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Descobrindo os imensos prazeres de viajar sozinha

Banner_Viajar SozinhaViajar sozinha é algo que estou fazendo há alguns anos, pois quando podia viajar ou tinha a oportunidade, estava sem companhia. Adoro viajar com mais pessoas, porém viajar sozinha tornou-se para mim algo muito especial e vou explicar por quê.

O fato de poder ir aos lugares que queremos conhecer, previamente anotados, torna-se real.

Ou seja, posso fazer o roteiro todo, com os lugares que quero conhecer, no meu ritmo. Seja rápido ou devagar, dependendo da disponibilidade de tempo, faço à minha maneira.

Se estou em um museu e determinada ala não me chama muito atenção simplesmente mudo e vou para outra que me interessa mais, sem discutir.

E se um determinado lugar realmente me fascina, posso ficar bem mais do que imaginado, pois só devo satisfação à mim.

Posso comer o que quero e na hora que quero.

Tem algo mais legal que parar para comer quando se está com fome, sem ficar preso a horários? Posso escolher o restaurante conforme meu gosto e  “bolso” pessoal, comer rápido ou devagar, conforme minha vontade.

Posso dormir e acordar a hora que quero.

Idem à alimentação. O banheiro e quarto são meus. Ponto.

Bem, parece maravilhoso, mas obviamente tudo tem o lado oposto que é, muitas vezes, viajar sozinha não é tão bom quando, por exemplo, vê-se uma paisagem deslumbrante e não tem ninguém ao lado para dizer:

– Olha isso!

Ou quando você se vê diante de uma situação de conflito ou medo….

Para que isso não ocorra é preciso tomar uma série de cuidados.

Vou mencionar alguns itens que acho importante ressaltar e serve como uma lista para quem vai começar a viajar sozinha, principalmente sendo mulher.

Escolha um destino próximo

Para fazer sua estreia viajando sozinha, escolha  uma cidade no seu próprio país ou onde a língua seja a mesma ou parecida, pois você precisará pedir informações a todo instante, então  ficará menos envergonhada se falar e entender corretamente o que estão dizendo.

Além do mais, se tudo der errado e você odiar a experiência, fica mais fácil voltar.

Escolha um período de tempo razoável

Não pense em viajar sozinha por um mês se nunca fez isso. Por mais que goste de sua própria companhia, pode estranhar ficar sempre sozinha ou mesmo ter que conversar com pessoas estranhas o tempo todo.

Escolha o período  de 1 semana a 10 dias, acho um bom termômetro. Se a experiência for boa, vá aumentando à medida que se acostuma.

Não carregue mais coisas do que suas duas mãos podem segurar

Nada pior do que ver aquelas cenas das pessoas sozinhas carregando malas, sacolas e ter que ficar parando a todo instante para descansar. Nada disso. Viajar sozinha tem que ser algo prazeroso, você não foi  pagar promessa.

Algumas pessoas que cruzarem seu caminho podem ser gentis, mas a maioria, já tem suas próprias bagagens para carregar. Então não vacile.

Escolha lugares alegres, históricos ou cosmopolitas para uma primeira vez

Minha opinião é que para uma primeira vez, absolutamente sozinha, é prudente você escolher opções mais leves do que ir a um templo no Nepal, alguma cidade sagrada da Índia ou visitar uma aldeia de crianças na África.

Lembre-se que ao viajar sozinha podem aparecer sentimentos muito variados em contato com culturas muito diferentes ou muito mais “pobres” do que está acostumada.

Melhor ir a lugares onde, em alguns momentos, você possa se “misturar” com outras pessoas, às vezes, sentando ao lado num restaurante ou começando uma conversa numa fila de atração,etc… fica menos penoso para uma primeira vez.

Banner_Viajar SozinhaSeu companheiro será seu celular ou laptop

Sim, esses itens serão seus companheiros para viajar sozinha. Por isso, escolher bem o lugar é fundamental, pois sem wi-fi ficará muito mais difícil, tanto para pesquisar informações bem como se “conectar” com familiares ou amigos. Isso faz toda a diferença em uma viagem. Melhor deixar para escalar algum monte quando estiver mais segura em viajar sem companhia.

Itens femininos

Preciso mencionar que em determinados lugares que visitamos, itens para nós básicos, como absorventes, OB, etc…. não são muito fáceis, então leve sem hesitar caso necessite usar durante o tempo de viagem.

Quanto a alisadores de cabelo, chapinhas etc…. escolha um deles, pois peso é algo imprescindível como já mencionamos.

Armário

Suas roupas devem ser versáteis, leves e fáceis de lavar, caso seja necessário. Mesmo que você viaje para Tailândia ou África você não precisa se vestir como Indiana Jones.

Use suas roupas confortáveis, porém pesquise o lugar para onde vai viajar e respeite também os costumes locais, veja se é necessário cobrir ombros e pernas (locais religiosos) e coloque um xale ou casaquinho para esses fins.

Idem para locais muito quentes, não esqueça de um chapéu para não se expor demais ao sol e depois ficar o restante da viagem parecendo um frango assado.

Da mesma maneira, apesar de você ser uma mulher corajosa, usar roupas condizentes com o local é também não se expor a situações “provocantes “ usando roupas “abusivas” em territórios mais masculinos. Isso chama-se precaução.

Interna_Viajar Sozinha 2Locomoção dentro das cidades

Planejar sua viagem é além de tudo, se antecipar aos detalhes. Se locomover sozinha dentro de determinados lugares merece cuidado.

Quando for abordar um taxista e não gostar muito da fala dele, dê desculpa e não pegue esse táxi. Melhor do que ficar depois todo o trajeto preocupada ou achando que ele a está levando para outro caminho.

Dentro de um táxi ou ônibus, ao conversar com estranhos, não fique falando muito da sua viagem e mesmo que você pareça absolutamente uma estrangeira, sempre mencione uma prima que mora na cidade, pois intimida um pouco.

Fique sempre próxima a outros grupos de turistas, caso esteja em um ônibus ou mesmo visitando às atrações locais. Dá uma certa segurança.

Mas basicamente planeje antes de ir, atenção com os horários de abertura e fechamento das atrações, pois assim você pode traçar previamente o roteiro evitando chegar em locais já fechando ou que não abriram ainda.

Em locais que o metrô seja um pouco assustador tente ficar perto de grupos de mais turistas, pois mesclando-se você se torna menos vulnerável.

Paciência acima de tudo

Você deve ter em mente que em que algumas situações sua paciência será testada, algumas discussões acontecerão e você se sentirá sendo enganada algumas vezes…porém  quando está em um país que não é o seu, deve-se ter calma e paciência. Você se sentirá provocada, mas tente sempre manter a calma e não entre em discussões desnecessárias.

Acho que com essas dicas você pode começar a esboçar sua primeira viagem by yourself. Logo iremos publicar em outro post mais dicas valiosas de viagem!

E não esqueça de nos contar como está a sua preparação! Queremos saber de tuuuuuuuudooooo.

Leia mais:

North Eleuthera – Uma viagem à uma ilha paradisíaca 

A Rússia por uma Dominique! O País da Copa do Mundo – Capítulo I

Maria Mazza

Amo viajar e amo conhecer lugares. Sou administradora de empresas, agente de viagens na Engenhotur e Dominique claro.

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Eu quero menos check-ups e muito mais check-ins!

Pronto. Está decidido. Quero fazer menos check-ups e mais check-ins! É isso mesmo. Acabei de renovar o meu passaporte e estou disposta a me organizar para rodar mundo afora. E sabe que não é preciso gastar tanto dinheiro assim para se divertir numa viagem?

Te digo que o planejamento é tudo!  Tem muita Dominique viajando e conhecendo lugares incríveis e so-zi-nhas! Além disso, compartilham moradia e conhecem pessoas… Nada da frieza dos elevadores dos hotéis.

Então, por que não?

Vamos combinar que a companhia de uma amiga pode ser fantástica, mas também pode se tornar um desastre dependendo do humor de ambas. E se estiver sem namorado, melhor ainda…

As possibilidades de encontrar alguém nessa jornada são enormes!

No começo é natural ficar receosa sim! Afinal, eu sou do tempo em que mulher viajar sozinha seria inviável…Mas nada mais natural que acompanhar as mudanças do mundo.

É o caso dos Nômades Seniores, cuja aventura rendeu até livro.  

Pra ter mais tranquilidade resolvi pesquisar bem direitinho as aventuras mais em conta e como viabilizar essa viagem solitária. E achei muita coisa legal, inclusive gente que faz da diversão um projeto.

Como escrevem Debbie e Michael Campbell no site, eles são de Seatlle, Washington, uma ótima cidade pra se chamar de lar. Mas que ficou pequena demais pros sonhos desse casal quando estavam à beira da aposentadoria.

“Sentimos que tínhamos mais uma aventura em nós , então em julho de 2013 alugamos nossa casa”.

Eles também venderam o veleiro e um dos carros para reduzir as coisas e as despesas. Então deram adeus à família e partiram para explorar o mundo.  O objetivo era viver o cotidiano nos lares de outras pessoas, da mesma forma que fariam se tivessem se aposentado em Seattle. “Até agora a experiência tem sido tudo que esperávamos”.

Os números falam por si. Desde que partiram, utilizaram mais de 200 vezes os serviços do Airbnb visitaram mais de 250 cidades em 80 países, incluindo toda a Europa, Turquia, Israel, Rússia, México, África, Cuba, Oriente Médio, Ásia Central, Nova Zelândia, Austrália e Ásia. O resultado foi a venda da casa em Seattle para se tornarem verdadeiramente nômades.

Veja o que fazem os Tiozinhos Mochileiros. Julio e Rosi voltaram a viajar com a mochila nas costas depois que os filhos cresceram, como quando eram jovens sem preconceitos. E os filmes, como esse aqui embaixo, são exibidos em um canal no Canadá.

Pra não dizer que são só os gringos que têm coragem. Li outro dia a história da aposentada Josefa Feitosa, de Fortaleza (CE), que se “autocondenou à liberdade”, como ela mesmo diz.

Já visitou cerca de 40 países.

E diz que só volta ao Brasil para renovar o passaporte.  Divorciada, mãe de três filhos e avó de um neto, resolveu se desfazer de casa, móveis e roupas. Tudo o que tem agora cabe dentro de uma bagagem.

Assim como mantém um diário de viagem no Facebook , batizada Jô: minha casa é onde minha mala está, a aposentada também registra a vida em cadernos, desde os anos 1980. No roteiro, experiências em Auroville, a cidade onde se vive sem dinheiro na Índia, na noite de Amsterdã, nas praias de Zanzibar e no leito do rio Nilo, no Egito.

Ok! Tudo bem. Eu concordo que os casos acima são um pouco radicais, mas dá pra conciliar as viagens e manter a rotina do lar. Eu penso que uma temporada viajando e outra em casa pode ser uma boa alternativa.

E, olha, depois de tudo que li, cheguei a conclusão que viajar não é apenas rejuvenescedor; também pode ser intelectualmente estimulante. Eu, ao menos, sou naturalmente propensa às novas experiências e aventuras. É uma oportunidade para mudar as coisas da monótona rotina do dia-a-dia.

E você? Se aventuraria?

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