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Série Rússia Capítulo III – E, aí? Você já visitou um Bunker na sua vida?

Dominique - Bunker
Éramos um grupo de arte, composto por professores de história da literatura, de desenho, de arte.

A confusão teve início, quando abordamos o grupo sobre a visita ao mausoléu de Lênin.

– Querem visitar?
– Sim, não, talvez, de jeito nenhum, evidentemente, não sei, tanto faz

E em meio as correspondências trocadas com a Rússia, algum mal-entendido aconteceu, já que Lênin e Stalin jogavam xadrez juntos.

Eis que nos deparamos com um passeio pra lá de estranho, principalmente pelo perfil do grupo, ávidos por museus mais tradicionais do que o que acabamos visitando.

Dominique - Bunker

Então, chegamos ao Bunker de Stalin!

Como é que é camarada?

Construído nos anos 30 pelo líder da então USSR, Joseph Stalin, o disfarce foi um campo de futebol tendo o bunker bem abaixo e com ligação direta ao Kremlin por um túnel de 17 km.

Ali foi feita uma reunião, em 1941, para decidir se os russos deviam ou não deixar Moscou. Fala-se muito do bunker de Hitler, mas e não é que Stalin fez um para ele também?

Ultravery escondido do público, hoje, transformado em museu, é possível apreciar documentos e objetos originais e verificar o local do jeito que foi deixado desde então.

Dominique - Bunker

Além do escritório do próprio, há uma interessante sala de reuniões com uma acústica especial: quem fica ao centro consegue ouvir os cochichos de todos a sua volta! Obviamente testamos a engenhoca.

Dominique - Bunker

Dá para imaginar que tudo isto está abaixo de um campo de futebol? Fico imaginando se nos anos 30 era assim, hoje deve haver cidades inteiras “subterraneamente” secretas!

Foi uma visita imprevista e um imprevisto e tanto! A sensação foi a de uma viagem através do túnel do tempo e a ativa participação em um daqueles filmes sobre a União Soviética.

Para quem gosta, vale uma visitinha se estiver em Moscou! Há também um antigo refeitório onde hoje é alugado para almoços e jantares corporativos…#bizarro!

A Cynthia Camargo escreveu um Guia sobre Paris bem bacana e atualizado, veja neste link

Incrível a visita da Cynthia ao bunker de Stakin, você teria coragem de ir?

Leia Mais:

A Rússia por uma Dominique! O país da Copa do Mundo – Capítulo I
A Rússia por um russo, Uma visão diferente do país dos Czares Capítulo II

Cynthia Camargo

Formada em Comunicação Social pela ESPM (tendo passeado também pela FAAP, UnB e ECA), abriu as asas quando foi morar em Brasilia, Los Angeles e depois Paris. Foi PR do Moulin Rouge e da Printemps na capital francesa. Autora do livro Paris Legal, ed. Best Seller e do e-book Paris Vivências, leva grupos a Paris há 20 anos ao lado do mestre historiador João Braga. Cynthia também promove encontros culturais em São Paulo.

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Match Point – A importância da sorte na vida, disponível na Netflix

Dominique - Match Point
Hoje comento o filme, disponível na Netflix, Match Point, thriller frio e calculista que usa a metáfora do tênis para mostrar a importância da sorte na vida. Quando a bola toca na tela, tudo pode mudar no próximo segundo e o vencedor é decidido.

“Ponto Final”, título original, tem Chris Wilton (Jonathan Rhys-Meyers), professor de tênis que conhece uma jovem rica e ingênua, Chloe Hewett que se apaixona perdidamente por ele. Chris, ao contrário, apenas a usa como meio de subir na vida, até que conhece Nola Rice (Scarlet Johansson), uma sedutora aspirante a atriz que vai fazê-lo perder os seus limites e, quem sabe, a sua sorte.

A trama passa-se em Londres, local perfeito para uma ambiência de sedução, suspense e algum caos dramático. “Match Point” foge de todo aquele gênero cômico (marca de Woody Allen), mas isso não o torna menos interessante, muito pelo contrário, graças às sacadas inteligentes, cheias de significados e analogias.

Dominique - Match Point

“Match Point” é um filme especial e diferente, unindo a genialidade criativa de Allen com a narrativa policial sobre o poder da sorte que, em última instância, pode definir quem vence e quem é vencido.

O roteiro, indicado ao Oscar®, em 2005, é brilhante e confirma a competência do diretor que também assina o roteiro.

A escolha dos atores é irretocável, com uma surpreendente Scarlet Johansson que rouba a cena e enche a tela em cada encontro magnetizante com o protagonista. O elenco dá um show de harmonia e afinidade com destaque para Rhys-Meyers.

A trilha sonora é característica de Woody. Feita para dar densidade às cenas, é notável que ela fosse trabalhada peculiarmente para desafiar o espectador a querer desvendar o que está por vir.

Uma trama envolvente, ambiciosa, ousada e que promove uma crítica social forte com um instigante desenrolar até os últimos momentos, que por sinal impressionam.

O desfecho é sensacional, proporciona um final com chave de ouro.

Wood Allen já afirmou que esse é um dos seus trabalhos prediletos e, sem dúvida, concordo.

[fve]https://youtu.be/q99Lx_XhOAw[/fve]

Match Point, vale a pena ver e rever esse filme, realmente imperdível!

Leia Mais:

As Sufragistas – Luta pelo direito ao voto da mulher
Suite Francesa – Amor proibido em tempos de guerra

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Sobrevivi aos anos 80 e 90…com cabelos crespos

Dominique - Cabelos
Você pode estar pensando aí:
– Mas permanente era moda nos anos 80. Muitas mulheres usavam cabelos crespos.
Era moda sim, mas para as mães.

Não para nós, adolescentes.
Ou pelo menos eu não conheço nenhuma mãe que tenha liberado a filha pra entrar naquela química toda.
A minha mãe fez permanente. Mas ela tinha cabelo liso.
Eu não. Nasci com o cabelo bem crespo. Dizem que é pelo lado do meu pai, descendente de francês e austríaco.
Sei lá, pra mim é só resultado da mistura do brasileiro mesmo!

Nos anos 70 ter cabelos cacheados não foi um problema.
Eu era criança e as pessoas achavam “fofinho’.
E tinha a Narizinho, a primeira delas, a Rosana Garcia. Lembra dela?
Mas as duas décadas seguintes foram um inferno para mim.

Os anos 80 foram a década do exagero.
Os penteados da moda eram o pigmaleão e o mullet.
Era moda, todo mundo usava, e eu também usei.
Cabelos crespos com mullet. Dá pra imaginar?
Tiravam sarro de mim, brincavam que eu parecia um poodle.

Eu queria usar o que estava na moda. Seguir a tendência.
Eu não me encontrava naquelas meninas que representavam as adolescentes na mídia ou nas revistas.
Além disso, quem tinha cabelos crespos, não usava assim. Eles eram escovados. Quer ver?

Foi só a Rosana Garcia tornar-se adolescente que pentearam o cabelo dela.
A mesma coisa aconteceu com a irmã dela, a Isabela Garcia. Puxavam o cabelo, penteavam pra trás que ficava só a marquinha das ondas.
Até a Débora Bloch, que tinha me influenciado com a Bete Balanço de cabelos crespos, alisou depois.
Na revista Capricho, as modelos da moda, como a Piera, tinham todas cabelos lisos.

Dominique - cabelos crespos

Eu vi muitas amigas penteando ou alisando o cabelo.
Mas eu não tive coragem. Não me encontrava em alguém com cabelos lisos. Só não era eu.
Deixei o mullet de lado e o meu cabelo crescer.
Eu fui segurando as pontas.

Dai chegaram os anos 90… pra contrapor aos exageros da década anterior.
Tudo era o oposto. E os cabelos armados, com permanente, tornaram-se completamente lisos.
E aí fiquei completamente deslocada.
Quase ninguém usava cacho. Foi um festival de chapinha, progressiva e tudo o mais que deixasse os cabelos esticados.

Não era mais adolescente e já tinha a certeza absoluta que queria continuar com os meu cachos.
Mas a sociedade, de uma hora pra outra, tornou-se cachofóbica.
Escutei brincadeiras de todos os lados.
Um dia um namorado me disse:
– Por que você não alisa seu cabelo pra ficar mais moderna um pouco?
De outra pessoa, também escutei:
– Não entendo por que você quer ficar feita, usando este cabelo.
Só não me importava quando me chamavam de Juju Plant, por causa dos cabelos do Robert Plant, da banda Led Zeppelin. Neste caso, achava até um elogio!

Claro que o tempo vai passando. Uma década inteirinha.
Mas eu sabia que gostava do meu cabelo daquele jeito.
Não iria mudar e pronto.
Em vez de ficar no meio dos cachofóbicos, fui procurar e encontrei outra turma.
Simplesmente ignorei os comentários das pessoas e também as referências de mulheres “lisas” que via na mídia.

Claro que eu não tinha esta autoestima toda, pra simplesmente dar um “beijinho no ombro” e deixar pra lá o que as pessoas diziam. Várias vezes pensei, repensei… Várias vezes eu achei que estava sendo turrona, que poderia estar insistindo num erro. Mas nada também me fez mudar de opinião. Gostava do meu cabelo enrolado, me sentia bem assim, me sentia eu.

Anos…muitos anos mais tarde, eu escutei de uma amigo:
– Nossa, sempre te achei poderosa, você que sempre assumiu os seus cabelos crespos.
Sorri por dentro. Sabe como é? Fiquei feliz com o comentário.

Você também tinha cabelos crespos nesta época? Conta para mim as suas aventuras capilares!

Leia Mais:

A Rússia por um russo, Uma visão diferente do país dos Czares Capítulo II
A despensa da minha avó, uma recordação que guardo com carinho

Ju Junqueira

Jornalista que trabalha com internet há 20 anos. Divide o tempo entre as inovações tecnológicas e os trabalhos manuais no estilo Do It Yourself. Descobriu que é melhor que fazer meditação.

17 Comentários
  1. Sempre tive cabelos lisissimos e naturais, amooooooo cabelos cachead os,ooooooh inveja viu!

  2. Nossa!… Parecia que estava lendo um relato da minha infância. Amava meus cachos e a Rosana Garcia era uma inspiração. Minha mãe fazia em meu cabelo o penteado igual ao da Lucélia Santos em “A Escrava Isaura” e era um sucesso; adorava a atenção que recebia. Mas, chegaram os anos 80 e com ele os cabelos de Lady Di, o mullet, o New Wave gel, as musas da infância com os cabelos alisados, o preconceito com os cabelos cacheados, a veneracao ao cabelo alisado, e o tal Wellin, creme alisante, com aquele fedor nauseante. E como eu me negava aos caprichos da moda alisada, minha mãe bem achou de cortar o meu cabelo super curtinho. Sofrimento em dobro: sem cacho e quase sem cabelos. Ate’ que um dia dei um basta na tesoura da mamãe e, enquanto as meninas desfilavam as cabeleiras da Glorinha da Abolicao, eu encarei a minha mistura cacheada de Tancinha com Tina peper. AMO MEUS CACHOS!!!!!

    1. Dulce, minha mãe cortou meus cabelos curtíssimos aos 12 anos. Eram crespos. Estou falando de 1976 ou algo assim. Fiquei parecendo um menino. Sabe qual o resultado disso? Aprendi arrumar meu cabelo sozinha!! Nunca mais dei trabalho pra ninguém. E hoje sou uma senhora de 53 anos com looongos cabelos loiros…Bem.nem tão longos assim e nem tão senhora assim….kkkkkk
      Beijocas minha querida!! e salve nossos cachos e nossas madeixas !!!

  3. Quero cortar meus cabelos!!! Mas a dúvida é enorme!!!!! Será q consigo um apoio da Dominique!!!???!

    1. Sueli,

      Claro que tem nosso apoio. E se vc cortar e não gostar, espera um pouquinho que cresce.
      Eu sempre tive cabelos médios e compridos. Aos 35 cortei tão curto que passava máquina na nuca. Adorei na época (que eu era bem magrinha) e minha cara não parecia uma bolacha Trakinas kkkk. Agora não sei…
      Mas em todo o caso, assumi os cabelos naturais…e estou AMANDO.

      beijos

  4. Me vi relatada no seu texto. Sempre assumi meus cachos. Tenho horror à secador. Pavor de chapinha. Fobia de cabelereiro….e podem acreditar, sou feliz com meus cachos!

    1. Bel,

      Sempre, sempre, sempre, fazer aquilo que nos deixa bem, seja com cachos e ou lisos escorridos como os meus (que falta fazem os cachos agora kkk)! Beijo enorme

  5. Oi…me identifiquei.Nasci, cresci crespa.Nos anos 80, não tinhamos cremes, para domar a cabeleira.Ouvi muito absurdo, pois alem dos cachos, tinha cabelo comprido.
    Não conseguiram me levar pra chapinha, bem que tentaram,amo, meus cachos.Sempre procuro por produtos que enrolem mais.Na minha cidade ja procurei, pelo nova linha da Dove, e não encontrei.E viva os cachos…

    1. Vera, a adolescência é de matar….a gente não se aceita, quer fica igual a todas as outras, quanta bobagem! É uma dádiva a aceitação (nao resignação) e autoconfiança, mas, ao menos, para mim, ela chegou de verdade com a maturidade, por volta dos 43 e só vem melhorando, graças a Deus, já era hora.
      beijo grande

  6. E era uma linda cabeleira de cachos dourados que ao sole poente de Campinas a iluminava toda. Linda Ju Junqueira cheia de cachos, 😉

  7. Sofri isso tb só que me dobrei e na época fazia aqueles alisamento que queimavam o couro cabeludo.Mas a maturidade nos ensina e aprendi a gostar de min do jeito que sou me dar valor sendo gordinha e de cabelos cacheados.

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A Rússia por um russo, Uma visão diferente do país dos Czares Capítulo II

Dominique - Rússia
A Rússia desperta natural curiosidade por conta da época soviética. Agora, a curiosidade aumenta ainda mais pensando na Copa do Mundo de 2018. Por isto, convidei um russo para falar de sua terra.

Quando viajei para lá, foi pelas mãos dele, que se dedica a mostrar as mil e uma facetas de seu país, que rapidamente se ajustou a abrir as portas e a receber turistas do mundo inteiro, curiosos em pisar no palco de tantos acontecimentos históricos e ávidos por sensações.

Por Vasiliy Butuzov

Antes de começar o post sobre as cidades e o que elas têm a oferecer, iremos desmistificar alguns pontos

Há ursos pelas ruas?

É um antigo mito. A menos que você viaje para as florestas da Sibéria, jamais encontrará ursos pelas ruas – ao menos nunca em Moscou ou St. Petersburgo.

Todos os russos bebem vodca (во́дка)?

É verdade que é o drink mais consumido na Rússia, mas há também diferentes tipos de cervejas, vinhos e até mesmo a caipirinha.

A Rússia é como a União Soviética há 30 anos?

Muitas pessoas acham que a Rússia é o que se mostra em reportagens dos anos 70, mas hoje, a Rússia é uma das maiores economias do mundo.

Há de tudo para uma vida confortável e infraestrutura para o turismo. Hotéis, restaurantes e transportes – do bom ao excelente para todos os bolsos. A Rússia é um país amigável e uma sociedade aberta, onde há muito o que descobrir.

Dominique - Rússia

A Praça Vermelha (Красная площадь) é vermelha?

A palavra “vermelha” (“krasniy”) em russo antigo significa “bonita”. O significado do maior monumento da Rússia em Moscou é Praça Bonita!

Está sempre muito frio na Rússia?

O inverno russo é longo, mas entre o final de abril e início de outubro, não há sinal de neve e a temperatura estará bem agradável. No verão (junho-agosto), as temperaturas podem chegar a 40 graus com uma média de 20-25 graus.

É perigoso andar pelas ruas?

Como em qualquer outra grande cidade, ao andar por Moscou e St. Petersburgo deve-se usar o bom senso, mas não há nenhuma recomendação especial. Ambas as cidades são completamente seguras para os estrangeiros.

A Rússia (Россия) é o maior país do mundo, com uma história única e um verdadeiro tesouro cultural. Do período dos Czares, passando pela era soviética, até o pós-soviético como uma “nova” Rússia – promove a qualquer viajante uma grande variedade de monumentos e atividades, trazendo momentos inesquecíveis na memória.

Neste artigo, eu não pretendo contar sobre monumentos que possam ser encontrados facilmente em guias ou pacotes de viagem – o leitor já sabe sobre a Praça Vermelha e o Kremlin em Moscou, o Hermitage e as fontes de Peterhof em Saint Petersburgo, etc. Pode ainda, consultar os links que estão no decorrer do artigo.

Claro que são um “must” e merecem uma visita, mas o que há de especial na Rússia, além disto? Eu passarei dicas que, provavelmente, não sejam encontradas em outro lugar e algo que ajude a transformar a viagem em um verdadeiro conto de fadas!

Moscou (Москва)

Dominique - Rússia

A capital do país, cidade que nunca dorme, conta com uma esfuziante vida noturna. Moscou possui pequenas ruas ao lado de grandes arranha-céus, compostos por lindos edifícios ao lado de alguns mais estranhos, particularmente parecido com São Paulo… É uma mistura de tudo um pouco.

Uma cidade de negócios, com 129 teatros e 504 museus. Claro que se pode explorar a cidade dirigindo um carro, a pé ou por metrô (o que é realmente válido em Moscou). Mas, que tal ver a cidade do alto, a bordo de um helicóptero? É possível sobrevoar os arredores da capital em um passeio emocionante.

Os helicópteros possuem capacidade de 3 a 8 pessoas para um voo de 45 minutos e um guia local.

Interessado sobre o espaço? Então, bem-vindo ao Star City. Há alguns anos, a visita de um estrangeiro era expressamente proibida. Esta pequena cidade, próxima à Moscou, é o lugar onde os cosmonautas são treinados, incluindo as missões para o ISS (International Space Station).

É também uma área residencial onde os cosmonautas russos vivem com suas famílias, com toda a infraestrutura necessária, como hospital e escola.

Durante uma visita ao Star City, é possível ver a Centrífuga, a Soyuz TM e a Hidrolab, uma grande piscina, onde os cosmonautas treinam. Com sorte, poderá vê-los, através das janelas.

Para aqueles que estiverem dispostos a pagar o preço para sentir a adrenalina, é possível experimentar um voo com gravidade zero, durante 30 minutos.

Que tal um voo em um caça MIG-29, ultrapassando a barreira do som e ainda podendo pilotar?

Na cidade de Nizhniy Novgorod, a 4 horas de viagem, em um luxuoso trem que parte de Moscou, são 20 minutos inesquecíveis de voo. Requisitos básicos: estar bem de saúde, não ter problemas cardíacos e pesar menos de 100 quilos.

Dominique - Rússia

Claro, que o ponto alto de uma visita à Moscou, é assistir a uma apresentação no famoso Bolshoi. Conseguir ingressos não é tarefa fácil e deve considerar fazê-lo, muito antes da viagem. É possível também, uma visita ao backstage e, com sorte, espiar um ensaio.

Dominique - Rússia

Depois do Bolshoi, uma visita ao restaurante predileto (Cafe Pushkin) de Roman Abramovitch para apreciar o melhor strogonoff da cidade é a melhor dica.

Dominique - Rússia

E para encerrar este dia, repleto de novas impressões e emoções, a sugestão é o O2 Lounge, do terraço do Hotel Ritz-Carlton , que oferece uma vista magnífica para a Praça Vermelha.

Os hotéis em Moscou oferecem preços até duas vezes mais em conta nos finais de semana do que durante a semana. Fique de olho!

St. Petersburgo –  (Санкт-Петербу́рг)

Dominique - Rússia

A cidade mais romântica da Rússia, com lindos canais, pontes e as famosas Noites Brancas, quando dificilmente escurece. A temporada se inicia no final de maio e vai até meados de julho, momento ideal para visitar a cidade, mas também a mais cara, considerando o valor dos hotéis. Para conseguir melhores preços e aproveitar o restinho do verão, outubro é o melhor momento.

É imprescindível um passeio pelos canais. Há diversos barcos que oferecem o passeio, mas é possível também um passeio de luxo privativo. Pode ser servido um jantar ou somente uma taça de champanhe, enquanto contempla a ponte levadiça.

Passeios de helicóptero são permitidos, com vistas espetaculares dos palácios, catedrais e museus.

Dominique - Rússia

Depois dos passeios por água e ar só mesmo um jantar como um verdadeiro Czar e com muito caviar. O restaurante Russian Empire é o mais aristocrático da cidade e fica no antigo Palácio Stroganov.

Dominique - Rússia

Se quiser algo mais moderno, a sugestão fica para o restaurante Mansarda com uma incrível vista para a catedral de St. Isaac.

Dominique - Rússia

Degustar vodcas é obrigatório na Rússia. Em uma visita ao Museu Russo da Vodka é possível apreciar qualquer tipo desta bebida mundialmente famosa.

St. Petersburg também é famosa por sua porcelana produzida pela Fábrica Imperial desde 1744. Além de uma visita, ainda é possível participar de um workshop e fazer uma peça personalizada.

Dominique - Rússia

Uma vez em St. Petersburg, uma visita inesquecível é a residência imperial de verão dos Czares (Tsarskoe Selo), localizada na cidade de Pushkin, a uma hora de carro. Lá está a réplica da legendária Sala de Âmbar, roubada durante a Segunda Grande Guerra.

A sala de trabalhos, onde a Amber Room foi recriada, também fica no Museu e é possível uma visita para descobrir como o âmbar é processado, participando de um workshop. Uma pedra de âmbar é oferecida e com ajuda profissional, é possível também criar uma peça personalizada para levar para casa.

Mais fatos interessantes sobre a Rússia para você contar aos amigos

Você sabia que desde Pedro, O Grande (século XVII) até a Revolução, em 1917, o francês era a segunda língua falada pela nobreza russa? As pessoas, além de falarem e escreverem cartas umas às outras em francês, ainda liam e escreviam livros neste idioma. Por esta razão, ainda há uma palavra ou outra em francês no idioma russo.

Dominique - Rússia

Grigory Rasputin foi a pessoa mais misteriosa da Rússia por trás da família de Nicolau II. Ele foi envenenado no Palácio de Yusupov em St. Petersbourg, mas apesar da grande dose ingerida, ele surpreendeu seus supostos assassinos e escapou. Seu corpo foi encontrado a alguns quilômetros do palácio. Hoje em dia é possível visitar uma exposição dedicada a este personagem no Palácio Yusupov.

O lago Baikal na Sibéria é o lago mais profundo do mundo. Para enchê-lo, seria necessário toda a água dos maiores rios do mundo juntos como o Volga, Don, Dnepr, Enisey, Ural, Ob, Gang, Orinoco, Amazonas, Tâmisa, Sena e Order.

Dominique - Rússia

Museu Hermitage dispõe de 30 milhões de peças e para ver todas elas, seriam necessários 30 anos indo ao museu, todos os dias, por 8 horas diárias.

No verão, os habitantes dos grandes centros, passam suas férias em casas de campo. Estas casas se chamam “Dacha”.

A Rússia conta com mais de 600 universidades, sendo fundamental cursar alguma para um bom emprego.

Gente, fala a verdade, não é muito bom ser uma Dominique e fazer amigos assim? Eu adoro! Благодарю вас. (Obrigada) Vasily!

Não vejo a hora de minha próxima viagem guiada por ele!

A Cynthia Camargo escreveu um Guia sobre Paris bem bacana e atualizado, veja neste link

Adorei! Já quero ir para a Rússia visitar todos esses lugares e você?

Leia Mais:

A Rússia por uma Dominique! O país da Copa do Mundo – Capítulo I
Série Rússia Capítulo III – E, aí? Você já visitou um Bunker na sua vida?

Cynthia Camargo

Formada em Comunicação Social pela ESPM (tendo passeado também pela FAAP, UnB e ECA), abriu as asas quando foi morar em Brasilia, Los Angeles e depois Paris. Foi PR do Moulin Rouge e da Printemps na capital francesa. Autora do livro Paris Legal, ed. Best Seller e do e-book Paris Vivências, leva grupos a Paris há 20 anos ao lado do mestre historiador João Braga. Cynthia também promove encontros culturais em São Paulo.

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Histórias da Praia 1 – Amigas na reunião de condomínio

Dominique - Praia Ahhhh…Sabe aquela resposta que dei para Mr Miles contando minhas memórias e meu amor por praia?
Menina, me deu uma vontade de te contar como é a minha praia! Mais, me deu vontade de contar histórias que vivi lá estes 23 anos. Ihhhh, o que não falta é causo bão.

Meu maior esporte na praia é papear.
Claro que não tenho estes papos sozinha, né?
Formamos uma turminha.
Você não imagina a montanha de papos deliciosos.
O monte de bobagens que falamos.
Somos amigos há muitos anos.
Nossos filhos cresceram juntos.
Acompanhamos de perto ou de longe sabores e dessabores um da vida do outro.

Nascimentos, mortes, casamentos, fofoquinhas, emagrecimentos, calvices, filhos rebeldes, listas de faculdade, formatura, problemas, namoradinhas e namoradinhos, separações, segundos casamentos.

Novas mulheres no lugar daquelas que gostávamos, novos vizinhos, receitas novas, projetos compartilhados. Demos várias voltas ao mundo planejando viagens sem nunca termos saído daquela areia.

Planos com o que faríamos se ganhássemos na mega sena da virada. Piadas novas. Piadas velhas repetidas que continuamos rindo. Solidariedade. Trocas. Castelos na areia. Alguns porres inesquecíveis. Outros que adoraríamos esquecer. Aceitamos, partilhamos e sempre queremos mais.

Nessa praia, temos um sino perto de nós. O trato é: sempre que passar uma mulher bonita e gostosa, corremos para tocar o sino!

Amigaaa, esse sino é suuupeeersilencioso. Pois é… Praia tipo família, mulherada meio baranguinha no melhor dos sentidos, se é que me entende.

Ninguém muito encanada com o bumbum perfeito. Ou quase ninguém.
Somos todas muito limpinhas. E arrumadinhas. Quer dizer, nem tão arrumadinhas assim. Tenho lá meus trapinhos…

Agora, vamos combinar que onde não tem isso, também não tem aquilo né? Nossos companheiros reinam absolutos do alto de suas barriguinhas.

Como falei lá em cima, quero contar aqui, algumas histórias que já passamos e conversas que já tivemos. Mas sempre que começo, faço um preâmbulo tão grande que acabo deixando para o texto seguinte. Afffffff

Bom, então vou começar contando de uma reunião de condomínio que tivemos aqui em São Paulo, antes das 10 casas ficarem prontas. Estávamos elaborando o nosso regulamento ou regimento interno.

Conheci a maioria de meus vizinhos nesta reunião. E de cara tive uma enorme simpatia por Lais. Estávamos detalhando cada parágrafo de nosso regimento, quando Lais pede a palavra:
– Gente, será que precisamos de tudo isso? Somos apenas 10 famílias. Será que não conseguimos nos reger pelo bom senso? Pelo senso comum?

Na hora concordei. Do alto de meus 34 anos anos achei que aquela moça estava coberta de razão. O que poderia dar errado numa turma daquelas?

Bem, até hoje, considero Lais, minha amiga do “Bom senso”. Quando preciso de uma opinião ponderada, é a ela que recorro.

Porém sinto muitíssimo em contar que essa regrinha não funcionou bem para as 10 famílias. Cheguei à conclusão que bom senso não é um conceito comum a todos. Que interesses pessoais ditam e direcionam o tal senso algumas vezes. E que sim, é melhor que esteja escrito.

Nem sempre conversar resolve. A maturidade chega para alguns. Não para todos.

Mas mesmo assim, essa parte é minoria.
Você acredita que minha turma é tão legal, que até mesmos os barracos foram divertidíssimo? Bem, nem todos, mas alguns deles foram sim.
é claro que estes eu vou contar.
Aguarde!!

Me conta quais são as suas histórias de praia… pode ser de campo também!

Leia Mais:

Histórias da praia 2 – Ela e seus deliciosos segredos
A despensa da minha avó

Eliane Cury Nahas

Economista, trabalha com tecnologia digital desde 2001. Descobriu o gosto pela escrita quando se viu Dominique. Na verdade Dominique obrigou Eliane a escrever. Hoje ela não sabe se a economista conseguirá ter minutos de sossego sem a contadora de histórias a atormentá-la.

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