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O mistério do Assassinato no Expresso do Oriente

Dominique - Assassinato
Baseado no livro, (clássico do suspense), o mais famoso de Agatha Christie, Assassinato no Expresso do Oriente é dirigido e protagonizado por Kenneth Branagh que dá vida ao famoso detetive Hercule Poirot.

Após a Bíblia e Shakespeare, Agatha Christie segue sendo a autora mais editada do mundo. Agatha morreu em 1976, aclamada como a dama do mistério e ainda é muito bom lê-la. Agatha não foi uma das maiores romancistas de sua geração, seu intuito era outro: o entretenimento puro e simples, de apelo popular.

Kenneth Branagh seguiu no longa com uma das características mais marcantes de seus projetos que é ser fiel à obra original. Branagh inovou com uma eficiente linguagem cinematográfica.

A versão literária se passa quase que inteiramente dentro de um trem. A rigor, um assassinato acontece no percurso da viagem do Expresso do Oriente. Impossibilitados de seguir o caminho por conta de uma avalanche que bloqueia os trilhos, cabe ao detetive Poirot interrogar os doze passageiros para tentar chegar a um veredicto sobre o responsável pelo crime.

Com o desenrolar da investigação, novos detalhes aparecem e revelam que há uma história maior por trás do que ocorreu naquele trem. Tudo é calculado para que o público se sinta dentro da história. Tudo é mostrado com um belo visual de cenas externas,  design de produção caprichado e ângulos de câmera muito bem planejados por Branagh.

A trilha sonora de Patrick Doyle é bonita e certeira ao aumentar o suspense sobre o que realmente aconteceu na cabine do trem. Exatamente por ser tão presente, a ausência da trilha também é marcante: o silêncio pontua os momentos de reflexão de Poirot sobre o crime.

Dominique - Assassinato

O elenco estelar conta com nomes de peso como Judi Dench, Michelle Pheifer, Penélope Cruz, Josh Gad, Jhonny Depp, Kenneth Branagh, entre outros.

A mise-en-scène do ato final, além de divertida e genial brincadeira fotográfica com um conhecido quadro de Leonardo da Vinci – A Última Ceia que representa a última ceia de Jesus com os apóstolos antes de ser preso e crucificado, é demais! Preste atenção! São muitos os detalhes que fazem do filme um programa atraente.

A história do filme continua forte. Densa! Um morto no trem, doze suspeitos. Quem matou? Por que? Mesmo sabendo você vai ficar balançada.

Agora é esperar ansiosamente pela sequência que deve mostrar Poirot com seu famoso bigode investigando uma morte no Rio Nilo.

Se você puder, vale a pena ver no cinema conferir Assassinato no Expresso do Oriente.

Assista ao trailer:

[fve]https://youtu.be/w3hokM1cosI[/fve]

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Algo de Novo – a história de duas amigas inseparáveis
Victoria e Abdul: a amizade da rainha com seu confidente

 

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Victoria e Abdul: a amizade da rainha com seu confidente

Dominque - Victoria e Abdul
O filme que indico e comento hoje é Victoria e Abdul.

Aos 82 anos, Judi Dench volta a interpretar a rainha Victoria em um longa que trata da polêmica relação da soberba monarca com seu fiel e adorado serviçal Abdul, indiano e muçulmano, que se torna seu “munshi”, termo indiano para designar professor.

Judi Dench revive o papel da monarca que reinou durante 63 anos a Inglaterra e uma população de quase 1 bilhão de súditos de seu império ao longo do século 19.

O roteiro adaptado por Lee Hall, baseado no livro de Shrabani Basu, que por sua vez pega como fonte os diários do verdadeiro Abdul (descobertos muito tempo depois, exatamente em 2010), é seguro, não apresenta surpresas, uma produção agradável, leve e correta.

Victoria e Abdul faz uma edificante narrativa de amizade, em que seres tão diferentes, pela sua geografia e pela sua condição social, conseguem se identificar. Essa com certeza é a maior força do longa. Essa interação entre seres opostos ou como um mero servo pode compreender aquela mulher no trono muito melhor que seus familiares. Essa relação afetiva é emocionante e faz com que o longa conquiste a atenção do público.

A história da amizade da rainha da Inglaterra, Victoria, e do jovem indiano Abdul Karim, acontece nas circunstâncias mais improváveis e se desenvolve devido à carência da soberana com a espiritualidade de Karim, que os torna indispensáveis um para o outro, chegando a incomodar a monarquia.

A monarca já vivia de luto pela perda de seu amado marido Albert e de seu filho mais novo e mesmo assim seguia com o fardo de seu reinado e poucas motivações para ser feliz. A ousadia de Abdul trouxe de volta a alegria de viver, em razão de sua história interessante, uma injeção de cultura diária e muita harmonia, fazendo com que a rainha quisesse ficar próxima dele, mesmo que isso lhe custasse enfrentar a alta nobreza. Odiado por todo escalão britânico, Abdul, mesmo assim, foi um sopro de juventude para a rainha.

Um fato curioso é que apesar de rainha, Victoria era também Imperatriz da Índia, mas pouco conhecia sobre o país, portanto, o indiano Abdul (Ali Fazal) vai lhe apresentando sua cultura e desenvolvendo um belo trabalho com a sua interpretação carregada de carisma, empatia e emoção.

A direção de arte tem uma composição ótima de cenários e ambientações que nos levam até essa época em questão. Além disso, há um cuidado pela elaboração de seus figurinos, tanto para o elenco principal, quanto para os figurantes que compõem a história, sabendo respeitar o estilo das roupas indianas, o luto da rainha, sempre de preto, tendo atenção até mesmo na viagem para a Escócia, onde vemos um visual característico do local.

Na fotografia está um dos grandes acertos do filme, pois além dos planos gerais cheios de detalhes para trabalhar toda essa estrutura por onde se passa a trama, usam-se planos fechados, quando necessário, conseguindo captar as emoções dos personagens.

Victoria e Abdul é um filme dirigido por Stephen Frears (do ótimo “A Rainha”) vem em bom momento: em plenas comemorações dos 70 anos da independência da Índia e depois da descoberta dos diários que Victoria escreveu em urdu (idioma indiano) e das correspondências de Karim, conservadas por um sobrinho neto. Quando a monarca morreu, seu filho, o rei Eduardo 7º, despachou o serviçal de volta à Índia e queimou todos os vestígios da relação dos dois.

Há uma bela química entre a dupla de protagonistas, acreditamos no carinho, curiosidade e motivação dos personagens. Fazal enfrenta uma tarefa difícil: Abdul é um apaixonado pela vida e ensina que as pessoas vivem para servir. É isso que o torna cativante, mas transmitir isso além do texto não é fácil.

Interessante observar que Fazal pronuncia pausadamente as palavras, como se pensasse muito antes do que fosse falar e como se não dominasse a língua inglesa, dando verossimilhança à atuação. Judi abdicou de qualquer vaidade para o papel (sem maquiagem e usando enchimentos para reproduzir a corpulência de Victoria) está como sempre fantástica!

Em síntese, a dupla principal faz um trabalho muito bom com fascínio.

O filme traz um humor interessante em sua narrativa com os personagens misturando drama, sarcasmo e autocrítica e, além disso, é muito espirituoso.

Vale a pena ir ao cinema para assistir a incrível produção de Victoria e Abdul.

God save the Queen!!!

[fve]https://youtu.be/e9x7GDeA6ok[/fve]

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Depois Daquela Montanha: uma jornada de sobrevivência
QUIZ – Será que você sabe o que esse emoji quer dizer?

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Depois Daquela Montanha: uma jornada de sobrevivência

Dominique - Montanha
Baseado no romance homônimo de Charles Martin, o longa dirigido pelo palestino Hany Abu-Assad, Depois Daquela Montanha, conta a história da jornalista e fotógrafa Alex (Kate Winslet) e do médico, neuro cirurgião, Bem (Idris Elba) que após terem o vôo cancelado se conhecem e decidem alugar um jatinho para não perderem seus compromissos. Ele tem uma cirurgia agendada e ela tem o próprio casamento marcado.

Tudo transcorre bem no início da viagem até que um acidente derruba o avião em território gélido, no alto de uma montanha nevada. Os dois únicos sobreviventes, além do cachorro do piloto, recém conhecidos travam esforço de aproximação ao mesmo tempo em que precisam sobreviver em meio ao frio rigoroso, escassez de alimentos e a incerteza do resgate. Mais gravemente ferida em decorrência do acidente, a fotógrafa tem dificuldades de locomoção e depende da ajuda do médico, situação que gera desconforto entre ambas as partes.

A abertura do longa é muito boa, os vinte primeiros minutos são fluidos e o roteiro é direto.

A partir daí a história vai se desenrolando aos poucos. Devido ao acidente e ao fato de os personagens estarem perdidos e isolados, lutando para sobreviver, é compreensível que as coisas aconteçam mais lentamente, mas há química entre os atores e ambos sustentam bem a trama, calcada, sobretudo, nos diálogos e interações entre os dois.

Dominique - Montanha

Kate Winslet, como sempre, maravilhosa! É de uma entrega absoluta em seu personagem. Seu trabalho corporal, forma de olhar, trabalhar a cena, tudo muito elaborado e natural. Ela está extremamente confortável no papel, desenvolta e cativante.

Idris Elba conduz as cenas muito bem, tem uma expressão forte, um charme particular e é indiscutivelmente talentoso.

O terceiro protagonista é um simpático cão labrador que fica preso na montanha com a dupla. É impossível não se apaixonar pelo cachorro.

O filme, rodado no Canadá, tem fotografia estonteante, assinada por Mandy Walker, valoriza as paisagens geladas em lindíssima locação.

Um grande acerto é o grau dos desafios a serem contornados pelos sobreviventes. O senso do realismo evita que a ação descambe para o exagero e verossimilhança à história.
Depois Daquela Montanha não é um filme perfeito, não ficará na memória, mas muito bom de se ver.

A belíssima trilha sonora, fotografia impecável e atuações esplêndidas fazem do longa um entretenimento muito agradável.

Vale a pena assistir Depois Daquela Montanha no cinema. Divirta-se!

[fve]https://youtu.be/FV9cnUDNT2k[/fve]

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Entre Irmãs: o filme que retrata a força do amor fraternal

 

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Entre Irmãs: o filme que retrata a força do amor fraternal

Dominique - Irmãs
O épico Entre Irmãs é um belo filme do diretor Breno Silveira (Gonzaga: De Pai Para Filho, Os dois Filhos de Francisco), um diretor que sabe contar, como poucos, histórias sobre o interior do nosso Brasil.

O longa baseado no livro A Costureira e o Cangaceiro, de Frances de Pontes, tem um bom roteiro assinado por Patrícia Andrade.

Apresentando um épico genuinamente brasileiro, o filme se conecta com figuras da história do Brasil e, mesmo com uma história que se passa quase um século antes da data que chega aos cinemas, apresenta temas essenciais para o Brasil de hoje.

O longa narra a vida de duas irmãs costureiras, uma impetuosa (Luzia, vivida por Nanda Costa) e a outra sonhadora (Emília, interpretada por Marjorie Estiano). Elas vivem em Taquaritinga do Norte, interior de Pernambuco, mas ainda jovens são separadas pela força do destino. A impetuosa é sequestrada por um bando de cangaceiros, chefiados por Carcará, ao passo que a outra realiza o desejo de se casar com um belo herdeiro do Recife e descobre que seu sonho, na realidade, é um pesadelo.

A história que se passa na década de 30, mostra o preconceito pela mulher e o machismo que as duas irmãs enfrentam. Uma por parte do grupo de Carcará no sertão de Pernambuco e a outra por parte da alta sociedade na cidade grande.

Apesar da distância, elas sabem que uma só tem a outra no mundo e cada uma, a sua maneira, vai se afirmar de forma surpreendente. As protagonistas, excelentes, mostram maturidade e grande sensibilidade que cativam e comovem o público.

Cyria Coentro que faz a tia Sofia, merece destaque, compondo o trio da primeira parte do filme.

Entre Irmãs faz uma bela reconstituição de época, com figurino impecável assinado por Ana Avelar, como também a caracterização e maquiagem de Martín Trujillo.

Dominique - Irmãs

Os locais escolhidos foram o sertão pernambucano, com sua seca e pobreza e Recife com sua sociedade rica e preconceituosa.

A fotografia belíssima de Leonardo Ferreira utiliza filtros em tons sépia e marrons para contrastar com o amarelo e vermelho que representam o clima nordestino. As cores mais frias que dão o tom mais sóbrio da capital, ajudam a passar ainda mais realismo para o filme.

Breno Silveira acertou em quase todos os detalhes, errou apenas na duração, o que não compromete a qualidade dessa produção nacional.

Apesar de ser ambientado no século passado, a abordagem de alguns temas são bem atuais, especialmente o preconceito sobre a mulher e o machismo, o maior problema enfrentado por Emília e Luzia. Também a homossexualidade escondida ou vista como uma doença, a “cura gay”.

Entre Irmãs é sem dúvida um filme feminino e intimista que merece ser visto, apreciado e discutido.

Eu adorei!

Assista o trailer:

[fve]https://youtu.be/NrFYL1k6q34[/fve]

Leia mais:

41ª Mostra Internacional de Cinema traz diversos filmes a São Paulo
As Pontes de Madison: um clássico para Dominiques

4 Comentários
  1. Maravilhoso do começo ao fim.
    Tudo impecável.O tema, o realismo, os conceitos ainda tão vigentes e a força das irmãs para viver vidas tão diferentes.
    Maravilhosa tb a interpretação das protagonistas.Imperdível.

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As Pontes de Madison: um clássico para Dominiques

Dominique - Pontes
Hoje a minha dica é um filme que me emocionou e ficou na memória. Trata-se do belíssimo e sensível “As Pontes de Madison”, 1995, dirigido de forma inteligente por Clint Eastwood, que constrói uma história com protagonistas apaixonantes e apaixonados.

“As Pontes de Madison”, um dos mais delicados e lindos filmes de Eastwood, baseado no romance homônimo de Robert James Waller e roteirizado por Richard Lagravanese, conta a história de Francesca, uma dona de casa dedicada e esforçada que vive para satisfazer e organizar a vida dos dois filhos e do marido. Enquanto faz tudo por aquelas pessoas, como aprendeu que deveria, não recebe nada em troca, além da indiferença dos três.

Em uma das viagens do marido para exposições de animais, ela conhece Robert, um fotógrafo aventureiro, que já conhece quase todos os lugares do mundo e nunca se prendeu a mulher nenhuma. Os dois acabam se apaixonando e vivendo uma das histórias mais tocantes do cinema.

O amor proibido é, ao mesmo tempo, um amor maduro que supre carências e encanta.
Tudo isso chega ao espectador em forma de flashback, através de um diário encontrado pelos filhos de Francesca após sua morte. Enquanto leem, eles vão percebendo o que a história narrada pode mudar em suas vidas.

Para viver o casal, Eastwood escolheu a si próprio e a fantástica Meryl Streep, que soube como transmitir as frustrações e a carência de uma mulher em uma época e, principalmente, em um local onde mudanças não eram bem vindas.

O papel de Francesca foi tão bem interpretado que Streep foi indicada merecidamente a vários prêmios: Oscar® de Melhor Atriz, Cesar de Melhor Filme Estrangeiro, Globo de Ouro de Melhor Filme e Atriz Drama.

Dominique - Pontes

Junto com a bela história, uma direção segura, o filme que se passa em 1965, conta com a belíssima fotografia de Jack N Green, que se aproveita ao máximo das belas paisagens do Condado de Madison, em Iowa, e das pontes a que o filme se refere. Empregando cores suaves e coerentes com a decoração da casa, a fotografia realça a sutileza com que Richard e Francesca se envolvem. A casa simples, típica do interior dos EUA, como também as roupas dos personagens (figurino de Coleen Kelsall) ambientam perfeitamente o espectador à época da narrativa, o que é importante para compreender o drama de Francesca.

A linda trilha sonora de Lennie Niehaus, especialmente em sua música tema composta em parceria com Clint Eastwood, embala os momentos especiais do casal. Niehaus evita tornar a trilha repetitiva utilizando as canções de época (Jazz) que tocam no rádio como as interpretadas por Johnny Hartman com sua voz grave e marcante.

Um fato que difere o longa de outros romances é a idade dos protagonistas. Eastwood estava com seus 65 anos e Streep passava dos 40, ou seja, um amor maduro para uma audiência igualmente mais experiente. Isso não significa que o público mais jovem tenha sido espantado pela trama, mas é certo que o andamento mais lento e a própria história tende a atrair espectadores mais velhos. Louvável, já que boa parte dos filmes do gênero tende a esquecer esta parcela do público.

“As Pontes de Madison” é, sem dúvida, uma obra primorosa, linda, dolorida, bela e extremamente sensível.

Realmente inesquecível e emocionante!

Enfim, é um daqueles títulos que merece ser visto por todos!

Se você costuma chorar pode preparar o lencinho.

Vale a pena ver e rever As Pontes de Madison!

[fve]https://youtu.be/bn79t3d3UiQ[/fve]

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