Tag: Amigos

Vamos comemorar o fim de ano… ano que vem!

A essa altura você ja me conhece um tantinho.
Quer ver?
Sabe que somos mais ou menos da mesma idade.
Sabe que sou bem-humorada, na maioria das vezes.

Que sou arquiteta.
Que odeio churrasco.
Que tenho um sonho de consumo meio diferente.
E que dezembro não é o meu mês preferido do ano.

Por que?
Dezembro é o mês de excessos.

Excesso de gastos – gastamos mais do que podemos
Excesso de comida – comemos mais do que podemos.
Excesso de bebida – bebemos mais do que devemos.

Sem falar que os nossos sentimentos ficam todos à flor da pele.
Mas tem a parte boa.
A parte dos encontros de fim de ano!!!
Oooooo delícia!!!!
Não, nem tanto…

Eu já fui arroz de festa de Happy Hours de fim de ano.
Ia a todos.
2 por noite… 3?

Não tinha um bolinho de arroz na cidade que eu não conhecesse.
Afinal, eu precisava nos 10 dias úteis de dezembro, ver tooooooodos os amigos que eu não tinha visto nos 11 meses anteriores.
Ou, às vezes, para tentar fazer a vida mais prática, juntávamos uma turma inteira num mesmo HH.

Vc já deve ter visto uma mesa num boteco com 20 pessoas tentando conversar e impedindo que as outras mesas conversem.
Sim, estes éramos nós.
Mas isto foi num passado distante…

A última vez que fiz isso – há muito tempo – foi em dezembro de 2015!!!
Pois é amiga.
Não aprendo.

Mas este ano – jureiiiii – que faria diferente.
Jurei que não me mataria.
Resolvi que só encontraria aqueles com quem me encontrei o ano inteiro.
Isso.

Afinal de contas foram eles que me fizeram companhia durante o ano.
Foram eles que souberam de mim e eu, deles.
E percebi que é com eles que quero confraternizar.
Não que eu não goste dos outros…
Gosto sim.

Mas, quando me ligam para combinar de nos vermos antes de acabar o ano, eu tenho sugerido um encontro em janeiro.
Um teste sobre a vontade de nos vermos.
Se ela resistir ao réveillon, e persitir na semana seguinte, nos encontramos.
Não só nos encontraremos dia 6 de janeiro, como muitas outras vezes ao longo de 2017.
E, provavelmente, teremos já agendado HH em dezembro do ano que vem!!!

Eliane Cury Nahas

Economista, trabalha com tecnologia digital desde 2001. Descobriu o gosto pela escrita quando se viu Dominique. Na verdade Dominique obrigou Eliane a escrever. Hoje ela não sabe se a economista conseguirá ter minutos de sossego sem a contadora de histórias a atormentá-la.

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Uma reflexão sobre amizade e transparência

Cheguei à conclusão de que todo mundo quer ter amigo transparente.
Aliás, tem coisa melhor do que trabalhar com alguém assim?
Você sabe o que o outro está pensando e o que está querendo.

Não tem jogo!
Não…
Não tem para o coitado do transparente, que leva uma surra atrás da outra neste tosco e fosco mundo.

Não sei se isso é uma característica do signo.
Ou coisa de gente que levou pouca porrada da vida.
Gente que não aprendeu as artimanhas da dissimulação.

Só sei que eu sou uma dessas…
Translúcida na verdade.
Revelo-me a cada segundo.
Aqui, lá, em qualquer lugar.

Não me orgulho disso, até porque não é voluntário.
Não sei ser diferente.
Por muitas e muitas vezes, juro, queria ter conseguido segurar uma lágrima, um rubor, um olhar de desconfiança, um olhar apaixonado.

Eliane Cury Nahas

Economista, trabalha com tecnologia digital desde 2001. Descobriu o gosto pela escrita quando se viu Dominique. Na verdade Dominique obrigou Eliane a escrever. Hoje ela não sabe se a economista conseguirá ter minutos de sossego sem a contadora de histórias a atormentá-la.

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Sabe o que ganhei de aniversário? LIBERDADE!

Não sou novata em redes sociais.
Mas sempre fui muito cautelosa.
Nunca me expus.
Nunca escrevi nada que pudesse me “comprometer”.
Fotos, então, nem pensar….
Sempre prezei demais pela minha privacidade.
Hoje, vejo que não existe um real porquê de todo esse pavor em me revelar.
Acabo de chegar aos 50. E, neste momento, sinto a necessidade de me expor: minhas ideias, meus sentimentos, a mim mesma.

De que vale uma vida se não compartilhada?
Ainda mais agora que liguei um baita de um FODA-SE.
Sério. Falo, escrevo, posto, publico, grito, insinuo o que eu quero!!!
Doa a quem doer. Mas não vai doer não. Prometo.

Quero falar coisas da minha vida.
Passada, presente e futura.
Só da minha vida, tá?
Mas o que é que eu posso fazer se você faz parte dela?

Relaxa… Já falei que não vai doer.
Afinal, a liberdade que conquistei provavelmente está a seu alcance também.
Tome-a e use-a. Ou não.
Meus amigos me conhecem bem.
Se eu os chamo de AMIGOS, gostam de mim.
Os conhecidos, com certeza, me toleram.
Mas se estão na minha listinha de “amigos”, e ainda não me bloquearam, é porque falo coisas que fazem sentido.

Até agora pelo menos. Veremos…Veremos…
Dizem que a tal liberdade trazida pela idade é uma ceifadora de conhecidos…
Afffff… Já vão tarde.
Que fiquem só os amigos e os transparentes.

Eliane Cury Nahas

Economista, trabalha com tecnologia digital desde 2001. Descobriu o gosto pela escrita quando se viu Dominique. Na verdade Dominique obrigou Eliane a escrever. Hoje ela não sabe se a economista conseguirá ter minutos de sossego sem a contadora de histórias a atormentá-la.

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Nostalgia rima com…

Para mim, nostalgia rima com melancolia.
Nunca gostei muito dessa coisa de ficar relembrando.
Sabe aquela turma do “nunca me esqueço”?
Affffff…
Não há uma única vez que eu não escute (ao menos umas 20 vezes) a tal frase iniciando um novo tema.
– Nunca me esqueço quando…
– Nunca me esqueço aquela vez que nós…
Credo!!!
Não tem assunto?
Não tem presente?
Sua vida não lhe agrada hoje?
E, pior, sempre as mesmas histórias!
Puta improdutividade.
Nada de novo produzido, gente?
Adoro contar histórias, mas não vivo presa a elas.
E mais, não conto minhas histórias pra quem as viveu comigo!
Faça-me o favor.

Agora, descobri que existe – sim – uma nostalgia que não rima com melancolia.
Uma nostalgia que rima com alegria.
Quer ver?
Cheiro de infância…
Tem coisa mais gostosa?
Outro dia, entrei em um empório de bairro; acho que um dos últimos da cidade.
Senti o cheiro dos temperos a granel.
Era o cheiro da despensa da casa de minha avó.
E como uma coisa puxa a outra, veio na minha boca o gosto daquela balinha de cevada da Sonksen que a vovó comprava junto com o chocolate do Urso.
Íamos a pé ao PegPag – eu, meus irmãos e meus primos – para comprar coisas pra casa.
Era uma época que crianças de 10 anos iam a pé e sozinhas ao mercado.

Paraaaa…
Isso tá virando nostalgia, tá vendo só???

Voltando aos cheiros da infância.
Eu me lembro da colônia Pinho que o papai usava após a barba.
Ele sempre pincelava meu nariz com espuma de barba…
E por falar em pinho, ai de mim se eu pisasse na cozinha que cheirava a Pinho Sol. Isso significava que ela tinha acabado de ser limpa!!!
Mas tem também o cheiro que até hoje não suporto…
Terça-feira era dia de fígado…
Gente!!!!
Por que?
Por que elas faziam isso conosco?
Fígado???
E ainda tinham a pachorra de colocar uma cebolinha por cima…
Aí, saia correndo pra lavar as mãos e a boca com aquele Phebo.
Sabonete preto com um cheiro bom, mas estranho.
Cheiro de remédio que limpa.

Cheiro de…
Gibi novo.
Mentex no cinema.
Sala de artes do primário.
Talco Cashmere Bouquet.
Neutrox.
Pastel de feira.
Bolinho de chuva nas férias.
Churros na praia.
Prova rodada em mimeógrafo.
Vick Vaporub no dia de faltar na escola.

Tem, sim, nostalgia que é melancólica.
Mas também tem nostalgia que é pura magia.
A magia dos sentidos e a do feitiço dos cheiros…

Eliane Cury Nahas

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