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Música para os ouvidos!
Dominique está no Spotify com as melhores playlist’s para o dia a dia.

Playlist: Ouvi na rádio!!!Muito!

Dominique - Spotify

Dominique

Nasceu em 1964. Ela tem 55 anos, mas em alguns posts terá 50, 56, 48, 45. Sabe porque? Por que Dominique representa toda uma geração de mulheres. Ela existe para dar vida e voz às experiências, alegrias, dores, e desejos de quem até pouco tempo atrás era invisível. Mas NÓS estamos aqui e temos muito o que compartilhar. Acompanhe!

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Sabe aquele show que marcou a sua vida? O meu foi esse…

Dominique - Shows

Acho que já falei um par de vezes que sou louca por música. Mais do que louca, né?
Bom, para moçada de hoje, deve ser estranho ouvir que, numa remota década de 70 e até de 80, não passávamos nem perto dos roteiros dos grandes shows internacionais.
Os discos, LPS, chegavam ao Brasil com meses e, às vezes, anos de atraso.

Imagine a minha felicidade quando soube que, em maio de 1977, a banda Genesis tocaria no ginásio do Ibirapuera!

Na verdade, a felicidade maior foi do irmão mais velho de minha amiga, Valentina, e de seus amigos. Eu até conhecia o grupo, mas pouco.
Na época tinha uns 12 ou 13 anos.
Implorei para que meus pais me deixassem ir.
E eles só deixaram porque o Carlito, irmão da Valentina, estava indo.

Nos encontramos na casa da Valentina e, por algum motivo, chegamos no Ibirapuera atrasados. O show já tinha começado.
Se nós meninas tínhamos 13, os responsáveis meninos que estariam tomando conta de nós tinham uns 15 anos, no máximo.

Moral da história, ao passarmos pelos portões, antes mesmo de entrarmos no ginásio do Ibirapuera, já estávamos sozinhas.
Querida, você bem sabe, naquela época não existia celular.
A maioria das pessoas ali eram intimidadores rapazes de 16, 17, 18 anooos!
Valentina e eu, sozinhas, na porta do ginásio, em nosso primeiro show de rock, ouvindo os emocionantes acordes finais de Squonk.

Era uma fria noite de maio. Yes darling… Naquela época fazia frio.
E resolvemos entrar exatamente na hora que Phil Collins arriscava algumas palavras em português.

Dominique - Shows

Impressionante como algumas coisas ficam registradas na memória.
Ele com cabelo! Sério!
Usando uma roupa clara larga.
Um cara com um baixo ou guitarra duplo, sei lá…
Fumaça… Muita fumaça… Tudo meio escuro.
Óbvio que não tinham lugares marcados.
Você entrava e se empoleirava onde achava espaço. E lembra que nós chegamos atrasadas?
E mais, não sabíamos direito como nos comportar.
Primeiro show.
Duas meninas.
Eu confesso, estava hipnotizada, excitada e com certo medo.
Na verdade, muito medo.
Medo de que Dominique?
Não sei ao certo. Sentia que aquela noite seria muito importante em minha vida.
Às vezes, você passa pelas situações sem realmente saber o peso que elas terão em seu universo.
Mas eu sabia.
Eu sentia. Sentia que aquela noite era um divisor de águas.
Dominique - ShowsAssistir um show ao vivo pela primeira vez foi estonteante.
Arrepiei.
Emocionei.
Paralisei.
Rock progressivo. Ou você ama ou você morre de medo.
E eu comecei a amar naquela noite.
Loooongaaasss músicas.
Quase épicas. Apoteóticas.
Cada melodia contava uma história com começo, meio e fim em seus acordes, com letras ou sem.
Na verdade, naquela noite comecei verdadeiramente a amar música.
Não só aquela que ouvia.
Mas música em geral.
Entendi tudo.

Assistir ao vivo o show dos Genesis aos 13 anos mudou minha vida…

Hoje ia escrever sobre os shows que marcaram minha vida. Era para ser um trechinho sobre cada show.
Mas acabei escrevendo muito e apenas sobre o primeiro show de minha vida. Sei lá. Fui escrevendo e foi dando vontade de escrever mais.
Precisa mais?

Eliane Cury Nahas

Economista, trabalha com tecnologia digital desde 2001. Descobriu o gosto pela escrita quando se viu Dominique. Na verdade Dominique obrigou Eliane a escrever. Hoje ela não sabe se a economista conseguirá ter minutos de sossego sem a contadora de histórias a atormentá-la.

5 Comentários
  1. Fernando Mederios disse:
    Seu comentário está aguardando moderação. Esta é uma pré-visualização, seu comentário ficará visível assim que for aprovado.
    Somos 2, dentre muitos… Eu tinha 16! Como também marcante, lembro Q foi a primeira vez Q vimos Laser como espetáculo visual agregado a um show; e nós assistentes, riscávamos as pedras de nossos Bics e Crickets, formando uma constelação mágica. Nunca mais tive experiência próxima dessa; nem no primeiro Rock in Rio em 1985!!!
  2. Sou mais velhinho e o primeiro show no Brasil de uma grande banda internacional foi do Alice Coooper(tinha todos os discos) foi 1974 Palácio das convenções Anhembi não tinha grana mas o show fez tanto sucesso que fizeram um show no Pavilhão de exposições do Anhembi com 80 mil pessoas uns dizem 100 mil
    Bem mais barato fui e não esqueço até hoje épico

  3. Meu show inesquecível foi Hollywood Rock 1988 no estádio do Morumbi. Eu tinha vinte aninhos, era uma menina. E lá se foram 30 anos, uau!
    Inesquecível!!! Lulu Santos, Marina e o tão esperado Supertramp. Por ter sido o primeiro, teve um sabor diferente. Nunca esquecerei essa experiencia maravilhosa!

    1. Sou mais velhinho e o primeiro show no Brasil de uma grande banda internacional foi do Alice Coooper(tinha todos os discos) foi 1974 Palácio das convenções Anhembi não tinha grana mas o show fez tanto sucesso que fizeram um show no Pavilhão de exposições do Anhembi com 80 mil pessoas uns dizem 100 mil
      Bem mais barato fui e não esqueço até hoje épico

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7 Comentários
  1. Vamos lá:

    Lua de São Jorge (Caetano)
    A lua (MPB-4)
    Lua (Maskavo)
    Arco da aliança (neta do Caymi… não sei o nome….)
    Lua candeia (Margareth Menezes)
    Lua (Fábio Jr.)
    Banho de lua (Cely Campelo)
    Eclipse (Pink Floyd)
    Space oddity (David Bowie)

    … é muita lua…. KKKKKKKKK

  2. Gotas de Luar – Que ficou super conhecida na voz de Marisa Monte que foi beber na fonte de Nelson Cavaquinho.

  3. Dominique, segue minha contribuição para a playlist lunar. A música brasileira tem três lindezas sobre a lua
    A que considero mais linda é Luar do Sertão, do Catulo da Paixão Cearense. Um monte de gente gravou. Uma das gravações junta Luiz Gonzaga e Milton Nascimento https://www.letras.mus.br/luiz-gonzaga/907223/

    Outra é dramática, Noite Cheia de estrelas, de Cândido das Neves. A original é com Vicente Celestino dos anos 30, que eu adoro, e tem uma gravação moderna com o Martinho da Vila – https://www.youtube.com/watch?v=gHqlIbRLYp8.

    A terceira Pequena Marcha para um grande amor, do Juca Chaves, uma graça e fez um sucesso danado.

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Uma música para chamar de minha

 

Quando fiz 50 anos comecei a escrever despretensiosamente sobre agruras, desventuras e comédias que passei a viver nesta nova fase.
Talvez por isso tantas mulheres dizem que se identificaram com minhas histórias.
Às vezes consigo escrever coisas que elas não conseguiam expressar.
Isso foi um grande susto para mim. E um grande mistério. Por que??
Bom… Não sei…
Mas escrevi isso tudo até aqui para contar uma outra histórinha. (Tenha paciência… Sou prolixa!!)
Vamos lá:

Já falei um zilhão de vezes que amo música.
E, por conta deste meu amor, amigos vivem me mandando arquivos com novidades ou coisas que gostam.
Um dia, recebi um arquivo de um amigo.
Escutei uma vez.
Aí, escutei a segunda.
E uma terceira.
Sabe aquela música que você gosta de cara e não sabe por que?
Ela veio sozinha no meu Whatsapp. Sem nome, sem lenço ou documento.
Mandei um zap para este meu amigo agradecendo e pedindo detalhes daquela linda música.

Ele perguntou se eu tinha gostado e eu respondi sem pensar, brejeiramente, que ela tinha a minha cara.
Rogério Naccache abandona as mensagens e me liga neste momento para contar que era uma composição dele.
Tinha composto após ler textos e comentários do meu blog.
Após começar a ter uma outra visão desta nossa geração e de como eu estava tentando traduzi-la.
Quase tive um treco.
Ele disse que logo logo precisaria de uma trilha sonora.
Estourei na gargalhada.
Mas ele, muito sério, disse que aquela música poderia ser a minha trilha…
Fosse para um filme, fosse para minha vida.
Quer ouvir?

Gostou da minha música? Porque eu amei!

Leia Mais:

Minha lista de pequenos prazeres
10 regras para a felicidade (segundo os japoneses)

Dominique

Nasceu em 1964. Ela tem 55 anos, mas em alguns posts terá 50, 56, 48, 45. Sabe porque? Por que Dominique representa toda uma geração de mulheres. Ela existe para dar vida e voz às experiências, alegrias, dores, e desejos de quem até pouco tempo atrás era invisível. Mas NÓS estamos aqui e temos muito o que compartilhar. Acompanhe!

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Música

Dominique - MúsicaQue tipo de gente é você?
Eu sou desse aí, ó…
Aquele que não vive sem música.
A música é capaz de mudar o meu humor.
Mas até aí, lugar comum, né?
Quem não gosta de música, Dominique?
Oras bolas.
Verdade.

Mas é que eu gosto muito, muito mesmo, dá pra entender?
Vivem me perguntando qual instrumento eu toco, por que é de se imaginar que alguém que goste tanto, toque ou cante alguma coisa.
Na verdade, não toco nenhum instrumento e nem ouso cantar.
Nasci para aplaudir e para apreciar.

Afinal, imagina se todo mundo que gostasse de música participasse de sua criação ou execução?
Alguém tem que se contentar apenas em ouvir, não é mesmo?
Aliás, e por falar nisso, vendo este Facebook me parece que todo mundo tem o que falar também.
Mas será que temos tudo isso para contar?
Qual o interesse real do outro em nossas histórias?
Quem fala aqui espera ser lido?
Qual a motivação de cada publicação?
Divertido imaginar isso.
Muito divertido…

Eliane Cury Nahas

Economista, trabalha com tecnologia digital desde 2001. Descobriu o gosto pela escrita quando se viu Dominique. Na verdade Dominique obrigou Eliane a escrever. Hoje ela não sabe se a economista conseguirá ter minutos de sossego sem a contadora de histórias a atormentá-la.

1 Comentário
  1. Gosto de você! Amo música, tenho 75 anos e canto num maravilhoso coral aqui em Itu e já faz temmmmmpo . E o Vozes de Itu ❤️

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