Tag: Musical

Judy: Muito Além do Arco-Íris

Show emocionante de Renée Zellweger que entrega uma interpretação intensa e faz jus à Judy Garland

Judy: Muito Além do Arco-Íris (Judy), drama que mostra o final da vida da atriz e cantora Judy Garland, uma das mais talentosas e importantes da chamada “Era de Ouro” de Hollywood.
Ícone absoluto do cinema desde o sucesso, ainda adolescente, no clássico O Mágico de Oz.


O foco do longa está em sua decadência, quando teve que partir rumo a Londres para uma série de shows por não conseguir meios para se sustentar nos Estados Unidos, mesmo que isso lhe custe a falta dos dois filhos menores que não puderam acompanhá-la. 

Judy Garland foi cria de Hollywood, para o bem e para o mal, e isto lhe custou um preço alto no âmbito pessoal.
Foi submetida a anos de abuso emocional e até físico. O principal nome associado à dependência de remédios que a artista desenvolveu foi de Louis Mayer, uma das grandes figuras da indústria do cinema, que a obrigava  a tomar anfetaminas e barbitúricos para agüentar as intermináveis e violentas horas de gravação de “O Mágico de Oz. Foi entupida de remédios também para emagrecimento, longas horas de jejum e uma opressão que lhe custou seu sono, sua saúde mental – e toda sua fortuna.

Judy Garland viveu seus poucos anos finais como quem sofreu de tudo um pouco. Do estrelato mirim ela foi à falência e para a falta de oportunidades profissionais. 

Em “Judy”,esse tumultuado quadro é trazido pelas telonas, como se a própria atriz quisesse desabafar com o público – os únicos que foram realmente fiéis a ela.
Para contar essa história, o diretor Rupert Goold fez uma escolha certeira e surpreendente: Renée Zellweger não só por sua qualidade vocal, mas devido à transformação física sofrida pela atriz nos últimos anos, que lhe rendeu anos de afastamento de vida pública. É impossível iniciar “Judy” sem ver em Renée a personificação da decadência, o impacto de sua caracterização é tamanho que até mesmo difícil de se lembrar que na tela está um personagem, e não a própria atriz. Renée consegue transmitir um vazio no olhar que impressiona. Entretanto é no palco que a atriz e personagem se transformam: com sua potência vocal, Renée traz para si a dramaticidade do momento da vida de Judy Garland, e o seu também. “Judy” é sua grande volta por cima, a chance de provar que ain da é uma grande atriz.

A hipnotizante atuação de Renée absorve com maestria a essência de Judy Garland. Do franzir dos lábios ao pescoço espichado que formava uma pequena corcunda, e com sua voz autêntica ela mesmo reinterpreta alguns dos hinos mais conhecidos de Garland, traduzindo naturalidade e uma semelhança admirável ao timbre da emblemática atriz.

Judy Garland buscou a vida inteira ser amada, ela digladiou até o fim com a sensação de abandono que a perseguia, enlameada pelos vícios em anti-depressivos, cigarro e álcool – todos vindos de uma vida absolutamente privada de suas próprias escolhas. A jornada da protagonista rumo ao fracasso é desoladora e consegue manter uma conexão de empatia com o espectador, mesmo que seja um período curto da vida de Garland a ser explorado.

O figurino traz uma releitura do guarda-roupa de Judy Garland, e Zellweger cria uma versão própria do ícone. A sua “Judy” é idealizada sem se tornar uma imitação. 

Outro grande detalhe aqui é a direção de arte impecável, colorida e viva. A extravagância da fama e os luxuosos ambientes dos estúdios são trabalhados minuciosamente pela produção, até 
mesmo reconstruindo cenários de alguns filmes clássicos da atriz.

O final é belíssimo com a extraordinária cena ao som de ” Somewhere Over The Rainbow” e uma inesquecível interpretação passional de  Zellweger que nos emociona e faz chorar!

Bravo Renée Zellweger que merecidamente foi premiada com o Oscar 2020 de Melhor Atriz.

O filme é “dela”! Renée Zellweger arrasou!!!

Vale uma ida ao cinema pela interpretação espetacular dessa atriz que provou que seu grande esforço e empenho valeram muito a pena! 

1 Comentário
  1. Elzinha, vc viu a entrevista da Liza, que se negou a auxiliar os produtores contando histórias da mãe e se negou também , a assistir o filme? Será que ela mesma queria fazer esse papel?

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Musical delirante, Rocketman de Elton John retrata a época com fidelidade

Rocketman o longa que propõe contar a vida de Elton John é empolgante, divertido e inteligente.

Não há reparos a fazer sobre a fidelidade dos fatos narrados. Elton John controlou todo o projeto (seu marido David Furnish é um dos produtores). Os altos e baixos de sua trajetória estão escancarados.

A grande sacada de Rocketman é a escolha do formato para contar sua história – um musical delirante, que usa e abusa daquelas cenas em que todo mundo começa a cantar e dançar no meio da rua.

Nesse filme tão para cima, alegre, exuberante, a descida de Elton ao fundo do poço não fica escondida mesmo. Orgias e drogas pesadas aparecem na tela, embora tratadas com apuro visual de cenas coreografadas.

Para “Rocketman”, o diretor Dexter Fletcher, ator britânico que aos poucos se arrisca atrás das câmeras, optou pelo formato do musical, em que partes do enredo são transmitidas pelas letras das músicas. E encontrou uma maneira genial de amarrar todos os números, sem respeitar a ordem cronológica do lançamento de cada canção.

As músicas são ferramentas funcionais na narrativa.

Elas servem para comentar a ascensão do cantor, o sucesso estrondoso e mundial, as decepções amorosas e os problemas com drogas.

O filme é conduzido pelos depoimentos do protagonista em uma clínica de reabilitação, numa terapia de grupo. Lá ele vai recordando sua vida desde quando era um garotinho tímido e gorducho, desprezado pelo pai homofóbico e mãe completamente indiferente a ele. Mas, graças ao talento nato pelo piano, consegue uma bolsa de estudos.

O repertório de Elton John, composto por hinos da música pop, despertam lembranças em várias gerações de admiradores.

Esses hinos todos apresentados em cenas alucinantes, contam com um virtuosismo visual que há tempos não se vê no cinema. Não poderia ser diferente, já que o biografado é possuidor do mais deslumbrante e extravagante guarda roupa da história do show business.

O musical é comandado pelo talentoso Taron Egerton, um dos atores mais versáteis de Hollywood, com talento de sobra para dança e canto. O ator se destaca não só pelo desempenho irretocável, representando muito bem as características mais simples de Elton John, como também pela dedicação na hora de cantar as músicas.

A opção por não realizar dublagem em “Rockteman” mostra-se acertada, dando o teor do realismo que o projeto exigia. Egerton vai além, e por vezes, faz suas próprias interpretações sem perder a essência da versão original. O resultado é uma caracterização que ultrapassa o visual, com maquiagem e figurino muito bem executados, tornando a biografia mais crível ainda.

O filme é também uma celebração da amizade de Elton e Bernie Taupin, o letrista talentoso, que é seu parceiro e amigo desde sempre. Interpretado por Jamie Bell, um ótimo ator, imprime carisma à figura de Taupin.

“Rocketman” é eletrizante, um espetáculo visual e musical belíssimo.

Um filme para ser visto e revisto, recordar uma época em que o pop tinha seus gênios criativos de verdade.

Prepare-se porque você vai ficar apaixonada pelo filme e sair da sessão cantarolando pelo menos um dos sucessos!

Amei!

Imperdível!!!

Confira o trailer:

Outros filmes interessantes:

Bohemin Rhapsody

O Último Tango

Mamma Mia


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Carona Cultural é a chance de aproveitar os eventos de São Paulo e na melhor companhia!

Quantas vezes você quis ir ao teatro ou a um show musical, mas desistiu porque não tinha companhia? Isso não acontece apenas com você, não, te garanto. Tem marido que já não topa mais os eventos noturnos. Algumas amigas até têm vontade, mas por algum motivo não podem acompanhar. Outras vezes, simplesmente ninguém se interessa em ir. Já pensou em entrar em outra turma e garantir o passeio?

A paulista Andrea Curi Bauab observou essa carência e resolveu transformar em uma oportunidade de negócio. Ela criou a Carona Cultural, que organiza tudinho para você curtir os roteiros de São Paulo sem preocupação. Além da companhia, Andrea explica que outros motivos também desanimam muitas mulheres de aproveitar a cidade.  

Descomplicando a logística

Não basta querer ir, tem de organizar tudo e isso pode levar algum tempo. O trabalho começa na compra dos ingressos. Algumas vezes é complicado ir à bilheteria para retirar. Comprar pela internet também tem os seus percalços, não é? Outro empecilho é o transporte e a segurança. A ida pode ser mais fácil, com taxi ou aplicativo. Mas muitas vezes a volta é difícil, sem contar os riscos com a segurança.

Esse é um dos diferenciais do Carona Cultural. A Andrea organiza tudinho: a seleção dos melhores eventos, a compra dos ingressos e o transporte porta a porta, tudo com comodidade e segurança. Ela é muito criteriosa na seleção das atrações. Muitas vezes, assiste o espetáculo antes para ter a certeza que vai agradar o público do Carona Cultural.

Experiência na área cultural ela tem de sobra. Paulista de Jaú, seu pai foi Secretário de Cultura da cidade. Ela cresceu acompanhando toda a movimentação em sua cidade e em São Paulo. Também morou em Londres e Paris, onde pode ampliar o seu reportório na área cultural. Sempre garimpou bons espetáculos e era conhecida pelos amigos pelas boas dicas.

Mas era área não foi a sua primeira escolha profissional. Andrea trabalhou alguns anos no mercado financeiro até desistir e tirar um ano sábatico. Foi nesse período que ela teve a ideia de criar o Carona Cultural. Era a sua chance de unir a experiência com o que gosta de fazer. Depois de um tempo ela também criou o Carona Turística, para organizar viagens culturais, com roteiros diferenciados com foco cultural, histórico, artístico, arquitetônico e gastronômico.

Programação

Vale a pena conferir sempre a programação no site do Carona Cultural. A agenda é ampla e inclui teatro, música, ópera, dança, musical, artes plásticas, entre outros passeios. Você também pode acompanhar tudo pelo Facebook ou pela Instagram.

Dá uma olhada como foram alguns passeios:

Mais sobre eventos culturais:

Uma diferente exposição em Lisboa

2 Comentários

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O Último Tango – Uma história de amor, e paixão pelo tango

Uma história de amor, e paixão pelo tango

Disponível no Netflix, hoje comento o documentário musical, O Último Tango.

A história conta a trajetória de amor entre os dois mais famosos dançarinos de tango e a paixão que ambos nutriam pela dança. María Nieves (81) e Juan Carlos Copes (84) se conhecem quando tinham 14 e 17 anos. Dançaram juntos por mais de 50 anos. Em todos esses anos eles se amaram, se odiaram, e passaram por várias separações dolorosas, mas o amor pela dança sempre os uniu novamente. Juan e María contam sua história a um grupo de jovens bailarinos, e coreógrafos de Buenos Aires, que transformam os mais belos e dramáticos momentos das vidas do casal em incríveis coreografias de Tango.

O fio condutor são as recordações de Nieves. De maneira franca ela conta como se apaixonou por Copes, como se tornaram figuras icônicas. E não tem problema em falar das dores dos vários rompimentos amorosos com Copes, da separação artística em 1997, dos rancores e das injustiças que sofreu.

Um aspecto sempre presente nas falas dela é o amor incondicional pelo tango, a única coisa que manteve a dupla unida quando só no palco eram capazes de sorrir.

Os depoimentos de Copes são mais curtos e menos numerosos. São também muito mais frios do que os dela. A sisudez de Copes mostra uma aparente segurança que se encaixa no perfil dominador e machista do bailarino. Com distanciamento ele dá sua versão dos fatos, que nem sempre coincide com o que Nieves diz. Mas os dois concordam que Copes inventou um estilo próprio de dança, cheio de virtuosismo. Uma de suas características principais é a movimentação das pernas que María realizava com perfeição. Os depoimentos são viscerais e com uma honestidade comovedora.

Vemos ali pessoas que se entregaram de coração e viveram o Tango ao máximo.

O documentário faz uma bela homenagem sem ser arrastado ou brega. Germán Kral, diretor argentino radicalizado na Alemanha, fez um belo trabalho com esse projeto, deixando com que María e Juan brilhem como grandes estrelas que são. Todo o filme, como não podia deixar de ser, é acompanhado por uma belíssima trilha sonora recheada de muitos tangos.

A música envolvente, que denota muita paixão, romantismo e sensualidade, é o motor do filme argentino.

O roteiro, também escrito pelo diretor, está muito bem amarrado e traça a linearidade que vai desde a infância até a vida atual de Nieves. E isso é feito mesclando-se imagens de arquivo, danças e encenações. É tudo tão bem costurado, que nos deixa completamente hipnotizados pela história dessa mulher e de sua vida.

Aqui fica a dica!

Eu adorei!

 

Trailer:

Veja também:
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Mamma Mia! – O Filme. Vale a pena ver ou rever.

Mamma Mia!- O Filme, ao som de ABBA, musical romântico, leve, divertido. Disponível na Netflix.

Filmes musicais não são bem vindos a todos os espectadores comuns de cinema. É um gênero que você ama ou odeia. A palavra que melhor explica “Mamma Mia!” (2008) é diversão.

A ideia de utilizar as canções dos suecos em uma história surgiu no século passado, sob os últimos resquícios dos anos 80, mas só veio a se concretizar em 1999, quando a peça estreou em Londres e depois exportada para a Broadway e rodou o mundo.

A trama de Mamma Mia! – tanto da peça quanto do filme – começa às vésperas do casamento de Sofia (Amanda Seyfried) com Sky (Dominic Cooper).

A jovem, de vinte anos, sonha com o dia mais importante de sua vida e com seu pai a deixando no altar. O único problema é que a mesma não sabe quem ele é. A única pista está no diário de sua mãe, Donna (Merryl Streep), que na época tinha três namorados: Bill (Stellan Skarsgard), Sam (Pierce Brosnan) e Harry (Colin Firth). Na dúvida ela chama os três, sem o conhecimento da mãe, para o grande dia, na expectativa que saberá quem ele é quando os olhares se cruzarem.

Assim que eles chegam, as confusões começam. Como cenário, uma iluminada ilha grega e como coadjuvantes especiais as duas melhores amigas da mãe que também aparecem para a cerimônia. Muita festa, música e trapalhadas conduzem o enredo sempre pontuado por sucessos do grupo sueco ABBA.

“Mamma Mia!” faz proveito de uma história de amor para ilustrar as melodias famosas de uma banda extremamente popular. Só que ao invés dos Beatles e dos seus lemas revolucionários, temos o ABBA com explosões de cor e energia.

Este não é um filme feito para mudar vidas com mensagens profundas e grandes reflexões. Por outro lado, será quase impossível alguém sair do cinema de mau humor ou bocejando.

Dirigido por Phyllida Loyd, também responsável pela direção teatral, Mamma Mia! é uma obra absolutamente contagiante.

Canções como Dancing Queen, The Winner Takes It All, entre outras e, é claro, a que dá título ao filme, Mamma Mia! colocam elenco e expectadores num mesmo ritmo, provocando risos, descontração e um envolvimento poucas vezes visto no cinema. Aliás se quiser escutar a música, clique aqui.

Outro fator de grande destaque são os protagonistas, todos muito à vontade. A versatilidade de Meryl Streep atinge novos patamares, comprovando porque ela é uma das mais completas, dominando a ação com aparência jovial e muita leveza. Ao lado de Streep, os veteranos Pierce Brosnan, Colin Firth e Stellan Skarsgard sustentam o bom nível do elenco.

A competente direção musical é feita pelos próprios Benny Andersson e Björn Ulvaeus, ambos da formação original do grupo ABBA e também são produtores do longa.

“Mamma Mia!” é um filme que pode ser massacrado por seus exageros oitentistas em cena. Buscando uma diversão rápida, o longa conquista pela harmonia dos atores e a capacidade de divertir do começo ao fim.

“Mamma Mia!” é um presente para todos aqueles em busca de algo que nos lembre que cinema é também entretenimento, porém respeitando a inteligência da audiência com méritos de sobra.

Para quem gosta de filmes do gênero e se deixar levar pela música, certamente terá bons momentos numa paradisíaca ilha na Grécia.

[fve]https://youtu.be/Kn0hM2QoKMs[/fve]

Bom programa!

Divirta-se!

Veja mais:

Festival Varilux de Cinema

A Amante

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