Hoje comento o thriller espanhol “A Próxima Pele”, presente no catálogo da Netflix, e premiado em vários festivais da Europa.
Dirigido pela dupla Isa Campo e Isaki Cuesta, o longa é envolto pelo clima de mistério e retrata conflitos de relação e questões psicológicas decorrentes de traumas.
As pistas são dadas no decorrer da trama, mas no final não importa muito a revelação e, sim, todas as situações que envolvem o protagonista.
Na história, por muitos anos, ninguém sabia o que havia acontecido com Gabriel (Alex Monner) um garoto de nove anos que sofreu um acidente nas montanhas que matou seu pai.
Anna, a mãe (Emma Suárez) e outras pessoas suspeitavam que ele estivesse morto, porém, oito anos depois, ele retorna para casa alegando ter amnésia. Retendo as memórias básicas, ele busca restabelecer sua conexão perdida com a mãe, mas suspeitas que ele seja apenas um impostor começam a surgir.
Se Léo é ou não Gabriel parece ser uma questão menor – tanto que não é sustentada até o final. Mas interessantes são os motivos que surgem com sua reaparição, tanto para quem o aceita como para quem o rejeita.
Mentiras, ciúmes, sexualidade e carências se envolvem em um jogo que a todo instante parece dar a impressão de ter ido um passo além do necessário, para que logo em seguida reassuma o controle.
É um drama que propicia um reflexo sobre relações familiares, os traumas e conseqüências. O título “A Próxima Pele” já nos diz muito sobre o protagonista Gabriel.
Acompanhar o processo dele é doloroso e o final se torna ainda mais tenso, quando confrontado pelo seu tio ele parece relembrar do dia em que desapareceu e os motivos.
Mas nada é claro, as respostas não são explícitas, para o espectador cabe pensar em tudo: no comportamento dos personagens, nas situações que desencadearam, nos segredos, nas mentiras, e assim vamos montando um quebra-cabeça.
Impossível não dar destaque às interpretações.
Ótima a atuação de Alex Monner que com habilidade consegue compor um tipo intrigante, hipnótico, sedutor que sofre por ataques de ansiedade e por se sentir perdido. Uma mistura de carência e fúria.
Emma Suárez excelente, em alta após ter sido convidada para ser a protagonista de Pedro Almodóvar em Julieta, filme que já comentei, agora no papel de uma mulher com uma fragilidade dolorida que vê no retorno do filho a chance de um recomeço.
Sergi López, um dos melhores atores espanhóis da atualidade, como o enigmático tio Enric, cunhado de Anna, sabe que esse garoto não é quem diz ser. Não pode ser.
“A Próxima Pele” é um filme lento e fechado, todo permeado por dúvidas e muitas coisas não são aprofundadas, mas não deixa de ser impactante até o desfecho inusitado.
Com excelente fotografia e trilha sonora “A Próxima Pele” é um belo garimpo da Netflix.
Amo filmes espanhóis!
Aqui
Confira o trailer
Mais filmes da Espanha
Filme bastante inigmático , profundo e com excelentes atuações !
Gosto muito dos filmes espanhóis e gostei desse ….
Já tinha visto em 01/05/2017 e vi novamente , hoje (03/06/2020 ) !
Na minha opinião , acho que o rapaz é mesmo o Gabriel , que no final parece lembrar de cenas no parque , com a mãe ; pela queimadura nas costas da mãe e a que existe tb nas costas dele , vista pelo amigo Joan , na tenda .
Detestei.Horrivel.Chato. Maçante.Realmente não fez o meu tipo.Perdi tempo esperando uma surpresa no final e nada nadaa.
Ñ csg achar de jeito nenhum no catálogo de filmes,fiquei bem interessada, mas desisti
Acredito ser ele.
O trauma de ele ter empurrado o próprio pai possivelmente fez com que bloqueasse suas lembranças. Uma forma de evitar a dor Dan realidade. No final aparecem as imagens e também ele dizendo “nao fui eu” Gostei
Para quem assim como eu foi na Netflix e não achou o filme, é pq o título está em inglês.
Achei um filme monotomo.ficou sem muitas explicações.Realmente era o Gabriel? O que realmente aconteceu?Em momento algum se lembrou né nada.E aquelas marcas nas costas que fez?Sem muitas respostas.perdi meu tempo e fiquei frustrada.
Ele é mesmo o Gabriel q matou um pai abusivo. O tio não quer aceitar pois é um macho escrito. A mãe muito frágil e o Gabriel ainda poderá crescer e superar suas crises de pânico. Ou não
Achei um filme monotomo.ficou sem muitas explicações.Realmente era o Gabriel? O que realmente aconteceu?Em momento algum se lembrou de nada.E aquelas marcas nas costas quem fez?Sem muitas respostas.perdi meu tempo e fiquei frustrada.
Gostei do filme. Faz a gente pensar. Minha opinião é que ele é o Gabriel mesmo, sofria abusos e agressões físicas por parte do pai. A mãe tmb era vítima do pai. Penso q ele matou o pai e fugiu. Tempo depois quis retornar pra mãe, mas os traumas o perseguem.
Gostei do filme. Faz a gente pensar. Minha opinião é que ele é o Gabriel mesmo, sofria abusos e agressões físicas por parte do pai. A mãe tmb era vítima. Penso q ele matou o pai e fugiu. Tempos depois quis retornar pra mãe, mas os traumas o perseguem.