Tag: São Paulo

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  1. olá estou indo pra Andrada conhecer a Casa Geraldo, essas outras vinicolas ficam muito distantes?
    Tem alguma indicação?

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Waze é o meu mentor – Ele manda…Eu obedeço e às vezes me dou mal

Dominique - waze
Dizem que o cérebro feminino não tem capacidade para compreender coordenadas geográficas. Sou o melhor exemplar da espécie. A rainha do aplicativo Waze!

Não tenho um resquício de senso de localização. Retorno? Só se for o básico do básico, em U. Mapa? Tenho que virá-lo na posição em que me encontro, pago micos homéricos.

Sem qualquer traço de cerimônia, pergunto o caminho a qualquer transeunte (o que é inaceitável para qualquer homem). E, confesso que é impossível para mim lembrar em qual rua mesmo eu devo virar depois de atravessar o viaduto.

Em compensação conheço cada beco que você não acredita.

Duvido que você já tenha se deparado com um bode colorido passeando pelas ruas arbóreas de Itaquaquecetuba ou cabeças de porcos sendo vendidas na feira em Caieiras. Tirei fotos espetaculares que enriquecem meus álbuns. Uma viagem pelo Vale do Loire ou pela Toscana não me proporcionaria experiência parecida.

A invenção do GPS foi a salvação da lavoura para mim. Assim que lançaram, comprei um a perder de vista. Na época custava uma fortuna, mas um luxo que eu não podia abrir mão.

A engenhoca virou meu mentor. Nunca obedeci a ninguém. Com ele não havia discussão, nem polêmica. Vire aqui, eu virava. Entre à direita, lá estava eu. Sem qualquer questionamento. O melhor exemplo de relacionamento harmônico.

E assim ganhei uma multa por entrar na contramão. Ele mandou, eu virei. Tentei explicar ao guarda, atitude em vão.

Agora estou empolgadíssima com o Waze e me aventuro pelos quatro cantos de São Paulo.

Desvendei o paradeiro das favelas mais quentes do planeta e enfrentei meus piores pavores. Para que pagar terapia? Siga o Waze. Não dizem que a melhor forma de vencer o medo é enfrentando-o? Comprovei a teoria. Fiz duas descobertas essenciais para minha existência: sou portadora de uma coragem latente no meu íntimo e o Waze é mais sem noção que eu.

Um pouco, não muito, mais esperta, aprendi a domar o infeliz. Uso com parcimônia o maledeto só para identificar para que região da cidade devo me encaminhar. Ainda tenho sérios problemas para distinguir a Zona Norte da Sul, a Leste da Oeste.

Mas eu chego lá.

Quem nunca teve problemas com o Waze não é mesmo?

Leia Mais:

Os 50 trazem de tudo, mas nada como a sensatez e a ousadia!
Penélope Charmosa dos tempos modernos – Uma pré-Dominique com certeza!

Marot Gandolfi

JORNALISTA, EMPRESÁRIA, AMANTE DE GENTE DIVERTIDA E DE CACHORROS COM LEVE QUEDA PARA OS VIRALATAS.

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Vexame 2 – A Missão – A culpa continua sendo do creme de leite

Dominique - Creme de Leite
Bom, aí já bem crescidinha, casada e com filhos, cometi outros pequenos excessos.
Porre, bebedeira, pileque…
Dê o nome que quiser, mas a verdade é uma só.
Raras vezes bebo e fico naquele estágio gostoso.

Para mim, bebida ou engorda ou me derruba.
Mas derruba mesmo. Strike. Vexame. Um soldado que tomba.
Na maioria das vezes não fico chata.
Não fico alegre.
Não fico engraçada.
Talvez fique isso tudo por segundos.

Mas no segundo 35 já estou no banheiro agarrada ao vaso, my best friend.

Rita Lee escreve em seu livro que seu nome do meio é “Nãoseiquandoparar”.
Acho que sou meio assim também.
Tudo em mim é em excesso. Sou voraz. Vou até às últimas consequências. Talvez também beba desta maneira. OU prefira não beber. Sei lá.

Vamos ao B.O.
Happy Hour cazamiga. Momo e Tance.
Uhhuuuu Noite das meninas!
Fomos a um bar gostoso, bem aconchegante. Cheio de gente conhecida por acaso.
Pedimos um vinho tinto.
Alguns petiscos.
Não lembro direito.
Mas tinha um filé aperitivo com um molho delicioso. Com creme de leite.
Você sabe como é uma noite dessas, né? Muita risada. muita bobagem, muita conversa secreta.

Com amigos que se juntaram à nossa mesa tudo ainda ficou mais animado até que de repente sinto aquele suor frio. O prenúncio do que viria.

Fui ao banheiro e quando percebi que não ia melhorar, cochichei com minha amiga que precisávamos ir. Por sorte, não sei porque cargas d´água, não fui com meu carro. Tance percebeu e saiu junto.

Já na rua, tentando chegar ao carro expus a real situação. Sem precisar falar nada.
Me apoiei no muro de um prédio bacanérrimo nos Jardins com as costas viradas para a rua e discretamente “desengoli” (não consigo falar vomitar, sorry).
Momo fazia carinho em meu cabelo e Tance dava cobertura.
Tance falou que precisava ter tirado uma foto pois nunca viu tamanha classe para tal ato. A minha pose estava sensacional. Uma lady até nisso.
Se não estivesse morrendo acho que teria até achado engraçado.

Entrei no carro da Momo. Tance disse que ia acompanhar.
– Lili, você quer passar num hospital? Acho que  precisa tomar um pouco de glicose na veia.
– Pelo amor de Deus! Na minha idade? Coma alcoólico?
– Me leva pra casa, Momo.
– Ok.
E começamos o trajeto.
– Momoooooo, eu vou morrerrrr. Abre os vidros!
– Nao vai não, Lili. Pronto, abri.

O tempo inteiro, minha amiga querida, fazendo carinho em minha mão gelada enquanto guiava, tentando me acalmar. Fofa!
– Momoooooo, vou desengolir.
Bom. Nessa hora minha amiga deixou de ser fofa. E acho que até amiga.
– Aqui não!
Ela fez uma manobra digna de um piloto de ambulância e parou o carro junto à calçada da Avenida Faria Lima. Isso mesmo Faria Lima.
– Lili! Abra a porta!
Nisso, Tance para atrás e sai do carro, e diz  segurando a gargalhada.
– Eu não acredito que vivi para ver essa cena, exclama com a mão na cintura.
Sim. Era eu mesma. Ali, sentada na sarjeta.

– Momo! Você tem mais medo que eu suje seu carro do que que sejamos assaltadas?
– O carro tem seguro contra roubo. Já não tem contra catinga de xxx.
Bom, melhorei um tantinho.
Entrei no carro jurando que se sentisse qualquer coisa avisaria antes de ser muito tarde.
Fomos pra casa.

Agradeci e ia descendo quando minhas amigas desceram junto.
Não entendi, mas não tive forças para interpelar.
Entraram comigo em casa, me enfiaram no chuveiro, me deram um chazinho com um remédio, me puseram na cama, me cobriram, deram beijinho e foram embora.

Moral da história.

O picadinho tinha creme de leite. Não posso misturar creme de leite e vinho tinto!
Meu fígado não deve conseguir processar 2 garrafas de vinho mais aquela gordura láctea.
A culpa é do creme de leite com certeza.

E, quem tem amiga, pode se dar ao luxo de vez por outra encher a cara, com ou sem creme de leite.    Tks Momo. Tks Tance.

Leia Mais:

Meu primeiro pilequinho. Dei PT com licor de cacau
Vexame 1 – A Saga – A culpa é sempre do creme de leite

Dominique

Nasceu em 1964. Ela tem 55 anos, mas em alguns posts terá 50, 56, 48, 45. Sabe porque? Por que Dominique representa toda uma geração de mulheres. Ela existe para dar vida e voz às experiências, alegrias, dores, e desejos de quem até pouco tempo atrás era invisível. Mas NÓS estamos aqui e temos muito o que compartilhar. Acompanhe!

2 Comentários
  1. Anote: pior que misturar vinho tinto com creme de leite é juntar elevador à receita. O movimento gravitacional desse invento é capaz dos piores resultados. Vá por mim.

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Sozinha no Carnaval em São Paulo – e agora, o que fazer?

Dominique - São Paulo
Em dezembro aluguei minha casa de campo no interior de São Paulo para o período do Carvanal. Fiquei feliz da vida, din din entrando. Até que na primeira semana de janeiro recebi uma proposta para alugar meu apartamento em São Paulo. Aceitei e resolvi mudar para minha casa de campo, decidi enfrentar novos ares, novos rumos, mudanças sempre são bem-vindas!

Caiu a ficha que, do dia para a noite, fiquei não apenas sem bloco e sem fantasia, como sem teto no Carnaval. Pedi abrigo para meu filho recém-casado em São Paulo com o firme propósito de não ser um estorvo para o casal enamorado.

Abriu-se um dilema, ou melhor, um mar de oportunidades, de 09 a 13 de fevereiro. Cinco longos dias e noites. O que fazer sozinha na cidade mais movimentada do país no período em que fica mais deserta no ano?

Por sorte, ficarei bem próxima à Avenida Paulista, onde ADORO andar. Faz anos que não caminho por lá, exceto nas manifestações políticas dos últimos tempos.

Dominique - São Paulo

Andar a esmo na Paulista, observando os prédios, lojas, o movimento, perdi a conta de quanto tempo faz que eu não vou. Bater perna na avenida mais famosa de Sampa me traz recordações memoráveis da adolescência. Amo ver a diversidade de pessoas, culturas e cores. Nada parece estranho na Paulista. Tudo é permitido, gente de todas as tribos, de todas as idades, de todas as classes, de todo o mundo.

Já deixei separado meu par de tênis, porque a intenção é boa…tá certo que o inferno está repleto de boa intenção, mas juro que a minha é a melhor! Neste Carnaval, nada de NETFLIX!

Fiquei surpresa com a quantidade de lugares que não conheço na região ou não vou há milênios.

Na Casa das Rosas, por exemplo, assisti a um show de uma amigo há 10 anos e parece que foi ontem. Nem sabia que lá tem um café supercharmoso. Imagine ler um livro durante uma tarde apreciando um capuccino, não tem preço!

Dominique - São Paulo

O Itaú Cultural, onde estou estacionamento meu carro, tem sempre exposições e pasmem, ainda não conheço. Absurdo!

Dominique - São Paulo

Aos domingos, adorava passear pela Feira de Antiguidades do MASP. Tá certo que naquela época não podia ver uma tralha, enfeites copinho, vasinho, qualquer miniatura, eu ficava alucinada. No momento atual estou no movimento inverso, em pleno e total desapego. Em todo o caso, será um passeio produtivo, já que tenho muita coisa que quero me desfazer.

Dominique - São Paulo

Sem falar na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, o sinônimo do paraíso para mim. Além da arquitetura do local que me fascina, o aroma dos livros me enebria.

Dominique - São Paulo

Na minha programação também está uma sessão de cinema no Reserva Cultural, sempre tem um filme legal passando. Não sei exatamente o motivo, mas este local é diferente dos outros cinemas para mim. Curto a atmosfera, o jeito alternativo dos transeuntes, é uma fauna diferente.

Dominique - São Paulo

Vou aproveitar também para ir à Zona Cerealista, pertinho do Mercadão, para comprar uma série de grãos. Aprendi a fazer uma ração humana (nada tem a ver com a do Dória) que é fácil à beça de preparar e supernutritiva. Em outra ocasião dou a receita. Duas colheres dela por dia, no iogurte ou na salada, você consome nutrientes poderosíssimos para gerar energia sem engordar!

Dominique - São Paulo

Quem sabe eu crie coragem também e vá pedalar no Parque Ibirapuera.

Dominique - São Paulo

Depois comer um açaí com banana no Pé no Parque que é tudo de bom e mais um pouco.

Dominique - São Paulo

No fim das contas vai faltar dia para tanta programação, mas a mais importante de todas, é que vou conviver comigo mesma 24 horas por dia durante 5 dias, baita desafio e espero que um grande aprendizado.

Deixar o Carnaval passar em plena São Paulo vazia e não aproveitar a cidade, não dá, né? Me conta como vai ser o seu feriado!

Leia Mais:

Artesanato com vidros de perfume e reaproveitamento de coisas
Não tem jeito, escuto Vinícius e me arrepio dos pés à cabeça

Marot Gandolfi

JORNALISTA, EMPRESÁRIA, AMANTE DE GENTE DIVERTIDA E DE CACHORROS COM LEVE QUEDA PARA OS VIRALATAS.

6 Comentários
  1. Parece que vc escrevia sobre mim. É exatamente o que faço nos meus fds, só que todos. Vivo sozinha aqui e muito feliz, curtindo tudo de melhor que a cidade oferece. Só faltou acrescentar os shows nos Sescs. Meu paraíso em SP!

  2. Dominique,percebi que houve um terrível equívoco,não sei se da parte de quem escreveu ou de outra pessoa publicou.Desculpe, está uma confusão pura pra mim.Explico:que carnaval é esse?!Ano 2000 ou 2018?!Sim, porque a São Paulo vazia no carnaval já existiu,sim,mas agora!!!Agora a cidade é tomada por multidões procurando diversão,blocos arrastando milhões de foliões.Metro,trens ônibus congestionados.Amiga,sou uma dessas pessoas que adorariam fazer a programação referida no artigo, aliás,estou ainda decidindo alugar uma chácara no mais recôndito de Minas Gerais pra fugir de toda confusão do carnaval de São Paulo.Siinceramente, sorry.

  3. Roteiro que fazia sempre realmente principalmente ao que se refere a av. Paulista Augusta conjunto Nacional feira do Masp conjunto Nacional shopping center 3 lanche no ponto chique e maravilhoso café na casa das rosas já que residia é trabalhava nas imediações quanta saudades

  4. Ótimas dicas , nâo só para o Carnaval…
    Pretendo seguir seu roteiro num momento oportuno!
    Bom carnaval! Darcy.

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41ª Mostra Internacional de Cinema traz diversos filmes a São Paulo

Dominique - Mostra
A 41ª Mostra Internacional de Cinema está rolando a todo vapor em SP.

Serão apresentados 394 filmes (incluindo 30 curtas), vindos de 59 países e exibidos em 43 salas.

Entre os destaques, está o documentário do artista Ai Weiwei, “Human Flow”, sobre a crise dos refugiados. O chinês, que também fez o cartaz da Mostra, é presença certa no evento.
A lista de homenageados que ganham retrospectivas traz nomes como os de Paul Vecchiali, Alain Tanner e Agnès Varda, que será a primeira diretora mulher a ganhar um Oscar® honorário em novembro. Ao todo, a programação reúne 98 filmes dirigidos por mulheres.

Este evento é a chance de ver, em primeira mão, filmes consagrados nos grandes festivais como o de Cannes, Berlim, Veneza.

Além de você poder assistir filmes dessa seleção infindável, você poderá também discutir, no 1º Mostra-Folha, com debates gratuitos sobre arte, política e o mercado de cinema.

Além desse, outros eventos paralelos estão acontecendo como Memórias de Cinema em que personalidades do cinema e da cultura darão seus depoimentos sobre os filmes que marcaram suas vidas.

É claro que não conseguirei ver todos os filmes da Mostra, mas escolherei alguns títulos para você e comentarei o melhor deles.

Programação do evento Memórias de Cinema
Espaço Itaú de Cinema Augusta – Anexo 4 – das 18h às 19h

26/10 – Quinta
Marina Person

27/10 – Sexta
Di Moretti

30/10 – segunda-feira
Eran Riklis

31/10 – terça-feira
Laurent Cantet

Para você cinéfila que se animar, uma vasta programação te aguarda.

A 41ª Mostra Internacional de Cinema ocorre até dia 03/11. Não perca!

Para mais informações, clique aqui.

Leia mais:

As Pontes de Madison: um clássico para Dominiques
Nossas Noites mostra que nunca é tarde para amar

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