Cinema

Musical delirante, Rocketman de Elton John retrata a época com fidelidade

Rocketman o longa que propõe contar a vida de Elton John é empolgante, divertido e inteligente.

Não há reparos a fazer sobre a fidelidade dos fatos narrados. Elton John controlou todo o projeto (seu marido David Furnish é um dos produtores). Os altos e baixos de sua trajetória estão escancarados.

A grande sacada de Rocketman é a escolha do formato para contar sua história – um musical delirante, que usa e abusa daquelas cenas em que todo mundo começa a cantar e dançar no meio da rua.

Nesse filme tão para cima, alegre, exuberante, a descida de Elton ao fundo do poço não fica escondida mesmo. Orgias e drogas pesadas aparecem na tela, embora tratadas com apuro visual de cenas coreografadas.

Para “Rocketman”, o diretor Dexter Fletcher, ator britânico que aos poucos se arrisca atrás das câmeras, optou pelo formato do musical, em que partes do enredo são transmitidas pelas letras das músicas. E encontrou uma maneira genial de amarrar todos os números, sem respeitar a ordem cronológica do lançamento de cada canção.

As músicas são ferramentas funcionais na narrativa.

Elas servem para comentar a ascensão do cantor, o sucesso estrondoso e mundial, as decepções amorosas e os problemas com drogas.

O filme é conduzido pelos depoimentos do protagonista em uma clínica de reabilitação, numa terapia de grupo. Lá ele vai recordando sua vida desde quando era um garotinho tímido e gorducho, desprezado pelo pai homofóbico e mãe completamente indiferente a ele. Mas, graças ao talento nato pelo piano, consegue uma bolsa de estudos.

O repertório de Elton John, composto por hinos da música pop, despertam lembranças em várias gerações de admiradores.

Esses hinos todos apresentados em cenas alucinantes, contam com um virtuosismo visual que há tempos não se vê no cinema. Não poderia ser diferente, já que o biografado é possuidor do mais deslumbrante e extravagante guarda roupa da história do show business.

O musical é comandado pelo talentoso Taron Egerton, um dos atores mais versáteis de Hollywood, com talento de sobra para dança e canto. O ator se destaca não só pelo desempenho irretocável, representando muito bem as características mais simples de Elton John, como também pela dedicação na hora de cantar as músicas.

A opção por não realizar dublagem em “Rockteman” mostra-se acertada, dando o teor do realismo que o projeto exigia. Egerton vai além, e por vezes, faz suas próprias interpretações sem perder a essência da versão original. O resultado é uma caracterização que ultrapassa o visual, com maquiagem e figurino muito bem executados, tornando a biografia mais crível ainda.

O filme é também uma celebração da amizade de Elton e Bernie Taupin, o letrista talentoso, que é seu parceiro e amigo desde sempre. Interpretado por Jamie Bell, um ótimo ator, imprime carisma à figura de Taupin.

“Rocketman” é eletrizante, um espetáculo visual e musical belíssimo.

Um filme para ser visto e revisto, recordar uma época em que o pop tinha seus gênios criativos de verdade.

Prepare-se porque você vai ficar apaixonada pelo filme e sair da sessão cantarolando pelo menos um dos sucessos!

Amei!

Imperdível!!!

Confira o trailer:

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A Próxima Pele: mentiras, ciúmes, sexualidade e carências se envolvem em thriller psicológico

Hoje comento o thriller espanhol “A Próxima Pele”, presente no catálogo da Netflix, e premiado em vários festivais da Europa.

Dirigido pela dupla Isa Campo e Isaki Cuesta, o longa é envolto pelo clima de mistério e retrata conflitos de relação e questões psicológicas decorrentes de traumas. 

As pistas são dadas no decorrer da trama, mas no final não importa muito a revelação e, sim, todas as situações que envolvem o protagonista.

Na história, por muitos anos, ninguém sabia o que havia acontecido com Gabriel (Alex Monner) um garoto de nove anos que sofreu um acidente nas montanhas que matou seu pai.

Anna, a mãe (Emma Suárez) e outras pessoas suspeitavam que ele estivesse morto, porém, oito anos depois, ele retorna para casa alegando ter amnésia. Retendo as memórias básicas, ele busca restabelecer sua conexão perdida com a mãe, mas suspeitas que ele seja apenas um impostor começam a surgir.

Se Léo é ou não Gabriel parece ser uma questão menor – tanto que não é sustentada até o final. Mas interessantes são os motivos que surgem com sua reaparição, tanto para quem o aceita como para quem o rejeita.

Mentiras, ciúmes, sexualidade e carências se envolvem em um jogo que a todo instante parece dar a impressão de ter ido um passo além do necessário, para que logo em seguida reassuma o controle.

É um drama que propicia um reflexo sobre relações familiares, os traumas e conseqüências. O título “A Próxima Pele” já nos diz muito sobre o protagonista Gabriel.

Acompanhar o processo dele é doloroso e o final se torna ainda mais tenso, quando confrontado pelo seu tio ele parece relembrar do dia em que desapareceu e os motivos.

Mas nada é claro, as respostas não são explícitas, para o espectador cabe pensar em tudo: no comportamento dos personagens, nas situações que desencadearam, nos segredos, nas mentiras, e assim vamos montando um quebra-cabeça.

Impossível não dar destaque às interpretações.

Ótima a atuação de Alex Monner que com habilidade consegue compor um tipo intrigante, hipnótico, sedutor que sofre por ataques de ansiedade e por se sentir perdido. Uma mistura de carência e fúria.

Emma Suárez excelente, em alta após ter sido convidada para ser a protagonista de Pedro Almodóvar em Julieta, filme que já comentei, agora no papel de uma mulher com uma fragilidade dolorida que vê no retorno do filho a chance de um recomeço.

Sergi López, um dos melhores atores espanhóis da atualidade, como o enigmático tio Enric, cunhado de Anna, sabe que esse garoto não é quem diz ser. Não pode ser.

“A Próxima Pele” é um filme lento e fechado, todo permeado por dúvidas e muitas coisas não são aprofundadas, mas não deixa de ser impactante até o desfecho inusitado.

Com excelente fotografia e trilha sonora “A Próxima Pele” é um belo garimpo da Netflix.

Amo filmes espanhóis!

Aqui fica a dica!

Confira o trailer

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10 Comentários
  1. Gostei do filme. Faz a gente pensar. Minha opinião é que ele é o Gabriel mesmo, sofria abusos e agressões físicas por parte do pai. A mãe tmb era vítima. Penso q ele matou o pai e fugiu. Tempos depois quis retornar pra mãe, mas os traumas o perseguem.

  2. Gostei do filme. Faz a gente pensar. Minha opinião é que ele é o Gabriel mesmo, sofria abusos e agressões físicas por parte do pai. A mãe tmb era vítima do pai. Penso q ele matou o pai e fugiu. Tempo depois quis retornar pra mãe, mas os traumas o perseguem.

  3. Achei um filme monotomo.ficou sem muitas explicações.Realmente era o Gabriel? O que realmente aconteceu?Em momento algum se lembrou de nada.E aquelas marcas nas costas quem fez?Sem muitas respostas.perdi meu tempo e fiquei frustrada.

  4. Achei um filme monotomo.ficou sem muitas explicações.Realmente era o Gabriel? O que realmente aconteceu?Em momento algum se lembrou né nada.E aquelas marcas nas costas que fez?Sem muitas respostas.perdi meu tempo e fiquei frustrada.

    1. Ele é mesmo o Gabriel q matou um pai abusivo. O tio não quer aceitar pois é um macho escrito. A mãe muito frágil e o Gabriel ainda poderá crescer e superar suas crises de pânico. Ou não

  5. Fernandes Pereira disse:
    Seu comentário está aguardando moderação. Esta é uma pré-visualização, seu comentário ficará visível assim que for aprovado.
    Que cara de pau hein, dona Elzinha! Roubou o texto do “papo de cinema” na cara dura! Kkkkk confiram o plágio pessoal: https://www.papodecinema.com.br/filmes/a-proxima-pele/
    1. Acredito ser ele.
      O trauma de ele ter empurrado o próprio pai possivelmente fez com que bloqueasse suas lembranças. Uma forma de evitar a dor Dan realidade. No final aparecem as imagens e também ele dizendo “nao fui eu” Gostei

  6. Detestei.Horrivel.Chato. Maçante.Realmente não fez o meu tipo.Perdi tempo esperando uma surpresa no final e nada nadaa.

  7. Filme bastante inigmático , profundo e com excelentes atuações !
    Gosto muito dos filmes espanhóis e gostei desse ….
    Já tinha visto em 01/05/2017 e vi novamente , hoje (03/06/2020 ) !
    Na minha opinião , acho que o rapaz é mesmo o Gabriel , que no final parece lembrar de cenas no parque , com a mãe ; pela queimadura nas costas da mãe e a que existe tb nas costas dele , vista pelo amigo Joan , na tenda .

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O Mestre dos Gênios – os tormentos da alma do artista

Muitas, inúmeras vezes o cinema prestou homenagem à literatura, a arte das palavras. A co-produção EUA-Inglaterra de 2016, O Mestre dos Gênios (Genius) é uma entre várias.

Baseado na fascinante biografia escrita por A. Scott Berg, “O Mestre dos Gênios” conta a história do relacionamento entre Max Perkins (Colin Firth) e Thomas Wolf (Jude Law), desde o momento em que se conhecem na época da Grande Recessão de 1929.

Max já era um editor renomado e Wolfe um ambicioso aspirante a escritor. Por conta de sua personalidade exagerada e sua vaidade exacerbada, Wolfe tinha dificuldades em lidar com quase todo mundo, incluindo sua esposa Aline Bernstein (Nicole Kidman), outros colegas como F. Scott Fitzgerald e até mesmo com a esposa de Max.

Um olhar sobre a vida do escritor

O roteiro faz questão de enfatizar os traços negativos de Wolfe, quase sempre enfatizando o contraste com o jeito pacato de Max, única pessoa que consegue ter algum controle sobre o escritor. Alguns dos melhores momentos do longa ocorrem quando os dois estão discutindo a formatação e conteúdo dos livros, o que cortar e o que manter.

O diretor se atém à construção de um romance de época, ainda que a relação dos protagonistas esteja mais próxima daquela entre pai e filho: Wolfe tem em Perkins um substituto para uma figura paterna perdida, enquanto o editor, pai de cinco meninas, enxerga em seu protegido o filho homem que nunca teve.

A interação da dupla não deixa de ter seu apelo, gerando momentos que traduzem um sentimento genuíno de amizade e admiração – como quando contemplam a cidade de New York do alto de um edifício, celebrando o sucesso da parceria.  

A fama de Perkins veio de sua persistência em transformar escritores talentosos como Scott Fitzgerald, Ernest Hemingway e Thomas Wolf em romancistas icônicos.

O que “O Mestre dos Gênios” tem de brilho mesmo é o reconhecimento que dá a Max Perkins e a quem tem como trabalho a generosa tarefa de tornar as obras passíveis de comunicação com o público.

O diretor Michael Grandage em seu primeiro trabalho valoriza, sobretudo o desempenho dos atores e pode proporcionar a Colin Firth e a Jude Law indicações ao Oscar. 

Como o filme se passa em um dos momentos mais problemáticos da economia americana, a fotografia, figurino e direção de arte estão de acordo com a pobreza e a total falta de esperança presentes no contexto.

A trilha sonora acrescenta uma certa profundidade dos protagonistas, pois retrata seu estado interior.

Um filme de narrativa sólida, firme, madura, sem invencionices, e um elenco de grandes atores em admiráveis atuações, todos sem exceção.

Para qualquer pessoa que goste de bom cinema é um belo filme. Para quem tem ligação com a literatura, é um filme obrigatório, uma pérola especial.

Eu gostei muito!!!

Aqui fica a dica!

Filmes com o mesmo elenco

Mama Mia

Big Little Lies

Dominique

Nasceu em 1964. Ela tem 55 anos, mas em alguns posts terá 50, 56, 48, 45. Sabe porque? Por que Dominique representa toda uma geração de mulheres. Ela existe para dar vida e voz às experiências, alegrias, dores, e desejos de quem até pouco tempo atrás era invisível. Mas NÓS estamos aqui e temos muito o que compartilhar. Acompanhe!

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Amor a Toda Prova: os sentimentos masculinos diante do amor

Capaz de agradar a ambos os sexos, Amor a Toda Prova, essa diferente comédia se foca mesmo é em mostrar os sentimentos masculinos diante do amor. Se para os homens isso pode parecer constrangedor ou até embaraçoso, para as mulheres se mostra uma boa oportunidade para conhecer o lado sensível e nem sempre externados por seus companheiros. Promete uma reavaliada nos conceitos tradicionais de um relacionamento amoroso.

Na trama, a vida do pacato Cal (Steve Carell) muda completamente quando sua esposa (Julianne Moore) conta que teve um caso com um colega de trabalho (Kevin Bacon) e quer o divórcio. Sem rumo Cal conhece Jacob (Ryan Gosling), um especialista em conquistas que resolve ajudá-lo a sobreviver no competitivo mundo dos solteiros, ensinando suas técnicas para que ele consiga assim esquecer sua mulher.

Como é recorrente nas comédias românticas aquelas personagens femininas fortes e determinadas a se apaixonar, no caso do filme em questão há uma pequena inversão de prioridade – quem sofre luta e anseia pelo amor são eles.

Os homens e o relacionamento

Com uma esperteza ágil e divertida, os cineastas de Amor a Toda Prova colocam seus personagens masculinos no cargo de protagonistas e os submetem às mesmas neuras das mulheres. Agora é a vez de eles superarem suas dificuldades de relacionamento e sair por aí na difícil luta por um amor real.

Mas o que prende o espectador do início ao fim será mesmo o desenlace amoroso que se dá paralelamente aos protagonistas. Ninguém se pergunta se Carell e Moore ficarão ou não juntos. O que todos querem saber é como se dará a história entre Jacob (Ryan Gosling) e Hannah (Emma Stone).

Gosling está simplesmente perfeito com domínio total da situação, mostrando-se solto e encantador. Além de agradar o público feminino, exibe bastante carisma ao encarnar seu Jacob. A ótima química entre Carell – sempre convincente e Gosling é realmente o destaque. Quanto ao elenco feminino, Moore, adequada e correta, já Emma Stone comprova ser capaz de vôos bem mais altos.

A acertada direção da dupla de diretores sabe como utilizar os mais simples recursos cinematográficos de maneira correta e sem exagero.

A trilha sonora inserida no contexto oitentista, com direito a The Cure e Spandau Ballet, por exemplo, só melhora o acabamento além de embalar a galera.

Equilibrando-se bem entre comédia, o drama e o romance, Crasy, Stupid, Love ainda que não seja original é despretensioso e divertido. Um produto de qualidade e que merece ser visto. Um entretenimento rápido e risadas que duram até a última pipoca mastigada.

Divirta-se!!!

Mais dicas de filme:

Gloria Bell

A Favorita

1 Comentário
  1. Eu AMO esse filme! A cena do Ryan Gosling “imitando” a dança de “Dirty Dancing” é ótima!

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Jogo de mentiras conduz a trama sensual de Um Crime Perfeito, na Netflix

Um Crime Perfeito revela-se uma versão muito interessante do filme Disque M Para Matar, clássico inesquecível do grande mestre do suspense Alfred Hitchcock. 

Refilmar uma história cuja versão original foi dirigida por Hitchcock não é um trabalho fácil.  Levando-se em conta que a comparação pode ser inevitável, é preciso muita coragem para encarar um projeto desses. Um filme tenso, inteligente e que envolve dinheiro, crueldade e assassinato. Cheio de reviravoltas que, é lógico não podem ser reveladas aqui, conta com tensão do início ao fim e ótimos diálogos.

O longa nos apresenta ao milionário Steven Taylor (Michael Douglas), um acionista da bolsa de valores que descobre que sua esposa Emily (Gwyneth Paltrow) está tendo um caso com um artista chamado David (Viggo Mortensen). Após descobrir o passado do rapaz, Steven decide fazer uma proposta milionária para o amante de sua mulher. 

Apesar do bom roteiro, o que se sobressai são as atuações.

Michael Douglas impõe respeito com sua voz firme e sua postura sempre agressiva, criando um Steven inescrupuloso, cruel, ameaçador. Mas não há como negar sua inteligência e seu sangue frio.

Convincente também é a atuação de Gwyneth Paltrow, que surge apaixonada e até mesmo inocente, tornando-se sofredora e assustada depois de ser atacada, sempre linda de morrer, muito chique, e eu particularmente torci muito por ela.

Apesar de muito jovem Viggo Mortensem cria um David, amante sedutor e misterioso, numa composição totalmente coerente com o histórico do personagem. Demonstrando talento nos diálogos eloqüentes com Douglas, Mortensen estabelece o equilíbrio de forças entre os integrantes do triângulo amoroso, essencial para que a narrativa funcione tão bem.

Desta forma, os três personagens demonstram forças e fraquezas suficientes para que nenhum pareça se sobressair, o que cria uma atmosfera de incerteza e tensão ideal.

Um bom filme policial é aquele no qual, a partir de certo ponto da trama, é impossível ter certeza se os personagens estão ou não dizendo a verdade.  Um Crime Perfeito, de 1998, se encaixa perfeitamente nessa definição do diretor John Huston.

A trilha sonora, sombria, pontua todas as cenas de suspense, com tensão realçada na apresentação do bagunçado e obscuro apartamento de Steven que cria logo de cara um clima assustador.  

A direção de Andrew Davis é segura e aproveita o potencial da história. A cena do assassinato é particularmente bem dirigida.

Um filme intrigante e bem resolvido.

Um Crime Perfeito, sem dúvida, é um achado na Netflix.

Bom programa!!!

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