Tag: Saúde

Dieta restritiva? Logo eu que sou tão gulosa…

Dominique - Dieta

Confesso, sou gulosa. Como com os olhos, pensamentos, nariz. As conversas, qualquer papinho furado, assim como o Brasil, quase sempre termina em pizza, mas como sou eclética, pode finalizar também num pastel, esfiha, mousse de chocolate, Nhã Benta, ai Jesus… Definitivamente não gosto de dieta!

Chego na redação e o povo, nada santo, me recebe falando até às tampas sobre maravilhas feitas com chocolate (que eu resisto heroicamente), tortas, hamburgueres… Gente do mal! Brincadera, gente do bem mesmo.  Hoje um elemento da equipe, que está liderando com vantagem meu caderninho negro, trouxe um pavê de limão. Eu só trago semente de abóbora que já vem sendo duramente rejeitada, coitada, por pura falta de sabor, segundo as dragas em questão.

Além de ser do bem, os danados dos coleguinhas tem bom gosto. Miinha solitária, que é dupla e tem até nome, Rosarinho Come Quieta, faz Hola com tantas guloseimas.

Já li um monte sobre gula e me encaixo em todos os requisitos. Sou ansiosa, tenho uma TPM monstro e gosto de porcaria que dá espinha, prende o intestino e agora também resolveu dar alergia. Pois é.

Caraca, estou sendo privada de comer qualquer coisa que leve farinha de trigo, NÃOOOOOO!! Qualquer pão que se preze tem farinha de trigo. E leite! Meu tetê, como vou fazer sem meu tetê?

Como a gente aprende pelo amor ou pela dor, aderi à dolorosa e cruel dieta restritiva de boa parte da razão para viver. Tudo para combater a enxaqueca e também secar um pouquinho o corpitcho.

Tenho recebido incentivo e forte colaboração do namorado delicia. Irritantemente disciplinado, no café da manhã deglute meio minimamão papaya com duas colheres de sobremesa de aveia, tapioca com alface, tomate, cream cheese light e duas, apenas duas fatias quase que transparentes de peito de peru, claro que light e café puro, este, graças ao bom e santo Deus, à vontade.

Almoço salada, duas colheres de arroz integral, uma verdura cozida no bafo e um filé de frango. Repeteco no jantar, sem direito ao arroz, mas com uma verdura diferente. Ufa!

E entre um e outro? Uma singela barrinha de cereais (sem chocolate, mel, amêndoas). Daquelas ruins, sabe?

O fato é que a silhueta vem diminuindo, lentamente, mas vem. O objetivo master de ficar elegante naquele tal vestido de mãe de noivo tem tudo para ser alcançado. O sangue de Jesus tem poder!

E a dieta não vai parar no dia 29 de julho, dia do casório, a infeliz é ad eternum.

Começa agora a luta insana para ter uma atividade física, para mim um sacrifício de proporções gigantescas. Mas isso é pano pra manga para outra história…

Marot Gandolfi

JORNALISTA, EMPRESÁRIA, AMANTE DE GENTE DIVERTIDA E DE CACHORROS COM LEVE QUEDA PARA OS VIRALATAS.

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Dançar faz muito bem!

Dominique - Dançar faz bem

Por: Claudia Kalil

Eu sempre gostei de dançar.
Danço desde menina, no clube, na escola ou em aulas de jazz e de dança moderna.
Em casa eu não podia ver a televisão ligada.
Se passava o programa do Chacrinha, tava lá eu dançando.
É algo meu, que me realiza e me satisfaz.
Dançar me traz uma grande felicidade, uma grande alegria.

Depois de casada, eu larguei um pouco a dança.
Vieram os filhos, a casa e o trabalho.
Eu me envolvi muito com este cotidiano.
Só que chegou uma determinada altura da minha vida que eu estava:
Leva criança… traz criança.
Aula de canto, aula de natação, aula de inglês, escola, catecismo…
São 3 filhos!
Além disso, cozinha, faz compras, vai ao banco.
Naquela época, eu trabalhava fora e a noite.

Fui ficando muito cansada, estressada mesmo.
Até que um dia eu tive um apagão.
Eu cheguei numa situação em que não sabia onde estava e nem o que estava fazendo naquele local.
Estava em um banco, mas não sabia o que estava fazendo ali.
Daí procurei um médico.
Claro, ele falou pra diminuir o meu ritmo e procurar alguma atividade física para fazer.
Logo pensei em voltar a dançar. Achei que me ajudaria.

Voltei para a academia e há 22 anos faço aulas de dança, como de salão e ritmos.
É uma delícia, nunca mais parei!
A dança é libertadora!
Libera nossos movimentos, desinibe e me ajuda a expressar sentimentos.
Pra mim é a cura da alma.
Foi e é um santo remédio para mim. Até hoje, aos 57 anos, eu danço semanalmente.

No último ano a dança me trouxe uma outra surpresa.
Uma pessoa que conheço há anos resolveu colocar em prática o seu projeto de vida: aprender a dançar.
Ela tem um espaço ótimo e me convidou para dar aula pra ela e um grupo de amigas.
Eu fiquei preocupada porque não tenho formação de professora de dança.
Bom… mas danço há 22 anos.
Então disse a elas que, se quisessem me acompanhar, a gente poderia botar pra quebrar. E foi o que aconteceu.

No último ano, comecei a dar aulas para um grupo de senhoras da minha cidade. A maioria delas com mais de 70 anos pra cima.
Agora eu consigo ver com nitidez o desenvolvimento e a alegria que a dança nos proporciona.
Nós nos reunimos duas vezes por semana para dançar.
E nos divertimos muito!
Além de trabalhar o corpo, queimando calorias e fortalecendo os músculos, a dança alonga e alivia o estresse.
Também trabalha ritmo, memória, porque temos de acompanhar as coreografias.
É fantástico.

Elas cantam… tentam lembrar como dançavam na época de juventude. É um resgate.
É muito interessante.
Isso traz uma realização grande, uma felicidade.
Algumas delas passaram momentos difíceis, de perdas, problemas de saúde, depressão.

É impressionante como elas estão hoje.
E isto só melhora e se fortalece cada dia mais com a amizade.
Nós também fazemos algumas ações beneficentes, como visita a asilos.
Toda esta união nasceu com o objetivo de aprender a dançar.
É assim é até hoje e espero que isto se prolongue por muitos mais anos.
E vamos dançando. A dança é maravilhosa.

Dominique

Nasceu em 1964. Ela tem 55 anos, mas em alguns posts terá 50, 56, 48, 45. Sabe porque? Por que Dominique representa toda uma geração de mulheres. Ela existe para dar vida e voz às experiências, alegrias, dores, e desejos de quem até pouco tempo atrás era invisível. Mas NÓS estamos aqui e temos muito o que compartilhar. Acompanhe!

18 Comentários
  1. Tbm prático Dança Circular a sete anos, e hoje chegando os sesenta anos em dezembro, como Dominique diz, a dança só melhora e fortalece a cada dia! Amo dançar, será sempre um amor e minha terapia, nessa vida tão corrida!

  2. Lindas palavras amiga Cláudia, tirando o apagão e colocando travada na coluna….kkkk,nossa história é a mesma e devo minha disposição a dança tb é maravilhoso é o exercício mais completo.

  3. Parabéns pelo artigo Claudinha, muito verdadeiro, sou testemunha ocular dessa sua paixão pela dança, me orgulho muito de vc, e parabens pelo trabalho que realiza junto as Serelepes. Bjs.

  4. Putz,Claudinha.
    Eu sei exatamente como é seu amor pela Dança.
    Minha história, se encaixa um pouco com a sua.
    Vc tá de Parabéns.
    Está feliz e faz muitas outras pessoas felizes também.
    Que Deus, te dê muita saúde pra continuar nesta magia, que é a Dança.
    Um beijo.

  5. Sou uma apaixonada.
    Sempre procuro coreografias legais de músicas também bacanas.
    Jazz dança de salão são show.
    Me faz feliz me leva para uma balada com músicas anos 70 80 e um espumante cara viro uma pomba gira,sério e depois qdo vou dormir parece que estou flutuando.Detalhe chego em casa já deixo a roupa na máquina de lavar.
    E vamos dançar…….bjs

  6. Bernice falou tudo a gente está viva que seja de Feliz. Tenho muita vontade entrar para um grupo de dança. Tenho 61 anos mas sou muito ativa .

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