Tag: Filha

Lista de 9 mancadinhas que cometemos… ou não!

Tem coisas que fazemos, porém a experiência já deveria ter mostrado que não deveríamos. Mas insistimos! Pequenas ou grandes mancadas e deslizes. Alguma amiga transparente já deve ter falado isso. Se não falou, falaremos agora. Você vai ver que nada é tão sério assim. E pra tudo tem-se um jeito. Ou quase tudo…

Aviso importante: antes de qualquer coisa, faça o que você quiser! Você é “de maior”, vacinada e, principalmente, DOMINIQUE!!!!!

# 1
Base foundation pesaaaada e na praia. Aumente o tamanho do óculos escuros e do chapéu, e tire o reboque do rosto.

# 2
Ir a um bar sozinha e ficar com a cara enfiada no celular… Foi sozinha? Assuma!!!!! Faça o garçom te enxergar!!! Sim, eles costumam não nos ver quando estamos sozinhas. Peça uma taça de vinho… e saboreie! Olhando pra frente!!! Nunca para baixo!!

# 3
Roupa com transparência à luz do dia, até porque esquenta muito. Chega de suar, né, gata.

#4
Chamar qualquer mulher com mais de 30 anos e menos de 80 anos de senhora. Use “você” sempre, a não ser que odeie a megera. Aí faça-a se sentir uma anciã.

#5
Emagrecer dois quilos e comprar uma calça dois números menor. Anuncie os seis quilos que você perdeu (sim, seis). E compre uma calça preta caríssima do seu tamanho, mas que te deixa seis quilos mais magra.

#6
Numa separação de amigos, ficar com o lado mais $$$$ por que tem mais $$$$. Prestenção!!! Prestenção!!! Amanhã pode ser você.

#7
Fingir qualquer coisa. Se fizer isso, faça muiiiiitooo bem feito. Que ninguém perceba!!! Aliás, melhor até que você acredite.

#8
Olhar o tempo todo o celular durante um jantar ou reunião com amigos. Não aguenta??? Vá ao banheiro! Escondidinha.

#9
Referir-se a nós como cinquentonas ou mulheres maduras. Somos Dominique. Vou repetir: Dominique. Só mais uma vez: Dominique.

Mas gata… Você é livre. Faça o que quiser!
Você pode. Você deve!!

Data Publicação original : 07/10/16

Eliane Cury Nahas

Economista, trabalha com tecnologia digital desde 2001. Descobriu o gosto pela escrita quando se viu Dominique. Na verdade Dominique obrigou Eliane a escrever. Hoje ela não sabe se a economista conseguirá ter minutos de sossego sem a contadora de histórias a atormentá-la.

1 Comentário

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Surpreendente! A minha filha de 15 anos também é uma Dominique!

Dominique - Dominique
Eu tenho um projeto na cabeça para um aplicativo. Esta ideia veio quando assisti a um vídeo que dizia que para que um aplicativo dê certo ele deve preencher uma lacuna existente na prestação de serviços. Ou seja, não é para criar uma necessidade, mas sim oferecer uma solução para atender a uma necessidade já existente. Para isto é necessário romper padrões e abrir espaço para pensar além do curso “normal” das coisas.

Fiz um paralelo sobre a conduta e comportamento de Dominiques.

Conforme o tempo passa, para mim, vou jogando fora várias correntes que me prendem a pensamentos ultrapassados. Comportamentos padrões, atitudes medíocres, opiniões empoeiradas e conquistando mais coragem para romper com tudo isto. Não sei se me considero já no lucro, na linha do tempo, de ter chegado até aqui com saúde e disposição que agora sinto um enorme desejo de não me impor mais nada. Abriu-se espaço na mente quando joguei fora inúmeros “achismos” e convicções que não me servem para nada a não ser peso na minha bagagem na jornada da vida.

Toda vez que leio um texto de diferentes Dominiques percebo que não estou só nesta fase de ruptura. É como se estivéssemos saindo da casca do ovo novamente e uma nova mulher estivesse renascendo.

Percebi que uma Dominique é uma das melhores traduções para o novo mantra da revolução digital que estamos vivenciando: inovação disruptiva!

Se em um momento da vida, lá na adolescência, e em grande parte da vida adulta, queríamos “pertencer” a um meio fazendo de tudo para parecermos iguais aos outros, agir igual aos outros, usar a mesma bolsa, fazer chapinha, pintar as unhas igual da amiga, vestirmos as mesmas marcas, falarmos os mesmos assuntos e criarmos nossos filhos igual aos vizinhos, hoje, tudo o que buscamos é o diferente. Olhar para o lado oposto, jogar fora aquela bolsa que todo mundo tem, deixar o cabelo secar ao vento, pintar as unhas de azul ou preto, sair à rua de cara lavada ou experimentar aqueles cílios postiços extra bold e fazer topless em St. Tropez. O slogan de uma Dominique é: “Why not?”

Este movimento expande a consciência e gera criatividade para inovar. Que delícia esta palavra!

Logo, esta elucubração toda é para dizer que cheguei à conclusão que, muito contrariamente a uma senhora meio decadente (no sentido da força da gravidade inevitável), somos a primeira geração de cinquentonas que traduzem a forma-pensamento da atualidade! Mais: somos grandes influenciadoras para a nova geração.

Digo isto porque fui mãe mais tarde e minha filha, apesar de estudar em um colégio tradicional e conservador, não aceita ideias pré-estabelecidas. Provoca canseira em seus professores, questiona o absolutismo das convicções e ousa não possuir um estereótipo. Ela entrou na minha onda sem que eu me desse conta disto!

Ela não levanta nenhuma bandeira de religião alguma, de crença política nenhuma, de sociedade ideal, rótulos, discursos morais. Nada e ninguém conseguem fazer a cabeça dela! Ela simplesmente “é”, completamente livre de julgamentos.

Com este espaço em sua cabeça, uma mente cheia de ideias pode surgir. Espero que ela use e abuse da inovação “disruptiva”, muito além do “empoderamento” feminino! Assim, sobra-lhe tempo para criar um novo mundo ao invés de discutir o velho. Como uma verdadeira “Dominique”.

Eu sempre disse que Dominique e atitude independente da idade. Concorda?

Leia Mais:

Relato de uma Mulher Apaixonada. Sem perder o TOM
O Destino de Uma Nação: Gary Oldman brilha como Churchill

Cynthia Camargo

Formada em Comunicação Social pela ESPM (tendo passeado também pela FAAP, UnB e ECA), abriu as asas quando foi morar em Brasilia, Los Angeles e depois Paris. Foi PR do Moulin Rouge e da Printemps na capital francesa. Autora do livro Paris Legal, ed. Best Seller e do e-book Paris Vivências, leva grupos a Paris há 20 anos ao lado do mestre historiador João Braga. Cynthia também promove encontros culturais em São Paulo.

7 Comentários
  1. Sinto que na minha cabeça existe uma Dominique, mas infelizmente o corpo não acompanha.Mas tenho uma neta que faz isso por mim.

  2. Sinto-me uma Dominique.Dentro de mim sou livre , viajo com ou sem companhia dos que dividem o espaço doméstico comigo.Frequento barzinhos com amigas e ainda sonho com um amanhã diferente .

  3. Ótimo. Realmente a liberdade da maturidade, já tão comentada, quando vivida, é uma sensação maravilhosa! Me assusta, os rótulos, os grupos de ideias pré concebida, a padronização. Inclusive o ” movimento dominique”, como todos os movimentos tem de estar atento a acolher as diferenças de ser mulher madura…com o tempo pode correr o risco de padronizar um comportamento para essa faixa etária. Complicado né? Algo que nasce para desmitificar, pode ser mais um padrão. É humano!Por isso, toda atenção é pouca….

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O namorado da minha filha é um estorvo

Dominique - namorado estorvo

Planejei ter um filho. Sei até o dia em que foi encomendado. No 5º mês, descubro que é uma menina e surto de alegria. Saio insanamente às compras: roupinhas, jóias, fivelas, sapatinhos, quarto, decoração. AiQdelícia!

O rebento nasce linda, cabeluda, uma Elba Ramalho. Para se ter ideia, cortou as madeixas aos 3 meses de vida e, na festa de 1 ano, fez escova. Quase uma anã. Primeira neta do lado do pai. Mimada? Imagine! Ganhou tanta jóia que parecia a vitrine de uma loja de bijoux da 25 de março. Confesso que brinquei de boneca por muito tempo.

Similar a uma andança pelo Caminho de Santiago foi a nossa escolha pelo Colégio. Natação, ballet, inglês, festinhas, festonas, acampamentos, viagens, festa do pijama, Campos do Jordão em Corpus Christi com 11 adolescentes (esta vale uma outra crônica) e por aí vai.

Até que a princesa entra na faculdade. Uau! Minha filhota, que ontem usava fraldas, está alçando vôo solo. Seria muito melhor se fosse solo.

Sempre tivemos infinitas conversas sobre tudo. Todos os temas. Mas há de ter um limite, só que descobri isso tempos depois.
Não vamos nos enganar. Os tempos mudaram, a convivência mudou (o respeito, não), os namoros não são os mesmos, graças a Deus! Tenho várias amigas que se casaram virgens! Baita tiro no escuro, concorda?

Voltando ao caso, minha filha levou o namorado pra nossa casa. Entendo – agora – porque ela enrolou tanto para apresentar o elemento. Sabe aquele coque que os moços estão usando e que eu acho um HORROR? Pois é. O dito cujo tinha a metade da cabeça raspada e o que sobrou era um coque, meio oleoso, ensebado. Credo!

Quando olhei a orelha do cidadão – e era impossível não ficar fixada naquilo – vi que ele tinha uma argola do tamanho da minha frigideira (a maior) pendurada no lóbulo direito. Mas um buraco tão grande, tão grande, que eu podia atravessar meu braço inteiro pelo furo.

Tentado desviar o olhar, já estava ficando deselegante da minha parte, eu puxo conversa. O infeliz é monossilábico, justamente comigo que fico íntima da mocinha do telemarketing da NET.

– E ai, Thiago, que ano você está na faculdade?
– Segundo. Responde o ser.
– E gosta?
Diz a pessoa, um eloquente:
– Sim.
Como uma boa escorpiniana ainda insisto:
– Você pretende atuar em qual área?
O indivíduo solta:
– Não pretendo atuar na área.

Esbugalhei os olhos e pensei cá com os meus botões: se ele não vai trabalhar, minha filha que vai sustentar ou eu que vou sustentar? Como vou apresentar esta pessoa esquálida para os meus tios, sabe um Agostinho da Grande Família, só que metido a intelectual, porque cursa a Universidade?

A situação só ficou pior quando soube que ele já estava fazendo o segundo ano pela terceira vez. Meu Deus, ele vai jubilar.
Resolvo dar uma de leão da montanha e saio pela direita.

O casal de pombos com brincos vai para o quarto para assistir algo na TV, estudar, ouvir música. Prefiro acreditar nisso já que o que os olhos não vêem, o cérebro não registra.

Sentada na sala, com um livro nas mãos, mas sem a menor chance de absorver o conteúdo da narrativa, ouço a porta do quarto bater. Ops! Continuo fingindo imersão na leitura e juro, quase enfartei.

O moço do coque passa pela sala de cuecas. Isso mesmo – vou repetir – o moço do coque passa pela sala de cuecas, descalço, só que agora com os cabelos molhados.

Pensa que grunhiu algo? Como se eu fosse um abajur, foi até a cozinha e abriu a geladeira.

Meu mundo caiu e não era música da Maysa.

Com o sangue subindo para a cabeça, quase a ponto de capar a criatura, faço a respiração 4×4, neste caso fiz a 16×16.

Já um pouco mais controlada, parando de tremer, ouço a seguinte frase:
– E aí, o que vai ter para o almoço?

Não deu. Tudo tem limite nessa vida, aliás colocar limite é fundamental, liberdade não é libertinagem. Pera lá, hoje é domingo, eu não faço almoço, a gente come fora! Se quiser prepare um miojo, estorvo.

Enfim, depois de 3 dias, o projeto de índio vai embora, mas vai voltar.

Vejo aquele sonho de uma vida linda, dentro dos conformes, para o ser que expeli do útero cair vertiginosamente, em queda livre. Só me resta torcer para ela acordar em tempo de fugir do traste.

Que namorado ruim hein? Você já passou algo deste nível?

Leia Mais:

Casados há 24 anos e ainda namoram? Conta outra, pelamor!
Mãe de noivo também tem vez!

Marot Gandolfi

JORNALISTA, EMPRESÁRIA, AMANTE DE GENTE DIVERTIDA E DE CACHORROS COM LEVE QUEDA PARA OS VIRALATAS.

2 Comentários
  1. Tô passando por uma situação parecida não tanto assim como essa narrada mas também tá difícil de aturar o sujeito não sei mais o que fazer tenho orado bastante por ajuda

  2. jamais alguém será bom o suficiente para nossos rebentos, mas precisam concordar, tudo tem LIMITES

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Um pai, uma filha e uma lição

Dominique - Meu Pai

Tem coisas que marcam as nossas vidas.
Forjam nossa personalidade a ferro e a fogo.
Educam.
E nos tornam pessoas de verdade.
E nem sempre estas coisas são boas.
Nem sempre estas coisas são ruins.

Se você pudesse definir seu pai em uma única palavra, qual seria?
– carinho?
– inventivo?
– trabalho?
– presente?
– persistência?
– amor?
O meu eu acho que o definiria com:
Retidão!

Quer exemplos?
Vamos lá.

Entrei para a escola relativamente tarde para os padrões atuais.
No meu primeiro dia de escola eu já tinha completado 5 anos.
5 anos!!! Uma senhouraaa…
Isso deve ter sido em 1969. Jardim da infância. Tia Sandra.
Estojo. Lancheirinha. Uniforme. Mundo novo.
Minha maior lembrança deste meu primeiro ano?
Meu pai, excepcionalmente me levando para a escola. (Ele nunca o fez).
Caminhando com passos largos, decididos e muito firmes.
Segurava a minha mão. Na verdade, quase me arrastava.
Na outra, empunhava um lápis.
O braço esticado com o lápis em punho como se este fosse o cartão vermelho em dia de Fla-Flu.

Eu já sabia o que aconteceria. Mesmo com minha pouquíssima idade, sabia que teria um dia para nunca ser esquecido.

Chegamos a minha classe, onde todos os meus amiguinhos já estavam sentadinhos com perninhas de índio.
Tia Sandra olhou aquele homem de 1m95, trazendo uma criança com cara de desespero em uma mão e um lápis que triunfava em glória na outra.
Você tem ideia de quão grande este homem era? E quão enorme ele parecia diante de 20 crianças de 5 anos de idade?
Bom…
A professora olhou com um misto de curiosidade e receio para aquele jovem senhor.
Tentou me pegar pela mão, mas ele não deixou que ela me levasse.
Empunhando o lápis trovejou!
– Eu gostaria de saber de quem é este lápis. A Dominique pegou de alguém, mas não lhe pertence. Estamos aqui para devolvê-lo e para pedir desculpas.

Genteeeee…
Vocês podem imaginar?
Quase morri.
Talvez tenha sido uma atitude exagerada. Não sei.
Mas sei que foi o jeito de ele educar.
Sei também que ele nunca mais fez nada parecido.
Nem comigo, nem com os meus irmãos.
Talvez ele tenha se arrependido do exagero. Ou da forma. Ou não.
Mas estávamos aprendendo.
Ele e eu. Ele a ser pai. E eu a ser gente.

Leia Também :

A Casinha do armário

1º de Abril

Eliane Cury Nahas

Economista, trabalha com tecnologia digital desde 2001. Descobriu o gosto pela escrita quando se viu Dominique. Na verdade Dominique obrigou Eliane a escrever. Hoje ela não sabe se a economista conseguirá ter minutos de sossego sem a contadora de histórias a atormentá-la.

2 Comentários
  1. Que maneira tosca de dizer a importância dá honestidade,mas valeu!
    Tenha orgulho do seu pai!!!!
    Hoje é tudo distorcidos.

    1. Ola Maria do Socorro,
      Tenho o maior orgulho do meu pai!!!
      Era um homem de valores e de uma retidao sem tamanho.
      E me pergunte se nao aprendi a licao??

      Beijocas!!

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