Destaque

Algumas trocas são presentes que não tem preço, mas tem valor

Dominique - Trocas
Todo mundo já foi criança um dia. Até eu.  Acredite.

Sempre fui alta, na verdade, a mais alta de todas e de todos.

Não bastasse minha cabeçinha lááá em cima, solitária, no último lugar da fila, ainda tinha aquela coisa de ser gordinha.

ÔÔ primário infernal, viu?

Todas as minhas amigas magrinhas, eretas, bumbum arrebitado, com aquele cabelão lisoooo e cheio de fivelinhas coloridas. Um charme.

Já eu, com um cabelinho mais para o ondulado quase crespo, lembro direitinho do quanto minha mãe puxava para fazer um rabo de cavalo impecável e sem uma ondinha. Doía pacas, mas ficava quase que militar! Um orgulho para ela.

Enfim, eu era de uma timidez proporcional ao meu tamanho. Calma, calma… Tudo acabou bem. Essas coisinhas passaram e se transformaram em grandes vantagens competitivas em todos os aspectos:

– Ser alta é maravilhoso.
– Meu cabelo é superjeitoso e faço dele o que quero.
– Não me acho gordinha o tempo todo. Só às vezes. Sou é muito gostosa.

Mas voltando. Lá atrás, no meio de tantas inseguranças, brincadeiras, escola, maldades, vilanias infantis, inocência, beleza, pureza, amigas, família e medo vieram também os aprendizados e as descobertas. Fascinante!

Uma das poucas coisas de menina que fiz de verdade foi coleção de papel de carta. Muito mais pelo ato de colecionar do que pelo papel em si.

Na época, fazia sucesso um papel de carta chamado Betsey Clark. Eram umas bonequinhas com cabeça de cebola. Não sei nem se gostava tanto assim. Mas toooooooodas as minhas amigas amavam. E era no recreio quando praticávamos a “troca”.

Claro que o valor de um papel de carta era subjetivo, ainda mais para meninas de 10, 11 anos. Os da Betsey Cebola valiam mais.

Mas, na troca, outros quesitos eram postos em jogo.
O quanto você era ou não querida.
O quanto você era ou não bonita.
O quanto você era ou não inserida.

Eu tinha uma coleção mais ou menos e acho que, para mim, só valia pelo contexto social.
Nada de muito importante.

Mas aí, num remoto recreio, sentei na mureta e pedi para ver a pasta da Bia. Vi um cartão com selinho das tais cebolinhas. E comecei a negociar.
– Bia, vamos trocar este cartão? Troco por estes meus 3.
– Ahhh, Dominique, vale muito mais que isso.
– Hummm, ok… Então estes aqui.
– Não gosto de nenhum.
– Deixa eu ver Bia. Estes 7 por um cartão ainda não vale? 7?
– Não!

E continuei tentando desesperadamente que a Bia aceitasse aquela negociação mesmo que eu tivesse que entregar toda minha coleção.

Não sei o que se passava comigo naquele momento, mas parecia que isso era a coisa mais importante do mundo. E parecia que a Bia sabia disso. Ela exercia sua infantil vilania com requintes.

Claro que nesta hora uma rodinha de meninas já tinha se formado em volta de nós.
Risinhos…Cochichos…Cutucadinhas…Quando eu estava prestes a oferecer tooodooosss os meus pertences, num último lance de desespero, escutei…

– Bia, eu também quero este cartão. Vamos trocar? Troco por estes 4 da Betsey.

Olhei para o lado e era Valentina. Mas por que ela estava fazendo isso? Por que ela me tirou a chance de ter aquele bem tão precioso? E acredite, a Bia imediatamente aceitou a troca com a Valentina.

Saí chorando. Chorando muito. Valentina veio atrás de mim. Eu gritei com ela! Que ela tinha me roubado! Que aquele cartão era meu e que eu estava quase conseguindo. Por que ela tinha feito isso?

Ali, escutei as palavras mais generosas que uma menina daquela idade poderia dizer:

– Porque não aguentei te ver fazendo aquilo. A Bia nunca ia te dar aquele papel. Ela estava se divertindo. Toma… Pra você!

E me entregou o tal cartão. Devolveu minha autoestima junto. E me ensinou o significado da palavra cumplicidade. Ou seria isso solidariedade? Não… acho que é simplesmente carinho.

Do cartão, não tenho ideia que fim levou. Mas a Valentina, que já era minha amiga, naquele dia passou para o status de melhor amiga. E de lá nunca saiu.

Belo episódio, né?

Descobertas, valores, amizades. Uns tem, outros não…

E no final das contas temos as trocas. Tudo na vida são trocas. Acho que tenho feito boas escolhas até aqui.

Ahhhhhhh… sabe aquelas minhas amigas magricelas de bumbum arrebitado que eu falei la em cima? Era lordose!

Apesar da minha amizade com a Valentina começar com trocas eu não a trocaria por ninguém. Me diz se você tem alguma amiga que não troca por nada!

Leia Mais:

Conheça a emocionante história do Galo de Barcelos, um dos símbolos de Portugal.
A música que entrará na trilha sonora de minha vida em 2017. Sabe qual?

Eliane Cury Nahas

Economista, trabalha com tecnologia digital desde 2001. Descobriu o gosto pela escrita quando se viu Dominique. Na verdade Dominique obrigou Eliane a escrever. Hoje ela não sabe se a economista conseguirá ter minutos de sossego sem a contadora de histórias a atormentá-la.

8 Comentários
  1. Que lindo!!!
    Fui uma jovenzinha muito alta, como vc a mais alta da turma, última da fila kkkk, cabelos tão lisos que minha mãe fazia papelotes, alguém sabe o que é? Não durava nada. Resumo da opera, vida é um repeteco de fatos, mudando só de endereço. Boa lembranças. Adorei!!!

  2. Linda passagem..realmente difícil uma criança da idade da Valentina agir com tanta generosidade, desapego e maturidade.Guarda essa no ❤️. Isso é caráter, vale ouro , é raro e para sempre.

  3. Emocionante!!!!Li hoje um texto sobre amizade madura e é bem assim, basta um olhar, um gesto e todo o resto fala por si só. Feliz aniversário!!!!!

  4. Adorei a história e me vi nela
    Tenho amigas que fiz ao longo da minha vida que não troco por nada.

  5. Esse tipo de atitude a gente leva no coração para toda eternidade. Linda história. Parabéns para as duas. Feliz aniversário Valentina!

Comentar

Your email address will not be published.

You may use these HTML tags and attributes: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

A viagem que eu decidi não fazer no Edifício Esther!

Dominique - Edifício Esther
Era dia 1 de setembro, dia do meu aniversário. Dia ensolarado, fui encontrar a Dominique para um “café com projetos” e ainda ganhei meu símbolo #somostodasdominique: o famoso leque.  De lá fui encontrar meu marido para o almoço no topo do Edifício Esther, no centro de São Paulo, que há tempos estava querendo experimentar.  Uma viagem no tempo!

O porteiro, vindo do Congo, me recepcionou no térreo com tanta alegria que por um segundo imaginei que ele soubesse ser meu aniversário. Com um largo sorriso, me acompanhou até a porta do elevador.

Lá em cima, a hostess, importada da França, surgiu com um enorme sorriso dizendo “Bonjour Madame”. Foi a glória (será que ela também sabia?).

Encontrei meu marido no bar e brindamos a ocasião enquanto eu tinha uma aula de história com meu “husband” historiador/arquiteto:

O Edifício Esther é um dos primeiros edifícios modernistas da cidade. Construído na década de 30 e projetado por Vital Brasil. Inovador para sua época, com onze andares sendo que seus prédios vizinhos não passam do terceiro andar. Tornou-se símbolo da modernidade e passou a ser frequentado pela alta sociedade, artistas e intelectuais. O chef/padeiro/apresentador de programa de TV, Oliver Anquier, que residia na cobertura, transformou seu apartamento em restaurante ano passado.

Em seguida, nosso garçom, chileno, nos leva para a melhor mesa com melhor vista (ah, sim, meu marido deve ter avisado a todos, certeza!). O chileno sugeriu o medalhão com mostarda… Bem, devo dizer que sou vegetariana, mas estava tudo tão perfeito, aquela vista, aquele dia de sol, maridão, a francesa, o congolês, o leque da Dominique e decidi dizer “sim” ao chileno simpático.

Entre uma garfada e outra, um assunto e outro, uma espiada pela vista deslumbrante com a Praça da República aos meus pés…Ops!

O pedaço de carne parou no meio do caminho. Nem descia goela abaixo e nem subia boca pra fora! Tentei manter a pose e a calma, mas diante de meus olhos arregalados (percebendo que o ar que entrava não era suficiente) meu marido questionou se o bife estava ruim. Foi então que percebi que não conseguia responder, falar, grunhir…

Desesperei e o ar parou de vez. Meu marido continuava me perguntando se eu queria trocar com o prato dele e eu imaginava o mico de morrer no dia do meu aniversário com um pedaço de bife entalado na garganta (EU NEM COMO CARNE), no topo do Edifício Esther. Que mico! Imaginei as manchetes de jornal e decidi que eu não ia fazer aquela viagem. HOJE NÃO! E desci do salto!

Primeiro levantei-me e brinquei de mímica com meu marido. Eu mesma dava soquinhos nas costas a fim de que ele adivinhasse que tinha algo me entupindo. Não deu certo. Ele seguia me questionando o que estava se passando… Ou havia decidido que a natureza se encarregasse de forma natural a carregar a patroa dele.

Então fui para o meio do salão, repleto de gente saboreando as delícias do local e, lembrando da tosse do meu vizinho, daquelas que fazem a terra vibrar, em uma espécie de revanche de seu escândalo para tossir, fiz pior: dei o grito de guerra dos dragões de “Game of Thrones” com toda a minha força e vontade de não morrer no dia do meu aniversário. Foi estrondoso.

A hostess francesa, em um balé sincronizado com minha performance, abriu a porta do toalete e o pedaço de bife voou lá para dentro e ela, imediatamente, fechou o porta. Chique no último. Silêncio total! Todos admirados com a “tosse show”.

Não cantaram parabéns e também não houve aplausos, mas soube por uma tia que a amiga dela, em um domingo, sufocou com um pedaço de pizza e não teve a mesma sorte do que eu, portanto, considero que ganhei um presente de aniversário: a vida!

Este texto era para falar de viagens, para quem vem à São Paulo, não deixar de passar pelo Esther Rooftop e provar… o céviche!

Que tal visitar o Edifício Esther depois desta incrível história?

Leia Mais:

Quando foi que você fez algo pela primeira vez? Eu andei de bike! Parte 1
Natal mais divertido de toda minha vida – Graças ao Papai Noel!

 

Cynthia Camargo

Formada em Comunicação Social pela ESPM (tendo passeado também pela FAAP, UnB e ECA), abriu as asas quando foi morar em Brasilia, Los Angeles e depois Paris. Foi PR do Moulin Rouge e da Printemps na capital francesa. Autora do livro Paris Legal, ed. Best Seller e do e-book Paris Vivências, leva grupos a Paris há 20 anos ao lado do mestre historiador João Braga. Cynthia também promove encontros culturais em São Paulo.

5 Comentários
  1. Também passei o mesmo perrengue num almoço no restaurante Varanda do JK. Família toda reunida , brindando , conversa super animada…foi quando com um pedacinho da picanha divina, entalou…eu tentando engolir e ela resistindo e me sufocando…levantei e a sorte que nossa mesa estava perto da toillete. , corri e qdo me olhei no espelho eu estava azulada.e sem fôlego…nisso um anjo do céu surgiu , pediu licença e me abraçando por trás , deu- me um tranco e a picanha saiu feito um bólido e eu pude respirar…vi a morte de perto.Agradeci a essa senhora anjo que disse ter passado por uma situação idêntica.Respirei , voltei para mesa e brindei com uma Chandon que desceu redondinha!! Tim tim!!!!!!!!

    1. Que sorte vocé teve Darcy! Depois de ler seu relato acho que eu vou fazer um curso para aprender as manobras e ser mais uma a poder salvar alguém desta situação horrível!
      Ainda bem que tudo terminou com um brinde de Chandon! Tim tim à nossa segunda chance!

  2. Comigo aconteceu com a primeira garfada numa pitza com tomates com molho de vinagre.
    Levantei depois de tentar despistar e foi um show .
    Apareceu uma cliente que me agarrou pelas costas, abaixou minha cabeça e aos poucos fui me recuperando. O gosto tinha caído num lugar que me sufocou e fiquei sem respirar.

    1. Nossa Vera! Sei bem o que você sentiu! A gente ri depois, mas a sensação é horrorosa! Bom para aprendermos a prestar mais atenção!

Comentar

Your email address will not be published.

You may use these HTML tags and attributes: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

Pra quem escolhe a sua praia – Maiô, tankini, duas peças

Dominique - Miracle Suit

Você é daquelas que ainda tem preconceito em relação ao maiô ?

Trago boas novas, minhas divas Dominiques!

Sabe aquele momento desesperador que antecede as festas de fim de ano?      Quando você tem de lembrar diuturnamente que vem se matando na academia em nome do projeto verão?

Mas fatalmente vai encarar a tentação calórica diante das ceias preparadas com dedicação e amor por familiares e/ou amigos?

Passou, Dominique, já era, acabou!

Você venceu a barreira da perfeição das sub-30 já há algum tempo, está livre pra se cuidar quando e como bem entender, não é demais?

É, mas calma com o andor que o santo é de barro. Em algum momento aparece uma nova realidade bem ali no espelho e nessas horas todo cuidado é pouco. A nossa ideia aqui é mostrar alguns pulos da gata para que você escolha o que é mais prazeroso pra você.

Vamos falar sobre o traje de banho.

Vamos vestir “a escolhida”, aquela roupa que vai mais mostrar que esconder o maior órgão do seu corpo, a sua pele, levando junto todas as suas formas, seus movimentos, seus cheiros e denguinhos tão pessoais de cada uma de nós.

Dominique que não passou metade da vida fazendo atividade física e não possui uma barriguinha é coisa rara. Se você me disser que não tem uma pancinha, por favor envie em mensagem privada seus segredos que prometo fazer bom uso deles!

Sejam mães ou mesmo as que jamais enfrentaram uma gestação, a danada aparece via de regra depois dos 45.

Quem ainda não ouviu falar do Miracle Suit (traje milagroso, em tradução livre) aposto que larga meu texto aqui pra fazer pesquisas na internet.

É meninas, sou realmente louca por ele e juro, não ganho nem um centavo pra falar a respeito.

Mas voltando, se você escolheu continuar comigo, saiba que o MS – somos íntimas, por isso abrevio – renovou minha experiência diante do astro rei.

Trata-se de uma repaginação daquela peça coringa que nossas avós usavam sob as anáguas, a chamada “cinta”. Uma espécie de calcinha com o elástico encaixável na cintura, pouco acima do umbigo, constituída de um tecido elástico mais grosso, como que reforçado, de modo a “segurar” aquela parte menos firme de nosso abdômen.

Dominique - Miracle Suit

Agora o melhor de tudo. Não esquenta!!! Sério!

Esse recurso, recriado com a mais nova tecnologia disponível no mercado têxtil, foi anexado ao traje de banho, tanto em biquínis como em maiôs, mas infelizmente ainda não está à venda no Brasil.

Se você conhecer alguém que more nos Estados Unidos e possa trazer para você, compre pelo site e peça para entregar na casa desta abnegada pessoa.

Fique atenta às promoções da Miracle Suit, porque os preços são bem salgados, mas vira e mexe eles fazem promoção com 25% de desconto. Frete Grátis, compre um leve dois. E vamos combinar…Quanto vale parecermos 5 quilos mais magra??? Tem coisa que não tem preço.

Agora, vi no site da MS também algo que adoraria ter. Não sei porque não fizeram no Brasil ainda. Será que a brasileira não aceita esse tipo de traje? Bom, a verdade é que eu estou louca atrás de algo assim.

Dominique - Miracle Suit

São composições que combinam a parte de baixo com uma espécie de camiseta regata, justinha, por sobre a região abdominal, como se você tivesse jogado instintivamente no corpo para se proteger de um ventinho maroto que estava rondando no ar. Você fica com a calcinha do biquini e o top parecendo que está de maio. Mas se quiser tomar sol na barriguinha é só enrolar o top.

Dominique - Miracle Suit

Tem melhor? Não. Mas não existe por aqui. Eu quero. Eu preciso!! Quem quer fazer???

Se mesmo assim o espelho insistir em dizer que a protuberância merece ainda um cuidado adicional, dê atenção à, digamos assim, ilusão de ótica.

Jamais use cores claras ou estampas em cima da barriga, pois elas via de regra ressaltam as formas e não queremos chamar atenção pra nossa barriga, queremos?

Abuse de seu colo, saiba usá-lo em benefício próprio, jogue holofotes ali desde que suas mamas estejam sustentadas, sejam pela providência, pela plástica ou um bojo não muito exagerado, mas firme.

A proposta é você direcionar para a região mais feminina de seu corpo todos os olhares da humanidade, principalmente o seu no espelho!

Não se esprema em números menores, não se engane na hora da compra. Aqueles argumentos todos para evitar constrangimento diante da vendedora, certamente não salvarão sua imagem quando dobrinhas saltarem para fora da roupa, porque você insistiu no 40 em vez do 46. Imagine do biquíni ou do maiô!

Sobre o bumbum, se ele é preferência nacional problema deles, seu bumbum é seu e você mostra ou cobre exatamente como quiser!!

Se eu não tivesse celulite, usuária um bem cavado…

Eu acho que cada uma faz o que quer, mas lacinho lateral na parte de baixo invariavelmente remete à maria chiquinha, é uma imagem de desejo inconsciente de voltar no tempo.

Se for essa a sua praia, lacinho nela!

Do ponto de vista dominiqueano, cada uma faz o que bem entender, sempre.

Você vai saber fazer escolhas que ornem com suas formas, de modo que o espelho te diga: vai fundo, gata, você tá ótima!

PS. Algumas marcas no Brasil já fazem esse maio com cinta.

As que eu conheço:

Lygia e Nanni

Maria Biquineira

Banho de Mar – Aqcuashape

Você já conhecia o Miracle Suit ou gostou conhecer? Bárbaro, não e mesmo?

Leia Mais:

Férias? Veja minhas dicas para ficar arrumadinha na praia
Drinks deliciosos e frescos para beber na praia

2 Comentários

Comentar

Your email address will not be published.

You may use these HTML tags and attributes: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

O Melhor Lance: A Melhor Oferta uma superdica na Netflix

Dominique - Lance
Selecionei mais um filme da Netflix para você! O Melhor Lance, filme escrito e dirigido por Giuseppe Tornatore. Que dirigiu também o clássico “Cinema Paradiso” em 1998 e “Malena” em 2000, tem uma carreira consolidada na Itália, seu país de origem.

O longa, falado em inglês, é incrivelmente bem conduzido. Surpreende com sua trama bastante curiosa, numa mistura envolvente e intrigante de suspense e romance. Faz a plateia ficar de olhos fixos na tela para desvendar o mistério.

A história se passa em um mundo de leilões de antiguidades. O protagonista da história é Virgil Oldman, um gênio do ramo que, além de realizar leilões, faz a avaliação de inúmeras raridades. Por conta de sua fama, Oldman (Geoffrey Rush), é contratado pela jovem Claire Ibbetson (Sylvia Hoeks) para leiloar sua extensa coleção de arte deixada por seus pais. Um leiloeiro desonesto. A trama toda gira em torno da falsidade. Na arte, nem os melhores falsificadores resistem à tentação de deixar um traço pessoal, o que entrega a autoria deles. A vida copia a arte nessa trama muito bem trabalhada e desenvolvida para instigar o espectador.

Quanto menos você souber sobre o longa, mais fascinante ele se tornará. Comecei sem compreender aonde ele pretendia chegar e, a cada nova reviravolta, eu me surpreendia. Esta qualidade de sempre levar sua trama para os caminhos que menos espera, transforma o longa em algo ainda mais interessante e, mesmo com sua longa duração (131 minutos), Tornatore entrega uma história extremamente envolvente, que acaba nos prendendo também pela beleza e elegância que o diretor constrói cada imagem, compondo cada enquadramento de seu filme como se realmente fosse uma pintura.

Com ousado papel, Geoffrey Rush, interpreta um leiloeiro que possui a habilidade e conhecimento em descobrir se uma obra de arte é falsa ou não. Sylvia Hoeks consegue esconder o jogo durante o tempo inteiro.

O Melhor Lance investe num roteiro bem pensado, onde cada detalhe prova ter uma razão para estar ali. A cada instante, o filme tem algo a dizer e algo a mostrar. Giuseppe Tornatore nos oferece um exercício de reflexão. Interpretar seu filme é como interpretar uma pintura e ele faz isso como um grande pintor.

Detalhe interessante: Se você gosta de obras de arte, é um deleite ver as paredes recheadas de quadros pintados por nomes como Goya e Renoir.

A trilha sonora, do consagrado Ennio Morricone, é sem dúvida um grande acerto. As composições, ao estilo clássico se adequam não apenas ao cenário da trama, como também ao estilo de suspense imposto.

Além do bom roteiro e direção caprichada de Tornatore, o filme se destaca por sua produção, belas locações, figurinos, cenários, tudo muito bom. Sem falar do grande final que não decepciona e entrega uma interessante reviravolta.

O Melhor Lance, um suspense que não vai deixar você desgrudar do sofá.

[fve]http://youtu.be/kYABeP3W1Tk[/fve]

Leia Mais:

A Jovem Rainha: Uma nobre e linda história de amor
Churchill: as 96 horas que antecedem o importante “Dia D”

1 Comentário
  1. Gente, assisti ontem, realmente muito bom. Não somente a trama mas tb a fotografia e, sem dúvida alguma, o gênio Ennio Morricone acompanhando tudo isso..valeu super a dica. Daqueles filmes que não conseguimos piscar até o final. Tks, bjs!!

Comentar

Your email address will not be published.

You may use these HTML tags and attributes: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

Evento #SomosTodasDominique!

Dominique - Evento
No dia 05 de dezembro, aconteceu o nosso primeiro encontro (o primeiro evento de muitos) e posso dizer que me sinto realizada.

Foi incrível ver todo mundo ali tão envolvido e comprometido com o tema. Foram mais pessoas do que o esperado e tudo estava perfeito.

Veja aqui o que disseram 2 mulheres que nos inspiram muito:

Constanza Pascolato
Empresária, consultora de moda, Integrante da Academia Brasileira de Moda

[fve]https://www.youtube.com/watch?v=avJbJk30fG4&feature=youtu.be[/fve]

Marta Khedi Schahin
Presidente do Hospital Sírio Libanês

[fve]https://www.youtube.com/watch?v=MAm-Yxfwhj4&feature=youtu.be[/fve]

Falamos também a querida Raquel Cardoso, uma das seguidoras da página Dominique.

Raquel Cardoso
Seguidora da página Dominique

[fve]https://www.youtube.com/watch?v=OofAo_SwXlw&feature=youtu.be[/fve]

O projeto Dominique vem sendo desenvolvido há três anos para dar voz às mulheres da nossa geração.

Não é porque temos mais de 45 anos que nos tornamos invisíveis. Ao contrário, somos mulheres decididas, sabemos o que queremos e o que não queremos, consumimos mais, estamos conectadas e representamos quase 10% da população. Isso não é pouca coisa, né? Por que então não nos reconhecemos nas propagandas da maior parte dos produtos?

Não queremos rótulos! Cinquentona, cinquentinha, idade da loba??? Que nada, somos muito mais que um rótulo, Somos Todas Dominique!

Chega de olhar julgador, por isso que a Dominique nasceu, para conversar com vocês! Ter a oportunidade de debater sobre essa questão neste evento foi maravilhoso.

Não vejo a hora de encontrá-las de novo. Querem um próximo?

Mas dá uma olhadinha nos melhores momentos do nosso evento

[fve]https://www.youtube.com/watch?v=G-yXJnDRjd4[/fve]

E aqui você consegue ver o evento na íntegra! Não é demais?

[fve]https://www.youtube.com/watch?v=LLjaCxFz498&feature=youtu.be[/fve]

Confira algumas fotos do evento:

« of 11 »

Agradecimento especial aos apoiadores do evento: Mitsubishi, May Macarons, Fatto ManuCarol Noel, Perrier JouetCorvo, Santa Festa, Fleur de Sucre, Gift ChicCleo Aidar e Credit Suisse.

Leia mais:

A grande e variada lista de amigas de uma Dominique
Quando eu crescer e envelhecer pra valer, quero ir para um asilo!

9 Comentários
  1. Descobri vocês !!!! e quanto mais vejo o site, assisto aos comentários, leio os textos me reconheço uma DOMINIQUE. Tb me senti diferenciada na infância e adolescência como Constanza fala na entrevista (graças a Deus), tb me sinto muito mãe mesmo não tendo filhos….queria muito participar de um encontro de vcs. Estou sonhando em ter um leque!!!

  2. Primeiramente, obrigada pela parte Dominique que me toca!
    Quando será o próximo encontro? Achei importante todas as colocações ,inclusive as inadequadas rsrsr do tipo nada Dominique,do tipo ” não se separem ! Os filhos vão sofrer muito…”
    Acho que essas são as pessoas que mais precisam ler ,e ouvir o que as Dominiques tem a dizer…Aguardo ansiosa!
    Lygia Durand

  3. Senti mto em não estar presente nesta reunião , a Consuelo me convidou , mas estava em um curso , no próximo me avise !!! Tenho acompanhado vcs , adoro !!! Contem comigo !!! Bjs !!!

  4. Parabéns Eliane, vc chegou lá, seu projeto merece todo esse reconhecimento porque é original e. Autentico!

Comentar

Your email address will not be published.

You may use these HTML tags and attributes: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

QUER MAIS CONTEÚDO ASSIM?
Receba nossas atualizações por email e leia quando quiser.
  Nós não fazemos spam e você pode se descadastrar quando quiser.
CADASTRO FEITO COM SUCESSO - OBRIGADO E ATÉ LOGO!
QUER MAIS CONTEÚDO ASSIM?
Receba nossas atualizações por email e leia quando quiser.
  Nós não fazemos spam e você pode se descadastrar quando quiser.
CADASTRO FEITO COM SUCESSO - OBRIGADO E ATÉ LOGO!
QUER MAIS CONTEÚDO ASSIM?
Receba nossas atualizações por email e leia quando quiser.
  Nós não fazemos spam e você pode se descadastrar quando quiser.
CADASTRO FEITO COM SUCESSO - OBRIGADO E ATÉ LOGO!
QUER MAIS CONTEÚDO ASSIM?
Receba nossas atualizações por email e leia quando quiser.
  Nós não fazemos spam e você pode se descadastrar quando quiser.