A primeira vez que escutei o termo Balzaquiana (na época eu com meus 18 ou 20 anos) achei que se tratava de mulheres muiiito velhas, senhoras talvez.
Anos depois, beirando meus 30 anos, entendi quem eram Honoré de Balzac e as suas personagens.
Trintonas cheias de vida e sexo.
Mulheres coloridas, no auge de sua exuberância.
Demorei para aceitar que ser chamada de Balzaquiana não era um insulto e, sim, um grande elogio.
Menina!! 30 Anos!!
Nem percebi e já fiz 50!!
Adoraria hoje ser chamada de Balzaquiana.
Porém, além de poucos saberem aplicar este adjetivo e existir um baita preconceito em relação a ele, estou gostando muito dessa nova fase de minha vida.
E não sou só eu.
Somos uma turma!!
Mulheres com atitude, brilho nos olhos, vontade.
Vontade de muitas coisas, que nos levam adiante.
Em maior ou menor dose, somos arrojadas e curiosas.
Fomos muito, muito corajosas.
Sempre fizemos o que achávamos que precisava ser feito, sem saber se podíamos ou não.
Temos uma maturidade e uma vivência que nos permitem experimentar uma liberdade deliciosamente ousada.
Transbordamos essa liberdade pelos poros.
Liberdade! Adoro até o som dessa palavra! E vivo por ela, pagando o preço necessário.