Tag: Mulheres

Sorrirei

Tomei uma séria decisão. A partir de agora, vou sorrir sempre!
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Dominique

Nasceu em 1964. Ela tem 55 anos, mas em alguns posts terá 50, 56, 48, 45. Sabe porque? Por que Dominique representa toda uma geração de mulheres. Ela existe para dar vida e voz às experiências, alegrias, dores, e desejos de quem até pouco tempo atrás era invisível. Mas NÓS estamos aqui e temos muito o que compartilhar. Acompanhe!

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Hora do homem mostrar que é forte e bem-humorado!

Dominique - HomemSou casado há mais de 30 anos e, depois de todo esse tempo, achei que o casamento não traria grandes surpresas. Tudo isso mudou no período que antecedeu a chegada da menopausa. Sei que o período é complicado para as mulheres, mas vocês não fazem ideia de como ele pode abalar a autoestima e a segurança do homem. Nem todos que passam por essa experiência sobrevivem!

Casamentos longevos me levam sempre para uma analogia com aquele seriado Jornada nas Estrelas (Star Trek) que nos levava à fronteira final, onde homem algum tinha ido ainda. A cada episódio temos uma surpresa que desafia a lógica e nos testa como espécime desenvolvido. Qualquer semelhança com casamentos duradouros não é mera coincidência! Tenho um amigo que prefere chamar essa experiência como The Dark Side of the Moon, numa referência ao disco do Pink Floyd cuja audição tem efeitos terapêuticos para ele.

Os casamentos da minha geração se estabeleciam em cima de alguns projetos. Quem casa quer casa. À medida que o tempo passa, a trama se complica com a chegada dos filhos. Eles passam a ser nosso projeto, da escola à faculdade, vem um longo caminho cheio de aventuras previsíveis. Nosso objetivo é sobreviver e garantir uma boa educação deles. Um belo dia eles casam ou simplesmente saem de casa e aí os limites daquela fronteira final ficam à nossa disposição. É nesse período já complicado que o universo misterioso te convida a entrar na Zona da Menopausa onde nada parece o que é.

A cultura popular, nosso desconhecimento e o preconceito reduzem esse período à variações de temperatura. Na prática entramos numa área confusa que manda sinais descontrolados e invertidos. Não foram poucas vezes que, embora casado há mais de trinta anos, fui surpreendido por um “não” que na realidade era um “sim”. Nesse período, sobram variações bruscas de humor, sarcasmo e ironia se alternam e fica difícil entender quando é um ou outro.

No meu caso, para agravar o quadro, minha mulher ficou mais sensível do que o habitual. Seu senso de humor se não desapareceu totalmente fica, na maior parte do tempo, meticulosamente escondido. São dias tensos e a minha sensação é de procurar coisas num paiol de pólvora com um fósforo acesso. As explosões são frequentes e inevitáveis.

Sempre fui um bom ouvinte. Nessa fase nem isto faço adequadamente. Ouço histórias despretensiosas com ar atencioso de sempre e temeroso das minhas participações. Em 99% dos casos eu escolho sempre a resposta ou o desfecho errado. As reações vão da indignação irada que se transforma em raiva agressiva e termina em choro, à resignação sarcástica, que termina em critica à minha insensibilidade ou falta de atenção às coisas dela. Dias de trovão!

A situação se agrava na cama. Lembra-se da Enterprise, a nave da Jornada nas Estrelas? Pois é, às vezes, sua cama se parece com a nave sob ataque, sem comando e com a tripulação amotinada, navegando por rotas desconhecidas.

Acreditem, não é um período fácil para nós também! Somos movidos pelo desejo primal do sexo. Racionalizamos até a página dois e depois tomamos medidas radicais. Contemporizamos e negociamos, mas sem a paciência de um monge. Longe disso! Afinal, somos de Marte e, às vezes, precisamos de sexo. Difícil entender isso?

Sei que não é difícil entender essa necessidade. O complicado é achar uma boa solução. Em casa, o sexo ficou burocrático. Minha mulher, tentando entender as necessidades básicas do marido, aparece para o jogo, mas sem o brilho de outros tempos.

Cá para nós, casamentos longevos e estáveis só duram porque caíram na rotina necessária que transforma a cumplicidade do casal na licenciosidade de amantes ocasionais. Para nós, quando a menopausa se aproximou esse acordo latente foi colocado em cheque. Os hormônios colocam a Enterprise no meio de uma tempestade de meteoros.

Essa é uma fase complicada e sensível para as mulheres.

Pensei que havia me preparado para ela. Fui ler, pesquisei e conversei com outros homens que viveram, vivem ou viviam a mesma etapa no casamento. No Clube do Bolinha você encontra de tudo! Daqueles que nem perceberam a mulher entrar e sair dessa fase àqueles com tendência kamikaze que entraram junto, de corpo e alma nessa travessia.

Luis Augusto Montaigne

Ex-Bancário, ex-publicitário, ex-jornalista e sempre empreendedor, atento às boas oportunidades que a vida oferece. Observador curioso, pensador ocasional e eterno aprendiz!

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Voltando de viagem

Voltando de viagem.
Fim da semaninha de férias.
Olha a dica pras “colegas”!

[fve]https://www.youtube.com/watch?v=ygOjwT5OAz0[/fve]

Eliane Cury Nahas

Economista, trabalha com tecnologia digital desde 2001. Descobriu o gosto pela escrita quando se viu Dominique. Na verdade Dominique obrigou Eliane a escrever. Hoje ela não sabe se a economista conseguirá ter minutos de sossego sem a contadora de histórias a atormentá-la.

1 Comentário
  1. As vezes é chato mesmo, pior ainda se a viagem é pra praia grande no litoral Paulista. … mas e se esta viagem for o sonho realizado de ano novo? Um pouquinho de empatia pelo óbvio do próximo cai bem né. …

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Onde estão as mulheres nerds na tecnologia?

Dominique - Mulheres

Em 1969, não havia PC, smartphone e Netflix.  Pensando bem, nem ao menos se conhecia TV colorida, fax, forno de micro-ondas, Airbag, Prozac e nem Viagra. Pensa que coisas arrebatadoras não aconteciam? Uma das maiores ocorreu justamente no dia 20 de julho daquele ano. E eu vi ao vivo! Naquele dia, o mundo se apaixonou definitivamente pela tecnologia.

Assisti o primeiro pouso na Lua em uma TV preto e branco, tipo caixote, ligada na sala de visitas, junto com meu pai. De pé, de tão excitada. Minha mãe tinha corrido pra tirar o bolo do forno e perdeu o Neil Armstrong dar pulinhos no solo lunar. Não havia replay.

Há quem jure que tudo não passou de uma grande montagem, filmada no Polo Sul, para colocar os americanos em pé de igualdade com os russos. Era tempo de guerra fria e corrida espacial. Briga de macho, sabe, tipo ‘vamos ver quem tem o pau maior’.

Eu nunca duvidei. Foi lindo, emocionante e a gente pressentiu que estava participando de um momento histórico. Cheguei a colar na parede do quarto um retrato do Armstrong que saiu na revista Manchete, de página inteira. Aqueles olhos azuis.

A adrenalina dessa experiência pode ser vista no filme Estrelas Além do Tempo, já comentado pela Elzinha Lucchesi.

Passaram-se 48 anos, coisas extraordinárias trazidas pela tecnologia ficaram banais tal a aceleração dos avanços. Então, me expliquem: por que o Google, o Facebook, a Apple e a Microsoft, os senhores do universo, e todo o Vale do Silício continuam tratando o amor das mulheres pela tecnologia quase do mesmo modo que a Nasa recebeu as três cientistas do filme?

Os nerds atuais ainda olham as moças do pedaço com estranheza, desconfiança, ironia. Quem imaginaria que as dificuldades enfrentadas pela geração das baby boomers tecnológicas persistiriam para uma garota de hoje.

Mulheres continuam sendo minoria nas salas de aula de ciência da computação e nos salões moderninhos de trabalho das empresas de tecnologia. Não passa de 20% a presença feminina na área técnica dessas empresas. Chefia, então, nem pensar. E elas recebem salários menores.

Só as mais fortes superam o deslocamento de se ver em uma faculdade cercada por 80% de homens. Não podem errar e não podem mostrar sua alma.

A grande pergunta é – há diferenças técnicas entre homens e mulheres que justifiquem esse tratamento? Não, se lembrarmos que no início da indústria de computação, nos anos 1980, havia uma forte presença feminina. Aos poucos, sem se saber bem porquê, computador e homem passaram a ser sinônimos. Mulheres seriam apenas usuárias.

Para quem se dedica ao assunto, o buraco é bem mais embaixo. Começa em casa e é onde deveria ser primeiro atacado. Menos bonecas e mais robôs para as meninas.

Grandes esforços estão sendo feitos para derrubar o estigma “mulheres não nasceram para a tecnologia”. Há um movimento para se ensinar a linguagem de programação assim como se ensina inglês, ainda no ensino básico. Grandes empresas estão investindo em programas para atraí-las para a área de computação. Ongs especializadas usam a internet e aplicativos para incentivar as menininhas de todo o mundo a brincar de construir robôs e escrever programas.

Parece inacreditável que seja mais fácil colocar um homem na Lua do que uma mulher em pé de igualdade com seus pares nerds. Sabemos que mudanças culturais são infinitamente mais demoradas que as técnicas. Mas, pessoal, já está na hora de apertar esse passo, não é? A Lua nos espera.

Inês Godinho

Jornalista, brasileira, ciente das imperfeições e das maravilhas da vida. Contradições? Nada causa mais sofrimento do que um texto por começar e não há maior alegria que terminá-lo.

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À Flor da Pele

[fve]https://youtu.be/lhgBesYr7GU[/fve]
“Não tem jeito, tem dias que a gente acorda mais sensível… A flor da pele sabe?”

Eliane Cury Nahas

Economista, trabalha com tecnologia digital desde 2001. Descobriu o gosto pela escrita quando se viu Dominique. Na verdade Dominique obrigou Eliane a escrever. Hoje ela não sabe se a economista conseguirá ter minutos de sossego sem a contadora de histórias a atormentá-la.

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