Tag: 2017

A música que entrará na trilha sonora de minha vida em 2017. Sabe qual?

Eliane - MúsicaMúsicas da minha vida.

Não sei se por uma questão cultural, nacional, social, familiar, de descendência, de ascendência ou uma questão minha mesmo, sempre fui adepta do “homem dominante”.

Ou sempre acreditei que os homens trabalhavam melhor.
Eles e eu, claro.

Por arrogância, prepotência e ignorância, sempre achei que só a “força” masculina combinaria e coexistiria com minha competência.

Comecei minha vida profissional no mercado financeiro. Depois fui para o incipiente e iniciante mercado de tecnologia passando antes pelo setor exportação de frutas.
Note que ambientes predominantemente masculinos.

– Atividade importante é no masculino, certo? Então é pra lá que eu vou – pensava eu.

Nunca me senti menos que um homem.
Ou talvez sabedora da abissal diferença, nunca tenha sequer me comparado e sim me juntado a eles.

Usei o que o feminino me deu de graça. Cabelos compridos e adornos lato senso.
Tenho que confessar que sempre houve de minha parte um certo desprezo pelo feminino e suas atribuições.
Talvez tenha sido apenas defesa. Defesa por estar em um mundo que reconhecia apenas o “O” como significante e significativo.
Nem por isso deixei de casar, ter filhos, etc… ou até mesmo justamente por isso.

E finalmente amadurecemos.
Uma palavra que não gosto. Mas que explica o que acontece quando deixamos de crer e passamos a saber. (A fé religiosa é outra coisa).

Não é da noite para o dia.
No meu caso não foi lendo. Não foi em sala de aula. Foi vivendo.
Foi passando por coisas e conhecendo pessoas e suas atitudes. Homens e mulheres. Tanto faz.
Tanto faz hoje.

Aconteceu quando de repente, de um dia para o outro, do dia para noite, fiz 50 anos.
Foi quando se deu uma revolução de minha vida!
Revolução talvez não seja a palavra. Mudança, revelação,  transformação. Sei lá.
Peguei-me olhando para questões tão diferentes em meu hermético mundo de ternos e gravatas.

Comecei a escrever. A refletir. A empatizar. A solidarizar. A respeitar. A entender.
Sabe com quem?
Yes, darling, com a Mulher!

E assim nasceu Dominique.
Mexendo com minha cabeça, com meu sangue, com minha espinha dorsal.
Entrei de corpo e alma no universo feminino.
Quase que como um pedido de perdão, ela veio com uma enorme necessidade de não ser só minha.
Mais que um projeto, Dominique é uma causa em minha vida. Justo eu…

Mas não foi só isso.

Quis a vida que há 3 anos eu fosse sentar em torno de uma mesa com outras 15 mulheres.
Em volta daquela mesa, antes de nós, sentaram outras 16 mulheres. E antes delas, outras e outras.
Há quase 100 anos, mulheres fundaram e fizeram crescer uma obra filantrópica maravilhosa.
E ironicamente tudo isso aconteceu sem minha participação!
Elas existiram antes de mim! E fizeram um trabalho muito melhor do que eu faço hoje.
Ora, vejam só..
Mulheres todas elas. No século passado.

De repente, de um dia para o outro, do dia para noite, meu horizonte e meu entorno totalmente orientados para o masculino voltaram-se para ELA. Para ELAS.

E aqui, começo a explicar o porque da música neste texto.

Todo ano, ou quase todo, escolho uma música para fazer parte da trilha sonora da minha vida.
2017 estava sem música e, provavelmente, passaria em branco até novembro quando assisti de uma só tacada o seriado Big Little Lies e me apaixonei pelos 7 episódios, pela história, pelos personagens, pela edição e pela música.

No último episódio, ao escutar a voz de Michael Kiwanuka nos créditos de abertura tive a certeza que esta seria a música de meu ano. (Escute e veja no final do texto)

Entendi que as 5 mulheres eram pedaços de mim. Identifico-me com todas as personagens.

Renata e sua masculina competência. E sua agressividade infantil.

A apaixonada Madeline. Cheia de energia de vida.

Jane e seus medos. E sua superação.

Celeste manipulando quando se deixa submeter.

Até mesmo com a Bonnie, riponga alternativa. Sim, no caso, é ela meu lado saudável. A parte boa de mim que mata minha toxidade.

Adorei o título do seriado Big Little Lies. A música na verdade se chama Cold Little Heart. Mas isso é o de menos. A música só me pegou tanto porque a história falou fundo e alto em mim.

História de mulheres. Sobre mulheres. Sobre eu e você.
E ficou a certeza de que precisamos ser solidárias antes de rivais.
Precisamos ser colegas. Companheiras.
Precisamos uma das outras mais do que nunca.

E para isso, no meu caso, tenho que dar créditos à minha maturidade que desrespeitou meus preconceitos, desautorizou meus credos e colocou lentes em meus olhos para que pudesse ver o que não conseguia sentir.

 

Agora me conta, tem alguma música que representa o seu 2017?

Leia Mais:

Sabe qual foi meu desejo na gravidez? Uma música!

QUIZ! MÚSICAS DE SERIADOS. Vamos ver quntas músicas você acerta?

Eliane Cury Nahas

Economista, trabalha com tecnologia digital desde 2001. Descobriu o gosto pela escrita quando se viu Dominique. Na verdade Dominique obrigou Eliane a escrever. Hoje ela não sabe se a economista conseguirá ter minutos de sossego sem a contadora de histórias a atormentá-la.

6 Comentários
  1. Adorei !!!!
    Isso aí !!!!!
    Sempre nos supreendendo a nós mesmas .
    É claro evoluindo como ser humano .

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A Esposa – Indicado ao Oscar

Com atuação sublime de Glenn Close, “A Esposa” torna-se um filme imperdível.

Há menos de um mês para a cerimônia de premiação do Oscar 2019, dia 24 de fevereiro, escolhi para comentar hoje, entre os indicados, A Esposa. O filme está concorrendo na categoria de Melhor Atriz Drama.

O longa, dirigido pelo sueco Björn Runge foi baseado no livro de Meg Wolitzer e tem roteiro maduro de Jane Anderson. Vem colocando o nome de Glenn Close nos holofotes, e depois do último Globo de Ouro (em que venceu na categoria de Melhor Atriz Drama), Close finalmente surge como a grande favorita ao Oscar. Close faz por merecer e entrega uma das performances interiorizadas mais soberbas dos últimos anos.

Na trama a atriz vive Joan, fiel esposa de um erudito escritor – Joe, papel de Jonathan Pryce. Quando o sujeito recebe seu tão almejado prêmio Nobel da Literatura, cabe à escudeira seguir a seu lado para receber as honrarias na Suécia. Nesta jornada, o roteiro vai revelando aos poucos, mais sobre quem são verdadeiramente essas pessoas além de marido e mulher vivendo felizes para sempre – e para que tudo se esclareça, flashbacks sobre o início do relacionamento na juventude também entram em cena. De forma inteligente, estas peças se encaixam e montam toda a base para que recapitulemos com outros olhos tudo o que vimos até então.

No longa a primeira etapa age como um drama comportamental, descortinando um relacionamento de décadas. Na segunda percebemos o conflito e que algo está errado. E na terceira, as incríveis revelações e grandes surpresas.

No filme descobrimos que ser a esposa de um renomado escritor pode ser uma tarefa muito mais árdua. Ela cuida de seu marido e o acompanha em diversas incursões conseqüentes a seu sucesso.

Joan carrega em seus ombros a responsabilidade de manter o equilíbrio em família.

Ela cuida de seu marido e o acompanha em diversas incursões conseqüentes a seu sucesso.

Joan carrega em seus ombros a responsabilidade de manter o equilíbrio em família.

Ela serve a Joe como uma secretária além de manter-se de olho na saúde de seu marido. Por sua vez, é justamente o seu olhar que carrega a melancolia de quem deixou há muito a plenitude e a felicidade em prol do auto sacrifício.

Björn Runge comanda a empreitada da esposa de um homem mundialmente reconhecido por suas obras literárias. Mas sabe de seus defeitos. Aliás, é justamente por este lado que o conhecemos. Sempre cativante e gentil, não compreende sua esposa. além do filho David, aspirante a escritor. E quando a família viaja à Estocolmo para que o homenageado receba seu prêmio, é possível perceber a fragilidade de Joe perante o assédio de um jornalista ávido por escrever uma escandalosa biografia, interferindo, inclusive, na harmonia da família.

“A Esposa” encara de frente a questão do machismo e da perenidade dos relacionamentos na terceira idade.

“A Esposa” é melancólico e representativo. E sim, trata de abuso passivo de uma forma digna a ser discutida. Dá voz e empodera a mulher, mesmo que tenha passado a vida inerte. Mas igualmente é humano e emotivo, chegando a causar aquele famoso nó na garganta em seu encerramento.

Um ótimo entretenimento!!!

Depois conta para mim se você gostou!

https://youtu.be/E85Na4qPh_c

3 Comentários

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Maria Callas – Em Suas Próprias Palavras

Hoje não posso deixar de indicar o filme, Maria Callas – Em Suas Próprias Palavras, que teve sua estréia semana passada nos cinemas, filme lindo, emocionante, e obrigatório. 

Maria Callas nasceu em 1923 na cidade de New York, numa família de imigrantes gregos. Incentivada pela mãe a desenvolver os talentos artísticos desde cedo Callas foi logo reconhecida internacionalmente. Foi considerada a maior celebridade da ópera do século XX e a maior cantora de todos os tempos.

Dirigido pelo estreante Tom Volf, o documentário Maria by Callas (título original) já inicia com uma fala maravilhosa da cantora.

– Cantar é uma tentativa de subir aos céus.

A vida de Maria Callas foi cercada de polêmicas, amores, frustrações, cobranças do público e da crítica. A maneira encontrada pelo documentário para abordar isso foi montar o filme todo por meio das palavras da própria Callas.  Aliás, como revela o título em português.

O filme de Tom Volf tem qualidades intrínsecas. Quando não ouvimos a própria Callas, a atriz Fanny Ardant, que já fez o papel da cantora num filme dirigido por Franco Zefirelli, ou a também cantora lírica da atualidade, Joyce DiDonato, leem trechos de correspondência íntima de Maria (bem mais do que de “LaCallas”) para pessoas amigas. Às vezes tão famosas como ela como Grace Kelly. Outras vezes para pessoas amigas fora do circuito público do high society da época.

O conflito entre a vida artística tão exigente e a vida pessoal e familiar que não se realizaram nunca em plenitude é o que está na base da abordagem do filme. Maria tem que levar Callas para sempre. Compromete  sua intimidade e suas pretensões a uma vida simples e comum. A celebridade engole a pessoa.

Situações de estresse, de uma grande depressão, entre outros fatos íntimos que acometeram sua carreira, são muito bem ilustrados no documentário. O longa enfoca a personalidade de Callas e sua maneira de pensar sobre a vida.

A partir de entrevistas, do vasto e belíssimo material de arquivo, das filmagens pessoais e cartas íntimas, a vida e a carreira de Maria Callas são reconstituídas.

Além de excepcional cantora, Maria Callas também boa atriz. Condição esta, indispensável para o seu retumbante êxito na ópera. Trabalhou para ninguém menos que Pier Paolo Pasolini em Medeia, por exemplo. Mas a difusão do canto lírico para diversas gerações – venceu tudo. Já próxima da precoce morte, aos 53 anos, Callas buscava, mais uma vez, retornar aos palcos, lugar onde se sentia em casa.

Callas, se naturaliza grega por conta de seu envolvimento amoroso com Aristoteles Onassis. Apesar de provocar grande decepção e frustração, acabou resistindo, como forte amizade até a morte dele. Segundo o que se vê no filme o papel Maria Callas na vida de Onassis foi muito mais forte do que o de Jacqueline Kennedy. E o de Onassis para Callas, total e arrasador.

O filme de Tom Volf emociona, ao resgatar essa bela história, e ao nos apresentar maravilhosas performances musicais da grande diva.

A arte e a beleza são fascinantes para quem desenvolve a sensibilidade para apreciá-las.

Imperdível!

Aqui fica a dica.

Trailer:

2 Comentários
  1. Henrique,desculpa estar respondendo para vc só agora.Adorei seu comentário,. Vc eh realmente um leitor antológico! Valeu!!!

  2. Elzinha, o documentário é exemplar! A vida da diva qdo começa a decair ele põe una música sem voz… etc. As falas dela são qse tdas inéditas. Ma ra vi lho so!!!!

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O Guardião Invisível – Suspense psicológico imperdível

O Guardião Invisível – Complexo e envolvente suspense psicológico, disponível no Netflix

Baseado na obra homônima da escritora Dolores Redondo, O Guardião Invisível, disponível no catálogo da Netflix, é um drama com envolventes momentos de suspense.

Embora tenha poucas cenas de ação, como as que estamos acostumados nos filmes de Hollywood, o longa traz sua dose de emoções, mas, acima de tudo, tem a trama enriquecida por toques de misticismos e sobrenatural, sem nunca resvalar no lugar comum. O fato da narrativa se passar na Espanha é interessante pois abordam a cultura local e a mitologia basca.

O Guardião Invisível é um thriller que se passa em Navarra, norte da Espanha, povoado de Elizondo.

Um caso estarrecedor está assustando o pequeno lugar: duas meninas foram assassinadas e seus corpos jogados ao lado do Rio Baztán.

A protagonista é Amaia Salazar, uma policial, oriunda de Elizondo, que vive em Pamplona, e estudou criminologia no FBI.

A maneira como as jovens foram mortas e seus corpos apareceram segue um padrão. As jovens foram enforcadas com uma corda fina e branca, estão nuas, os pelos pubianos raspados, e sobre a pélvis há um doce típico da região.As jovens assassinadas são julgadas, ora pelas amigas, ora pelos vizinhos. A imprensa nomeia o serial Killer de Bazajaun – um deus protetor da floresta na mitologia basca.

Concomitante a tudo isso, Amaia Salazar é uma pessoa traumatizada por problemas na infância e sua condição piora, quando ela retorna ao povoado.

Enquanto isso o serial killer segue fazendo mais vítimas. A princípio ninguém entende o que o motiva, visto que as meninas não foram abusadas sexualmente. Mas tudo conspira para impedir Amaia de chegar ao verdadeiro assassino.

Ao longo de 130 minutos de filme percebemos a tentativa de apresentar todos os detalhes sobre os personagens que aparecem ao longo da trama. A protagonista é a mais misteriosa, esconde por um tempão sua gravidez do marido, tem uma relação bastante distante e azeda com uma de suas irmãs, além do conflito irreparável com sua problemática mãe que a odeia. Aos poucos, algumas peças desse tabuleiro misterioso vão se mostrando, e o público precisa prestar muita atenção, pois, é muita informação a cada seqüência. 

Os dramas de Amaia acabam se tornando muito mais interessantes do que o próprio mistério.

O longa conta com excelentes atuações, principalmente de sua protagonista, vivida pela esplêndida atriz espanhola Marta Etura.

A direção de Fernando González Molina é o maior acerto por ser capaz de pegar um roteiro complicado e explorar o bastante para resultar em um filme acima da média.

A fotografia é linda, a chuva e os tons de verde escuro conferem frieza e tristeza, sentimentos importantes na narrativa.

Aqui fica a dica para quem gosta de um bom e inusitado thriller.

Trailer:

https://www.youtube.com/watch?v=z4JO4kJmb34&feature=youtu.be

 

Veja também:

A maior aventura da minha vida

7 Comentários
  1. Gostei, adoro filme espanhol fora do clichê norteamericano. Roteiro baseado na literatura, ótimas atuações, tem drama psicológico,mistério além d bela fotografia. Valeu, vou ver os outros da trilogia.

  2. Gostei, adoro filme espanhol. Fora do clichê de filme americano. Com drama psicológico, bela fotografia, roteiro envolvente adaptado da iteratura de qualidade. Vale a pena , vou ver todos da trilogia.

  3. O filme tem uma bela fotografia, um mistério envolvente, mas um desfecho fraco. Vale, se não tiver outra opção.

    1. Laura Moro disse:
      Seu comentário está aguardando moderação. Esta é uma pré-visualização, seu comentário ficará visível assim que for aprovado.
      Amei a trilogia….envolvente…ficou com jeito que poderia ter uma continuação!!
  4. Acabei de ver o filme, um desperdício de tempo, fraco com vários erros de sequência. Não percam o seu tempo.

  5. Amei o filme. Assisti o segundo que é o ´´Legado Dos Ossos´´ muito interessante e a história faz com que voce entre na história e se envolva.

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Gaga – O Amor pela Dança

O Amor pela Dança – A Linguagem da dança contemporânea redefinida.

 ”Gaga – O Amor pela Dança”, um documentário esteticamente lindo, rico de material de pesquisa.  Mesmo seu personagem sendo pouco conhecido do grande público. Gente bonita dançando, música boa, segredos de bastidores, um coreógrafo polêmico e arredio a entrevistas.
Gaga – O Amor Pela Dança já tinha tudo para dar certo entre os amantes da arte do movimento, e mesmo assim ainda entrega muito mais.

O diretor Tomer Heymann apresenta Ohad Naharin, o renomado coreógrafo e diretor artístico da Companhia de Dança Batsheva, de Israel, um dos mais importantes do mundo que redefiniu a linguagem da dança contemporânea.

O documentário é uma imersão no processo criativo da companhia por trás de suas apresentações únicas e um olhar sobre a fascinante história do artista de 60 anos, também conhecido como Mr. Gaga.

Mesclando imagens das apresentações coreografadas, imagens dele dançando, entrevistas, imagens de acervo, e o uso de sua própria voz in off, o documentário busca fazer um panorama do que foi e ainda é a dança na vida do coreógrafo e como ela repercutiu ao longo dos anos pelo mundo.

Com passagens belíssimas de vídeos de alguns de seus espetáculos, o filme traz um aspecto poético que consegue transmitir toda a sensibilidade presente na vida do artista.

Gaga – O Amor Pela Dança

Naharin inventou sua própria linguagem para se expressar com o corpo e,  consequentemente a denominou de “Gaga”.

A técnica Gaga é uma série de desafios propostos ao bailarino para que ele “ouça” seu corpo, entenda tensões e limites. É um jogo entre esforço e prazer, improvisando a partir disso.

É um privilégio testemunhar o processo de sua criação. A obsessão por atingir o sublime. A dramaticidade intrínseca às coreografias,  àquelas que ecoam episódios reais, o profissionalismo em constante relação com a emoção. Tudo é capturado com paixão pelo diretor.

As verdades e mentiras contadas por Naharin sobre sua vida são entremeadas por cenas de suas famosas coreografias e imagens de arquivo da infância no Kibutz, dos anos de serviço militar, das aulas de balé ao lado de Rudolf Nureyev em Nova York.

 

O diretor dá asas ao bailarino que supostamente esnobou Martha Graham e Maurice Béjart. Ele tirou a primeira bailarina do coreógrafo americano Alvin Ailey, Mari Kajwara, com quem se casou.  O amor e a colaboração estreita com a companheira Mari oferece um bonito tom romântico ao documentário. As imagens do casal dançando juntos são tão bonitas que justificam qualquer história.

Gaga – O Amor Pela Dança é uma produção que vai maravilhar os amantes do gênero.  Vale como oportunidade de conhecer uma figura que revolucionou a arte da dança.    Desperta admiração dos profissionais dessa área ao redor do mundo.

Lindo demais!

Aqui fica a dica!

 

Veja Também:

Dançar faz muito bem

A Arte de Georgia  O’Keeffe

 

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