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Uma receita saudável de granola

Eu sempre ouvi falar muito bem sobre a granola. Médicos e nutricionistas propagam os benefícios para a saúde. Já quem consome adiciona ainda mais vantagens como ser saborosa ou mesmo versátil, pois é possível combinar com diferentes alimentos. Mas eu levei muito tempo até adicionar a granola no meu dia a dia por alguns motivos. 

A granola é uma mistura de cereais, grãos integrais, frutas secas e oleaginosas. Também pode conter mel ou açúcar. É um alimento que reúne uma boa quantidade de nutrientes bons para nossa saúde e o funcionamento do organismo. Uma porção pequena de granola pode conter carboidratos bons, vitaminas, minerais e gorduras. 

Mas eu nunca gostei da versão comercial, que a gente compra no supermercado. Como qualquer alimento industrializado, a gente sempre fica em dúvida se é mesmo tão saudável assim. Pode realmente não ser, dependendo da quantidade que tiver de gordura (saturadas ou trans), açúcar, sódio ou conservantes. Também não gosto de alimentos muito doces. 

Uma receita especial

Comentei sobre as minhas restrições com uma nutricionista, que compartilhou uma receita de granola muito fácil de fazer. Claro que fiz as minhas adaptações. Reduzi bastante a quantidade de açúcar. Eu me empolguei, quase comprei toda a loja de produtos naturais!

Olha só os ingredientes que eu escolhi. Você vai ver que a maioria deles usei apenas meia xícara, ou cerca de 50 gramas. Apenas a aveia em flocos que adicionei um pouco a mais, quase 2 xícaras inteiras. 

É preciso colocar um pouco de óleo para aglutinar tudo. Escolhi o óleo de coco. Foi a primeira vez que optei por esse ingrediente e, por mais que a vendedora tenha me “vendido” que não tem sabor de coco, eu achei que deixou um resquício pequeno sim. Usei frutas mais azedinhas, que eu amo, então adicionei apenas um pouquinho de mel para dar tom adocicado, mas não ficar açucarado demais. 

Modo de fazer

Depois de misturar tudo em um recipiente de plástico, adicionei o óleo de coco e o mel. Não ficou tão grudado assim, mas ok. Passei tudo de novo para uma forma para ir ao forno. Usei a temperatura média, que pode variar de fogão pra fogão. Não pode ser muito quente, tá. Ficou mais ou menos 20 minutos, porque eu não queria que ficasse torrado demais. 

Depois de torrado, deixei esfriar e só então misturei as frutas. Coloquei num pote plástico do tipo farinheira, para facilitar despejar. Essa minha receita deu mais ou menos uns 800 gramas de granola. Estou adorando. Muitas vezes como antes de ir para a academia ou no final da tarde, para dar aquela segurada na fome! Sabe que muitas vezes não fico com vontade de jantar?

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Nasceu em 1964. Ela tem 55 anos, mas em alguns posts terá 50, 56, 48, 45. Sabe porque? Por que Dominique representa toda uma geração de mulheres. Ela existe para dar vida e voz às experiências, alegrias, dores, e desejos de quem até pouco tempo atrás era invisível. Mas NÓS estamos aqui e temos muito o que compartilhar. Acompanhe!

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Comfort Food é a melhor coisa para aqueles dias tristes

Dominique - Comfort
Vamos falar de Comfort Food?

Sabe aquele dia que você está está tristinha? Precisando de um carinho? De uma palavra amiga? De alguém dizendo que você é especial?

Pois é, temos estes dias, né? E acontece também de não ter ninguém do lado para um mísero cafuné… Ué, acontece, fazer o que? Chamar um Gogo Boy? Não, nestas horas nem sempre é a solução, em outras, quem sabe!

Nessa hora vem a comfort food na cabeça…

Ai, você lembra da canja que sua mãe fazia quando estava doente. E pede para ela fazer se tiver a sorte dela estar por perto.

Ou lembra do bolinho de chuva que comia com os primos nas férias.

No meu caso, quando estou muito, muito triste, preciso comer um beirute. Mas tem que ser do Frevo.

Quando estou com saudade de meu pai, cozinho uma batata, dois ovos, amasso com o garfo, regados com muito azeite, sal e outros temperinhos. Comíamos isso escondido da mamãe. Ela achava um absurdo calórico sem propósito. Mas tem coisa melhor? E ainda escondido?

Na maioria das vezes, estas comidas são abraços que vem de nosso passado. De situações que nos trazem algum tipo de segurança.

Não são comidas sofisticadas, nem são encontradas em qualquer lugar. Mas são gostos registrados na memória. Impressionante, por exemplo, como tenho registrado o gosto da bala Sonksen de cevada. Nunca mais achei em 40 anos, mas seria perfeita para um dia de pânico.

Se você é da minha geração, comeu o famoso risoto. Não, moçada, não é o risoto de hoje, com arroz arbóreo, quilos de manteiga e especiarias. Nada mais era que um arroz de forno com frango desfiado e um rapa na geladeira antes do dia da feira.

Nestes dias isso é o que me acalenta, sem me importar com a dieta. Sabe por que? Porque a dieta não se preocupa com meu estado de espirito.

A roupa bonita que quero entrar depois que perder aqueles 5 quilos de nada servirá em dias melancólicos e solitários como estes.

Agora, um beirute do Frevo, com uma Coca Zero e um bombom Cherry Brand da Kopenhagen podem me fazer passar no mercado para comprar batatas e ovos para um animadíssimo jantar com lembranças de conselhos e de conversas que tive um dia. Salve Salve!

E qual é a sua comfort food? Conta para mim!!!

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4 Comentários
  1. Minha comfort food: sonhos cpm chocolate quente = bolinho frito e chocolate com gemada. Receita vó + mãe!!!!!!Fazem isso no Céu!

  2. Eu não tenho uma só, mas várias comfort foods. São comidinhas deliciosas que me fazem recordar da infância e adolescência: o doce de abóbora da minha vó, a feijoada da minha mae e o bolo de chocolate da minha tia (que eu ajudava a decorar). Hoje eu compro ou tento fazer essas delícias, mas nada como aquele gostinho especial de comida feita com amor.

    1. Nossa, Hilda..Vc me fez lembrar dos domingos com minha avó..E das comidinhas que ela fazia especialmente para a neta mais velha e todos os nossos rituais. Vou escrever sobre isso. Obrigada por me trazer mais esta lembrança..

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