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Voltar a Minha Terra Natal

Faz tempo que não escrevo para Dominique. É capaz que nem lembre mais de mim, aquela portuguesa tropicalizada que casou com um brasileiro do Leblon.

Bem, como disse em outro texto que escrevi, por conta de um casamento de mais de 2 décadas, falo um português bem brasileiro além de outros detalhes.

Depois de 25 anos morando no Brasil, os filhos cresceram, o casamento acabou e não vi mais sentido em continuar longe da minha terra natal. Não necessariamente nessa ordem.

Resolvi voltar para Portugal, onde estavam parte da minha família e amigos de infância.

Claro que ao longo desses anos todos que morei no Brasil, visitei Portugal com uma certa frequência, não a desejada, mas a possível quando se está a criar filhos e fazendo a vida. Mesmo quando passávamos grandes temporadas, um mês ou mais, parecia ser apenas uma breve passagem. Pouco a pouco passei a ser turista no lugar em que nasci.

Não digo que foi fácil ficar tão longe dos meus por tanto tempo, mas também não foi uma tragédia, até porque eu que escolhi essa vida de expatriada, por assim dizer. Sendo que fui muito bem recebida pela família do meu ex, sem nunca esquecer que era família DELE e que no final das contas sangue sempre fala mais alto.

Fiz amigas e algumas super amigas de quem jamais me separarei mesmo com um oceano de distância, entretanto, reconheço, que mesmo com todas as mais modernas ferramentas de comunicação, o bom mesmo é o tête a tête sendo que alguns assuntos só mesmo se pudermos cochichar, sabe como é?

Entre os muitos motivos para meu regresso talvez o mais importante seja minha mãe, que, apesar da estupenda saúde, já passa dos 80 anos e não suportaria a dor que passei por estar longe quando o meu pai faleceu. Está na hora de ajudar os meus irmãos nesse sentido.

De mais a mais, parece que quando envelhecemos começamos a querer ficar perto de nossas lembranças mais longínquas para que elas não esmaeçam ou até mesmo desapareçam nas falhas de nossas memórias.

Como foi minha volta a minha terra natal? Mais difícil do que imaginei.

Bem, não é só desligar um botão e ligar outro.

Partidas são partidas e recomeços, geralmente, são edificantes, todavia, esse bom sentimento vai surgir apenas no final do processo, quando já conseguimos ver o tal “recomeço” com distanciamento histórico.

Para tentar sofrer menos, resolvi que não cortaria totalmente os vínculos com o Rio de Janeiro. Como se isso fosse possível para quem tem 2 filhos cariocas! Decidi manter um pequenino flat na cidade maravilhosa.

Procurei morada perto do conselho onde nasci e cresci. Agora, ninguém vive na Cidade Maravilhosa por 25 anos impunemente, de maneira que morar perto da orla, mais que um luxo, tornou-se uma necessidade. Assim sendo, mudei-me para Cascais, onde fui generosamente acolhida e não me arrependo uma vírgula da minha escolha.

Tal e qual, ninguém fica longe de Portugal por 25 anos impunemente. As diferenças culturais assimiladas por mim, se faziam notar a todo instante.

Só para ilustrar: nunca perdi o meu sotaque lusitano, sendo que em qualquer lugar que chegasse no Brasil, a primeira coisa que sempre ouvi foi a inevitável pergunta acompanhada de um simpático sorriso – É portuguesa? Ora pois! Sim, sou. Como adivinhou? – brincava eu de maneira coquete.

Agora pasme! No meu regresso a terra natal, qual não é meu espanto quando vejo que os meus conterrâneos julgam-me brasileira justamente pelo meu sotaque. Como assim? Exatamente!

No Brasil sou considerada portuguesa e em Portugal acreditam que sou brasileira. Como disse, esse é o preço a pagar por “abandonar” não um, mas dois países ao longo da minha vida.

Quando casei e finquei pé no Rio, uma das coisas que mais senti falta eram de referências.

As mulheres com quem lá convivi conheciam-se da vida toda, e faziam questão de mencionar o passado, aquele que justamente eu não fazia parte, a cada 5 minutos. O pediatra das crianças era o pediatra que outrora tinha sido delas. Chamavam as mães uma das outras de tia, apesar de não terem laços sanguíneos algum. Passaram férias juntas em Búzios, Angra e Cabo Frio. Morriam de rir ao relembrar o Circo Voador e os seus shows na década de 80. Sentia-me uma alienígena.

Com o tempo, construí as minhas próprias memórias, virei tia de amigos dos meus filhos e acabei por conhecer o Circo voador. Foram muitos bons momentos e outros nem tanto, aliás como a vida deve ser.

A minha adaptação ao meu velho novo mundo lusitano correu bem apesar de um pouco solitária no princípio, afinal a vida de todos e de tudo que eu conhecia não tinha parado por 25 anos a minha espera. Por fim, tudo deu certo, já estou climatizada e completamente inserida. Sinto-me pertencente novamente.

Como o meu trabalho é e sempre foi remoto, posso passar temporadas no Brasil quando a saudade aperta assim tenho a ilusão de ter sempre o melhor dos dois mundos.

Penso que sou uma pessoa muito feliz com essa vida que escolhi, pois, sofro para ir, e mais ainda para voltar. Isso só pode significar que sou muito feliz em ambas as minhas pátrias, na terra natal e na terra escolhida. Sou uma grande privilegiada.

Bem, a história que ia contar aqui era outra, mas acabei numa digressão sem fim e o meu último Carnaval no Brasil vai ficar para o próximo texto. Assim pelo menos comprometo-me a escrever semana que vem, tá?

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Barbara Godinho

Sou uma Portuguesa meio tropicalizada. Moro em Lisboa, já fui curadora de museu e exposições. Hoje trabalho com turismo. Apaixonei-me pelo projeto Dominique e cá estou a colaborar.

2 Comentários
  1. Lindo texto! Comovente e realista! Parabéns! Ansiosa pelo próximo texto!

  2. Bom conhecer a sua história. Me dá um pouco de alento. Só que fiz o caminho inverso e resolvi vir envelhecer num lugar sobre o qual não tenho memórias. Estou a tentar construí-las. Assim, vou seguindo por cá.

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Como foi o nosso encontrinho das Dominiques sobre recomeçar!

Não tenho o que falar, apenas sentir! O encontrinho das Dominique foi incrível, acolhedor, revelador, motivador… Muitas não se conheciam na “vida real” e agora formaram novos laços de amizade. A energia transbordou pela sala cheia e a conversa durou mais de duas horas! 

O tema do nosso encontrinho é um dos mais comentados aqui no blog e nas redes sociais: falamos sobre Recomeçar. É uma questão presente na vida da maioria das Dominiques, mas muitas vezes difícil de conduzir. Já falamos sobre isso por aqui, quando conversei com três terapeutas. 

Desta vez, a nossa convidada foi a Márcia Ricardino, que é executive coaching e já apoiou muitos profissionais no auto-conhecimento, no auto-desenvolvimento e na descoberta de novas competências. Brincamos que ela é “coaching de vida”. A Márcia destacou o papel que cumpre em ajudar muitas mulheres a fazer as perguntas certas para encontrar a saída. 

A nossa convidada é uma Dominique e já experienciou vários recomeços. Também compartilhou com a gente alguns cases e suas recomendações. Segundo ela, algumas mulheres optam em buscar na educação um novo caminho. Mas ela reconhece que fazer cursos não está no projeto de vida de outras mulheres. Entender sobre o seu propósito é essencial. 

Nessa hora, algumas Dominiques contaram que por vezes é difícil “levantar do sofá”. Realmente, essa questão não envolve apenas a disposição e força para ir lá e fazer! Há muitas indagações envolvidas, e até algumas adversidades totalmente relacionadas à fase da vida (e a maledeta da menopausa). 

Foi inspirador ver que todas as Dominiques concordaram que – se for necessário – devemos buscar o apoio profissional, seja com médico ou terapeuta. Essa falta de motivação pode ser uma questão hormonal ou até uma depressão. Por isso, o importante é buscar ajuda, entender que é normal e preparar-se para o novo caminho. 

Todas passam por isso!

Não importa a idade, todos os dias vivemos e começamos algo novo. Então porque será que passamos a ficar tão interessadas em falar sobre Recomeçar após os 50 anos?

Um exemplo foi o nosso encontrinho. Todas as Dominiques confirmadas estiveram presentes na conversa que organizamos aqui em São Paulo, no escritório da Eliane Cury Nahas. Olhem que maravilhoso. 

A nossa geração está envelhecendo, mas nós não nos acomodamos com ocorreu com algumas mulheres de mais de 50 anos. Sim, não vou falar que é a geração anterior porque no nosso encontrinho participaram Dominiques incríveis de 70, 72, 73 anos! 

Conversamos, então, sobre quais seriam os fatores que mudaram em nossas vidas e que nos fizeram refletir e até pensar no Recomeço. Foram mais de 2 horas de uma conversa descontraída, divertida, mas também íntima. Entre Dominiques estamos à vontade para compartilhar nossos medos, angústias, preocupações ou decisões!

É a minha vez!

Muitas Dominiques comentaram que o Recomeçar – de certa forma – é resgatar um desejo que ficou para trás por conta das tarefas da “vida”. Até pouco tempo, o dia a dia era repleto de tarefas com os filhos, casa, marido, familiares, trabalho… UFA! Não dava tempo!

O resgate deste “tempo perdido” é a fagulha para repensar sobre quais serão os novos planos ou mesmo resgatar sonhos antigos. Algumas Dominiques contaram que pararam por opção de trabalhar para se dedicar à família. Agora está acontecendo uma mudança de “função”. 

É uma reflexão importante porque há muitas mudanças, em diversos aspectos da vida de uma mulher quando chega aos 50 anos. 

  • Os filhos saem de casa e perdemos a função de mãe.
  • Alguns casamentos chegam ao fim. Quem estava sozinha hoje tem meios (digitais) para viver novos amores.
  • O trabalho muda por diversas razões: aposentadoria, mudança de carreira ou mesmo o desemprego.
  • Os nossos pais precisam cada vez mais de apoio e passam a ser como filhos. 

Falar, falar e falar!

Não foi nenhuma surpresa constatar com as Dominiques que conversar e ter amigas é essencial para vivermos nossa nova fase de vida. E tem mais: muitas disseram que agora é a hora de criar novos laços e da nossa maneira. 

É que por muitos anos, muitas de nós criamos relacionamentos de certa forma “impostos”. Eram os amigos da família, do marido, dos amigos dos filhos. 

Agora é a hora de escolher as novas amizades e ter perto as pessoas que fazem bem. E que tal ter novas amizades em diversos grupos/tribos diferentes? As participantes do nosso encontrinho mostraram que esse pode ser o caminho: a amiga do carteado, de passear, de trocar confidências… Lembraram até de uma frase: “não envelhece quem ainda tem a capacidade de fazer novos amigos”.

Ninho vazio

A nova vida dos filhos, seja pelo casamento deles ou por estudar fora, renderam ótimas risadas entre as Dominiques. Algumas Dominiques contaram que aprenderam a falar mais “não” para os filhos para poderem dedicar o tempo para elas mesmas. 

“Eles têm que se virar sozinhos!” Muitas participantes confidenciaram que não querem mais se envolver em tudo na vida dos filhos. Elas comentaram que agora podem ter uma  nova vida, uma nova rotina e experimentar coisas novas. Algumas contaram que os filhos até se espantam quando dizem que não podem ajudar.  

Importância da educação

Outro ponto importante sobre Recomeçar está relacionado a estudar. Muitas Dominiques comentaram sobre a rapidez com que o mundo mudou nas últimas décadas, em partes por conta da tecnologia. Para elas estudar não está relacionado apenas a nova carreira ou para crescer profissionalmente. Ganha-se cultura e também novas amizades. E isso é essencial. 

Como vocês podem ver, o nosso encontrinho foi sen-sa-cio-nal! Todas saíram com vontade de “quero mais”. E teremos, claro! Teremos novas atividades e também combinamos um projeto novo… que vou contar em breve aqui. 

E agora quero saber sobre você! Você está passando por essa fase também? Compartilhe aqui o que significa Recomeçar e suas considerações sobre essa questão tão importante para todas as Dominiques. 

Dominique

Nasceu em 1964. Ela tem 55 anos, mas em alguns posts terá 50, 56, 48, 45. Sabe porque? Por que Dominique representa toda uma geração de mulheres. Ela existe para dar vida e voz às experiências, alegrias, dores, e desejos de quem até pouco tempo atrás era invisível. Mas NÓS estamos aqui e temos muito o que compartilhar. Acompanhe!

7 Comentários
  1. Quero saber onde funciona esses encontros.
    E também horários, mensalidades,etc….
    E a programação?

    1. Olá Alba, tudo bem? Esses encontrinhos acontecem em SP, e têm vários formatos e periodicidade mínima de 1 vez por mês. Estamos com, ideia de replicarmos em outras cidades. Fique de olho em nossa programação no Insta e no Facebook. Vc é de onde? Beijocas Equipe Dominique

  2. Gostaria de saber mais sobre como funciona não moro em São Paulo, quem sabe poderíamos implantar em minha Cidade com os profissionais certos. Caso pudessem me mandar algo fico muito agradecida. Parabéns a todas as envolvidas.

  3. Nao conhecia esse grupo deve ser fantástico essa reunião encontro pois sempre bom conhecer pessoas para compartilhar experiências parabéns

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A beleza e os desafios de recomeçar aos 50 anos!

Nós, Dominiques, estamos naquela fase da vida em que muito do que fazia sentido talvez não faça mais. O que era até então incontestável simplesmente transfigura, trazendo muitas vezes dúvidas e medos. Minha missão acabou? O que vou fazer do resto da minha vida? É hora de recomeçar????

Eventualmente, a resposta estará no recomeço. Em 29 de janeiro, faremos um novo encontro entre Dominiques, em São Paulo. Enquanto isso, o que você acha de já começarmos online a nossa conversa sobre o que é Recomeçar?

A terapeuta corporalista Liliane Oraggio, de 56 anos, prefere pensar nessa fase de vida como um ótimo momento para “se atualizar”. A escolha da palavra faz todo sentido. Recomeçar significa retomar algo após um período de interrupção. Atualizar-se é adequar-se aos dias de hoje, modernizar-se.

Para Liliane, o maior desafio nesse período é justamente compreender “o que está sendo finalizado em nossa vida” para descobrir quais são os novos comportamentos que estão surgindo. Esse é o momento propício para atualizar o estilo de vida ou o relacionamento. Por vezes, é nesse momento que algumas mulheres encontram uma segunda carreira. 

“A natureza sempre age de uma forma muito bonita. Quando um processo termina, já começa a brotação de algo novo. É assim na biologia e não podemos esquecer que a menopausa é um processo biológico”, reflete Liliane, cuja linha de trabalho chama-se Processo Formativo. Para ela, é justamente a noção de que uma forma está se desfazendo (e outra está vindo) que ajuda nesse período de transição do que chamamos de Recomeçar. 

A temporalidade e liberdade

A psicóloga Patrícia Leonardo, de 40 anos, a mulher de 50 anos é uma mulher liberta ou que conquistou a própria liberdade com a temporalidade. Portanto, para ela, a existência passa a estar essencialmente ligada ao tempo. Nesse sentido, recomeçar pode significar como ela deseja “seguir” seus dias, sua vida, dar sequência à própria existência.

A maturidade permite a mulher de 50 anos a realização de seus desejos. No entanto, caberá apenas a ela concretizá-los. Antes disso, havia uma incongruência de ser o que não se é. Quando alcança a maturidade, essa liberdade pode ser vivida. Não há mais a obrigação de desempenhar determinados papéis, de determinadas maneiras que antes lhe eram impostas/exigidas. “Ela não deseja mais ser aceita, ela se aceita como é”, avalia Patrícia, cuja linha de trabalho é a Abordagem Humanista Centrada na Pessoa.

O desafio da Maturidade

É o momento de transformação de um adulto no auge da sua potência para o adulto da maturidade. Num dia, você é aquela mulher poderosa, sexy, que consegue cumprir diversos papéis de uma forma“exuberante”. Finalmente chega uma nova fase da vida, quando muitas coisas que fazíamos/acreditávamos deixa de fazer sentido. A maturidade nos brinda com a oportunidade de nos atualizarmos e de escolher novos papéis. 

Mas nenhuma transformação acontece sem o enfrentamento de dilemas e a busca para a resposta de inúmeras. 

  • Preciso estar à disposição o tempo todo dos filhos, do marido?
  • Será que quero ser sexy o tempo todo? 
  • Preciso ser produtiva no trabalho na mesma velocidade? 

Além de buscar as respostas para o que queremos ser, simultaneamente esta fase também chega com as eventualidades já sabidas, mas que nunca estamos preparadas. É a morte na família ou do companheiro. Algumas mulheres se dedicaram inteiramente ao casamento e agora vivenciam a separação. A psicóloga  Fabiana Tena Maldonado, de 47 anos, terapeuta Gestalt, explica que não há uma conduta padrão para passar por essas experiências.

Algumas vezes é um processo lento, em outros um período difícil de superar. A busca pelo auto conhecimento será fundamental para lidar com esse período de insegurança. “O suporte emocional auxiliará nas respostas a esses questionamentos necessários e construtivos dessa nova mulher que precisa se redescobrir e encontrar um novo sentido”, conforme explica Fabiana.  

Ter consciência para recomeçar

Liliane também reconhece que essa transição não é fácil. Contudo, ela assegura que as mulheres que tiverem maior consciência – antes – dos seus processos subjetivos e corporais passarão por essa transição de uma forma mais orgânica. Não raro, a clareza sobre o significado desse período vem depois de passarmos por um grande turbilhão de acontecimentos. “É a vida que acontece. Quanto mais tempo temos, mais fatos e transformações experimentamos”, comenta Liliane. 

É importante relembrar que essa etapa significativa na vida da mulher apresenta-se junto de outro grande desafio, que é o de “desormonar”. “O corpo da mulher deixa de ser alimentado por uma eletricidade neuro-química”, explica Liliane. Portanto, é preciso se reorganizar e se atualizar também para vivenciar as mudanças do ritmo de sono, digestão e prontidão de raciocínio. Quem leva uma vida mais agitada, com muitas responsabilidades, depois da menopausa não conseguirá mais. Dessa forma, será fundamental atualizar também o ritmo do corpo. 

Topar o desafio de se reorganizar e se atualizar determinará como a mulher viverá os próximos momentos da sua vida. A terapeuta Liliane costuma dizer que essa fase é a “infância da velhice”. Com 50 anos temos a clareza de que a vida tem um começo, meio e fim. E mais: que a cada dia vivido temos menos tempo. 

A clareza da finitude é o incentivo para viver outras experiências. Esse é o momento para arriscar-se. A mulher de 50 anos não está mais presa a antigos parâmetros familiares ou do trabalho. Ela já sabe o que quer, vai lá e faz! É até paradoxal pensar assim. A mulher se coloca em novos desafios, mas sem deixar de ser quem ela é. É o momento perfeito para arriscar-se e fazer!

Aviso!

Esse encontro será aqui na sede do Projeto Dominique, na Faria Lima. Mas, menina, esse evento lotou em menos de 24 horas. Caso tenha interesse de vir no próximo, deixa seu nome na lista de espera (aqui), que estes nomes serão os primeiros a serem chamados, tá?

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Dominique

Nasceu em 1964. Ela tem 55 anos, mas em alguns posts terá 50, 56, 48, 45. Sabe porque? Por que Dominique representa toda uma geração de mulheres. Ela existe para dar vida e voz às experiências, alegrias, dores, e desejos de quem até pouco tempo atrás era invisível. Mas NÓS estamos aqui e temos muito o que compartilhar. Acompanhe!

2 Comentários
  1. Amei a materia eu hoje com 58 anos sei muito bem o que quero p minha vida quero mais libertade sou casada pena estar sem trabalho que me impossibilita de ter total liberdade.

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