. Menino mais velho, CPOR, motorizado, passando me pegar para me levar a um show??? Wowwwwww.

Mas o que meus amigos de escola viram foi a possibilidade de uma carona porque ir da Avenida Paulista até o Morumbi era longe pra caramba. Moral da história: um monte de imberbes coleguinhas que também iam ao show entraram na Brasilia que não era amarela. E tenho a impressão, que meu amigo do exército não gostou muito de minha tropa.

Depois que chegamos tudo passou porque nos perdemos. Sobramos eu e o reco. Portanto todo mundo feliz.

Foi único e inesquecível. A cena dos isqueiros realmente aconteceu. E foi a primeira vez que vi. Não existiam celulares. Não existiam neons. Apenas isqueiros porque fumávamos todos. Ai que saudades.

O que eu não sabia, é que também foi inesquecível para o próprio QUEEN.

Não sabia que toda aquela emoção também foi única para eles . Isso está no filme. Acho até que eu estou no filme naquela cena antológica que na verdade não foi uma cena mas parte do show do Queen que aconteceu no ano de 1981 em São Paulo em que eu acendi meu isqueiro e cantei Love of my Life.

Mas se você não está acreditando muito na histórinha que contei, veja aqui alguns vídeos originais daquele show do Queen de 1981 que algum gênio gravou e disponibilizou para nosso deleite.


Leia Também :

Genesis – Um dos shows que marcou minha vida

Astor Piazzolla – O show que faltou

Charles Aznavour, vovó e eu.


Eliane Cury Nahas

Economista, trabalha com tecnologia digital desde 2001. Descobriu o gosto pela escrita quando se viu Dominique. Na verdade Dominique obrigou Eliane a escrever. Hoje ela não sabe se a economista conseguirá ter minutos de sossego sem a contadora de histórias a atormentá-la.

24 Comentários
  1. Eu, meu irmão e amigos tivemos este privilégio em estar neste mega show do Queen no Morumbi.
    Foi um maravilhoso show.
    Morumbi não cabia mais gente.
    Lotado a até a tampa e todo mundo cantando junto com a banda.
    Só de lembrar eu fico emocionado.
    Maravilhoso, Maravilhoso.

  2. Pessoal? Passei por aqui e vi todos esses comentários, realmente me remeteu a uma série de lembranças daquele dia! Eu me lembro de tudo do Queen, mas se eu não estou enganado (era muito jovem na época), foi o Net Matogrosso que abriu o show do Queen? Eu fui no sábado e algo que me marcou foi o Ney cantando Rosa de Hiroshima naquele Morumbi lotado!!!

  3. Há exatamente 40 anos, o Queen, uma das maiores bandas da história se apresentava no Brasil pela primeira vez, e no Estádio do Morumbi!

    Em uma época que grandes shows eram raros no país, a banda se apresentou nos dias 20 e 21 de março de 1981, levando um total de quase 200 mil pessoas ao Morumbi.

    Diferente do que foi retratado no filme Bohemian Rhapsody, que conta a história do Queen, o primeiro show deles no Brasil foi em São Paulo, e a banda se surpreendeu dporque não esperavam ver em um país tão distante, onde não se fala inglês, as pessoas conhecendo as letras e pulando sem parar durante as músicas. (Aquela história no filme que foi no Rock in Rio não está bem contada. Foi, isto sim, no Morumbi em 1981.

    É preciso lembrar que não existia internet, celular e não era um mundo tão globalizado e conectado naqueles tempos. Logo, receber novidades ou informações de outros países, era algo que dependia muito de jornais, revistas ou do que as TVs e rádios escolhiam trazer.
    Ainda não havia completado 16 anos. e ainda assim lembro-me como se fosse hoje, de tudo o que cercou o Evento. Ee e meus colegas fizemos até uma “radio” e Cine Clube no meu Coégio (Oswaldo Aranha)que fica no Brooklin (Rádio e Cine Clube Humberto Mauro) onde tocávamos nos intervalos das aulas, a BAnda Queen direto. Quem não gosta do: A night on the Opera (album do Queen)? Jamais esquecerei esse Grande Show e àqueles tempos de mocidade…

  4. Boa tarde!
    Hoje os algorítimos do Youtube me carregaram – sabe-lá por que – para vídeos do Queen… Provavelmente por anos e anos de buscas do material… O que não faço mais com frequência por falta de tempo, mas não de vontade.
    De repente, me vi aqui e esse belo relato me remeteu novamente àquele ano onde menor de idade, sem dinheiro, sem carro e de família humilde, assistir o Queen era um sonho distante.
    Desde os dez anos de idade era TOTALMENTE apaixonado pelo Queen e também por Elvis, Tom Jones e tudo que pudesse consumir do repertório italiano, desde Peppino até Claudio Baglioni…
    Garanti a carona para o show com o irmão de um amigo que também iria e o mesmo comprou os ingressos com o dinheiro que consegui vendendo ioiôs, fazendo carretos na feira e vergonhosamente, com alguns trocados que furtei da bolsa de minha irmã… ERA O QUEEN!!! NÃO ME CONDENEM.
    Alguém lembra das grades arrancadas na hora da entrada? Compramos para a geral mas, o tumulto na abertura e a falta de policiamento proporcionou uma cena triste de selvageria, onde nos prensaram no alambrado e derrubaram uma parte e nós (estávamos em doze pessoas), sem ter para onde fugir, tivemos que correr em direção ao gramado, para não sermos pisoteados.
    FIQUEI NO GARGALO! Segunda fileira, logo embaixo do Fred… Era um sonho…
    Muitos outros shows vieram e assisti depois desse, também antológicos (Barry White, Air Supply, Raíces de América) mas, sempre em meus momento saudosistas, é desse Show que resgato o melhor de minha vida, por me sentir privilegiado em fazer parte de tão seleto Grupo e sabendo que as novas gerações, mesmo do Rock in Rio, JAMAIS terão a magia que vivenciamos naquele ano de 1981, tendo em nossa frente DEUSES DA MÚSICA, que engrandeceram nossos corpos, mentes e espíritos.
    Com os anos, somos mais sucintos em nossas conclusões porém, percebi que me tornei prolixo em minhas explanações… Perdoem a verborragia, mas me senti impelido em saborear vossos relatos e dividir um pouco de meus momentos com pessoas tão especiais, que partilham de um mundo e de uma realidade que hoje, existe apenas em nossas memórias, infelizmente!
    Um grande PRAZER me deliciar com seu texto, minha Cara!
    Muita luz e paz à todos!

  5. Na realidade, eles usaram duas ENORMES licenças poéticas naquela mesma cena, caso não tenham sido erros crassos mesmo. Primeiro por que colocaram o público do Rock in Rio 85 como se fosse no primeiro show do Brasil em 81 que foi em Sampa no Morumbi, nesse público do Rock in Rio eu estava e reconheci de cara na cena do filme, e depois por que ele mostra essa cena para a Mary Austin no filme, mas ainda com os cabelos mais compridos e sem o bigode ainda como usava só antes disso, quando na realidade nessa temporada na América do Sul de 81 ele já usava os cabelos curtos e sempre aquele bigode pra harmonizar melhor com os dentes mais pra fora.

  6. Também estive lá, eu e meus quatro melhores amigos. Estudávamos no Bandeirantes e saímos fa aula direto pro estádio, onde chegamos às 14h30. Com ingresso de pista, queríamos ficar colados no palco. Nosso menor amigo o japa Oswaldo Koiti salvou a vida de uma moça, as pessoas começaram a pressionar quem estava próximo ao portão, ela era bem baixinha e não estava conseguindo respirar, meu amigo conseguiu abaixar e subir com ela nos ombros quase desacordada. Quando entramos, o namorado da garota deu uma camiseta do show de presente pra ele. O japa foi o herói da noite do melhor show de nossas vidas!

  7. Incrível! Eu não sabia que o Queem estivera no Brasil antes do show no Rock in Rio em 1985. Infelizmente eu não tinha idade nem tampouco conhecia a banda na época. Mas imagino que deva ter um show semsacional.

  8. Parabéns por sua narrativa, o show foi tudo isso e muito mais, a expectativa de ver o Queen, o caminho do bom retiri ao morumbi, um trânsito infernal, a ansiedade, a demora, parecia que não chegaria nunca.
    Ah! Como eu sei disso tudo?
    Hé, hé, hé, eu tbm estsva lá.

      1. Acho que foram duas apresentações, só não me recordo se fui garçom tanto na 1ª noite da apresentação deles quanto na 2ª noite.
        Foi memorável. Se tivesse ideia da importância, teria guardado o crachá

  9. Eu também fui ao show e, como você, relembro minha vida através de músicas e shows de Rock. Depois fui ao Rock in Rio 1 o primeiro e único Rock in Rio verdadeiro (em minha opinião). Fui no show do Kiss da Tournê Creatures of the night NO mORUMBI ANOS MAIS TARDE (ACHO QUE ERA 1983)e depois disso fui em mais alguns de Bandas , é claro de heavy metal e hard Rock clássicas. Ainda no ano retrasado fui o show do Guns and Roses no Alliance Park e no Deep Purple lá também. Nunca esquecerei o Primeiro Grande Show de Rock do Brasil e de minha vida. Em 1982 conheci uma garota chamda DENISE kUHNE gUEDES PAIVA (LEMBRO QUE SEU SEU IRMÃO SE CHAMAVA FERNANDO). hOJE ACREDITO QUE ELA ESTEJA CASADA E COM FILHOS MAS SEMPRE SERÁ O MAIOR AMOR DE MINHA VIDA.Saudades, saudades, saudades.

  10. Li só agora seu post é me emocionei. Eu também fui nesse show memorável, fui com meu irmão que me apresentou o Queen. Lembro até hoje da primeira vez que ouvi a música Bohemian. Meu irmão comprou o disco e colocou pra ouvirmos… Fui a esse show e tantos outros , como o do Gênesis, Rick Wakeman, Rock in Rio, Yes, etc. Ah, e o filme: chorei o tempo todo…

  11. Estou atrasada para comentar, mas Amei!!!! Vc nos remeteu a um tempo fantástico, onde curtição era escutar um som gostoso, sair com a galera e estar ao lado de um vou bonitão. Hj não consigo imaginar ou não quero, o que seja curtição.
    Valeu Eliane!

  12. Dominique, sweetheart! bem provável que sim, que estivéssemos pertinho. Viu alguma louca lá se descabelando, chorando e cantando muito alto? Era eu…Esqueci de dizer que choro com as músicas. Já chorei feito doida cantando Daniel (do Elton John), Has anybody here seen my old friend Abraham (não deve se chamar assim, mas vc vai se lembrar desse refrao, choro com a letra do Hino dos Estados Unidos (para desgosto do meu filho, totalmente nacionalista) e chorei neste fds ouvindo José Feliciano (é mole?) cantando Che Sará. Agora, amiga, dançar empurrando carrinho de supermercado, essa é nova para mim…acho que vc só vai naquele supermerdado de Gente Feliz, não é não?

  13. Marcia!! Será que estávamos perto uma da outra naquele show histórico? Bem, não importa, pois pelo que falou, te reconhecerei a distância sem mesmo te conhecer. Afinidade é afinidade não é? Sem falar que não é muita gente que dança empurrando carrinho de super mercado..

    1. Olá Dominique!
      Nossa d+ seu relato daquele dia…e eu tbm estava lá…e m identifiquei em muitos detalhes q vc mencionou…dsd conseguir o ingresso, o amigo (q chegou a ser namorado) e q tinha um chevete e + um casal d amigos …chegando correndo…o show começando…e os desencontros por conta da multidão…e os isqueiros q faziam parecer uma nave espacial…foi o máximo…inesquecível…

  14. Dominique, olá! ler esse texto me proporcionou um delicioso revival daquela época. Se eu sei o que é Reco? claro! CPOR? claro! E Dominique, assim como voce, amo música e tenho uma cabeça musical. Explico: meu cérebro associa uma música a uma fala ou a uma situação. Agora é minha vez de te perguntar: você se lembra do Qual é a Música? então, assim é o meu cérebro. E ele quase sempre associa com músicas na língua inglesa. Talvez porque desde cedo ouvi e aprendi inglês com elas. E amo cantar e cantarolar músicas como as do Queen, Beatles, Sinatra e muitos outros cantores.Eu tb cantarolaria no avião, se estivesse no seu lugar, me policiando para nao cantar em altos brados (como seria minha vontade). Quando tem um bardo cantando nas estações de metrô, eu paro e canto junto. Uma vez cantei Hey Jude em Londres, a estação quase fechando e eu lá! não é uma recordação incrível? outra vez, tinha um meninote cantando Scarborough Fair (lembra de que é?), uma música muito anterior ao nascimento dele. Achei o máximo e fui cantar com ele. E o show no Morumbi! tudo de bom, né? arrebentei meus pulmões de tanto cantar! então vc me proporcionou um delicioso revival daquela noite. Obrigada, Dominique. beijao

    1. Marcia!! Será que estávamos perto uma da outra naquele show histórico? Bem, não importa, pois pelo que falou, te reconhecerei a distância sem mesmo te conhecer. Afinidade é afinidade não é? Sem falar que não é muita gente que dança empurrando carrinho de super mercado..

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Bohemian Rhapsody envolve e emociona os amantes da icônica banda Queen

Na 72ª edição do Bafta, maior premiação do cinema britânico, a biografia de Freddie Mercury, Bohemian Rhapsody, acabou levando duas das prezadas máscaras douradas da noite.

Rami Malek subiu ao palco para receber o prêmio de melhor ator protagonista e o filme de Bryan Singer – que recentemente foi acusado de agressão sexual e que foi demitido das filmagens antes do final – levou também o prêmio de melhor som.

Bohemian Rhapsody, conta como Freddie Mercury (Rami Malek) e seus companheiros Bryan May, Roger Taylor e John Deacon mudam o mundo da música para sempre ao formar a banda Queen durante a década de 70. Porém, quando o estilo de vida extravagante de Mercury começa a sair do controle, a banda tem que enfrentar o desafio de conciliar a fama e o sucesso com suas vidas pessoais cada vez mais complicadas. 

Os dramas pessoais de Mercury são o fio condutor da história, que deixa muito claro desde o início a sexualidade do cantor, mas se furta de explorar o personagem além daquela básica jornada do herói incompreendido.

Apesar de inspirada em uma história real, a trama do longa não é um retrato fiel dos fatos.

O cantor nasceu Farrokh Bulsara, em 1945, no Zanzibar, antigo protetorado inglês na África. Na escola era chamado de “Freddie” pelos amigos, apelido que adotou como nome artístico anos mais tarde. Durante as décadas de 1970 e 1980, o cantor escreveu uma quantidade enorme de hits.

O roteiro escrito por Anthony MacCarten mostra a união dos quatro membros do Queen e, com o passar dos anos, mostra além das intrigas entre eles, a criação de sucessos como “We Will Rock You” e “Love of My Life”.

A performance de Rami Malek segue o padrão do filme ao prestar homenagem sem o compromisso de buscar identidade. Ele, assim como os outros três membros, evocam o visual de forma perfeita e até os trejeitos físicos de cada um.

Malek aproveita todos os gestos que definiram Mercury para fazer a melhor imitação possível. Ao optar por dublar as performances (outra boa escolha, tendo em vista quão particular é a voz de Mercury), Malek foca mais no físico, que lembra a figura de Freddie, mas não emociona a ponto de criar empatia com o personagem. 

Mary Austin foi o grande amor de Mercury.

Nos anos 70, era vendedora da Biba, uma famosa butique da efervescente Londres, e Freddie, um cliente habitual. Como no filme, o casal logo engatou um romance e foi morar junto. Mary chegou, inclusive, a sustentar o músico durante um período. Embora o relacionamento tenha chegado ao fim em 1976, quando Mercury assumiu sua sexualidade, Freddie e Mary continuaram amigos até a morte do músico. Mercury deixou para ela metade de sua fortuna, os direitos autorais de toda sua obra e sua mansão em Kensington (avaliada em 94,5 milhões de reais), onde vive até hoje. 

Como biografia de um artista completo e irreverente, o filme acerta no tom, mesmo não aprofundando seu conteúdo.

A trilha sonora é garantia de qualidade, e o que o filme faz e muito bem é aproveitar seu lado musical, tanto quanto a reprodução de grandes momentos do grupo, como o memorável show em Wimbley durante o Live Aid.

É impossível não vibrar com as músicas ao longo do filme. Os clássicos do Queen estão ali e para qualquer curioso é interessante ver os bastidores de um grupo tão icônico.

Uma diversão sem compromisso e, assim como qualquer bom entretenimento, o Queen é muito mais que isso.


Leia mais: Gente que não vive sem música

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