Ambientado no final da década de 1930, Diário de uma Paixão, dirigido por Nick Cassavets, é um filme sobre um amor impossível, simples, direto e que desenvolve nada mais do que o clima de amor entre os dois personagens principais.
Diário de uma Paixão é um filme sobre um amor intenso e comovente, exemplo do gênero com todas as dificuldades possíveis para o amor romântico, assim como sua luta incansável pela superação.
Noah (Ryan Gosling) e Allie (Rachel MacAdams) se encaixam perfeitamente no estereótipo. Ela rica, ele pobre, com diferenças sociais. Amor de verão não apoiado pela família da moça. Separação precoce com cartas sendo escondidas.
Anos depois da separação, o menino pobre amadurece e a menina rica afortunada aguarda o dia de seu casamento com um filho da alta sociedade. Nunca mais se veriam se o destino não os reunisse no mesmo cenário que um dia os assistiu amando.
O que ele tem de especial e diferencial é o fato de ser um filme com ótimas escolhas e por ter uma direção impecável. É sem dúvida uma renovação da velha história contada de forma muito competente pelo ainda novato diretor.
Em Diário de uma Paixão a força toda está concentrada na emoção.
Não só o par central tem uma química fabulosa em cena, como o filme consegue ser consistentemente superior ao seu material, criando cenas de genuína ressonância emocional, e quem diria com absoluta sensualidade – as cenas de sexo entre Noah e Allie são incomumente convincentes, orgânicas, vaporosas.
O longa é mesmo Rachel e Ryan, mas por melhor que ele seja ao lado de MacAdams – e o casal é de uma intensidade que eletrifica a tela – o filme sem dúvida é dela.
O elenco de Diário de uma Paixão reuniu boas revelações com talentos comprovados, além de Ryan Gosling e Rachel MacAdams, os veteranos James Garner e Gena Rowlands, mãe do diretor entregam performances comoventes.
Espere por cenários belíssimos muito bem fotografados, com uma linda cena de beijo na chuva, um passeio inesquecível entre árvores, patos, e muito mais. Inclusive a abertura foi magistralmente trabalhada, quase toda contra o sol, aproveitando bem as silhuetas, em conjunto com o paradisíaco cenário que rodeia os personagens principais.
Ambientado no final da década de 1930, o longa retrata fielmente um filme de época, dos figurinos elegantes às noções mais conservadoras da vida em sociedade.
Diário de uma Paixão é bonito, sensível e irresistível. Ganhou vários prêmios, no entanto foi entre os jovens que ele realmente mostrou sua força.
Uma história contada com dedicação e carinho, com cenas de muito encanto e uma trilha sonora não menos envolvente. Uma obra que merece ser vista com alma, e o coração bem abertos.
Mas confesso que é melhor reservar um lencinho para o final do filme.
É muito lindo!
Amei!