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Prenda-me Se For Capaz – Di Caprio é aquele falsificador

Prenda-me Se For Capaz – A história real de um verdadeiro falsificador

Disponível no Netflix, hoje comento Prenda-me se for capaz, filme que reúne gigantes de Hollywood em uma história divertida, malandra e real, narrada com muita competência.

A partir do livro autobiográfico de Frank Abagnale Jr, tornou-se um dos criminosos mais procurados dos EUA entre os dezesseis e vinte e um anos de idade. Distribuiu mais de 2,5 milhões de dólares em cheques sem fundos, magistralmente bem feitos.  E é claro, assumiu diversas identidades falsas.

Se fez passar por advogado, médico, e até mesmo um piloto de avião.

Perseguido pelo agente do FBI, Carl Hanratty, Frank Jr aplica golpes em diversos países durante sua fuga, dando origem a um jogo internacional de gato e rato.

 

O livro caiu nas graças de Steven Spielberg. E foi levado aos cinemas com imenso sucesso de público e de crítica. Afinal, não é todo o dia que se depara com uma mente tão genial e incrivelmente esperta como a de Frank Abagnale Jr.

Não espere grandes arroubos visuais, planos mirabolantes, edição frenética ou um roteiro épico. Mas também não há espaço para a decepção: é entretenimento de 1ª qualidade.

A trilha sonora de John Williams, lembrada pela academia, está muito bem adequada, e o roteiro funciona a contento com todas suas reviravoltas.

Interpretado com charme e energia por Leonardo Di Caprio, Frank Abagnale Jr tem, como grande arma, sua aparência bela, jovial e inocente. Ele sabe que uma mentira dita com firmeza assume caráter de verdade indiscutível. Com isso, o rapaz demonstra sua inteligência e criatividade em várias situações inicialmente adversas.

Porém, apesar de infringir a lei, a todo o momento, o personagem jamais deixa de contar com a simpatia do espectador, já que Di Caprio (um dos melhores de sua geração) é bem sucedido ao retratar o bom coração de Frank, que é apenas um garoto que quer reunir os pais divorciados.

Di Caprio, com desempenho irrepreensível, é a alma do filme.

Seu parceiro de cena, o indiscutível Tom Hanks, como o agente do FBI, Carl Hanratty. Este, perseguidor do notório falsário, está divertidamente cômico, faceta esta que andava meio esquecida pelo ator. E Christopher Walken impressiona por se encontrar numa persona completamente diferente do seu tipo habitual. Ele dá vida a um homem fracassado, que perde sua mulher para o amante. Mesmo assim não consegue enxergar o mal. Na cena do restaurante, o diálogo com o filho é simplesmente irretocável. Foi indicado ao Oscar de Ator Coadjuvante por sua atuação como o pai Frank Abagnale

Dizem que a mentira tem pernas curtas. Deve ser até verdade. Mas quando ela é contada com o rosto angelical de Leonardo Di Caprio, o olhar perspicaz de Tom Hanks e a mão mágica de Steven Spielberg, fica fácil acreditar em qualquer história.

Mesmo sendo fantástica demais para ser verdade.

Não perca!

Eu amei!

Uma delícia de filme.

 

Trailer:

 

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Beleza Americana – Drama reflexivo, critica o “american way of life”

Quem nunca assistiu “Beleza Americana”?  Se você não assistiu, trata-se de uma grande produção que levou cinco  Oscars, incluindo a de Melhor Filme em 2000.

Beleza Americana vale a pena ser visto e re-visto, e digamos que é quase obrigatório. Abordando temas polêmicos, o filme dá espaço às diversas interpretações. Essa é uma característica que difere os bons filmes dos ótimos.

Em 1999 quando estreou, o longa tomou o mundo da sétima arte de assalto, e até hoje, quase vinte anos depois, continua incrivelmente atemporal.

Dirigido por Sam Mendes, o longa narra o cotidiano do casal Carolyn e Lester Burnham, que vive, aparentemente sem problemas conjugais morando em uma bela casa, e com ótima vizinhança. Porém, Lester não se sente feliz, e cada vez mais se afunda em depressão. Ele enxerga as coisas mudarem quando conhece Angela Hayes, uma atraente adolescente, amiga de sua filha. A partir desse momento, ele sente que pode mudar sua vida.

A fotografia e enquadramentos de Mendes que insistentemente evidenciam a presença de rosas no ambiente em que passam algumas seqüências, não se tratam de simples rosas, porém de “american beauties”. Tanto no nome original do filme, quanto em sua literal tradução nacional, a “american beauty” é a variação de uma rosa muito comum nos Estados Unidos, visualmente perfeita, sem cheiro e sem espinhos.

A sutileza com que Mendes as apresenta faz um paralelo com as famílias de classe média americana que protagonizam sua história e que, aparentemente perfeitas com suas belas casas, carros e sorrisos, são emocionalmente e evidentemente vazias.

A imagem do “modo de vida americano” que é importada para outros países como forma eficaz e feliz de se viver é quebrada e desmascarada nesse enredo intrigante.

A crítica social em torno da superficialidade da classe média americana é a base central do roteiro.

Isso não é nenhuma novidade para nós, mas o mérito está na maneira como foi elaborada esta idéia, e de como esta foi transmitida para o público. Isso sim foi o que fez a diferença nos distintos lances de ver o “american way of life”.

O filme possui um humor cínico, sarcástico, eleva um suspense clichê, porém, interessante e cômico. Seu nível de drama transcende ao espírito sentimentalista. Chegamos a

ter nojo dos personagens e ao mesmo tempo nos compadecemos dessa vida miserável de cada um.

O que falar das interpretações? O ar irônico dado ao personagem de Lester, não poderia ser melhor. Parece que só Kevin Spacey possui essa tática de ser dramático e irônico ao mesmo tempo. Ele sem dúvida é um dos melhores atores da atualidade nesse gênero de filme.

O roteiro expôs as loucuras da vida pós-moderna de um país cheio de ilusões de uma maneira sutil e ao mesmo tempo descarada para o restante do mundo.

Muito explorado, e muito bem interpretado, American Beauty, não é somente um filme para ganhar premiações. É especial principalmente pela pluralidade de sensações dada ao expectador durante cada cena.

Instigante, dramático e reflexivo.

Amo esse filme!

Aqui fica a dica!

Trailer:

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Uma Janela para o Amor – Uma celebração do amor

Dominique - Uma Janela para o Amor
Hoje comento e recomendo para você assistir nesse feriadão, o lindo filme baseado no livro de E.M.Foster, Uma Janela para o Amor, dirigido por James Ivory, disponível na Netflix.

A Room with a View, nome original, fez um enorme sucesso, chegando a receber sete indicações ao Oscar® e levando três estatuetas (Roteiro Adaptado, Figurino e Direção de Arte).

No início do século XX, Lucy Honeychurch, uma jovem e nobre inglesa, fez sua primeira viagem à Florença acompanhada de sua prima, Charlotte Bartlett. Hospedadas numa pensão, conhecem uma série de curiosos personagens, entre eles um velho advogado, Mr. Emerson, e seu filho, o excêntrico George. Nasce um grande amor entre Lucy e George. Ao retornar para a Inglaterra ela terá que se decidir se casa com Cecil Vyse ou segue com sua crescente atração.

Uma Janela para o Amor é um romance clássico que num primeiro momento se encaixa nos moldes de uma comédia romântica, mas que se mostra mais profundo do que isso com suas metáforas e simbolismos que funcionam nos mais diversos níveis.

Ao longo da história, Lucy passa por uma série de transformações que vão alterando a percepção que tem de si mesma e, mais ainda, da sociedade que a cerca. Aprende a questionar algumas convenções empregadas e se vê tomada por um forte desejo de independência, tanto que ao se ver no centro de um triângulo amoroso, pensa em não ficar nem com um, nem com o outro.

Dominique - Uma Janela para o Amor

E.M.Foster, através de situações mais corriqueiras, brinca com a etiqueta exagerada do britânico do começo do século XX, com a vulgaridade campestre versus o exagerado decoro urbano, com filosofia e religião, além de algumas insinuações de cunho mais sexual, usando em diversas dessas passagens um tom irônico e direto.

O filme tem saídas deliciosas, roteiro econômico e pulos no tempo permeados por legendas que suspendem mistérios. O problema não pertence aos outros. Está dentro dos personagens. Um belo exemplar de sentimentos, de labirintos internos.

Para Lucy, de sentimentos presos e prestes a explodir, entregar-se a George significa deixar o amor vencer a barreira que se impõe na luta entre os sexos. Ela quer ser uma mulher forte, mais forte do que ele, resolvida e talvez independente. Amar é uma saída à liberdade, não à servidão. Com delicadeza, graça e até ousadia.

A estrutura da obra é impecável. Ivory faz questão de tornar os lugares em personagens importantes da trama, criando planos admiráveis, especialmente na Itália, contrastando com eles o fulgor simples da juventude, a descoberta dos desejos, do corpo e do amor com a frieza e aparente eternidade da cidade.

Planos rápidos em estátuas, monumentos e obras arquitetônicas dão um contexto rico, destacam o espaço e quase oprimem os personagens diante de sua resistência e grandeza, enquanto homens e mulheres estão sujeitos a paixões que se resolvem de diversas formas no decorrer do filme.

O trabalho de pesquisa para os figurinos e a direção de arte, ambas agraciadas com o Oscar®, também excelentes.

[fve]https://youtu.be/eIzcNVZKWdE[/fve]

Sem sombra de dúvida Uma Janela para o Amor é uma adaptação belíssima, bem fiel ao livro.

Leia Mais:

Match Point – A importância da sorte na vida, disponível na Netflix
As Sufragistas – Luta pelo direito ao voto da mulher

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Frida – A personagem acima de tudo. Disponível na Netflix!

Dominique - Frida
Existem personagens que, de tão fortes e complexas, são a garantia de uma boa história.
É o caso de Frida Kahlo (1907-1954), pintora mexicana, considerada a primeira artista surrealista da América Latina. Por isso, escolhi o filme “Frida” (2002), disponível na Netflix, que conta a história dela.

Como história de amor “Frida” é um sucesso. Porém como relato fiel sobre a vida da atormentada artista e suas motivações por trás de sua obra, o filme pode deixar a desejar. Mas que não o impede de ser muito bom.

Salma Hayek encarna Frida no longa que retrata sua história de vida. Do acidente que deixou sua saúde muito fragilizada, passando por suas aventuras românticas com outras mulheres até aos seus casos amorosos. Estes envolveram as relações de amor com Diego Rivera (Alfred Molina),  e a extraconjugal com o revolucionário russo León Trotsky (Geoffrey Rush).

Comunista, bissexual, beberrona, ousada e talentosíssima, esta filha de um imigrante alemão e uma mexicana católica e tradicional, decidiu transpor toda e qualquer barreira que a ela se apresentasse.

Frida viveu 25 anos, às turras, com o difícil, mulherengo e egocêntrico Diego Rivera (1886-1957). Ele foi um dos mais importantes artistas mexicanos, ícone do movimento Muralista, pintor de  grandes murais públicos.

A produção coloca muita ênfase no casamento turbulento de Kahlo e Rivera. Deu pouca atenção à mulher celebrada como ícone feminista, modelo de liberação sexual e originalidade.

Dominique - Frida

Um ponto forte do filme é a forma como a diretora Julie Taymor consegue, de maneira surreal, dar vida às angustiadas pinturas de Kahlo.

O longa é arrebatadoramente latino, visceral e inquieto, coerente com a personalidade da artista plástica mexicana,.

Frida concorreu a seis indicações para o Oscar® (Melhor Atriz, Direção de Arte, Figurino, Maquiagem, Trilha e Canção).  Ganhou um bem-vindo Oscar® de Trilha Sonora e um injustificado de Maquiagem. Mas merecia também o de Melhor Atriz . A mexicana Salma Hayek  encantou pela ótima interpretação. Vivendo convincentemente a sua personagem e encarnando o papel de uma forma tão intensa chegou a pintar alguns dos quadros vistos no filme.

O filme encanta também pela agilidade da narrativa, figurino formado por roupas exóticas e coloridas. A latinamente vibrante trilha sonora inclui Burn It Blue interpretada por Caetano Veloso.

É um filme para se assistir e gostar sim, mas não para ficar na história como uma biografia audiovisual de uma das maiores personalidades do século XX.

[fve]https://www.youtube.com/watch?v=S7c_JdPpaQE[/fve]

Frida é, sem dúvida, um ótimo entretenimento e se você não assistiu ainda, tenho certeza que vai gostar!

Leia Mais:

Amante Por Um Dia – Um filme francês sobre amor, traição e fidelidade
A Duquesa – Um lindo filme de época disponível na Netflix

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  1. Cilene disse:
    Seu comentário está aguardando moderação. Esta é uma pré-visualização, seu comentário ficará visível assim que for aprovado.
    Não está disponível na Netflix

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Eu, Tonya – Sarcasmo, Irreverência, ironia e más escolhas

Dominique - Eu, Tonya
Vencedor do Oscar® de Melhor Atriz Coadjuvante, o ótimo, Eu, Tonya, filme dirigido pelo australiano Craig Gillespie, é preciso ao contar a história de Tonya.

Tonya Harding (Margot Robbie), a mãe Lavona Golden (Allison Janney) e o ex-marido Jeff Gillooly (Sebastian Stan) relembram o caso que chocou a América: o ataque ao joelho de Nancy Kerrigan, às vésperas dos Jogos Olímpicos de Inverno de 1994.

Desde os três anos exibindo talento para a patinação artística no gelo, Tonya cresce  destacando-se no esporte. Aguentando maus tratos e humilhações por parte da monstruosa mãe. Entre altos e baixos na carreira, idas e vindas num relacionamento abusivo, a atleta acaba envolvida num plano de eliminação da principal concorrente.

O filme consegue abordar o abuso e a agressão domiciliar, o rigor excessivo em competições esportivas e o fetiche doentio da mídia pelo sensacionalismo barato, sem perder o foco na trama principal.

Há um diálogo com temas contemporâneos sem a preocupação de defender essa ou aquela bandeira. É um filme que se propõe a contar uma história trágica, mas sem se deixar levar pelo drama. Mistura crime, investigação policial, suspense, drama e discute feminismo também.

Na infância problemática, quando Harding é interpretada pela ótima atriz mirim, Mickenna Grace, sua personalidade começou a ser moldada. A maior interferência nesta fase se deu pelos maus tratos da exigente e desequilibrada mãe. Performance bem chamativa da excelente Allison Janney que deixa aflorar sua veia sarcástica ao máximo. Retirando muito do humor negro da obra, fazendo jus à uma premiação.

Dominique - Eu, Tonya

Outro grande chamariz aqui é o desempenho de Margot Robbie (Tonya), jovem australiana de 27 anos, em sua melhor atuação, mostrando tudo que sabe, num show só seu. Margot soube lidar muito bem com o drama proposto, trazendo vida à personagem com muita dedicação e carisma.

Robbie vive diversas fases da narrativa, desde uma adolescente de 15 anos, até uma mulher com mais de quarenta anos, amargurada pela série de decisões equivocadas que construíram sua vida.

Robbie faz rir, transmite culpa, pena, sofrimento, tristeza, através de um verdadeiro esforço.

O longa embalado por uma trilha sonora que evoca as décadas de 80/90 se mostra uma das cinebiografias mais interessantes desta temporada.

Craig Gillespie apresenta uma fórmula não convencional para narrar uma história atípica, inusitada e polêmica cujos personagens não são exemplos a serem seguidos, é verdade; pelo contrário, são tipos problemáticos que estão sujeitos a todo e qualquer tipo de sentimento. O que os diferencia são as atitudes que tomam diante os acontecimentos de suas vidas.

Eu, Tonya é uma obra sobre escolhas e como elas nos afetarão em algum momento. Há uma beleza plástica nas cenas de patinação com resultados artisticamente belos.

Um filme biográfico com conquistas e superações em meio a problemas técnicos, familiares e amorosos.

Como na maioria das obras cinematográficas, aqui você apanha junto à protagonista em cada cena de injúria e sofre a cada má escolha.

[fve]https://www.youtube.com/watch?v=_YSP-ADogMA&feature=youtu.be[/fve]

Com direção consciente, roteiro sarcástico e atuações memoráveis, Eu, Tonya realmente vale a pena ser conferido!

Leia Mais:

A Forma da Água – Encantadora história de amor em belo conto de fadas
Todo Dinheiro do Mundo – Vigor e ótimas interpretações regem um grande sequestro

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