Organizei minha casa (e minha vida) com as técnicas da Marie Kondo

Você já deve ter ouvido falar, lido ou assistido a série da Marie Kondo. Ela é uma especialista em organização japonesa, que criou um método de arrumar a casa que conquistou o mundo todo. A série é recente, foi lançada esse ano no Netflix. Eu fui apresentada ao livro A Mágica da Arrumação há uns três anos. Posso dizer que fui seduzida logo na primeira página.

Já escrevi aqui que arrumar o armário pode ser o começo de um novo ciclo. Demorou um pouco para o “bichinho” da organização me pegar. Mas quando fui fisgada, adotei para a vida. No livro, a Marie Kondo diz que “quando você coloca sua casa em ordem, você coloca seus negócios e seu passado em ordem também”. Concordo plenamente.

Tá certo que não basta apenas entender o conceito, é preciso partir para a prática. Por isso, o livro é tão empolgante. O método de organização é chamado KonMari. Mas antes de explicar a técnica vale entender um pouco sobre a filosofia por trás das arrumações. A Marie é japonesa e como parte da população daquele país ela segue o Xintoísmo.

Segundo essa filosofia/religião, a todos os seres é atribuído uma alma/um espírito. Até mesmo ao que é inanimado. Por isso, as pessoas devem ter gratidão a todos os itens que possuem. A Marie Kondo recomenda valorizar o que você tem agradecendo pelo “serviço prestado”.  

Alegria

Essa é a primeira parte do método KonMari. Ao começar o processo de arrumação você deve pegar na mão item por item e se perguntar: “isso me traz felicidade?” Se a resposta for sim, separe para guardar. Mas se o objeto já não o faz mais sorrir, deve-se agradecer pelo período usado e doar ou descartar. Tenho de confessar que foi engraçado no início, mas sabe que gostei de relembrar os momentos com algumas coisas e me libertei para deixá-las ir.

Mas é importante considerar na avaliação o tempo presente. Aquele vestido antigo, daquela festa incrível, trouxe felicidade naquele dia que você usou. Mas você está usando e aproveitando agora? Mire no momento atual.

Categorias

A técnica KonMari tem uma proposta diferente de organização. A arrumação não é feita por cômodo ou apenas um armário. A proposta é arrumar por categoria de produto. A explicação faz todo sentido. Temos coisas espalhadas por todos os cantos da casa. E muitas vezes é difícil ter a noção exata do quanto temos de cada item.

Imagine que você está organizando o guarda-roupa. Provavelmente terá itens na lavanderia, em algum outro quarto ou mesmo emprestado com alguém. Quando essa roupa voltar, ela não terá um lugar na arrumação feita e a bagunça recomeça.

A proposta da Marie Kondo é organizar por categorias:

  • roupas
  • livros
  • papéis
  • itens variados
  • artigos de valor sentimental.

Essa ordem também tem um motivo. É mais fácil se desfazer de uma roupa do que de uma fotografia, por exemplo. Assim, começando pelo que é mais fácil descartar, ficará mais simples abrir mão de itens de valor sentimental.

Ao contrário do que você possa ter imaginado, a Marie Kondo sugere rever bilhetinhos antigos, fotos de momentos que podem ficar na lembrança ou cartões de natal de anos atrás. Eles cumpriram a função de te trazer felicidade no momento que você ganhou, mas agora apenas entulham mais a casa.  

Como dobrar

A Marie Kondo tem sugestão até sobre como guardar as coisas. Primeiro, ela recomenda não fazer “pilhas”, como por exemplo de roupas. Mas deixar tudo de uma forma visível, justamente para ser vista e, assim, sempre lembrada. Para as coisas pequenas, ela recomenda colocar em caixas simples, que já temos em casa mesmo. Não é preciso comprar nada novo!

O método de dobrar as roupas é especial. Ela fez um vídeo mostrando como dobrar. Confesso que essa é a minha maior dificuldade porque tenho mais prateleiras do que gavetas no armário. Até as meias ela sugere dobrar, em vez de enrolar.

Método de Dobrar Roupas


Destralhe

Não é para transferir a sua bagunça para a casa dos pais ou um depósito. O objetivo é separar entre o que pode ser doado, vendido ou jogado fora. Muito importante também fazer o descarte consciente.

Tenho de revelar que levei um pouco do aprendizado com o livro para a minha vida profissional. Guardava muitos papéis (queria ler mais tarde!) e e-mais antigos (caso precisasse consultar!). Claro que nunca li, sempre surgiam novas coisas “interessantes” para ler. E acessava pouquíssimos e-mails antigos. Essa organização me trouxe calma.

E você?

Pronta para fazer o desafio da Marie Kondo?

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