Cinema

Maria Callas – Em Suas Próprias Palavras

Hoje não posso deixar de indicar o filme, Maria Callas – Em Suas Próprias Palavras, que teve sua estréia semana passada nos cinemas, filme lindo, emocionante, e obrigatório. 

Maria Callas nasceu em 1923 na cidade de New York, numa família de imigrantes gregos. Incentivada pela mãe a desenvolver os talentos artísticos desde cedo Callas foi logo reconhecida internacionalmente. Foi considerada a maior celebridade da ópera do século XX e a maior cantora de todos os tempos.

Dirigido pelo estreante Tom Volf, o documentário Maria by Callas (título original) já inicia com uma fala maravilhosa da cantora.

– Cantar é uma tentativa de subir aos céus.

A vida de Maria Callas foi cercada de polêmicas, amores, frustrações, cobranças do público e da crítica. A maneira encontrada pelo documentário para abordar isso foi montar o filme todo por meio das palavras da própria Callas.  Aliás, como revela o título em português.

O filme de Tom Volf tem qualidades intrínsecas. Quando não ouvimos a própria Callas, a atriz Fanny Ardant, que já fez o papel da cantora num filme dirigido por Franco Zefirelli, ou a também cantora lírica da atualidade, Joyce DiDonato, leem trechos de correspondência íntima de Maria (bem mais do que de “LaCallas”) para pessoas amigas. Às vezes tão famosas como ela como Grace Kelly. Outras vezes para pessoas amigas fora do circuito público do high society da época.

O conflito entre a vida artística tão exigente e a vida pessoal e familiar que não se realizaram nunca em plenitude é o que está na base da abordagem do filme. Maria tem que levar Callas para sempre. Compromete  sua intimidade e suas pretensões a uma vida simples e comum. A celebridade engole a pessoa.

Situações de estresse, de uma grande depressão, entre outros fatos íntimos que acometeram sua carreira, são muito bem ilustrados no documentário. O longa enfoca a personalidade de Callas e sua maneira de pensar sobre a vida.

A partir de entrevistas, do vasto e belíssimo material de arquivo, das filmagens pessoais e cartas íntimas, a vida e a carreira de Maria Callas são reconstituídas.

Além de excepcional cantora, Maria Callas também boa atriz. Condição esta, indispensável para o seu retumbante êxito na ópera. Trabalhou para ninguém menos que Pier Paolo Pasolini em Medeia, por exemplo. Mas a difusão do canto lírico para diversas gerações – venceu tudo. Já próxima da precoce morte, aos 53 anos, Callas buscava, mais uma vez, retornar aos palcos, lugar onde se sentia em casa.

Callas, se naturaliza grega por conta de seu envolvimento amoroso com Aristoteles Onassis. Apesar de provocar grande decepção e frustração, acabou resistindo, como forte amizade até a morte dele. Segundo o que se vê no filme o papel Maria Callas na vida de Onassis foi muito mais forte do que o de Jacqueline Kennedy. E o de Onassis para Callas, total e arrasador.

O filme de Tom Volf emociona, ao resgatar essa bela história, e ao nos apresentar maravilhosas performances musicais da grande diva.

A arte e a beleza são fascinantes para quem desenvolve a sensibilidade para apreciá-las.

Imperdível!

Aqui fica a dica.

Trailer:

2 Comentários
  1. Henrique,desculpa estar respondendo para vc só agora.Adorei seu comentário,. Vc eh realmente um leitor antológico! Valeu!!!

  2. Elzinha, o documentário é exemplar! A vida da diva qdo começa a decair ele põe una música sem voz… etc. As falas dela são qse tdas inéditas. Ma ra vi lho so!!!!

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Itália : Que delícia conhecer lugares a que vimos nos filmes !

Recentemente escrevi um texto sobre viajar sozinha. 

Sozinha ou com amigas, uma coisa que me diverte muito, é visitar um local onde foi filmado algum filme que assisti . E gosto tanto de fazer isso, que procuro anotar os lugares das cenas só para imaginar a cena no lugar : ‘ Aquela cena…  aconteceu aqui ‘  ou  ‘ Nesta praça aconteceu tal coisa…”

Acho a Itália perfeita para isso. Quando se caminha pelas ruas já nos sentimos fazendo parte de um filme. O país inspira as mais belas experiências , belos panoramas, cidades,  grande culinária ,  história e bem…… quem nunca pensou em viver um grande amor na Itália?

Quanto mais saímos do eixo lotado de turistas,   mais as sensações vão aflorando. Os sabores se afirmam e nossos olhos começam a admirar toda e qualquer imagem.

Selecionei alguns filmes. Ahhh, você já deve ter visto, mas vale a pena rever com esse outro olhar. Se não viu tá na hora, né? E alguns têm até resenha da Elzinha Lucchesi aqui no site da Dominique – um luxo.

Sob o Sol da Toscana (2003)

Sob o sol de Toscana acontece na região de mesmo nome , porém algumas locações acontecem em Positano (costa Amalfitana) .Uma escritora americana , interpretada por Diane Lane, se divorcia e recebe como presente de amigas um pacote turístico para a Itália. Acaba comprando uma casa na Toscana e começa a interagir com as pessoas de lá.

Cartas para Julieta (2010)

Foi filmado em diferentes regiões da Itália, desde Verona até Siena. Uma escritora viaja com o noivo e em Verona (cidade de Romeu e Julieta) acaba descobrindo uma antiga carta de amor e começa a responder cartas com outras voluntárias.

Na realidade existe mesmo ainda hoje na Italia. Um grupo dessas voluntárias que respondem cartas endereçadas à Julieta, para quem quiser conselhos amorosos.E ainda respondem na língua de quem as enviou!

Vale a pena ver essa comédia romântica que vale pelos belíssimos lugares !

Leia a resenha da Elzinha sobre esse filme aqui.

Pão e Tulipas ( 2000)

Viajando com uma família grande, Rosalba acaba sendo esquecida em uma parada na estrada. Ela caba indo conhecer Veneza e repensa em toda a sua vida, como esqueceu seus sonhos em troca da família, seus desejos, enfim …. bom para pensarmos na vida como um todo.

Comer, Rezar, Amar ( 2010)

Também uma escritora que se divorcia, Julia Roberts  larga tudo e tira um ano sabático e resolve ir a 3 lugares, Italia ,India e Indonesia . Na parte da Italia, em Roma, ela aprende o dolce far niente , numa mistura de descanso , amizades , diversão regada a uma culinária maravilhosa. Apaixonante.

O Turista (2010)

A criminosa Angelina Jolie é perseguida pela polícia francesa e se envolve com um professor  (Johnny Depp)….. e acabam fugindo para nada menos que Veneza !

Cinema Paradiso(1988)

Fantástico, assisti tantas vezes que em minha recente viagem estiquei o roteiro até Cefalu (Sicilia) para ver parte de algumas cenas do filme. As primeiras cenas acontecem em Roma. Mas  o ponto forte é a Sicilia mesmo. Existe uma cidade fictícia chamada Giancaldo, mas as de Cefalu e Castelbuono são verdadeiras.

Uma Janela Para o Amor (1985)

Passado em Florença com belíssima paisagem. Um romance (mais um) . A protagonista  viaja com sua prima para a cidade e acaba se apaixonando !!!

Para Roma Com Amor (2012)

Feito por Woody Allen nem todas as cenas foram gravadas em Roma. Muitas delas se passaram nos famosos estúdios de Cinecitta, que fica próximo à cidade. Mas a maioria acontece em Roma mesmo, com suas pequenas ruas e monumentos : Piazza San Pietro e a Fontana di Trevi.

A Princesa e o Plebeu (1953)

É  um clássico !  Com  Audrey Hepburn e Gregory Peck. Podemos ter uma idéia de como era Roma  nos anos 50  !!!   ( e novamente um casal se apaixonando por lá)

Estes são alguns, mas a lista continua com De encontro com o Amor (2005),  Elza e Fred ( lindo !!! 2005),Cassino Royale (2006), Um sonho de Amor (2011),  Beleza Roubada (1996), Me Chame Pelo Seu Nome .

Então, se procura inspiração para uma próxima viagem, assistir filmes pode ser uma ótima fonte. E acreite, quando chegar ao local do filme assistido, você vai sentir uma deliciosa ‘intimidade’ com o lugar !

 

Maria Mazza

Amo viajar e amo conhecer lugares. Sou administradora de empresas, agente de viagens na Engenhotur e Dominique claro.

2 Comentários
  1. Adorei saber que há alguém que gosta de filmes com cenários de lugares que visitamos!!! Já assisti a maioria e tenho alguns em DVD. Obrigada por compartilhar!!! NEUSA HELENA Menezes

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O Guardião Invisível – Suspense psicológico imperdível

O Guardião Invisível – Complexo e envolvente suspense psicológico, disponível no Netflix

Baseado na obra homônima da escritora Dolores Redondo, O Guardião Invisível, disponível no catálogo da Netflix, é um drama com envolventes momentos de suspense.

Embora tenha poucas cenas de ação, como as que estamos acostumados nos filmes de Hollywood, o longa traz sua dose de emoções, mas, acima de tudo, tem a trama enriquecida por toques de misticismos e sobrenatural, sem nunca resvalar no lugar comum. O fato da narrativa se passar na Espanha é interessante pois abordam a cultura local e a mitologia basca.

O Guardião Invisível é um thriller que se passa em Navarra, norte da Espanha, povoado de Elizondo.

Um caso estarrecedor está assustando o pequeno lugar: duas meninas foram assassinadas e seus corpos jogados ao lado do Rio Baztán.

A protagonista é Amaia Salazar, uma policial, oriunda de Elizondo, que vive em Pamplona, e estudou criminologia no FBI.

A maneira como as jovens foram mortas e seus corpos apareceram segue um padrão. As jovens foram enforcadas com uma corda fina e branca, estão nuas, os pelos pubianos raspados, e sobre a pélvis há um doce típico da região.As jovens assassinadas são julgadas, ora pelas amigas, ora pelos vizinhos. A imprensa nomeia o serial Killer de Bazajaun – um deus protetor da floresta na mitologia basca.

Concomitante a tudo isso, Amaia Salazar é uma pessoa traumatizada por problemas na infância e sua condição piora, quando ela retorna ao povoado.

Enquanto isso o serial killer segue fazendo mais vítimas. A princípio ninguém entende o que o motiva, visto que as meninas não foram abusadas sexualmente. Mas tudo conspira para impedir Amaia de chegar ao verdadeiro assassino.

Ao longo de 130 minutos de filme percebemos a tentativa de apresentar todos os detalhes sobre os personagens que aparecem ao longo da trama. A protagonista é a mais misteriosa, esconde por um tempão sua gravidez do marido, tem uma relação bastante distante e azeda com uma de suas irmãs, além do conflito irreparável com sua problemática mãe que a odeia. Aos poucos, algumas peças desse tabuleiro misterioso vão se mostrando, e o público precisa prestar muita atenção, pois, é muita informação a cada seqüência. 

Os dramas de Amaia acabam se tornando muito mais interessantes do que o próprio mistério.

O longa conta com excelentes atuações, principalmente de sua protagonista, vivida pela esplêndida atriz espanhola Marta Etura.

A direção de Fernando González Molina é o maior acerto por ser capaz de pegar um roteiro complicado e explorar o bastante para resultar em um filme acima da média.

A fotografia é linda, a chuva e os tons de verde escuro conferem frieza e tristeza, sentimentos importantes na narrativa.

Aqui fica a dica para quem gosta de um bom e inusitado thriller.

Trailer:

https://www.youtube.com/watch?v=z4JO4kJmb34&feature=youtu.be

 

Veja também:

A maior aventura da minha vida

7 Comentários
  1. Gostei, adoro filme espanhol fora do clichê norteamericano. Roteiro baseado na literatura, ótimas atuações, tem drama psicológico,mistério além d bela fotografia. Valeu, vou ver os outros da trilogia.

  2. Gostei, adoro filme espanhol. Fora do clichê de filme americano. Com drama psicológico, bela fotografia, roteiro envolvente adaptado da iteratura de qualidade. Vale a pena , vou ver todos da trilogia.

  3. O filme tem uma bela fotografia, um mistério envolvente, mas um desfecho fraco. Vale, se não tiver outra opção.

    1. Laura Moro disse:
      Seu comentário está aguardando moderação. Esta é uma pré-visualização, seu comentário ficará visível assim que for aprovado.
      Amei a trilogia….envolvente…ficou com jeito que poderia ter uma continuação!!
  4. Acabei de ver o filme, um desperdício de tempo, fraco com vários erros de sequência. Não percam o seu tempo.

  5. Amei o filme. Assisti o segundo que é o ´´Legado Dos Ossos´´ muito interessante e a história faz com que voce entre na história e se envolva.

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Prenda-me Se For Capaz – Di Caprio é aquele falsificador

Prenda-me Se For Capaz – A história real de um verdadeiro falsificador

Disponível no Netflix, hoje comento Prenda-me se for capaz, filme que reúne gigantes de Hollywood em uma história divertida, malandra e real, narrada com muita competência.

A partir do livro autobiográfico de Frank Abagnale Jr, tornou-se um dos criminosos mais procurados dos EUA entre os dezesseis e vinte e um anos de idade. Distribuiu mais de 2,5 milhões de dólares em cheques sem fundos, magistralmente bem feitos.  E é claro, assumiu diversas identidades falsas.

Se fez passar por advogado, médico, e até mesmo um piloto de avião.

Perseguido pelo agente do FBI, Carl Hanratty, Frank Jr aplica golpes em diversos países durante sua fuga, dando origem a um jogo internacional de gato e rato.

 

O livro caiu nas graças de Steven Spielberg. E foi levado aos cinemas com imenso sucesso de público e de crítica. Afinal, não é todo o dia que se depara com uma mente tão genial e incrivelmente esperta como a de Frank Abagnale Jr.

Não espere grandes arroubos visuais, planos mirabolantes, edição frenética ou um roteiro épico. Mas também não há espaço para a decepção: é entretenimento de 1ª qualidade.

A trilha sonora de John Williams, lembrada pela academia, está muito bem adequada, e o roteiro funciona a contento com todas suas reviravoltas.

Interpretado com charme e energia por Leonardo Di Caprio, Frank Abagnale Jr tem, como grande arma, sua aparência bela, jovial e inocente. Ele sabe que uma mentira dita com firmeza assume caráter de verdade indiscutível. Com isso, o rapaz demonstra sua inteligência e criatividade em várias situações inicialmente adversas.

Porém, apesar de infringir a lei, a todo o momento, o personagem jamais deixa de contar com a simpatia do espectador, já que Di Caprio (um dos melhores de sua geração) é bem sucedido ao retratar o bom coração de Frank, que é apenas um garoto que quer reunir os pais divorciados.

Di Caprio, com desempenho irrepreensível, é a alma do filme.

Seu parceiro de cena, o indiscutível Tom Hanks, como o agente do FBI, Carl Hanratty. Este, perseguidor do notório falsário, está divertidamente cômico, faceta esta que andava meio esquecida pelo ator. E Christopher Walken impressiona por se encontrar numa persona completamente diferente do seu tipo habitual. Ele dá vida a um homem fracassado, que perde sua mulher para o amante. Mesmo assim não consegue enxergar o mal. Na cena do restaurante, o diálogo com o filho é simplesmente irretocável. Foi indicado ao Oscar de Ator Coadjuvante por sua atuação como o pai Frank Abagnale

Dizem que a mentira tem pernas curtas. Deve ser até verdade. Mas quando ela é contada com o rosto angelical de Leonardo Di Caprio, o olhar perspicaz de Tom Hanks e a mão mágica de Steven Spielberg, fica fácil acreditar em qualquer história.

Mesmo sendo fantástica demais para ser verdade.

Não perca!

Eu amei!

Uma delícia de filme.

 

Trailer:

 

Veja também:

Mentiras do bem – Elas existem

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Sem Limites – um thriller politicamente incorreto.

Politicamente incorreto, o thriller Sem Limites, conta com trama original e protagonista carismático

Hoje comento Sem Limites, um filme de ação com suspense, e um toque de ficção. Sabe aquele filme que você leu a sinopse e não achou nada demais? Pois é, mas depois, Sem Limites te surpreende e prende sua atenção do início ao fim.

Sem Limites fez bonito nas bilheterias. Além de ter passado ileso pela crítica especializada, que apontou a originalidade do roteiro e o carisma do protagonista como pontos principais.

A história do longa foca num tema muito interessante:
A possibilidade de usar 100% do cérebro, quando usamos somente 10%.

Só por explorar um assunto desejado por todos os humanos, o filme já ganha certa credibilidade.

Aqui o diretor Neil Burger desenvolve uma boa história em cima desse assunto que nos fascina.

Na trama Eddie Morra (Bradley Cooper) é um escritor que está sem criatividade, desmotivado e perdido na vida. Um dia ele reencontra seu ex-cunhado Vernon, que lhe apresenta uma pílula revolucionária capaz de ativar o funcionamento completo do cérebro. Eddie hesita por um momento, mas acaba aceitando por não ter nada a perder.

O efeito é imediato, e ele passa a se lembrar de tudo que já leu, ouviu ou viu em sua vida. A partir de então ele consegue aprender outras línguas, fazer cálculos complicados e escrever muito rapidamente. Mas para manter esse ritmo precisa tomar o comprimido todos os dias.

Seu desempenho chama a atenção do empresário Carl van Loon (Robert De Niro), que resolve contar com sua ajuda para fechar um dos maiores negócios da história.

Bem movimentado, com uma trama engenhosa, repleto de reviravoltas e coadjuvantes de luxo, Cooper assume o papel de protagonista com muita segurança. Robert De Niro, mesmo num papel pequeno oferece um ar ameaçador e envolvente, digno do talento de seu intérprete.

O politicamente incorreto é o principal trunfo do roteiro, adaptado do livro homônimo de Alan Glynn. Ele nos apresenta a um mundo onde os mais espertos sempre levam a melhor, seja por medidas sujas ou não.

A Nova York do roteiro é incrustada de agiotas, traficantes e maníacos disfarçados em meio a uma população viciada em trabalho.

Eddie Morra quer ser igual a eles, mas lhe falta ambição. Mas, nada que o NZT não resolva. A sua preguiça e falta de inspiração, são substituídas por uma disposição fora do comum, bem como uma incrível velocidade de pensamento. O dinheiro chega e junto com ele, a satisfação, que em Sem Limites nada tem a ver com dom.

A partir de uma premissa aparentemente absurda, o roteiro e Bradley Cooper, queridinho de Hollywood, presenteiam o público com uma história inovadora, que não tem medo de arriscar.

Por fim, temos uma conjunção de fatores num produto bom, que entretém e faz pensar de forma leve e divertida, com bastante competência.

Assiste e depois volta aqui para contar o que achou.

 

Trailer:

 

Leia Também:

A surpresa que o nome Danças Ocultas revelou

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