Destaque

O V que faltava é: vá viajar, menina…

Dominique - Viajar

Você já experimentou viajar sozinha? Sem marido, filho, mãe, amigos. Completamente alone?

Quantas desculpas a gente inventa, perigos imaginários, para não correr o risco de se ver frente a frente com o desconhecido. E olha que nem precisa ser uma viagem para o outro lado do mundo para dar esse medinho. Pode ser aqui perto mesmo.

Medo do desconhecido, do outro, do mal, do perigo, da solidão, do idioma, do endereço, do avião, dos mal-encarados, da religião, moral e costumes alheios e, até mesmo, medo de deixar o marido livre leve e solto (marido está pela hora da morte…). E quando o marido não deixa, essa é de lascar.

O pior medo é de se ver sozinha, será que minha companhia é gostosa o suficiente para eu me aguentar? Do que será que eu gosto? Quero seguir um roteiro pré-estabelecido ou sair a esmo, sem lenço, nem documento?

Viajar com alguém, seja quem for ou quantos forem, acabamos indo no Vai da Valsa, mas e sozinha da Silva?

Outro dia publicamos um texto sobre a escolha dos “V´s” de Vigança, Veneno ou Virtude. Eu acrescento mais um como opção: V de Viajar (sozinha), já que sou uma hedonista nata e busco o caminho mais fácil, sempre!

Olhei para o meu celular e me comparei a ele e o seu modus operandi. Me identifiquei. Sabe quando a luzinha vai baixando, o ponteiro da bateria vira um pontinho minúsculo e ele começa a enviar sinais assustadores de “Bateria Fraca”? Sou mais ou menos assim.

Estou escrevendo na recepção do dentista, depois vou para uma reunião e pretendo terminar este texto enquanto espero meu namorido sair do trabalho (porque o portão de casa falhou e ele foi de ônibus) e também tenho que passar na padaria comprar pão (meu cachorro – que peguei no meio da rua – adora pão francês) e não vai dar para continuar esta conversa…

De tempos em tempos minha bateria interna, energia e luz de mãe, esposa, profissional, dona de casa, do gato, do cachorro, das plantas, do jantar, dos pais, dos amigos, vizinhos começa a falhar e então eu parto (sozinha) para me carregar de mim mesma.

Quando parto eu me recarrego 100% de Dominique. Outra entidade, cheia de si, cheia de graça, com luz e energia que vê brilho e benção em tudo o que toca. Esta ultramagnífica Dominique só pode exercer seus outros “eus” quando vez ou outra se recarrega.

Tá, você vai me falar que minha geladeira não precisa recarregar, porque possui uma fonte de energia! Eu até olhei para ela, mas fica ali, estática, gelada… Não, eu estou me comparando ao celular mesmo, ok? Outra hora farei comparativos ao ferro de passar e micro-ondas. Agora, não!

O meu caso é este, mas fiquei pensando que toda mulher deve ter a sua fonte de energia. Ler um livro, fazer plástica, colocar silicone, dançar, correr, estudar ou encontrar sua manicure, sei lá, mas tem. Veja bem, o livro alimenta sim a alma, mas não foi você quem trilhou aquela imaginação. Plástica e silicone tem efeito temporário (É bem, vai cair), dançar, correr e continuar a estudar deveriam ser obrigatórios (nem vou entrar no debate).
A minha fonte é um pouco mais custosa que a manicure já que adoro me encontrar comigo em Paris ou Cascais. Mas eu, sinceramente, acho, longe do esnobismo, que esta receita pode e deve funcionar para grande parte de Dominiques. Ok, você pode até se recarregar com unhas feitas, mas que tal unhas feitas em Paris ou Cascais? Hum? O efeito é duradouro e se você conseguir não se viciar, como eu, terá um efeito tipo “Cinderela”, ou seja, para sempre!

Uma mulher com energia recarregada, luz e eletricidade própria não consegue enxergar escuridão. A virtude é trabalhosa. Requer esforço para evitar o copo do veneno e o prato da vingança (ainda mais que tem que comer frio).  A viagem nem te lembra do copo e do prato já que estará degustando patrimônio da UNESCO (sim, as refeições francesas são classificadas como patrimônio da humanidade) e brindando com champagne (francês)! Quem quer pensar nos outros V´s?

Você observa sua vida de longe e pasme com a delícia: Dá valor! Sente saudade do maridão ou namorado, dos filhotes e do seu cachorro abanando o rabo! Esta saudade é perfeitamente alimentada de croissants e passeios de barco. Sua melancolia tem trilha sonora de acordeom e você sofre em francês as margens do rio Sena ou nas praias paradisíacas de Cascais regadas a um delicioso vinho tinto!

Lembrou-se do pé na bunda? Da amiga interesseira? Só caminhar pela Avenida Champs-Élysées até o Arco do Triunfo. Puff! Já era!

Em momentos nefastos da vida eu tenho onde me apoiar: em mim mesma! No meu Caminho de Santiago, a pé e sozinha, na minha chegada só em Paris ou Cascais, com chuva, fome, frio e medo!

Eu fui. Eu fiz. Eu sou. Não é para se exibir “prazamigas”, mas para se lembrar do que você é capaz! Assim como sempre teremos Paris, Cascais ou o lugar que você ama, sempre teremos nós mesmas, mas é preciso que tenhamos este encontro. Uma vez que se encontrou basta lembrar-se!

Tanto faz a desculpa que você arrume: um curso de culinária para cozinhar melhor para o “benhê”, um curso de línguas, de história da arte ou de pintura de óleo sob tela. Arranje a desculpa que for, olhe o seu passaporte e sua validade, parcele em dez x no cartão o seu bilhete, reserve sua cama no Booking e vai. Igual à música que cantávamos na igreja, eu e a Marot Gandolfi: “Segura na mão de Deus e vai!” E eu completo: Vai pra Paris! Vai para Cascais. Afinal, o cheque especial é autoexplicativo: Para momentos especiais, ora!

Tá vai, pode ser pra Disney! Olha só, até Santos tá valendo, mas vai sozinha! Não, nem a melhor amiga e nem sua mãe! S.o.z.i.n.h.a.

Prometo menina, prometo mesmo, que voltará pra casa amorosa, bondosa, repleta de paciência, carinho, dedicação (sim, suas plantas morreram, seu gato está cheio de nó e sua filha só comeu chocolate), afeto, saudade e alegria! Seu coração estará repleto de si mesma e de amor por todos os outros “eus” e os outros “outros” e ainda com uma memória (daquelas de mil Giga) que vai te proteger quando os outros V´s , Vingança…Veneno…, ameaçarem voltar a te assombrar! Quem é cheio de si não esvazia-se em veneno, mas transborda-se em Valor! Opa! Mais um “V”!

Vai viajar, Dominique, vai!

Leia Mais:

Acompanhamentos diferentes para caprichar no fondue
Jogar fora? Nem Pensar! Renove seus móveis.

Cynthia Camargo

Formada em Comunicação Social pela ESPM (tendo passeado também pela FAAP, UnB e ECA), abriu as asas quando foi morar em Brasilia, Los Angeles e depois Paris. Foi PR do Moulin Rouge e da Printemps na capital francesa. Autora do livro Paris Legal, ed. Best Seller e do e-book Paris Vivências, leva grupos a Paris há 20 anos ao lado do mestre historiador João Braga. Cynthia também promove encontros culturais em São Paulo.

12 Comentários
  1. eu comecei a viajar sozinha por causa do trabalho. e entendi que para conhecer as cidades, teria que passear sozinha ou ficar no quarto do hotel. assim, aprendi a ir ao cinema, ao teatro e a bares e restaurantes sozinha. é bom. dá um grande poder. e, depois do divórcio fiz minha primeira viagem sozinha para os estados unidos. tive que fazer tudo sozinha, alugar carro, alfandega, hotel, compras, e pasmem!!! abastecer um veiculo nos estados unidos, sem nunca ter prestado atenção como faziaesemfalar ingles!!! isto realmente foi dificil. mas sobrevivi!! depois disto, viagens para europa, sem falar a lingua, não me impediram mais de ser feliz e aproveitar cada momento de minhas viagens!!

  2. Muito bom texto,fui a paris p 1° c 2 amigas, pois meu marido n curte Europa, n falo francés mas sabia as palavrinhas mágicas,.e sai.sózinha algumas x s problemas, e.amei, fui p Veneza e Firenze e fiz a.mm coisa !!! E muitp bom isso

  3. Querida Dominique, eu já tive o prazer de me refazer (e de fazer as unhas) em Paris…sozinha !!!! Enxergando tudo com os MEUS olhos, entrando em todas as igrejas (coisas que quase ninguém quer), fazendo só o que me desse na telha…Delicia! Estou pensando em repetir!

  4. Adorei! Viajar sozinha tbem é tudo de bom!!!
    Viajar é uma palavra magica que tem asinhas…

  5. Excelente texto!
    É muito bom descobrir e se redescobrir enfrentando desafios e oportunidades!

Comentar

Your email address will not be published.

You may use these HTML tags and attributes: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

Eba! Vamos esquiar nas férias? Ou não…

Dominique - Esquiar

Oba, o inverno chegou!

Hora de esquiar no final de semana na estação mais próxima.
Mas, não há estação mais próxima. Sequer há no país.
Ahhh… Então, vamos planejar a viagem e como não dá para ser um único final de semana tem que ser no mínimo 7 dias para compensar. E só!
Porque com os preços tão altos não dá mais para voltar esse ano.
Caríssimo!
Como pode uma viagem pra América Latina ser mais cara que 15 dias no verão europeu (calor, cultura, museu, história, civilização… Além de muitos loiros)????
Destinos possíveis: Chile ou Argentina – bom, diante das opções, optemos.

Vamos arrumar a mala…
Bora pedir emprestado as roupas das amigas mais abonadas, porque afinal de contas quem pode pagar essa grana toda além da viagem?
Mas vale a pena.
É tão lindo! É tão legal…
Apesar da viagem ser muito cansativa – avião, aeroportos brasileiros e argentinos (sim, a opção é Argentina) e 4 horas de uma estradinha lazarenta – Tudoooo muiiitooo linddooo!
Friozinho gostoso… Que delícia.
Vamos ao hotel.

Quartinho pequeno, né?
Ahh, mas quem precisa de quarto grande?
Não se pretende ficar no quarto mesmo.
A melhor coisa a fazer é marcar imediatamente aula particular com aquele instrutor de esqui saído diretamente dos filmes do James Bond.
Suíço obviamente.
Você finalmente acha a escolinha e a recepcionista mal humorada pergunta qual sua expertise.
– Ahhh, já esquiei umas 3 vezes sendo que a última foi há 6 anos!!!
Ela te olha com um baita desdém, quase desprezo.
Joga na sua frente a tabela de preços dos pacotes de aulas particulares.
Affffffffff. Olha estes preços!!
Mas quem converte não se diverte, né? Já dizia o velho ditado de amigas viajadas.
Agora você simplesmente não pode vender seu carro para pagar 6 aulas de esqui.
Então, pede para a mocinha os valores das aulas em grupo.
A balconista, sim, não passa de uma balconista, sarcasticamente te passa o preço para 5 aulas em um grupo de 10 pessoas.
Avisa também que só haverá aula se nevar.
– Como assim? Se nevar???
– Ah, não te falaram?
– Não!!!
– Não há neve suficiente. As pistas estão fechadas. Culpe o aquecimento Global, culpe o que quiser, mas esquiar perto demais dos trópicos dá nisso.
Bom… Só resta ficar na torcida…

Mas neva… E neva muito…
Quanta felicidade!!!!
Aquela paisagem linda… Aquele frio, que já não é friozinho, mas friozão, que delicia.
No dia seguinte, neve suficiente, botas, esquis e pools alugados, vamos a aula.
Você obviamente é a mais velha do grupo.
Muiiito mais velha. Mas fica fria.
Você tá linda nessa roupinha “cor de pêssego” da sua amiga. Você não achou que ela ia te emprestar a preta e branca novinha dela, né?
E eis que chega o instrutor.
Argentino.
Uns 40 anos.
Cara de quem bebeu todas ontem.
Cabelo ensebado que não vê água há dias.
Roupa velha e furadinha…
Sacou o estilão? Então.
Aí você dá aquele suspiro, mas não desanima. Afinal, a paisagem é linda e o frio é delicioso.

Começa a aula.
Você percebe que os colegas de turma, na verdade coleguinhas, são bem mais habilidosos que você.
Afinal, eles praticamente nasceram com o esqui no pé.
E no seu país não neva, né?
Além disso, há o fator idade, flexibilidade e gravidade.
Maldita gravidade!!!
Mas esse professor podia ser mais delicado. Ele berra muito.
Por que será que ele não tem paciência com alunas mais velhas?

Nossa que frio!
Ai… Esse tombo doeu.
Ufa. Por hoje é só.
Tudo que você consegue pensar é numa bebida quente, uma dose de qualquer coisa com teor alcoólico acima de 45% e o seu Dorflex.

Amanheceu.
Já????? Hora de levantar e ir para mais uma aula.
Já?????
Todos os músculos do corpo doem.
O Dorflex fez lá seu efeito, mas passou, assim como as 4 doses de bourbon e os 2 conhaques tomados para embalar o sono.
Mas vamos lá. Afinal, tá pago.

PQP. Que frio!!!!!
Mas a paisagem é linda.
O professor mal-humorado avisa que hoje o grupo descerá a menor montanha, verde obviamente.
Pegar a cadeirinha com frio, luvas, esquis pools, gorro, botas, óculos…
Resistir a tal da gravidade é uma tarefa impossível de ser executada com graça e charme.
Um horror subir e descer dessa traquitana, além de ser um enorme sacrifício.
Pronto! Começa a Primeira descida.
Não durou muito, né? Caiu de cara…
Caiu de novo, e de novo.
E assim sucessivamente.
Chegou. Onde mesmo?
Ai, lá vem o hermano gritando:
– Corre pra fila da cadeirinha!

Lá vai você novamente, mas a bota está pesando uma tonelada.
Darliiinnnggg. Lembrou por que faz 6 anos que você não vinha esquiar?
Aí você sobe naquele objeto de tortura que eles chamam de ski lift (o único lift que queremos é o face lift!!!).
Na hora de descer da cadeirinha, já nem se incomoda em tentar fazê-lo esquinado.
Vai rolando mesmo que é mais fácil.
Coloca-se em pé com o pingo de dignidade que lhe resta.
Respira fundo, conta até 3 e vai.
E não é que está esquiando?!?!
Que sensação maravilhosa!!!!
O vento no rosto!!!
A liberdade!!!
Mas espera….
Tá escutando o pentelho do teacher berrando alguma coisa?
– Hai que hacer la cuña!!! Hai que hacer la cuña!!!!!!!!
Ops… Too late for the cuña!
Nesta altura não sobrou nada da colega que já está esborrachada logo ali depois da curva.
E depois deste tombo cinematográfico só lhe resta recolher além de seus pedaços espalhados pela neve, seu orgulho e voltar para o hotel.

Está acabada né amiga?
Vai para o quarto toma outro Dorflex e dessa vez banho com arnica.
Antes passa na lojinha, compra uma garrafa de vodka e leva pro quarto.
Aliás, que quartinho mixuruca.
Além de pequeno, cheira mofo!
Mas você está tão cansada e dolorida que não vai nem sentir, principalmente depois do coquetel analgésico/caninha.
Batata… Capotou!

Dia seguinte…
Aquelas dores do dia anterior não são nada comparadas as de hoje. Aliás, as dores de parto normal não são nada comparadas com essas.
Dói o corpo inteiro.
As pernas roxas.
As costas parecem que foram pisoteadas.
Sentar não é uma alternativa.
Esquiar nem pensar!!!!
Ainda faltam 5 dias para o final de sua viagem.

Bom, então vamos tentar aproveitar o hotel, até porque esse quarto é pequeno demais
Gente, como esse povo tem coragem de cobrar por essa espelunca???
Vista-se e vá desfilar!
Mas quem disse que você consegue colocar o pé no chão?
Acaba de perceber que arrebentou o joelho, né?
A essa altura caro leitor/amigo, você já deve ter adivinhado que a lesão foi séria.
De volta para São Paulo, começa a via crucis: ortopedista, ressonância, cirurgia e… Repouso.

Nada de caminhadas, pedaladas e, muito menos, corridas por incríveis 12 meses!
A primavera vai chegar e vai passar…
Assim como o verão…
E você sentadinha, lembrando como era linda a paisagem de sua viagem de esqui.
Entendeu? Captou?
Gelada.
Cai fora.
Esquiar? Nem pensar!

Eliane Cury Nahas

Economista, trabalha com tecnologia digital desde 2001. Descobriu o gosto pela escrita quando se viu Dominique. Na verdade Dominique obrigou Eliane a escrever. Hoje ela não sabe se a economista conseguirá ter minutos de sossego sem a contadora de histórias a atormentá-la.

4 Comentários
  1. Adoro viajar. Mas nunca nada radical em viagens . Aquela montanha russa maluca em Las Vegas, nunca. Esquiar em Insbruck na linda Áustria , jamais. Nem comer certas coisas . Noooooossa aquela salada russa em Madrid. Um dia antes do retorno, diarreia, vomito. Achei que não conseguiria voltar, com filhos pequenos ainda. Aff. Aff. Eca. Sem contar que tentaram me assaltar no Rio de Janeiro. Eu numa circular, na janela, o loirinho ( lembro dele ainda). pulou, na tentativa de roubar minha corrente de ouro, fininha, lindinha. Só arranhou meu pescoço , graças a Deus. Dai o povo solícito do ônibus, me fez guardar td. Brinquinho, correntinha, aneizinhos….que coisa, há mais de 30 anos e o Rio de Janeiro continua lindo.!!!!!kkkkkkk

  2. Dominique, concordo totalmente com você. Ir esquiar, para quem não nasceu num país que neva toneladas todo o inverno ou não é frequentadora assídua das mais badaladas estações de esqui, todo ano, é uma furada. Cada vez que fui esquiar com filhos e marido (eles adoravam, claro) eu torcia todo dia, ao acordar de manhã, que toda a neve da montanha tivesse derretido, mas infelizmente ela continuava lá, branca e gelada. Eu ia junto, para não ser tachada de chata e sem espírito esportivo e fazia o sacrifício de sentir medo cada vez que tinha que descer do lift e me equilibrar sobre os esquis, montanha abaixo. Até que quebrei uma perna, no que foi, logicamente, a última vez que me impus “deliciosas férias de inverno” numa estação de esqui.

Comentar

Your email address will not be published.

You may use these HTML tags and attributes: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

Mulheres que mudaram o mundo através da ciência

Veja como nós, mulheres, contribuímos para a evolução do mundo:

Dominique

Nasceu em 1964. Ela tem 55 anos, mas em alguns posts terá 50, 56, 48, 45. Sabe porque? Por que Dominique representa toda uma geração de mulheres. Ela existe para dar vida e voz às experiências, alegrias, dores, e desejos de quem até pouco tempo atrás era invisível. Mas NÓS estamos aqui e temos muito o que compartilhar. Acompanhe!

1 Comentário
  1. Posso ficar sem colocar o ano que nasci ? Mas já li que sou uma autêntica Dominique, adoro vocês ❤️

Comentar

Your email address will not be published.

You may use these HTML tags and attributes: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

Estrelas Além do Tempo: os bastidores do homem na Lua

Dominique - Estelas

Essa semana vamos comemorar os 48 anos que o homem pisou na Lua? Então, nada melhor do que falar do filme Estrelas Além do Tempo!

Longa metragem de Theodore Melfi, baseado em história real, aborda a jornada de três afro-americanas que quebraram todas as barreiras no auge da segregação racial nos EUA e tornaram-se mentes brilhantes da NASA.

Trata-se de um tema sério, mas que não se resolve de maneira pesada, até porque conta uma história de triunfo e valor humano.

Funcionárias de um departamento pouco prestigiado na agência, as três amigas convivem com os dissabores de serem negras nos anos 60, ou seja, enfrentam preconceito, falta de reconhecimento, baixos salários e até banheiros diferenciados das mulheres brancas.

A capacidade intelectual do trio, porém, transcende qualquer obstáculo de gênero e raça e elas acabam assumindo importantes funções da organização no contexto de Guerra Fria, onde os EUA e a União Soviética disputavam a soberania na corrida espacial.

Apesar de nada sutil, o longa se beneficia da determinação inspiradora dessas três mulheres, no fim das contas, um filme de época, mas, ao mesmo tempo, extremamente atual.

Correto e tecnicamente bem feito o filme cumpre sua função de revelar a história dessas figuras escondidas do Título Original (Hidden Figures).

A trilha sonora deliciosamente alegre.
Composta pelo trio formado por Hans Zimmer, Pharrell Williams e Benjamim Wallfisch, busca sempre valorizar o tom edificante que há por trás da história central.

Haraji P. Henson segura bem o posto de protagonista. A cantora Janelle Monáe consegue destaque em sua estreia como atriz. Já Octavia Spencer, a mais experiente, reprisa o mesmo perfil de várias outras atuações.

O longa conta com um roteiro que consegue prender o público.

Pela simpatia das personagens e por suas pequenas vitórias, conquistadas mediante a um cenário social racista, é impossível o público não se emocionar ou torcer para que essas mulheres sejam reconhecidas pelo seu trabalho.

Estrelas Além do Tempo é um filme de discurso e desenho conhecidos, mas construtivo e necessário. Revisita com otimismo o passado segregacionista dos EUA.

Para vocês Dominiques que ainda não assistiram Estrelas Além do Tempo essa é uma ótima oportunidade para vê-lo e revê-lo.

Bom filme!

[fve]https://www.youtube.com/watch?v=9DROiMJfaLA[/fve]

Seja a primeira a comentar

Comentar

Your email address will not be published.

You may use these HTML tags and attributes: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

Os 7 Pecados

Dominique - 7 Pecados

Deixa eu te contar uma coisa.
Numa época da minha vida estudei em colégio de padres.
Duro mesmo era conviver com os teólogos que davam aula de religião.
AFFFFFFFFFF.
Acredita que religião valia nota, tinha prova e reprovava???
Sério!!
Perguntas impossíveis de serem respondidas tipo:
Quais são os 7 pecados capitais??? Signifique.
Você acha fácil? Quero ver!
Querida, não conheço ninguém que não recorra ao Google para lembrar dos 7.
Não vale confundir com os 10 mandamentos, hein?!
Aha!! Te peguei, né?
Aliás, tem coisa mais chata e antiquada do que essa noção de pecado?
E ainda por cima 7?
Na minha modestíssima opinião só existe um único pecado.
Isso.
1.
Hum.
Um.
Que é fazer mal ao outro conscientemente.
Sim, porque se você fizer sem querer não pode ser pecado.
Mas os padres/teólogos queriam 7.
E ainda tínhamos de significar!!! Seteee!!
Minha teoria de nada adiantava, e nunca convenceu na hora das prova.
Mas e você? Já achou no Google?
Vou te ajudar a lembrar.
Claro que adaptei um pouquinho, né?

1.Inveja
Olha, eu não me lembro de ter invejado nada de ninguém a não ser magreza! A única coisa que invejo no universo é mulher magra. Mas digamos que essa é a tal da inveja boa. Hahahahahahahahaha, inveja boaaaa…

2.Gula
Genteeee… eu vivo de regime desde o dia em que eu nasci. Para mim, ser gulosa é comer uma fruta a mais no jantar!! Isso não pode ser pecado!! Isso é deprimente!!!

3.Avareza
Ahhhh… sou mesquinha sim. Nas raríssimas vezes em que compro chocolate, compro pra comer como uma louca desvairada atacada. E não tem nada que me irrite mais do que alguém pedir um pedaço!!! Não dou, não dou, não dou!!

4.Ira
Fazer a maior ginástica para minha calça jeans entrar. E depois quebrar 3 unhas para conseguir fechar!!! Aí, usar aquela armadura machucando e cortando a pele o dia inteirinho me lembrando o quanto eu engordei. Raiva. Muita raiva. Muita raiva.

5. Luxúria
Quando eu era pequena meu sonho era que um caminhão da Kibon capotasse na frente da minha casa. E eu me via dentro da caçamba mergulhada num mar de picolés. Isso, sim, era pecado.

6. Preguiça
O-DEI-O me mexer!!! ODEIO!!!
Se pudesse nunca mais calçava um tênis na minha vida!!

7. Soberba
Emagreci 4 quilos. Vesti aquele vestidinho preto super sexy e me olhei no espelho.
Nunca vi mulher mais espetacular que aquela. É impressionante o que 4 quilos podem fazer. Que pecado de mulher!!!

Eliane Cury Nahas

Economista, trabalha com tecnologia digital desde 2001. Descobriu o gosto pela escrita quando se viu Dominique. Na verdade Dominique obrigou Eliane a escrever. Hoje ela não sabe se a economista conseguirá ter minutos de sossego sem a contadora de histórias a atormentá-la.

Seja a primeira a comentar

Comentar

Your email address will not be published.

You may use these HTML tags and attributes: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

QUER MAIS CONTEÚDO ASSIM?
Receba nossas atualizações por email e leia quando quiser.
  Nós não fazemos spam e você pode se descadastrar quando quiser.
CADASTRO FEITO COM SUCESSO - OBRIGADO E ATÉ LOGO!
QUER MAIS CONTEÚDO ASSIM?
Receba nossas atualizações por email e leia quando quiser.
  Nós não fazemos spam e você pode se descadastrar quando quiser.
CADASTRO FEITO COM SUCESSO - OBRIGADO E ATÉ LOGO!
QUER MAIS CONTEÚDO ASSIM?
Receba nossas atualizações por email e leia quando quiser.
  Nós não fazemos spam e você pode se descadastrar quando quiser.
CADASTRO FEITO COM SUCESSO - OBRIGADO E ATÉ LOGO!
QUER MAIS CONTEÚDO ASSIM?
Receba nossas atualizações por email e leia quando quiser.
  Nós não fazemos spam e você pode se descadastrar quando quiser.