Tag: Tradições

Simpatias para 2018? Prepare sua taça da prosperidade

Dominique - Simpatias
Não posso negar, já fiz um monte de simpatias no fim de ano. Adoro. Não sei se funcionaram, como saber se poderia ter sido um ano melhor? Depende sempre da perspectiva. Não conseguir o cara que a gente quer pode ser uma baita sorte. Perder aquele emprego abre oportunidades para outros ou até para descobrir talentos adormecidos.

Pelo sim ou pelo não, algumas simpatias me atraem, mais pelo envolvimento em preparar, a vibração positiva dedicada e a energia. Se bem não fazem, mal não vão fazer.

No ano passado, decidi algo inédito. Menti para uns e para outros e passei o ano novo sozinha, ops, sozinha não, com minha cachorra. Vesti uma roupa bonita, coloquei uma mesa bacana, abri um vinho e voilá!

A virada passou e lá estava eu, inteira. Venci uma barreira, saber que posso passar uma data comemorativa em excelente companhia mesmo que sozinha. Perguntaram-me se chorei, se fiquei em depressão. Juro que não. Fiquei em absoluta paz de espírito.

Primeiro, preciso confessar que, na passagem do dia 31 para o dia 01, não abro mão de comer lentilha, não como nada que cisca para trás, visto ao menos uma peça branca (se der na telha este ano, mudo de cor) e escolho uma simpatia mais hard.

Ah! Antes de tudo isso, não abro mão de uma conversa franca com Deus, sem ritual algum. Levo um papo gostoso com ele e a temática é sempre o agradecimento por tudo e um pedido de força para encarar o que vier pela frente.

Vamos ao que interessa, de todas as simpatias que já fiz, resolvi contar a do ano passado e que foi muito legal no decorrer do ano.

TAÇA DA PROSPERIDADE
Escolha uma taça de vidro ou cristal, é importante que seja transparente. Mentalize receber prosperidade (lembre-se que não é só em relação a dinheiro, mas à saúde, harmonia, alegria, amizades, relacionamento, enfim!).

O tamanho da taça depende do tamanho das pedras/cristais que você comprar. Como as minhas foram pequenas, uma bomboniere pequena, em formato de taça, foi a solução.

Você sabe por que uma taça e não um copo, por exemplo? Porque a taça é símbolo da receptividade do útero, da fecundidade. Nós brindamos nossas vitórias, conquistas e felicidades com a taça (casamento, nascimento, prêmios, ano novo).

O Santo Graal é uma taça, o cálice que Cristo selou a Santa Ceia. O cálice sempre foi um símbolo do poder dos reis.

A ideia é escolher os cristais de acordo com o seu significado que deverão ficar dentro da taça, sempre em água filtrada, a ser trocada todas às quintas-feiras.

Antes de tudo é fundamental a limpeza e energização dos cristais. Preste atenção agora neste processo.

Deixe os cristais no sol por 24 horas, imersos em água e sal, depois passe em água corrente. Volte ao sol por uma hora para receber o Prana (a energia vital).

Escolha os seguintes cristais:
1 pirita – facilita ganhos materiais (esta é a única pedra que não pode ficar na água junto às outras, porque ela solta um gás quando em contato com a água)
7 citrinos – símbolo da riqueza (7 = Domínio do espírito sobre a matéria)
1 ponta de cristal branco – união de todas as cores para paz e harmonia
1 ametista – transmuta energia negativa em positiva, pedra da espiritualidade
1 ônix – facilita a aquisição de bens
1 quartzo rosa – traz realização em todas as manifestações do amor
1 quartzo azul – proporciona equilíbrio
1 quartzo verde – irradia saúde
1 cornalina – concretiza objetivos
1 crisopraso – suaviza o coração, trabalha o perdão
1 ágata vermelha – acelera os processos estagnados

Após a limpeza e energização, complete com água filtrada e deixe em local visível na sua casa. Use como decoração para emanar prosperidade.

Troque de água uma vez por semana (sempre filtrada), a cada quinta-feira e, novamente, não deixe a pirita dentro da água, coloque ao lado.

A minha taça fica no aparador logo na entrada de casa. Ficou linda e toda vez que vejo (e olho sempre, minha chave do carro fica no mesmo aparador), dou um sorriso e imagino coisas boas. Só por isso já vale ter a taça!

Se você estiver viajando e não for possível preparar sua Taça da Prosperidade para o dia 31 de dezembro, fique tranquila. Ela pode ser feita em qualquer quinta-feira de lua crescente.

Eu comprei as pedras e cristais por um preço bem bacana. Os preços variam muito de uma loja para outra e também em função do tamanho das pedras. Comprei para mim e para minha filha e não gastei nem R$ 100,00, mas são em tamanho bem pequeno. O que importa não é o tamanho das pedras, concorda?

Achei tudo (menos a taça que eu já tinha) em uma loja na Chácara Santo Antonio, em São Paulo, no Espaço Cristalino, mas há varias lojas em todas as cidades do Brasil.

De resto, o mais importante, é sintonizar com aquilo que faz bem a você, estabelecer objetivos para realizar seus sonhos e manter o astral alto, isso não depende de pedras, velas, cores de roupas, flores. Basta só você!

E você, já fez simpatias de fim do ano? Me conta!

Leia mais:

Mentira do bem – 3 mentiras que contei para não fazer mal a ninguém
2018 promete? Claro que não. Em 2018, EU prometo!

Marot Gandolfi

JORNALISTA, EMPRESÁRIA, AMANTE DE GENTE DIVERTIDA E DE CACHORROS COM LEVE QUEDA PARA OS VIRALATAS.

2 Comentários
  1. Querida Marot, esse ano fiz igual.
    Passei o dia 31 com Meg e Miguel – e amei a experiência.
    Bjs e parabéns pelo texto.
    FEliz 2018!!!!

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Amigo da escola não pode!

História enviada por Lily K.

Faço parte de uma cultura milenar de mais de 7.000 anos e de onde vieram os fenícios, grandes navegadores…
Minha adolescência foi muito influenciada por tudo isso. Você vai ver.
Estudei em colégio de freiras a minha vida toda: do jardim até o terceiro colegial.
Minha mãe, super linha-dura que era, não me deixava frequentar as turmas e as festinhas da escola.
Para ela, o único ambiente que servia era o do clube da comunidade árabe da cidade, de onde éramos sócios.

Festa do colégio!!!!!
Nem pensar. Eram todas “brasilies”, um termo relativamente pejorativo que nossos pais e avós usavam para se referir a todos que não fossem descendentes de sírios ou libaneses.
Agora, vamos pensar com lógica.
Se eu só podia frequentar o clube, e os outros ambientes não serviam, minhas chances de encontrar um namorado eram reduzidas, né???? Chances zero.
Bom, lá naquele clube, eu encontrei um único namoradinho nos moldes que a minha mãe queria.
Só unzinho! E adivinha? Não durou…

Quando fiz 18 anos minha vida mudou!
Meu pai faliu comercialmente e eu “tive” que entrar numa faculdade pública. Fiz USP.
Fui trabalhar na prefeitura como recepcionista bilíngue, num posto de informações para turistas.
Lá as minhas chances de namorar cresceram exponencialmente e foi o que aconteceu.
Descobri a vida out-of-home e fiquei maravilhada!
Quando me formei fui trabalhar numa agência de propaganda. Que revolução!
Lá, conheci meu marido, também publicitário, com quem tive duas filhas.
Duas filhas maravilhosas e diferentes. Anti-tudo o que fosse comum. Minhas meninas.

Após toda essa introdução eu queria dizer que, por mais que a gente não queira repetir os modelos dos pais, a gente acaba repetindo ou querendo repetir inconscientemente. Está tudo enraizado.
Aí é que entra a moral da história!
Como foi entender que as minhas filhas poderiam ter uma vida diferente da minha e, ainda assim, serem felizes!
Eu – como guardiã das tradições da minha cultura milenar – queria repetir tudo aquilo que a minha mãe tinha ensinado que era o melhor para elas!!!!
Ledo engano…
Começaram as crises e as negociações.

Como é que justo eu, que tinha ensinado para elas que ler era o melhor, que mulher tinha que ter uma profissão, que estudar na USP era o melhor, poderia querer agora que elas estudassem em alguma faculdade mais “light”?
Jura, mãe????
Casar?
Não, mãe, não quero me casar.
Casar com gente do clube????
Muito menos com gente do clube!! Que horror!!! Tá louca, mãe? Aqueles turcos, coxinhas!
Foi muita discussão. Dias e noites.
Como não casar? E mesmo sem casar ser feliz? Como??? Sem filhos?
E eu? Não vou ter netos????

Depois de muitas noites sem dormir eu fui ao psicólogo das duas.
Achei que elas não fossem dar consentimento ou que ele não fosse me aceitar como paciente. Sim, sim… as duas fazem terapia com o mesmo terapeuta.
Mas não! Incrivelmente deu tudo certo e as nuvens que escureciam minha consciência se dissiparam.
Ele nos viu como um todo, uma família procurando sua evolução espiritual, uma paz, com muita clareza.
Ele me fez ver que esse modelo de procurar o moço mais badalado, o bom partido, planejar o lindo casamento, dar uma festa, ter uma linda casa, ter filhos, largar a profissão é um modelo que foi o meu modelo.
Talvez não seja o modelo de uma parte desta moçadinha.
Alguns correm atrás disso porque é o que de melhor a “sociedade recomenda”, mas não o que o coração delas quer e pedem.

Muitas vezes, passada a euforia da festa, da montagem da casa, dos filhos, o que sobra?
Uma ressaca de ver que nada daquilo a fez realmente ser feliz.
Aí começam a desmoronar as relações.
Separou? Por que? Acabou casando com o casamento ou com o sonho de alguém, né?
Não era isso que eu queria, eu queria algo mais simples….
Queria simplesmente Ser Feliz!
Hoje, não sou nem sogra e nem avó como a maioria das minhas amigas, mas sou uma feliz espectadora de dois seres que buscam a felicidade sem cessar.
Não desistem facilmente e não fazem qualquer negociação com seus valores!
O importante é que eu sei e sinto que elas são muito felizes. Do jeito delas.

Dominique

Nasceu em 1964. Ela tem 55 anos, mas em alguns posts terá 50, 56, 48, 45. Sabe porque? Por que Dominique representa toda uma geração de mulheres. Ela existe para dar vida e voz às experiências, alegrias, dores, e desejos de quem até pouco tempo atrás era invisível. Mas NÓS estamos aqui e temos muito o que compartilhar. Acompanhe!

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