Quando fiz 50 anos comecei a escrever despretensiosamente sobre agruras, desventuras e comédias que passei a viver nesta nova fase.
Talvez por isso tantas mulheres dizem que se identificaram com minhas histórias.
Às vezes consigo escrever coisas que elas não conseguiam expressar.
Isso foi um grande susto para mim. E um grande mistério. Por que??
Bom… Não sei…
Mas escrevi isso tudo até aqui para contar uma outra histórinha. (Tenha paciência… Sou prolixa!!)
Vamos lá:
Já falei um zilhão de vezes que amo música.
E, por conta deste meu amor, amigos vivem me mandando arquivos com novidades ou coisas que gostam.
Um dia, recebi um arquivo de um amigo.
Escutei uma vez.
Aí, escutei a segunda.
E uma terceira.
Sabe aquela música que você gosta de cara e não sabe por que?
Ela veio sozinha no meu Whatsapp. Sem nome, sem lenço ou documento.
Mandei um zap para este meu amigo agradecendo e pedindo detalhes daquela linda música.
Ele perguntou se eu tinha gostado e eu respondi sem pensar, brejeiramente, que ela tinha a minha cara.
Rogério Naccache abandona as mensagens e me liga neste momento para contar que era uma composição dele.
Tinha composto após ler textos e comentários do meu blog.
Após começar a ter uma outra visão desta nossa geração e de como eu estava tentando traduzi-la.
Quase tive um treco.
Ele disse que logo logo precisaria de uma trilha sonora.
Estourei na gargalhada.
Mas ele, muito sério, disse que aquela música poderia ser a minha trilha…
Fosse para um filme, fosse para minha vida.
Quer ouvir?
Gostou da minha música? Porque eu amei!
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