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O dilema das Dominiques que não tiveram filhos!

Durante muitos anos a mulher viveu o grande dilema sobre ter ou não ter filhos ou qual seria o melhor momento para tornar-se mãe. A bem da verdade, não! Vive, ainda. Apesar das mudanças enormes comportamentais, a nossa sociedade ainda tem um viés pró-natalista. 

Muitos – e aí incluo homens e as próprias mulheres – carregam o conceito de que uma mulher tem de ser mãe. Há um imaginário que – se ela não teve filhos porque não pode conceber – ela é infeliz ou não realizada. Não raro, muitas até são questionadas do porquê não adotaram uma criança. 

Já a mulher que fala abertamente que não quer ser mãe por opção a história é outra. É praticamente inadmissível fazer uma afirmação dessas. Muitas são tachadas como individualistas, egoístas, ambiciosas ou mesmo imaturas. 

Os bons ventos trazem perspectiva de mudança para essa nova geração. “Mas ainda há um grande impacto sobre a visão que a mulher tem de si mesma. Como constituir uma identidade dessa forma”, questiona a psicóloga e pesquisadora Helena Lyrio-Carvalho. Em seu doutorado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), ela busca compreender mulheres que não têm filhos, por opção ou infertilidade. 

Helena traz do consultório a bagagem de estudar questões sobre a feminilidade. É, inclusive, um convívio muito próximo com mulheres vivendo esses dilemas. Como é um tema muito amplo, ela optou em sua dissertação do mestrado por estudar as mulheres que decidiram ser mães tardiamente. 

50 anos de transformações!

No doutorado, ela seguiu a mesma linha de pesquisa e, agora, busca entender os dilemas, as dificuldades e os desafios de muitas Dominiques sem filhos. “O universo feminino está em transformação. Há duas gerações uma mulher não teria essa escolha”, afirma. 

Ela cita o o filósofo francês Gilles Lipovetsky para explicar que “nosso meio século mudou mais a condição feminina do que todos os milênios anteriores.” Vejam só… os últimos 50 anos! Bom, nós Dominiques sabemos muito bem sobre essas grandes mudanças. 

Mas como explica, ainda é preciso aprofundar-se nas questões psicológicas. Para isso, ela volta a citar Lipovetsky, em seu livro A terceira mulher – Permanência e Revolução do Feminino, “cada vez mais a mulher se constitui como sujeito diante de um mundo aberto e aleatório, estruturado por uma lógica de indeterminação social e de livre governo individual, análoga à que organiza o universo masculino. A existência feminina compõe-se agora de escolhas, por meio das quais a mulher se reafirma como protagonista de sua própria vida.”

Infelizmente temos de lembrar que as mudanças não atingem as mulheres de todas as classes sociais e ou regiões de maneira uniforme. “Essa é uma mudança que vem em ondas”, explica. Mas em algumas culturas – como a muçulmana ou africanas – talvez essa mudança demore ainda mais a acontecer. 

Protagonistas de verdade!

Se há pouco anos atrás essa discussão talvez nem estivesse acontecendo, está certamente na hora de repensarmos todos esses estereótipos.  Muitas coisas ainda precisam mudar para as mulheres tornarem-se realmente protagonistas. Podemos até ajudar!

Nós, Dominiques, vivenciamos todo esse dualismo da mudança de gerações. Somos as filhas das mulheres que tinham por padrão apenas o modelo de mãe e esposa. Alguns conceitos antigos – como a 3ª jornada de trabalho – ainda permeiam o dia a dia de muitas mulheres. 

Sabemos que não é bem assim. Hoje o mundo oferece inúmeras opções de realização para uma mulher. Certamente, ser mãe é apenas uma delas. Se no passado não havia alternativa, hoje temos. E as mulheres que não têm filhos podem viver sem culpa!

Dominiques para a pesquisa

A Helena está buscando Dominiques entre 50 e 55 anos para contribuir em sua dissertação de doutorado. Ela estabeleceu essa faixa etária porque, após os 50 anos, a condição de não ser mãe já está consolidada e muitas passaram ou estão passando pelo período difícil da menopausa. 

Quem topar participar, contribuirá para que a sociedade e os agentes de saúde – dentre esses os psicoterapeutas – possam ter uma visão mais ampla da mulher no mundo atual. A pesquisa é voluntária e confidencial, inclusive foi aprovada pelo Conselho de Ética da PUC-SP. 

Caso você aceite esse convite, ou deseje mais detalhes sobre o estudo, entre em contato com a Helena pelo e-mail [email protected] ou pelo WhatsApp (11) 99105.9547. 

Mais desafios para as Dominiques

A beleza e os desafios de recomeçar aos 50 anos

Envelhecer pode ser um barato!

1 Comentário
  1. Reforço o meu convite à participação na pesquisa que estou desenvolvendo. Assim, aquelas que tiverem entre 50 e 55 anos, morarem na Grande São Paulo e não tiverem filhos, por opção ou condição infértil, poderão contribuir para que ampliemos nossa compreensão sobre nós mesmas e nossas amigas Dominiques. Um grande abraço!

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A Dominique que existe em cada uma de nós !

Por: ViCk Sant´Anna

Meu nome é Virgínia, mas me chamam de ViCk desde meus 16 anos quando conheci outra Virginia que tinha este apelido também. Aí eu gostei e adotei para mim. Gosto do meu nome de batismo, principalmente por ser uma homenagem à minha avó paterna que nem cheguei a conhecer. Ela também foi homenageada pelo meu avô paterno, Álvaro de Lima, que fundou o bairro Vila Virginia em Ribeirão Preto, minha cidade.

Faço ballet desde os 7 anos de idade e me formei aos 18. Mas acabei abandonando assim que me formei para fazer faculdade de publicidade e propaganda. Sempre gostei da área de comunicação.  

Foi no trabalho que conheci o meu marido, em 1992, quando construímos juntos uma produtora de vídeo.  Um encontro profissional e também um encontro de almas. Juntos, atendíamos a grandes cliente. Fazíamos videos treinamentos para a área de RH de grandes empresas. Fazíamos tudo praticamente sozinhos no início. Desde  atendimento, roteiro, gravação edição, aprovação e entrega. 

Os anos passaram e quatro anos depois ganhamos o nosso maior presente: Felippe! Com 18 anos de “namoro” e um filho de 13, em outubro de 2010 oficializamos o nosso casamento. Hoje nosso filho tem 21 anos e cursa o penúltimo ano da faculdade de Direito. Mesmo ele ainda morando conosco, a temida sensação do “ninho vazio” já me angustia, apesar de saber que faz parte da vida. 

Por este motivo, me dedico ao meu blog e a dança que ilumina os meus dias. Meu blog, o ViCkNeWs (ww.vicknews.com) foi criado em 2011. Nele, faço de minhas postagens algo que de alguma maneira seja útil para que minhas leitoras mudem o seu comportamento de maneira positiva. Além dos posts dos eventos que acontecem na cidade, sempre busco compartilhar com minhas leitoras algumas atividades que as façam recuperar aquele brilho muitas vezes perdido na rotina do dia a dia, no passar dos anos.

Uma paixão: o ballet

Escrevo desde uma nova cor de esmalte, um tratamento novo para os cabelos, uma massagem,uma make ou uma atividade física que dê prazer. Foi assim com meus posts sobre minha iniciação na corrida, no pilates, e mais recentemente, no pole fitness. Mas a atividade que mais me devolveu o brilho, que vai sendo perdido a cada ano que passa, foi o meu retorno ao ballet.

Depois de formada já há alguns anos, retomei esta atividade que sempre foi a minha verdadeira paixão. E meu post sobre este retorno repercutiu de maneira muito positiva. Consegui alcançar um desejo interno que muitas tinham de retornar também a esta arte. E várias leitoras retornaram depois de ler meus posts não só no blog como também em minhas outras redes sociais.

Por mais para baixo que eu esteja em alguns dias, o simples fato de ouvir o piano e me exercitar na barra me devolve todo o brilho necessário para seguir em frente e enfrentar todos os desafios. A mensagem que deixo não só nestes posts, mas também na matéria que fiz sobre o mesmo tema em uma das revistas em que tenho coluna, é de nunca deixar de acreditar nos seus sonhos e buscar realizá-los, independentemente idade e medida. Deixar os preconceitos de lado e se entregar ao que realmente as faz brilhar, um pouco mais a cada dia.

Foi através do blog que eu conheci as Dominiques e me encantei. Estou prestes a completar os temidos 50 anos e foi tão bom para mim encontrar Dominiques tão lindas e seguras de si no evento no restaurante no Shopping Anália Franco. Estou acostumada a conviver com mulheres mais jovens que eu, tanto blogueiras quanto as colegas de dança.

As amigas da mesma idade parece estarem sempre numa competição de quem está mais rica, mais gorda, mais enrugada, mais infeliz. A maioria está se separando, o que não é o meu caso. Mas me fez tão bem conhecer vocês, Dominiques, tão lindas e seguras de si. Quero ser uma de vocês e já me sinto uma.

Quero deixar aqui meu depoimento de como é para mim ter retornado a dança depois de tantos anos. Hoje é a dança que me devolve o frescor dos meus 20 anos. Não há nada que me tire o prazer que ela proporciona. Nem os fios brancos que começam a aparecer nem as ruguinhas que o botox ajuda a esconder. Se em alguns momentos me sinto invisível por não me sentir a vontade nas rodas dos mais jovens, é na sala de aula e no palco que me sinto iluminada. Não apenas pelos refletores mas internamente, mas  pela luz que sinto transmitir. 

Não nego que me incomodo com o espanto de muitas conhecidas quando sabem que eu insisto em continuar dançando. Mas vou continuar, até quando minha alma desejar e minhas pernas aguentarem. E espero influenciar mais “Dominiques” a fazerem o que as fizer feliz.

Amei conhecer as Dominiques e, apesar de não morar em São Paulo (sou de Ribeirão Preto), farei todo o possível para estar nos próximos encontros. Ah, também seria maravilhoso ter vocês por aqui…

“Se eu ajudar uma pessoa a ter esperança, não terei vivido em vão” –  Martin Luther King

#SomosTodasDominique

Sobre o evento Somos Todas Dominique

Um evento, um cliente, uma amiga e muitas histórias

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Boné ou chapéu? Sabendo usar podem ser charmosos e estilosos

Eu até gosto de boné!  Pode ser fashion sim, quem disse que não? Fica despojado, quebra a seriedade e dá um tom moderno ao visual. Agora, nada contra os chapelões sofisticados que dão aquele charme sem deixar de proteger a gente dos verões cada vez mais escaldantes.

Sempre relaciono o calor ao inferno. Tem gente que acha um castigo essa coisa de ficar bronzeada e com marquinhas. Ok, respeito. Eu amooooo. Adorooooo. Mas não quer dizer que deva.

Tenho amigas que passam protetor solar no pé dentro de casa para não ter o biquininho do chinelo de dedo. E na praia, se pintar marca, mandam ver na base mesmo! Eu jamais faria isso. Simplesmente não é da minha índole kkkk. O sol me alimenta e me faz bem pra alma.

Mas também não sou louca, né? O rosto pelo menos eu protejo. E um boné ou um chapéu mega estilosos me dão o incentivo necessário.

Olha só algumas  dicas e modelos que podem compor aquele look bacana em diversas ocasiões e momentos do dia.  E vamos combinar que podem se tornar uma opção estilosa ou excêntrica até na cidade para proteger do sol que não dá tréguas?

Boné tipo viseira.

Eu gosto inclusive dos modelos com cara esportiva, mas existem versões sofisticadas com aplicação de pedrarias ou feitas de materiais inusitados como tressê. Mas este aqui é feito com tecido UV, ou seja, uma mega proteção contra raios ultra violetas. Existe uma loja que só  vende produtos deste material. É A UV LINE.

 

Floppy

Com formato arredondado e abas largas e moles, o chapéu floppy é feito a partir de uma única tira de tecido plano e grosso. Pode ou não ter uma faixinha ao redor da circunferência. O modelo vai bem com produções boho e também com looks monocromáticos.

 

Summer Hat

Mais comum nas praias, o chapéu de verão é feito quase que preferencialmente de palha, tem recortes que deixam a cabeça respirar e abas largas. Pode ser trazido para a cidade com um vestido estampado, por exemplo. Os coloridos estão super em alta!

Fedora

Clássico, com a aba mais curta. Prefira as cores mais neutras como cinza, cáqui, preto e branco. Só evite os de feltro, que esquentam demais. Fica super chique com looks masculinos e de salto alto.

Panamá

O clássico chapéu bege com faixinha preta: não tem erro. Para um look mais moderno, escolha modelos texturizados e combine com macaquinhos ou short jeans, camiseta e botinhas curtas.

Gostou? E aí, qual vai se tornar seu queridinho do verão?

 

Veja também:

Como ficar arrumadinha na praia

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Querido Sedutor – Esta é para você que logo vai entender

Meu querido amigo sedutor, fiz este vídeo para você. Para você e para outros da mesma espécie.

Também serve se alerta para minhas colegas, que como eu, podem ser presas fáceis de sua arte.
Esses homens sedutores são um perigo…

[fve]https://youtu.be/c4IXnq_tdJc[/fve]
Ficha TécnicaVideo : Essa é pra você meu querido sedutor

Atriz : Regina Bittar
Direção : Cris Mariz
Roteiro : Eliane Cury Nahas
Produção executiva : Rita Urcioli E Claudio Odri
Figurino : Tigresse

 

 
Depois desse video, você precisa assistir Sexo com Dominique. Vai rir muito.
#Sedutores #MeuTipodeHomem #Perigo #AmorBandido #SomosTodasDominique
Dominique

Nasceu em 1964. Ela tem 55 anos, mas em alguns posts terá 50, 56, 48, 45. Sabe porque? Por que Dominique representa toda uma geração de mulheres. Ela existe para dar vida e voz às experiências, alegrias, dores, e desejos de quem até pouco tempo atrás era invisível. Mas NÓS estamos aqui e temos muito o que compartilhar. Acompanhe!

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Os 7 Pecados

Dominique - 7 Pecados

Deixa eu te contar uma coisa.
Numa época da minha vida estudei em colégio de padres.
Duro mesmo era conviver com os teólogos que davam aula de religião.
AFFFFFFFFFF.
Acredita que religião valia nota, tinha prova e reprovava???
Sério!!
Perguntas impossíveis de serem respondidas tipo:
Quais são os 7 pecados capitais??? Signifique.
Você acha fácil? Quero ver!
Querida, não conheço ninguém que não recorra ao Google para lembrar dos 7.
Não vale confundir com os 10 mandamentos, hein?!
Aha!! Te peguei, né?
Aliás, tem coisa mais chata e antiquada do que essa noção de pecado?
E ainda por cima 7?
Na minha modestíssima opinião só existe um único pecado.
Isso.
1.
Hum.
Um.
Que é fazer mal ao outro conscientemente.
Sim, porque se você fizer sem querer não pode ser pecado.
Mas os padres/teólogos queriam 7.
E ainda tínhamos de significar!!! Seteee!!
Minha teoria de nada adiantava, e nunca convenceu na hora das prova.
Mas e você? Já achou no Google?
Vou te ajudar a lembrar.
Claro que adaptei um pouquinho, né?

1.Inveja
Olha, eu não me lembro de ter invejado nada de ninguém a não ser magreza! A única coisa que invejo no universo é mulher magra. Mas digamos que essa é a tal da inveja boa. Hahahahahahahahaha, inveja boaaaa…

2.Gula
Genteeee… eu vivo de regime desde o dia em que eu nasci. Para mim, ser gulosa é comer uma fruta a mais no jantar!! Isso não pode ser pecado!! Isso é deprimente!!!

3.Avareza
Ahhhh… sou mesquinha sim. Nas raríssimas vezes em que compro chocolate, compro pra comer como uma louca desvairada atacada. E não tem nada que me irrite mais do que alguém pedir um pedaço!!! Não dou, não dou, não dou!!

4.Ira
Fazer a maior ginástica para minha calça jeans entrar. E depois quebrar 3 unhas para conseguir fechar!!! Aí, usar aquela armadura machucando e cortando a pele o dia inteirinho me lembrando o quanto eu engordei. Raiva. Muita raiva. Muita raiva.

5. Luxúria
Quando eu era pequena meu sonho era que um caminhão da Kibon capotasse na frente da minha casa. E eu me via dentro da caçamba mergulhada num mar de picolés. Isso, sim, era pecado.

6. Preguiça
O-DEI-O me mexer!!! ODEIO!!!
Se pudesse nunca mais calçava um tênis na minha vida!!

7. Soberba
Emagreci 4 quilos. Vesti aquele vestidinho preto super sexy e me olhei no espelho.
Nunca vi mulher mais espetacular que aquela. É impressionante o que 4 quilos podem fazer. Que pecado de mulher!!!

Eliane Cury Nahas

Economista, trabalha com tecnologia digital desde 2001. Descobriu o gosto pela escrita quando se viu Dominique. Na verdade Dominique obrigou Eliane a escrever. Hoje ela não sabe se a economista conseguirá ter minutos de sossego sem a contadora de histórias a atormentá-la.

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