Ando encantada com algumas mulheres contemporâneas.
Vejo que são mulheres bem resolvidas e autênticas.
Elas sabem para onde ir e como ir.
A minha geração sobreviveu a mães pseudo feministas ou a mães que ainda eram “do lar”.
E olha, vou confessar que não sei se era melhor ter uma austera mãe do lar ou uma revolucionária queimadora de sutiã.
Uma coisa é certa! Todas nós tivemos pais machistas.
Os liberais, na minha opinião, não passavam de “neo machistas” ou pseudo liberais.
O fato é que somos frutos de grandes conflitos.
Somos uma geração de convicções contraditórias.
Será que alguém nascido depois de 1980 imagina o que é crescer sem saber o que é liberdade de imprensa?
Os censores moravam nas redações.
Passamos nossa adolescência lendo jornais censurados e assistindo a uma TV chapa branca.
Não nascemos livres, esta é a verdade.
As mulheres desta geração nasceram presas a antigos ranços culturais, políticos e sexuais.
Não éramos nem uma coisa nem outra.
Nunca tivemos definição ou qualquer tipo de parâmetro.
O certo não era certo.
O errado era relativo.
Mas sobrevivemos.
Quebramos paradigmas.
Nos inventamos.
Fundamos uma nova “escola”.
Somos o que nunca foram antes de nós.
E hoje, acredite, mandamos bem para caramba!!!
Tem gente que ainda não percebeu.
Muita gente!!!! Vamos mostrar?
Tag: Mulheres
Mulheres que mandam muito bem
Mulheres que mandam muito bem
marta-khedi-schahin
Ela manda bem na saúde! Marta Khedi Schahin é presidente do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Ela comanda o board de 16 diretoras. Ora vejam só… Atitude, determincao e benemerência transformando o Sírio Libanês em Hospital de referência no pais. Dá para acreditar!
Source: Dominique - Mulheres que Mandam BemMulheres que mandam muito bem
mayana-zatz
Mayana Zatz é cientista e já disse: “Sou briguenta, mas não compro briga pequena” Zatz foi ao congresso e explicou a cada um dos mais de 500 deputados porque eles deveriam aprovar a Lei de Biossegurança, autorizando as pesquisas para fins terapêuticos com células tronco de embriões. Essas pesquisas abrem para os brasileiros a esperança de cura para uma infinidade de doenças de origem genética e por enquanto incuráveis. Ela manda muito bem!
Source: Dominique - Mulheres que Mandam BemHoje acordei inspirada para mostrar mulheres que mandam bem pra caramba!
Dominiques em várias áreas, e do mundo todo!
Dá para acreditar?
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Neobalzaquianas
A primeira vez que escutei o termo Balzaquiana (na época eu com meus 18 ou 20 anos) achei que se tratava de mulheres muiiito velhas, senhoras talvez.
Anos depois, beirando meus 30 anos, entendi quem eram Honoré de Balzac e as suas personagens.
Trintonas cheias de vida e sexo.
Mulheres coloridas, no auge de sua exuberância.
Demorei para aceitar que ser chamada de Balzaquiana não era um insulto e, sim, um grande elogio.
Menina!! 30 Anos!!
Nem percebi e já fiz 50!!
Adoraria hoje ser chamada de Balzaquiana.
Porém, além de poucos saberem aplicar este adjetivo e existir um baita preconceito em relação a ele, estou gostando muito dessa nova fase de minha vida.
E não sou só eu.
Somos uma turma!!
Mulheres com atitude, brilho nos olhos, vontade.
Vontade de muitas coisas, que nos levam adiante.
Em maior ou menor dose, somos arrojadas e curiosas.
Fomos muito, muito corajosas.
Sempre fizemos o que achávamos que precisava ser feito, sem saber se podíamos ou não.
Temos uma maturidade e uma vivência que nos permitem experimentar uma liberdade deliciosamente ousada.
Transbordamos essa liberdade pelos poros.
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Liberdade! Adoro até o som dessa palavra! E vivo por ela, pagando o preço necessário.
Lindonas todas nós!! Nos inventamos mesmo, aliás mais do que isto, nos REinventamos todo tempo…bjs