Nunca tive medo de envelhecer, acho pouco provável que aconteça comigo.
Nenhuma encanação com rugas ou marcas de expressão, já as tenho e convivo bem com cada uma delas.
Gosto de me cuidar. Ser escrava da vaidade, jamais.
Tenho sede mesmo é de viver. Sorrir com os olhos, sempre.
De tempos em tempos, a vida me prega surpresas ao dobrar uma esquina e quando menos espero, vivendo na velha e boa zona de conforto, não tem outra escapatória, senão mudar.
É uma epopeia e tanto enfrentar o pavor da mudança? Lidar com o desconhecido é uma aventura que a maioria dos seres humanos não tem preparo para vivenciar, por mais Dominique que seja. Mas é justamente este o grande lance! Ta aí o pulo do gato.
Aos 50 vivi esta fase: MUDANÇA. De visão, paradigma, ideias preconcebidas, verdades absolutas e, por que não, também de opiniões.
Não é feio mudar, perigoso é permanecer sempre com a mesma ideia, a ponto dos olhos não sorrirem mais. Sim, o primeiro sorriso é com o olhar. Por muito tempo minhas pupilas ficaram sob lentes escuras, meio assim no lusco fusco, mas algo mudou quando fiz 50.
Nesta fase de balanço, morte de crenças e renascimento, subi o primeiro degrau rumo à transformação. Veja só que surreal, fiz uma tatuagem. Quem diria, eu que detestava tatuagem.
Há muito tempo não sentia o que era transgredir uma regra. E, a maioria destas regras quem impôs fui eu! Cá pra nós, sei como ninguém ser cruel, principalmente quando é comigo mesma.
Sabe o que senti? Liberdade, uma adolescente. Foi tão bom, doloroso e incrivelmente fascinante. Por que? Simplesmente porque mudei de ideia. Além da tatoo ter ficado linda e chiquérrima. Isso não tem preço, tem valor e quanto valor!
Continuo em busca do novo, de sensações e emoções diferentes, não precisam necessariamente serem doloridas como a tatuagem, mas sempre inéditas.
Tenho como propósito fazer a diferença para melhor na minha vida e na de quem eu cruzar, então vambora, bola pra frente que atrás vem gente!
Você ja passou por uma mudança de opinião como essa da Marot com a tatuagem? Conta para mim!
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Ah, Dominiques.
Amei a matéria e como não acredito em acasos, veio na hora certa, pois estou ensaiando desde o ano passado. E conto mais, ter 50 e mais alguns não tem preço, quebrando barreiras, liberdade de ser e querer… E o mais importante é sentir-se absoluta. Somos todas Dominiques. Beijos
Oi. Tenho 65. Sempre fui muito séria!! KKKK!!!De não sair da linha !! Fazer tudo certinho sempre!! Masss fiz minha primeira tatuagem aos 58. E depois dos 60 fiz mais 2 !! Adoro!! Ficaram lindas!!!Ia fazer nas costas! Mas EU queria um lugar que pudesse vê-las!! Então fiz no ombro!Adoro!! Abraços
Qué máximo!!! Duas coincidências: Tb fiz uma tatoo dias antes dos 50.
Meu propósito é igualmente fazer diferença na vida das pessoas.
Ao final, descobri que ambas estão ligadas de alguma forma.Qdo marcamos ou qdo nos deixam marcados, o que fica é uma “tatuagem invisível”.
Hoje tenho 76 anos e fiz minha primeira tatuagem aos 74. Foi tb uma grande quebra de barreiras e até para o tatuador.
Oi . Tenho 68. E todos os dias encontro oportunidades de mudar. Pra melhor é claro. Como vé leio todas as publicações de Dominique e me acho uma. Ah a vida ta ai pra se viver intensamente né meninas? Um grande abraço