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Osteopatia como aliada na qualidade de vida após os 50 anos

Você conhece a Osteopatia? Apesar de ser um método terapêutico já antigo, ainda é pouco difundido por aqui. Não deveria, principalmente as Dominiques que sempre se queixam de uma dorzinha aqui… outra ali. Quem prefere substituir os remédios por opções alternativas também vai adorar! 

A osteopatia se baseia em anatomia e na fisiologia do corpo humano, tratando lesões musculoesqueléticas e alterações orgânicas em geral pela intervenção manual sobre os tecidos. O nosso organismo é uma junção de diversas estruturas e sistemas que, se não estiverem funcionando em harmonia, provavelmente podem causar diversos problemas. 

Um deles é a dor, que às vezes surge do nada e não sabemos direito como tratá-la. Segundo a osteopata Flavia Lèbre, é um método de diagnóstico e tratamento que tem como sua principal ênfase à integridade estrutural e funcional do corpo. Ela explica que uma disfunção ou patologia pode repercutir não apenas de maneira local, mas também sistêmica, influenciando então a capacidade de autocura do indivíduo.

Dessa forma, o método está baseado no princípio de que o nosso corpo tem uma capacidade de recuperação, que pode ser aumentada por meio dos estímulos. O osteopata, por meio da intervenção manual, estimula os tecidos e assim consegue intervir nos sistemas do músculo esquelético, visceral, cranial e metabólico.

Osteopatia é indicada pela OMS

Os resultados do tratamento osteopático já foram comprovados, tanto que a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu como prática de saúde e incentiva a sua utilização. Aqui no Brasil, a regulamentação é feita pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), responsável por qualificar o fisioterapeuta como profissional habilitado a ter essa especialização.

O método da Osteopatia foi criado no final do século 19 pelo médico americano Andrew Taylor Still. Durante a guerra civil americana, ele observou e depois investigou a correlação existente entre as patologias e, em seguida, as suas manifestações físicas. 

O diagnóstico é individual, considerando as características de cada paciente e as suas próprias disfunções. A consulta inicial dura mais ou menos uma hora e, a partir dela, o osteopata determinará o número de sessões necessárias e o intervalo entre elas.

A osteopatia é uma terapia que pode ser usada em qualquer idade e não apresenta efeitos colaterais. O paciente também não precisa tomar medicamentos. Uma recomendação é que pacientes portadores de algumas patologias mais graves devem consultar o médico antes de começar o tratamento. 

Dominiques… recorrer à osteopatia é bom e você pode obter ótimos resultados. Mas lembrem-se que essa terapia não cura os problemas diagnosticados. A melhora pode, sim, acontecer em consequência de uma série de estímulos feitos que colaboram no tratamento. É um trabalho conjugado entre médico e osteopata. 

Osteopatia para Dominiques

Você já deve estar imaginando como a osteopatia pode te ajudar com alguns problemas ou dorzinhas do dia a dia, né? Há diversos benefícios para as mulheres de mais de 50 anos, independente se passou ou não pela menopausa. Quer ver:

  • pode ajudar nas dores das articulações e amenizar aquela sensação de estar enferrujada;
  • na menopausa, os tecidos encolhem enquanto músculos e ligamentos são alongados causando dor. A osteopatia ajuda em restabelecer a mobilidade articular;
  • pode reduzir as dores de cabeça, tão frequentes para algumas mulheres durante a menopausa
  • contribui no tratamento contra a depressão, proporcionando equilíbrio entre corpo e mente e proporcionando o bem-estar.

Em suma, esses são apenas alguns benefícios que a osteopatia pode proporcionar para as Dominiques. Depois me conta o que você achou e quais tratamentos alternativos costuma fazer!

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* Flavia Lèbre é osteopata e tem consultório em São Paulo.

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Tratar sua coluna pode ser mais fácil do que imagina. Entenda!

Dominique - Coluna
DOR NA COLUNA NÃO É PARA DOMINIQUES

Para homens e mulheres, de todas as idades, vem sendo cada mais frequentes as dores nas colunas lombar e cervical. Infelizmente, o maior número de queixas é de Dominiques, mas isso não significa decadência.

Conversamos com um neurologista, Dr. José Antonio Ribeiro, que entende do assunto e que enche de esperança qualquer ser que sofra de problemas na coluna, o mal do século.

Com olhar tranquilo e, ao mesmo tempo, firme passa segurança em suas explicações.

Ele diz que o nosso corpo, DE TODOS NÓS, homens e mulheres, passa a degenerar a partir dos 40 anos, mas isso não significa em hipótese alguma entrar em estado de putrefação, não estamos ladeira abaixo.

Segundo Dr. José, a dor em coluna vertebral é um dos sintomas mais comuns que fazem o paciente procurar o médico. Suas causas, muitas vezes, são desconhecidas e, na maioria dos casos, existe uma melhora espontânea.

É importante evitar a sobrecarga na coluna, cada vez mais difícil pelos usos e costumes da vida moderna, sendo o sedentarismo a principal causa do aparecimento da dor.

Quando o sintoma tem duração maior do que três meses considera-se como dor crônica e, neste caso, a dificuldade no tratamento é maior.

O que pretende-se na prevenção dessas dores é o fortalecimento da musculatura já que é o que sustenta a coluna. Assim atividades físicas aeróbicas ou não, como alongamentos e relaxamento muscular, são muito úteis nesta profilaxia.

O tratamento da dor relacionada à coluna, depois de um diagnóstico bem feito através de exame clínico e paraclínico (exames de imagem e de função neurológica e muscular como a eletromiografia, por exemplo), deve ser considerado em diversos “degraus”, do menos invasivo ao mais invasivo:

1 – Tratamento medicamentoso: compreende o uso de analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares. Este é um tratamento para uso ocasional já que há complicações decorrentes dele quando torna-se habitual, como por exemplo alterações da função renal, aparelho digestivo, entre outros.

2 – Tratamento fisioterápico e adjuvantes: aqui temos uma vasta gama de opções. Os mais comuns são:

a) Tratamento fisioterápico clássico que envolve o uso de aparelhos geradores, como ultrassom, ondas curtas, raios infravermelhos, entre outros.

b) Acupuntura, Shiatsu, Pilates, RPG, osteopatia, entre outros.

c) Infiltrações através de bloqueios de nervos que se faz com injeção de anestésicos e anti-inflamatórios.

d) Uso da radiofrequência, um tipo de onda eletromagnética que gera calor, provocando a disfunção ou lesão de ramos nervosos que estão provocando o quadro doloroso. Este procedimento requer internação hospitalar e uso da radioscopia que se faz em ambiente de centro cirúrgico com o paciente submetido à anestesia local e sedação.

e) Tratamento cirúrgico quando nenhum dos “degraus” anteriores surtiram efeito desejado.

Com todas estas informações, nasce para todas as Dominiques uma forte esperança de eliminar o desconforto na coluna, mas como tudo na vida, requer dedicação e disciplina.

Uma coisa é certa, remédio em excesso é a pior saída. Tomado em demasia, além de não combater a dor, prejudica e muito outros órgãos.

A saída para quem sofre com problemas na coluna é sair do sedentarismo!

Dominiques, ladeira acima, isso sim.

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