Vamos falar de Comfort Food?
Sabe aquele dia que você está está tristinha? Precisando de um carinho? De uma palavra amiga? De alguém dizendo que você é especial?
Pois é, temos estes dias, né? E acontece também de não ter ninguém do lado para um mísero cafuné… Ué, acontece, fazer o que? Chamar um Gogo Boy? Não, nestas horas nem sempre é a solução, em outras, quem sabe!
Nessa hora vem a comfort food na cabeça…
Ai, você lembra da canja que sua mãe fazia quando estava doente. E pede para ela fazer se tiver a sorte dela estar por perto.
Ou lembra do bolinho de chuva que comia com os primos nas férias.
No meu caso, quando estou muito, muito triste, preciso comer um beirute. Mas tem que ser do Frevo.
Quando estou com saudade de meu pai, cozinho uma batata, dois ovos, amasso com o garfo, regados com muito azeite, sal e outros temperinhos. Comíamos isso escondido da mamãe. Ela achava um absurdo calórico sem propósito. Mas tem coisa melhor? E ainda escondido?
Na maioria das vezes, estas comidas são abraços que vem de nosso passado. De situações que nos trazem algum tipo de segurança.
Não são comidas sofisticadas, nem são encontradas em qualquer lugar. Mas são gostos registrados na memória. Impressionante, por exemplo, como tenho registrado o gosto da bala Sonksen de cevada. Nunca mais achei em 40 anos, mas seria perfeita para um dia de pânico.
Se você é da minha geração, comeu o famoso risoto. Não, moçada, não é o risoto de hoje, com arroz arbóreo, quilos de manteiga e especiarias. Nada mais era que um arroz de forno com frango desfiado e um rapa na geladeira antes do dia da feira.
Nestes dias isso é o que me acalenta, sem me importar com a dieta. Sabe por que? Porque a dieta não se preocupa com meu estado de espirito.
A roupa bonita que quero entrar depois que perder aqueles 5 quilos de nada servirá em dias melancólicos e solitários como estes.
Agora, um beirute do Frevo, com uma Coca Zero e um bombom Cherry Brand da Kopenhagen podem me fazer passar no mercado para comprar batatas e ovos para um animadíssimo jantar com lembranças de conselhos e de conversas que tive um dia. Salve Salve!
E qual é a sua comfort food? Conta para mim!!!
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Eu não tenho uma só, mas várias comfort foods. São comidinhas deliciosas que me fazem recordar da infância e adolescência: o doce de abóbora da minha vó, a feijoada da minha mae e o bolo de chocolate da minha tia (que eu ajudava a decorar). Hoje eu compro ou tento fazer essas delícias, mas nada como aquele gostinho especial de comida feita com amor.
Nossa, Hilda..Vc me fez lembrar dos domingos com minha avó..E das comidinhas que ela fazia especialmente para a neta mais velha e todos os nossos rituais. Vou escrever sobre isso. Obrigada por me trazer mais esta lembrança..
Minha comfort food: sonhos cpm chocolate quente = bolinho frito e chocolate com gemada. Receita vó + mãe!!!!!!Fazem isso no Céu!
Brigadeiro. Principalmente comer de colher o fundo da panela ainda quente…amo.