Tag: Mentiras

A viagem à Lua e as grandes Fake News do espaço

As fake news estão por aí há muito tempo e com as redes sociais são mais compartilhadas do que nunca. Alguns boatos ainda persistem, por mais comprovados que estejam. Uma das mais famosas completa essa semana 50 anos: o homem não pisou na lua… ou pisou?

Pois é… já passaram 5 décadas e muita gente ainda acha que um dos maiores feitos do homem simplesmente não aconteceu. Uma pesquisa do Instituto Gallup mostrou que cerca de 5% dos americanos não têm realmente certeza disso. Em 1969, a desconfiança estava fundamentada por um motivo político. 

A teoria de que tudo foi uma encenação tinha como pano de fundo a guerra fria. A União Soviética havia mandado o primeiro foguete – o Sputnik – para o espaço em 1957 com a cachorrinha Laika. Foi um baque e tanto para os Estados Unidos, nação que se considerava a mais poderosa do mundo. 

Perder a corrida espacial para os russos? Havia a grande disputa política e o mundo todo sabia da rivalidade entre os dois países. Os americanos queriam a todo custo ultrapassar os russos na corrida espacial e pareciam dispostos a tudo, até a “encenar” que o homem pisou na lua. 

E o homem pisou na lua?

Sim, na verdade 12 homens já pisaram na Lua, em 6 viagens espaciais diferentes. Mas no dia da aterrissagem, em 20 de julho de 1969, muitos não acreditaram. Falaram que era uma encenação criada por Walt Disney ou em Hollywood. Questionaram uma sombra nas imagens ou a tecnologia existente na época para realizar tal feito. 

Os boatos ganharam força após a publicação, em 1976, do livro “Nós Nunca Fomos à Lua: A Fraude Americana de 30 Bilhões de Dólares”, escrito pelo ex-oficial da Marinha americana Bill Kaysing. O autor trabalhou na fábrica de foguetes Rocketdyne e defendia que o projeto tinha sido forjado pelo governo americano. 

E os russos? Bom, eles nunca denunciaram a suposta “farsa”. Tampouco as milhares de pessoas que já trabalham em projetos espaciais ao longo dos últimos 50 anos. É muita gente para enganar ou ser convencida a mentir sobre a encenação. Não acham? Hoje há respostas para todos os pontos questionados. E o mundo tem – certeza – de que a viagem à Lua aconteceu, assim como o homem andou por lá.

É pra confirmar antes de compartilhar

Nos últimos tempos temos convivido praticamente todos os dias com as notícias falsas. E não adianta culpar as redes sociais, não. Quem compartilha são pessoas que acreditam ou que nem buscam pela informação verdadeira. A lista dos riscos que causam é grande, desde criar situações embaraçosas até gerar ódio desnecessário. 

Mas hoje há muitos meios de confrontar as informações e confirmar se a notícia é ou não é falsa. Antes de sair compartilhando por aí, você pode checar em um destes sites (aqui) a veracidade da informação. Já sabemos que é praticamente impossível acabar com as fake news, então o jeito é ajuda a reduzir. Que acham? 

Fake news espaciais

É fato que o espaço sempre intrigou muita gente e, por isso mesmo, já inspirou muitas notícias falsas. São várias, mas selecionamos as 5 mais conhecidas ou criativas. Você já conhecia alguma delas?

A invasão alienígena

Em 1938, rádios americanas noticiaram um ataque alienígena à Terra. Divulgaram notícias sobre explosões e até mortes. Mas tudo não passou de uma história (muito bem) narrada na rádio pelo cineasta Orson Welles, diretor do filme Cidadão Kane. A adaptação para o rádio que ele fez do livro Guerra dos Mundos, de H.G. Wells, foi tão convincente que causou pânico nos americanos. 

Existe vida na Lua

Em 1835, muitas pessoas acreditaram em uma série de artigos publicados no jornal americano The Sun. A descoberta de que a vida na Lua estava comprovada foi falsamente atribuída ao astrônomo John Herschel, que não gostou nada de ser envolvido na farsa. Outros jornais chegaram a compartilhar a notícia. Mas pouco depois ela foi desmentida pelo autor Richard Adams Locke, que era repórter do The Sun.

Área 51

Algumas pessoas afirmam que uma região próxima a Las Vegas, nos Estados Unidos, funciona uma base militar americana secreta. E que ali os militares mantêm alienígenas que teriam sido capturados após um acidente. A região é, sim, uma área militar e o que funciona ali também é secreto. Mas por enquanto são apenas boatos, começaram na década de 50, quando foram realizados testes com novos aviões. Como ninguém tinha visto aqueles modelos, acreditaram se tratar de discos voadores.

Um rosto em Marte

Em 1976, a Nasa fotografou na superfície do planeta Marte o que pareceu ser um rosto de uma pessoa parcialmente enterrado no chão. Os crédulos afirmaram que aquela era uma evidência deixada por alienígenas, mostrando que eles haviam estado no planeta. Mas a análise mais próxima da imagem revelou que o semblante nada mais era do que o efeito de luzes e sombras sobre as rochas.

Alienígenas no deserto

Em 1947, moradores de um rancho em Roswell, cidade no Novo México, reportaram ter vistos objetivos caindo do céu. Os rumores extrapolaram a pequena cidade americana e o lugar ficou famoso pelo acidente de um OVNI (objeto voador não identificado). Mas o governo americano logo desmentiu os boatos e informou que o que havia caído eram peças de balões meteorológicos.  

É muita imaginação. Mas você percebeu um fator em comum nas histórias, além de serem fake news e sobre espaço? Todas aconteceram nos Estados Unidos. Ah, esses americanos… são inventivos mesmo, não?

Outras histórias sobre a Lua

A Lua Santinho! A Lua!

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Quem nunca mentiu que atire a primeira pedra!

Todo dia é “dia-de-alguma-coisa”. Essa mania de inventar data pra tudo está ficando meio chato, não acham? Eu estava pensando sobre a banalização dessas comemorações de agenda… Porque, vamos combinar, nada de relevante é feito realmente. Tá bom! Pode ser divertido nas redes sociais, concordo.  Mas em tempos de Fake News, acho tudo meio coisa para “inglês ver”, como se diz. Pra que um dia da mentira, se mentimos todos os dias?

Quem diz que não está mentindo!

Não sei bem de onde é o tal estudo, mas adoro estatísticas. Elas comprovam e descomprovam à medida que novas pesquisas são divulgadas, né não? Já reparou que pra cada tese tem uma outra que refuta a ideia?

O fato é que esse estudo sobre mentira taí pra não me deixar mentir: falamos de 10 a 100 mentiras por dia.

Tomou susto? Mas, afinal, não é verdade que na maior parte do tempo nos desviamos da realidade e interpretamos papéis…

Quer ver como eu digo a verdade?

Eu sei que é pelo bem social, para ser educada, mas muitas vezes eu minto na cara dura ao responder um simples bom-dia. Há dias que não estão bons e ao responder o cumprimento, internamente, estou pensando bom-dia PORQUÊ?

Quantas vezes fui obrigada a responder tudo bem, quando tudo não estava bem. Perdi as contas. E agradecer um presente quando não gostei. Elogiar algo que me parece horrível… Nessa categoria, poderia ficar até amanhã te contando!

Mas tem muito mais!

Têm mentiras que a gente até sabe que são mentiras na hora. Aquelas clássicas e já consagradas, como “te ligo de volta em meia-hora”. Na mesma linha, tem o “estou quase chegando”, quando eu nem sai de casa… É uma das minhas preferidas!

Sem contar aquela “só vi sua mensagem (e-mail, ligação) agora”. Que atire a primeira pedra quem nunca…

Analisando as mentiras da minha vida, acho que a pior de todas é quando eu minto pra mim mesma. O autoengano é tudo aquilo que a gente gostaria que fosse verdade. Ah, essas têm de monte. Cito algumas: “sou super feliz no casamento” ou “sou super feliz sozinha”. E “paro de fumar a hora que eu quiser”? Afffeeee, essa é a pior.

Embora tudo falso, acho que todas fazem parte da categoria de mentira branca.

Sim, porque existem tipos de mentiras.

Além da branca, tem a benéfica. É aquela que se fala pelo bem do próximo. O médico que diz ao paciente condenado que vai melhor ou o homem que diz que a mulher não está gorda só pra deixá-la feliz. 🙂 Já escrevi sobre isso em Mentiras do Bem – 3 mentiras que contei para não fazer mal a ninguém.

Acho que o ruim mesmo está na mentira negra ou enganosa. Nesse caso, o mentiroso prejudica ou tira vantagem dessa inverdade para benefício próprio. Ocultar  ou falsificar informações é o clássico desse tipo.

Há também casos de crimes, que são as mentiras de quem vive de enganar quem tem boa fé: golpistas, charlatões, ladrões, estelionatários. Aqui também incluem a injúria e difamação.

Ah, quase ia me esquecendo da fofoca. Não deixa de ser mentira espalhar boatos, né. Os fofoqueiros começam a destruir o caráter e a reputação de suas vítimas, como armas de concorrência ou por pura inveja.

Acho que as razões pelas quais mentimos são muito diferentes em cada momento e valem uma reflexão nessa data, já que ela existe.

E então, algumas dessas mentiras lhe parecem familiar? Me conta!

Leia também 7 mentiras que uma Dominique não precisa mais contar!.

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O Universo Conspira – Parte 2

Querida Dominique. Esta é a segunda parte do Texto O Universo Conspira Contra ou a Favor. Você pode ler este aqui somente somente. Mas para melhor compreensão, recomendo que leia o primeiro.

E no domingo, lá vou ao Super Mercado, resgatar meu cartão esquecido.  Até agora não acredito nas coincidências.

E como eu tenho que maximizar meu tempo sempre, já que estava no super, claro que  aproveitei e fiz umas comprinhas para semana.

Aí então, procuro a responsável pelo achados e perdidos. Agradecendo muito acabei contando toooodaaa a história pra simpática mocinha que o guardava. Quando terminei ela me mostrou uma foto.

– É este o senhor?

–  Sim sim!!!

– Nossa. Que sorte a senhora teve. Ele é um conhecido bandido da região. As câmeras de segurança já o filmaram assaltando a mão armada e furtando dezenas de vezes. Mas é simplesmente impossível pegá-lo. Ele é um gato. Some pelas sombras.

Saí de lá ainda atordoada com aquelas informações. Muitas fichas caíram simultaneamente.

Ao me aproximar de meu carro, vi um papel no para-brisa.

Peguei e era um bilhete endereçado a mim!

Dominique.

A essa altura já sabe quem eu sou. E provavelmente também já descobriu que o “Dr” e a “esposa” trabalham comigo. 

Naquele memento que me encontrou atrás da árvore, você percebeu quantas viaturas de polícia passavam pelo local? 

Sim, eu tremia. Tremia de excitação e nervoso após um roubo espetacular (desculpe a falta de modéstia). Esperava o momento certo para entrar naquela casa abandonada e desaparecer com meus colegas que me esperavam.
Aí você apareceu. A “boa samaritana” não pode deixar um homem passando mal. Não.. Que coisa!!!

Tivemos que improvisar muito. E improviso não é para amadores. Até que uma hora você finalmente foi embora.

E deu tudo certo. Só que não, né? Você tinha que voltar aqui hoje?

Ahh Dominique, Dominique. Que cabecinha, hein? Pegou seu cartão? 

Quando te vi chegando e conversando com a funcionária do super mercado, logo percebi que entenderia tudo. Já sabe até como faço para desaparecer na fumaça.

Mas não vou me alongar. Vou ser direto.

Não vá a polícia. Sim, isto é uma ameaça!

Querida, sei muito a seu respeito. Muito mais que nome apenas. 
Como? A pasta. A pasta que você esqueceu no bar. Lembra o que tinha dentro

Gelei nesse momento. A pasta.
Olhei na direção do bar. Os 2 balconistas me encaravam  com um sorriso no canto da boca. Fiquei paralisada. Eles também estavam no esquema. Voltei para o bilhete.

Tenho certeza que chegou a pensar que o  universo conspira pra quem faz o bem, né? Típico!
Querida. Me esqueça que te esquecerei, ok?

Beijos carinhosos nos filhotes,  Clarinha e João.

Ah,  não compre mais maçãs nesse lugar pois não são de  boa procedência.

De seu sempre bandido,

Arimateia.

Bem querida amiga Dominique. O que dizer disso?
O que dizer de uma história como essa?
Ela acaba aqui?

Não fique brava comigo, mas a minha história acabou no episódio anterior. Sim, sério.
Acabou a hora que soube que tinham achado meu cartão. Todo esse capítulo eu inventei.
Inventei e num primeiro momento era tudo um texto só.

Esse texto, está escrito há mais de três semanas. Mas eu simplesmente não conseguia publicá-lo.
Algo estava me incomodando.

Mas vamos por partes.

Por que mudei o final?

Primeiro eu acho  que fazer o bem não merece recompensa.

Calma, calma. Deixe-me explicar:
Foi incrível realmente terem me devolvido minha pasta e meu cartão. Mas no fundo no fundo, eu não queria ter sido recompensada por fazer algo que era minha obrigação, entende?
E quando me vi escrevendo, simplesmente minha consciência não me deixou parar no fim da história.

Depois que finalizei com a parte inventada, sorri para mim mesma.  Ahhhh, o texto ficou tão melhor com a parte malvada, não é mesmo? 

Texto pronto, história boa e era só publicar. Mas não o fiz.

Mas por que não publiquei de prima? O que me incomodou?

Bem, como é que eu poderia publicar algo mentiroso desse jeito?
Na versão malvada de  meu texto, eu acabei sendo prejudicada e muito, apesar de ter feito o bem.
Mas na minha vida de verdade eu não fui prejudicada. Muito pelo contrário.

Apesar de não ter feito mais que minha obrigação,  eu fui muito ajudada. Então por que passar a ideia de que o mundo é ruim? Por que passar a ideia que nada vale a pena?

O mundo já tem maldade suficiente e gente ruim demais para eu transformar um homem passando mal em um bandido, um casal bondoso  e um mocinho atencioso de um bar em cúmplices criminosos.

Não. Não consegui.

Espero sinceramente que consiga entender a mim e o caminho tortuoso de minha cabecinha complicada.  Mas fica aqui a mensagem. Faça o bem. O universo conspira sim.

Eliane Cury Nahas

Economista, trabalha com tecnologia digital desde 2001. Descobriu o gosto pela escrita quando se viu Dominique. Na verdade Dominique obrigou Eliane a escrever. Hoje ela não sabe se a economista conseguirá ter minutos de sossego sem a contadora de histórias a atormentá-la.

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Não faça gol contra – Dominiques não divulgam fake news

Dominique - Fake News
Como não fazer gol contra, como não fazer o tiro sair pela culatra e como fazer para a sua ideologia não cair no descrédito sendo um joguete de Fake News. Passo a Passo.

Este texto é dedicado a você que levanta bandeiras com fervor, que acredita que está do lado de “pessoas do bem” e que pensa que combate o lado “do mal”!

Seu cérebro tende a buscar notícias que combinem com seu “estilo ideológico”. Sendo assim você segue blogueiras que tem um “estilo fashion” que você curte e se identifica.

Pois bem, você sabe os motivos do fake news? Além de conseguir curtidas no tal blog fake, estas notícias são criadas por duas razões básicas, em termos ideológicos, que estão muito distantes daquilo que você acredita, ideologicamente falando:

1 – A notícia falsa é usada para que você a compartilhe. Então, em seguida, ela é desmentida e você e sua causa caem na incredulidade e sua bandeira fica desmoralizada. Você perde a razão, que supõe que tenha, e que queira convencer seus vizinhos a vestirem sua camisa.

Estas notícias, que você fica contente em ler e em compartilhar, são armadilhas fabricadas justamente pelo seu suposto inimigo. Ele mesmo inventa a calúnia e posta. Você compartilha. A notícia será automaticamente desmentida em questão de horas. Você fica com cara de tacho, tendo caído feito pato na manobra do seu inimigo ideológico.

2 – A notícia falsa é utilizada para desmoralizar o suposto oponente. Vai que cola. E costuma colar pelo que se vê. Mas se você realmente acredita na sua “causa”, não precisa de mentiras, certo? Concluo que você possua argumentos sem a necessidade de apelar ou de fazer o mesmo que tanto condena a mídia: manipular.

Além disso, a notícia falsa é usada para que você compartilhe para que outros façam o mesmo e o blog ou site que publicou a lorota ganha likes e ganha dinheiro com seus clicks, por algumas horas, até a notícia ser desmentida. Você trabalha de graça e gera lucro para o site que não está nem aí com suas verdades e opções ideológicas.

Portanto, ao ler algo que lhe agrade profundamente e que sinta um enorme desejo de curtir ou compartilhar em sua página, verifique antes a veracidade da notícia. Cheque o nome do site/blog, dê um Google para checar se a notícia saiu em mídia de grande circulação, conhecidas e oficiais.

Investigue, pesquise, pondere, reflita. Não compartilhe!! Ao compartilhar, você enfraquece a sua própria bandeira!

Não me importa qual seja a sua, mas me incomoda tanta gente se deixar enganar desta forma.

Dominique também é de utilidade pública! Todas contra o Fake News!

Cynthia Camargo é autora do e-book “#paris – vivências”. Faça download já!

Leia Mais:

Piloto de avião Tereza Paz e uma verdadeira Dominique com asas!
Traição e aprendizado – É sim uma relação possível!

Cynthia Camargo

Formada em Comunicação Social pela ESPM (tendo passeado também pela FAAP, UnB e ECA), abriu as asas quando foi morar em Brasilia, Los Angeles e depois Paris. Foi PR do Moulin Rouge e da Printemps na capital francesa. Autora do livro Paris Legal, ed. Best Seller e do e-book Paris Vivências, leva grupos a Paris há 20 anos ao lado do mestre historiador João Braga. Cynthia também promove encontros culturais em São Paulo.

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7 mentiras que uma Dominique não precisa mais contar!

Dominique - Mentiras

Uma das coisas que eu conquistei nos meus 53 anos foi a minha liberdade.
A liberdade de contar o que eu penso, sinto, prefiro, não gosto ou faço.
Sem restrições, medos ou pré-conceitos.
Sabe a conclusão que eu cheguei?
Eu não preciso mais mentir, contornar ou omitir.

Meus diálogos – agora – passaram a ser assim:

1 – Quantos anos você tem?
Eu tenho 53 anos.

2 – Qual é o seu manequim?
Depende da confecção. Posso usar G, GG, 44 ou 46. Isso quando eles fazem deste tamanho, né?

3 – Nossa, que bolsa linda. Onde você comprou?
Menina, a minha manicure está vendendo umas bolsas lindas. Comprei dela.

4 – Traz o seu marido pra festa!
Sou solteira… vou sozinha. Aliás, vai ter alguém pra paquerar lá?

5 – Nossa, como você está bonita! O que você fez?
Ah…. tudo, né. Botox, preenchimento, plástica. Vou casar a minha filha daqui uns meses…

6 – Não é hoje que você vai ter aquele blind date que a Cecília armou??? Que roupa você vai usar?
Vou com aquela roupa que usei quando fomos jantar na casa de seus primos, lembra? Mas comprei uma lingerie nova, que vc não imagina!! Suuuuppppeeer sexy . Nunca se sabe, né!

7 – E ai, já está na hora de se aposentar?
Que nada! Ainda vou longe, preciso da renda extra.

Eliane Cury Nahas

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