Tag: tecnologia

A Terra vista da Lua

Em 1968, Apollo 8 foi ao espaço na missão de analisar a Lua dando voltas em sua órbita.
Naquele dia, os astronautas não sabiam que trariam para nós da Terra uma coisa muito mais importante do que apenas análises do satélite natural.
Aquela seria a primeira vez que se teriam registros da Terra vista do espaço.
Uma imagem incrivelmente linda!!!
Segundo David Beaver, do Instituto Overview, o foco principal era a lua, mas avistar o nosso planeta de um ângulo nunca visto foi o marco mais importante desta missão.

Dominique

Nasceu em 1964. Ela tem 55 anos, mas em alguns posts terá 50, 56, 48, 45. Sabe porque? Por que Dominique representa toda uma geração de mulheres. Ela existe para dar vida e voz às experiências, alegrias, dores, e desejos de quem até pouco tempo atrás era invisível. Mas NÓS estamos aqui e temos muito o que compartilhar. Acompanhe!

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Onde estão as mulheres nerds na tecnologia?

Dominique - Mulheres

Em 1969, não havia PC, smartphone e Netflix.  Pensando bem, nem ao menos se conhecia TV colorida, fax, forno de micro-ondas, Airbag, Prozac e nem Viagra. Pensa que coisas arrebatadoras não aconteciam? Uma das maiores ocorreu justamente no dia 20 de julho daquele ano. E eu vi ao vivo! Naquele dia, o mundo se apaixonou definitivamente pela tecnologia.

Assisti o primeiro pouso na Lua em uma TV preto e branco, tipo caixote, ligada na sala de visitas, junto com meu pai. De pé, de tão excitada. Minha mãe tinha corrido pra tirar o bolo do forno e perdeu o Neil Armstrong dar pulinhos no solo lunar. Não havia replay.

Há quem jure que tudo não passou de uma grande montagem, filmada no Polo Sul, para colocar os americanos em pé de igualdade com os russos. Era tempo de guerra fria e corrida espacial. Briga de macho, sabe, tipo ‘vamos ver quem tem o pau maior’.

Eu nunca duvidei. Foi lindo, emocionante e a gente pressentiu que estava participando de um momento histórico. Cheguei a colar na parede do quarto um retrato do Armstrong que saiu na revista Manchete, de página inteira. Aqueles olhos azuis.

A adrenalina dessa experiência pode ser vista no filme Estrelas Além do Tempo, já comentado pela Elzinha Lucchesi.

Passaram-se 48 anos, coisas extraordinárias trazidas pela tecnologia ficaram banais tal a aceleração dos avanços. Então, me expliquem: por que o Google, o Facebook, a Apple e a Microsoft, os senhores do universo, e todo o Vale do Silício continuam tratando o amor das mulheres pela tecnologia quase do mesmo modo que a Nasa recebeu as três cientistas do filme?

Os nerds atuais ainda olham as moças do pedaço com estranheza, desconfiança, ironia. Quem imaginaria que as dificuldades enfrentadas pela geração das baby boomers tecnológicas persistiriam para uma garota de hoje.

Mulheres continuam sendo minoria nas salas de aula de ciência da computação e nos salões moderninhos de trabalho das empresas de tecnologia. Não passa de 20% a presença feminina na área técnica dessas empresas. Chefia, então, nem pensar. E elas recebem salários menores.

Só as mais fortes superam o deslocamento de se ver em uma faculdade cercada por 80% de homens. Não podem errar e não podem mostrar sua alma.

A grande pergunta é – há diferenças técnicas entre homens e mulheres que justifiquem esse tratamento? Não, se lembrarmos que no início da indústria de computação, nos anos 1980, havia uma forte presença feminina. Aos poucos, sem se saber bem porquê, computador e homem passaram a ser sinônimos. Mulheres seriam apenas usuárias.

Para quem se dedica ao assunto, o buraco é bem mais embaixo. Começa em casa e é onde deveria ser primeiro atacado. Menos bonecas e mais robôs para as meninas.

Grandes esforços estão sendo feitos para derrubar o estigma “mulheres não nasceram para a tecnologia”. Há um movimento para se ensinar a linguagem de programação assim como se ensina inglês, ainda no ensino básico. Grandes empresas estão investindo em programas para atraí-las para a área de computação. Ongs especializadas usam a internet e aplicativos para incentivar as menininhas de todo o mundo a brincar de construir robôs e escrever programas.

Parece inacreditável que seja mais fácil colocar um homem na Lua do que uma mulher em pé de igualdade com seus pares nerds. Sabemos que mudanças culturais são infinitamente mais demoradas que as técnicas. Mas, pessoal, já está na hora de apertar esse passo, não é? A Lua nos espera.

Inês Godinho

Jornalista, brasileira, ciente das imperfeições e das maravilhas da vida. Contradições? Nada causa mais sofrimento do que um texto por começar e não há maior alegria que terminá-lo.

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Freedom

Dominique - Freedom

Homens sérios. Usando respeitabilíssimas gravatas.
Moças sérias. Muito bravas.
Aquelas carinhas amarradas pareciam dar-lhes a segurança de sua credibilidade e da tal seriedade.
E mais uma vez eu estava na posição de ré.
E mais uma vez eu tinha cinco minutos para provar minha inocência.
Não. Não estava em um tribunal.
Era a sala de reunião de uma grande empresa.

A acusação:
Como ousava, uma tiazona e ainda por cima, perua, apresentar um projeto que envolvia tecnologia????
Bom… Aí como sempre, se eu não mostrasse ao que tinha ido nos 5 primeiros minutos, perderia-os para sempre.
Toda concentração e foco sempre se faziam necessários.
E neste dia, tudo corria como sempre, das inicias caras de enfado ao começo do interesse se manifestando quando toca meu celular.

Esqueci de desligar!!! Sorry!!!! Lembra que sou uma tia?
Vá dizer que seu celular nunca tocou numa hora inapropriada?

E você sabe muito bem que quanto mais inapropriada a situação, mais demoramos para conseguir desligá-los, né?
Se você é mulher, sabe que pior que isso só se o celular estiver dentro da nossa bolsa!!
Ahhhhh…. Aí o desespero é enorme porque sabemos que dentro dela mora o triângulo das Bermudas que abduz o aparelho.
E quando o toque de seu telefone é Freeedom?
Sim, a música mesmo. Aquela de George Michael.
Ai, acabou.
Tiazona, Perua e Pop 80’s.

Fim.

The end.

Mas este é o toque de meu celular há muitos anos.
O que que eu posso fazer? Sempre amei esta música.
Tanto que ela faz parte da trilha sonora de minha vida em algum ano da década de 90.

Sim, sim. Escolho todo ano a música que comporá a minha trilha sonora, lembra? Vamos recapitular os últimos anos.

2013 –Somebody That I Used to Know – Mas o cover – Walk off the Earth

2014 – Carango – Wilson Simonal 

2015 – ?

Você deve ter reparado que pulei um ano, né? Pois é.
Mas também acabei 2015 num estado tão grande de desilusão e choque com nosso país que nem música consegui pensar para aquele cenário desolador.
Aí veio 2016
Ahhh.
Não foi um ano fácil. De jeito nenhum.
Mas foi libertador.
Consegui me libertar da apatia e do choque de 2015.

Com muito trabalho, mas muito mesmo, consegui iniciar três projetos: um pessoal, um filantrópico e um profissional.
Para que os três saíssem do plano das ideias, precisei me libertar de antigas amarras, conceitos e certezas.
Tive que conversar, convencer, ser convencida, mostrar, escrever, pesquisar, desconfiar, confiar, investir, pedir ajuda, ajudar, escolher, lamentar, vibrar, brigar, fazer as pazes, engolir, seguir em frente.
Não sei onde fui buscar energia.
Principalmente depois de inevitáveis tropeços e tombos épicos pelo caminho.
Mas não parei.
Não paramos. Por que não fiz nada sozinha.
Teve um monte de gente que fez comigo.
Um monte não.
Sei bem quão poucas foram as pessoas que não se acomodaram no desespero do “nada a fazer” e acreditaram que somente “o fazer” resolve e liberta.

E foi fazendo que me libertei das respeitáveis gravatas e das mocinhas de cara amarrada.
Não mudei o toque de meu celular e continuo esquecendo de desligá-lo quando entro em reuniões.
Mas hoje ninguém mais me julga por isso e nem por aquilo.

Freedom…
Eliane Cury Nahas

Economista, trabalha com tecnologia digital desde 2001. Descobriu o gosto pela escrita quando se viu Dominique. Na verdade Dominique obrigou Eliane a escrever. Hoje ela não sabe se a economista conseguirá ter minutos de sossego sem a contadora de histórias a atormentá-la.

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Que tal retomar a tradição de enviar cartões de Natal pelo correio?

Compartilhei no post Dá pra ser feliz no Natal algumas dicas para sobreviver aos dias 24 e 25 de dezembro.

Tá bom… sei que não é a solução, mas deixa a festa um pouco mais divertida, vai!

Como nada é fácil nesta época, o nosso trabalho começa muito antes.

Aliás, bem agora… no início de dezembro.

Estou falando da tradição de mandar cartões de Natal para os amigos, família ou pessoas do trabalho. Cartões mesmo, via correio!!!!

Bom… se pra alguns é apenas a formalidade…. pra quem faz a diferença pra gente vale, sim, enviar um obrigado especial e diferenciado.

Mais do que grana, é a demonstração de cuidado. Você dá seu tempo… tempo que anda corrido sempre e piora nessa época do ano!!!

Estou falando de enviar os cartões pelos correios!

Pode parecer old fashion?

Fora deste tempo de facilidades tecnológicas?

Afff… Não é sobre o formato do envio que estou falando!!!

Mas do cuidado e consideração que existe ao escrever um cartão e enviá-lo à alguém pelos correios.

A tecnologia trouxe facilidade, mas também deixou esta troca de cartões muito mais impessoal.

Não reclamo da  tecnologia que invadiu nossa vida. No começo é tudo novidade. Os cartões estão prontos, é só compartilhar. Nem é preciso sair de casa.

Tem gente que até fala que é mais sofisticado, atual!!! Nada contra, mas tudo a favor de uma certa originalidade, darllliiinnngg!!!!!!

Justamente por causa da correria, o inverso ganha outro significado.

Receber um cartão que alguém dedicou um tempo para escrever e enviar mostra cuidado, consideração. Apreço, palavra em desuso mas que cabe aqui, né!

Tem alguma dúvida de que isso pode impressionar muuuito mais aqueles que são especiais para gente ?

Se gostou da ideia, anote duas dicas pra comprar ou imprimir seus cartões.

Aqui você compra e ajuda entidades que promovem a venda de cartões de Natal, com renda revertida para a instituição:

Criando online para impressão

Essa dica é mais moderna e tecnológica. Acesse o site Canva, lá  tem uma opção para criar um cartão e personalizá-lo para impressão. Fácil de usar, dá pra customizar nomes e a mensagem. São vários desenhos prontos. Depois de colocar o texto é só salvar o arquivo e imprimir. Viu? Nada contra a tecnologia!

Tudo a favor da originalidade…
Ju Junqueira

Jornalista que trabalha com internet há 20 anos. Divide o tempo entre as inovações tecnológicas e os trabalhos manuais no estilo Do It Yourself. Descobriu que é melhor que fazer meditação.

2 Comentários
  1. Comentário de 2019!
    Desde 2017 eu tenho feito meus cartões de natal com colagem e tal. O pessoal tem gostado bastante. Mas recebo poucos de volta :-/
    Curti as dicas!

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