Envolvimento

Loucuras que Dominiques já fizeram por uma paixão

Dominique - Paixão
Fiz uma pesquisa, e estas são algumas loucuras que Dominiques já fizeram por uma paixão:

1 – Transar no carro, à noite, no centro da cidade.

2 – Andar à pé na Rodovia Raposo Tavares carregando um buquê de flores.

3 – Fugir do quarto do hotel à noite para o quarto ao lado e voltar antes do amanhecer.

4 – Comprar uma caixa de bombons da Kopenhagem, abrir um por um e escrever uma frase em cada um deles.

5 – Parar no meio da rua e gritar um EU TE AMO para quem estiver a 10 km de distância ouvir.

6 – Mudar de país.

7 – Topar um ménage à trois.

8 – Viajar 300 km para dar um beijo nele, entrar no carro e voltar os 300 km no mesmo dia.

9 – Passar fome  em uma viagem de trabalho .Não existia celular e por conta do namorado ciumento, ficar sem jantar, porque ele ligava de 1 em 1 hora para conferir se estava no quarto.

11 – Num almoço de trabalho, romance escondido, passar o pé na perna do affair (e em outras partes) e, sem querer, triscar nas pernas do diretor da empresa.

12 – Mandar flores no meio do trabalho burocrático dele com um cartaz enorme VOCÊ É GOSTOSO DEMAIS! Ele era advogado sério e carrancudo.

13 – Ligar no meio de uma reunião, pedir para a secretária interromper, falar para ele descer urgente e, quando ele desce, dizer que era só para dar um beijinho, virar as costas e ir embora.

14. Transar atrás do arquivo de um escritório de advocacia em dia de trabalho. Eu era a cliente.

15. Passar o dia inteiro sem calcinha, de vestido, mandando mensagens e fotos.

16. Quebrar os vidros do carro dele ao vê-lo na esquina beijando outra mulher (enquanto namorávamos).

17. Topar a fantasia dele de paquerar um cara num bar na sua frente.

18. Decidir fazer o Natal em casa, para 40 pessoas, no dia 20 de dezembro, para que a família dele tivesse onde passar.

19. Viajar sem bagagem, porque ele não gostava de esperar pelas malas.

20. Fazer uma trilha e rapel na Serra da Mantiqueira. Foi a maior prova de amor que eu já dei a alguém! Na verdade, nunca mais na vida fiz nada parecido.

E você? O que loucura já fez por uma paixão?

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Sobre vínculos, o que entendemos que seja o amor ao longo do tempo

Dominique - Amor
Quando estamos apaixonados, vivemos um período de muitos sentimentos deliciosos, frio na barriga, vontade de ficar junto, fazer planos e curtir a pessoa amada. E como um movimento natural, nos casamos. E pode ter vários formatos, morar junto, morar separado, ter filho, ter cachorro. Não precisa ser aquele casamento de vestido de noiva, igreja, festa. Sim aquele comprometimento significativo com alguém com quem queremos compartilhar a vida e aprofundar a intimidade.

Mesmo com sentimentos intensos, diante do cotidiano e da convivência, os relacionamentos mais longos são postos à prova. As paixões se tornam mais amenas com a convivência. Passamos então a desenvolver um sentimento mais tranquilo de afinidade e parceira, que ao meu entender é o amor. E do mesmo jeito que as pessoas mudam, os relacionamentos também mudam. Até porque refazemos nossos projetos, mudamos nossos pontos de vista e isso inevitavelmente irá refletir nas relações que estabelecemos.

Naturalmente, as relações passam por fases boas, ruins, enfrentam desafios desgastantes que muitas vezes não dependem do casal Como perdas, mortes, mudanças repentinas e involuntárias. Tudo isso é vivido pelas pessoas com efeitos diferentes; cada um vive e sente o relacionamento à sua maneira, de acordo com sua história de vida e seus recursos.

As pessoas podem desanimar quando percebem que o relacionamento já não tem aquela magia de tempos atrás. Quando a expectativa é de ter frio na barriga e coração disparado ao ver o(a) nosso(a) parceiro(a), nos frustramos. Essas sensações são próprias da paixão ou da saudade. Não fazem parte do cotidiano de um relacionamento mais longo, com pessoas que trabalham, pagam contas, dividem as tarefas domésticas, se cansam, discutem, fazem as pazes, enfim, levam uma vida real.

O amor tem várias formas. Não só manifestações mais evidentes como flores, jantares e presentes. Atitudes do dia-a-dia são formas de demonstrar o amor e o cuidado…. E há de se ter olhos para ver e valorizar os pequenos gestos amorosos. Podem passar despercebidos quando temos um protocolo exato de como ele deve ser demonstrado. Esperamos o buquê de rosas e nem percebemos que as flores do nosso pequeno jardim da varanda estão sendo regadas todos dos dias pelo(a) companheiro(a)! Quanto deixamos de perceber por conta das exigências!

Se as pessoas conseguem ressignificar expectativas, tornando-as mais reais, entendendo o que esperar do outro e em quais situações, tudo se torna menos desgastante. Relacionar-se envolve perceber a si mesmo, os próprios comportamentos, o que eu causo no outro e o que o outro me causa. Saber ouvir e ampliar o canal da comunicação entre duas pessoas ajuda a diminuir significativamente os conflitos e abre caminhos para que as pessoas se respeitem e se unam.

Com o passar do tempo, o amor pode se tornar menos intenso, mas se torna também mais profundo. Algumas coisas mudam, porém mudanças não são ruins. Só tornam as coisas diferentes, mas não piores.

É preciso conciliar constantemente as divergências, respeitar as opiniões e pensamentos e debater as escolhas, o que em muitos momentos pode revelar impossibilidades de continuarem juntos. Mas quando o casal decide ficar junto e enfrentar tais mudanças juntos, o relacionamento se fortalece. Quando se aprofunda, o amor cria importantes raízes como lealdade, confiança, companheirismo, carinho e cuidado. Elementos valiosos da convivência entre as pessoas que são construídos com dedicação e respeito.

E se perguntar, o que sustenta esse amor? Mesmo sem tanto brilho como nos primeiros anos de relacionamento, o que faz com que eu queira caminhar ao lado dessa pessoa? As respostas para essas questões indicam a qualidade do vínculo amoroso. Servem como um termômetro do compromisso e do desejo de permanecerem juntas.

Estou falando de relacionamentos que não são perfeitos e nem o tempo todo felizes, mas que simbolizam uma gratificante parceria de pessoas imperfeitas….. Que quando comparam prós e contras, percebem que valeu a pena persistir.

E para você? O que é o amor e como ele é demonstrado?

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Recordar é viver? Nem sempre o passado foi tão bom assim
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Alcione Aparecida Messa

Psicóloga, Professora Universitária e Mediadora de Conflitos. Doutora em Ciências. Curiosa desde sempre, interessada na beleza e na dor do ser humano. E-mail: [email protected]

10 Comentários
  1. Amor e paixão são sentimentos diferentes.Paixao tem pavio curto,apaga logo ou se transforma em amor!
    As prioridades mudam,as alegrias e preocupações com filhos e netos,o respeito a admiração e o cuidado diário substituem as borboletas no estômago!

    1. Neusa, concordo com você! A convivência, os altos e baixos, podem fortalecer os laços e aprimorar mais ainda o amor. A paixão é uma coisa, amor é outra. Como a Rita Lee interpreta tão bem em sua canção!

  2. Depois de 25 anos casada eu ainda sentia ilusão, amor, é muita dedicação e companherismo.Um mês após as bodas de prata ele teve um avc e faleceu.
    Perdi o chão.
    Mas tivemos cinco filhos maravilhosos. Eles me ajudam até hoje ter uma vida mais confortável.

  3. Amor para mim após 40 anos, é um respeitar o outro, ter cuidados especiais no dia a dia,conversar sempre, dizer diariamente estamos juntos.e nos abraçamos todas as manhã e dizer bom dia!!!!

  4. Amor pra mim depois de 39 anos juntos, é sentir a ausência do outro sentir-se triste quando ele não está perto.O carinho o cuidado.

  5. O amor com o passar do tempo é companheirismo, parceria, compreender e aceitar que as mudanças ocorreram nos parceiros, mas também em nós,mudança física e emocional! A relação se sustenta com respeito pelo outro!

  6. Amor para mim entre um casal é parceria e respeito um pelo o outro.
    Depois de um casamento de 38 anos fracassado , fiquei por 6 anos sozinha com medo de amar novamente.
    Hoje conheci um amor ;parceiro , amigo e que me respeita.
    Um amigo Amor.

  7. O Amor sem dúvida é sensato, é cheio de significados duradouros, cheio de maturidade, de tal forma que mesmo em momentos turbulentos as prioridades permanecem.

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Surpreendente! A minha filha de 15 anos também é uma Dominique!

Dominique - Dominique
Eu tenho um projeto na cabeça para um aplicativo. Esta ideia veio quando assisti a um vídeo que dizia que para que um aplicativo dê certo ele deve preencher uma lacuna existente na prestação de serviços. Ou seja, não é para criar uma necessidade, mas sim oferecer uma solução para atender a uma necessidade já existente. Para isto é necessário romper padrões e abrir espaço para pensar além do curso “normal” das coisas.

Fiz um paralelo sobre a conduta e comportamento de Dominiques.

Conforme o tempo passa, para mim, vou jogando fora várias correntes que me prendem a pensamentos ultrapassados. Comportamentos padrões, atitudes medíocres, opiniões empoeiradas e conquistando mais coragem para romper com tudo isto. Não sei se me considero já no lucro, na linha do tempo, de ter chegado até aqui com saúde e disposição que agora sinto um enorme desejo de não me impor mais nada. Abriu-se espaço na mente quando joguei fora inúmeros “achismos” e convicções que não me servem para nada a não ser peso na minha bagagem na jornada da vida.

Toda vez que leio um texto de diferentes Dominiques percebo que não estou só nesta fase de ruptura. É como se estivéssemos saindo da casca do ovo novamente e uma nova mulher estivesse renascendo.

Percebi que uma Dominique é uma das melhores traduções para o novo mantra da revolução digital que estamos vivenciando: inovação disruptiva!

Se em um momento da vida, lá na adolescência, e em grande parte da vida adulta, queríamos “pertencer” a um meio fazendo de tudo para parecermos iguais aos outros, agir igual aos outros, usar a mesma bolsa, fazer chapinha, pintar as unhas igual da amiga, vestirmos as mesmas marcas, falarmos os mesmos assuntos e criarmos nossos filhos igual aos vizinhos, hoje, tudo o que buscamos é o diferente. Olhar para o lado oposto, jogar fora aquela bolsa que todo mundo tem, deixar o cabelo secar ao vento, pintar as unhas de azul ou preto, sair à rua de cara lavada ou experimentar aqueles cílios postiços extra bold e fazer topless em St. Tropez. O slogan de uma Dominique é: “Why not?”

Este movimento expande a consciência e gera criatividade para inovar. Que delícia esta palavra!

Logo, esta elucubração toda é para dizer que cheguei à conclusão que, muito contrariamente a uma senhora meio decadente (no sentido da força da gravidade inevitável), somos a primeira geração de cinquentonas que traduzem a forma-pensamento da atualidade! Mais: somos grandes influenciadoras para a nova geração.

Digo isto porque fui mãe mais tarde e minha filha, apesar de estudar em um colégio tradicional e conservador, não aceita ideias pré-estabelecidas. Provoca canseira em seus professores, questiona o absolutismo das convicções e ousa não possuir um estereótipo. Ela entrou na minha onda sem que eu me desse conta disto!

Ela não levanta nenhuma bandeira de religião alguma, de crença política nenhuma, de sociedade ideal, rótulos, discursos morais. Nada e ninguém conseguem fazer a cabeça dela! Ela simplesmente “é”, completamente livre de julgamentos.

Com este espaço em sua cabeça, uma mente cheia de ideias pode surgir. Espero que ela use e abuse da inovação “disruptiva”, muito além do “empoderamento” feminino! Assim, sobra-lhe tempo para criar um novo mundo ao invés de discutir o velho. Como uma verdadeira “Dominique”.

Eu sempre disse que Dominique e atitude independente da idade. Concorda?

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Cynthia Camargo

Formada em Comunicação Social pela ESPM (tendo passeado também pela FAAP, UnB e ECA), abriu as asas quando foi morar em Brasilia, Los Angeles e depois Paris. Foi PR do Moulin Rouge e da Printemps na capital francesa. Autora do livro Paris Legal, ed. Best Seller e do e-book Paris Vivências, leva grupos a Paris há 20 anos ao lado do mestre historiador João Braga. Cynthia também promove encontros culturais em São Paulo.

7 Comentários
  1. Sinto que na minha cabeça existe uma Dominique, mas infelizmente o corpo não acompanha.Mas tenho uma neta que faz isso por mim.

  2. Sinto-me uma Dominique.Dentro de mim sou livre , viajo com ou sem companhia dos que dividem o espaço doméstico comigo.Frequento barzinhos com amigas e ainda sonho com um amanhã diferente .

  3. Ótimo. Realmente a liberdade da maturidade, já tão comentada, quando vivida, é uma sensação maravilhosa! Me assusta, os rótulos, os grupos de ideias pré concebida, a padronização. Inclusive o ” movimento dominique”, como todos os movimentos tem de estar atento a acolher as diferenças de ser mulher madura…com o tempo pode correr o risco de padronizar um comportamento para essa faixa etária. Complicado né? Algo que nasce para desmitificar, pode ser mais um padrão. É humano!Por isso, toda atenção é pouca….

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Não tem jeito, escuto Vinícius e me arrepio dos pés à cabeça

Dominique - Vinícius
Eu só sei o dia de Iemanjá por causa do Vinícius de Moraes. Na música Maria vai com as outras ele diz que Maria não foi jogar flores para Iemanjá no dia dois de fevereiro, ou seja, Vinícius também é cultura!

Confesso que tenho uma queda por homens mais velhos, mas não é qualquer homem, muito menos qualquer velho.

Ele não precisa ser bonito, nem rico, mas tem que ter charme, ser sedutor, sem ser galinha. Inteligente e culto, adoro conversar madrugada a fora e viajar sem sair do lugar. Tem que ter lábia, uma boa lábia, amo uma cantada sutil, provocante, sem ser baixaria… a baixaria reservo para quatro paredes.

Ser absolutamente romântico, sem ser grudento, me surpreender, me desejar, me elogiar. Pelo amor de Deus que seja carinhoso em excesso, transborde de cafunés e alise meu corpo inteiro por horas a fio. Que beije maravilhosamente bem e, se tiver cabelos grisalhos, fico loucamente apaixonada e topo qualquer parada.

Acredite, eu já era louca por ele aos 14 anos. Sim, em plena adolescência me apaixonei por Vinícius de Moraes, na época já com 67 anos, quando todas adoravam John Travolta em “Os Embalos de Sábado à Noite” e Lauro Corona, o supergalã da época, astro da novela Dancin’ Days.

Baixinho, calvo e feio. E daí? Não é à toa que casou nove vezes, apenas, NOVE! Isso porque morreu cedo.

Uma tarde na casa de uma amiga do colégio, na época eu cursava o primeiro ano colegial, a mãe dela colocou para tocar um disco de vinil na vitrola, amiga Dominique, lembre-se que não existia CD. E eu ouvi “Minha Namorada” cantada por Vinícius e Toquinho. Fiquei em êxtase. Quando escutei, não acreditei. Ele estava oferecendo tudo aquilo que eu queria para minha vida…e que até agora não encontrei.

Tá bom, sou o cúmulo do romantismo. Adoro ficar apaixonada, ser cuidada, ser amada, ser desejada e carinho, muito carinho, tá bom já falei isso antes, mas carinho para mim nunca é demais…é como massagem, se eu fizer seis horas de massagem, nunca é suficiente.

E depois escutei “Eu sei que vou te amar” e chorei. Sim, chorei muito e nunca soube explicar o motivo. Todo mundo na casa da minha amiga com os olhos arregalados para mim, sem entender o que estava acontecendo. Eu simplesmente não consegui conter o pranto, um aperto no peito, uma sensação inexplicável.

Tenho uma relação muito, mas muito íntima com a música. Sou movida à música. Algumas canções e interpretações me levam a outro patamar. Sem exagero, fico inteira arrepiada, olhos completamente marejados e todo o resto perde a importância. Isso aconteceu quando escutei pela primeira vez Vinícius. Outros também tem este poder, mas Vinícius foi o primeiro e a primeira vez a gente nunca esquece.

Já sabendo quase todas suas canções, minha irmã me deu de presente um livro com sonetos escritos por ele. Toda santa vez que eu pego o livro, hoje subtraído pela minha filha, choro copiosamente. Você já teve a oportunidade de ler e prestar a atenção no Soneto da Fidelidade ? e o Soneto da Separação? Tem algo mais doloroso que aquilo e tão bem traduzido? Para mim Vinícius é tudo de bom e mais um pouco.

Quem sabe, depois que eu for dessa para melhor, encontre Vinícius e a gente possa conversar por uma vida inteira, ambos fumando sem parar (sim ele era fumante inveterado) e eu parei há um mês, aff! Acho que isso é o sinônimo de paraíso. Vou ficar bem santinha para merecer ir para lá!

Ah! Vinícius, que bom seria SE TODOS FOSSEM IGUAIS A VOCÊ!

Leia Mais:

Relato de uma Mulher Apaixonada. Sem perder o TOM
Iemanjá – A rainha do mar e uma simpatia Infalível

Marot Gandolfi

JORNALISTA, EMPRESÁRIA, AMANTE DE GENTE DIVERTIDA E DE CACHORROS COM LEVE QUEDA PARA OS VIRALATAS.

6 Comentários
  1. Me identifiquei!!!! Ponto.
    Parece que me vi, na mesma época, com as mesmas descobertas. Amei o texto!

  2. adoro esta pagina, os textos sao muito bem escritos, chegam a transportar a minha alma, para a estória contada.parabens;

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Conversei com Roberto Leone, namorido da Consuelo Blocker

Dominique - Roberto
Roberto Leone, mais conhecido como Roby, tem 61 anos, é fotógrafo e namorido da Consuelo Blocker.

Como um italiano genuíno, tem orgulho de ser florentino! Tudo nele espelha isso
através de seu olhar mágico com reverência à luz e aos vários planos que se tem no
vale, onde nasce a cidade de Florença, berço do renascimento.

Fotógrafo elegante de porte e comportamento. Consuelo se declara apaixonada por
ele há 8 anos e afirma que a intensidade não muda, graças ao jeito espetacular que
Roberto tem perante a vida, sempre vendo o copo meio cheio.

Fizemos uma entrevista com ele que num bate-papo delicioso revela sua visão sobre Dominiques e seu relacionamento maduro com a Consuelo Blocker, a Dominique da
sua vida.

A Consuelo pousou de lingerie aos 49 anos. E estava uma delícia. Você foi o fotógrafo.
Foi exigência ou coincidência? Você deixaria outro fotografá-la?

Ambos ficamos surpresos com a tarefa, mas a ideia por trás disso foi excelente e o
desafio foi muito intrigante.

Pensávamos que seria melhor se eu fosse o fotógrafo, porque também sou seu
companheiro, uma pessoa que a conhece bem e a quem confia.

Claro que também sou italiano e não vejo por que alguém deveria fotografá-la em
lingerie! 😉 Estou brincando (parcialmente), pois acho que, além das habilidades
técnicas necessárias, tenho uma sensibilidade e uma cumplicidade com ela que são
definitivamente uma vantagem sobre qualquer fotógrafo designado.

Um relacionamento nem sempre é fácil. Para duas pessoas já com experiência de
casamentos anteriores o desafio é maior ainda. Sendo de países e culturas diferentes,
com filhos, deve ser mais complicado. Como foi?

Os casamentos anteriores falhados são, de fato, experiências que deixam cicatrizes em
nossa alma e podem dificultar os relacionamentos. Mas também devemos olhar para
essas experiências como estágios de aprendizagem que nos levaram a amadurecer e
nos ajudaram a melhorar a nós mesmos e, portanto, o relacionamento com um novo
parceiro.

Pessoalmente, aprendi a ouvir mais e me colocar no lugar da outra pessoa, antes de
julgar unilateralmente ou comportar-me de forma egoísta. Antes que essa palavra se
tornasse uma palavra elegante, percebi que a empatia é a chave para melhores
relacionamentos, com parceiros e pessoas em geral também.

Diferentes contextos culturais são obstáculos apenas quando temos uma mente
fechada. Quando abrimos para diferentes culturas, nos introduzimos em novos
mundos e isso é emocionante e não é algo que tenho medo!

Crianças de casamentos anteriores são, na verdade, o aspecto mais difícil de novos
relacionamentos. Isso requer extrema cautela e sensibilidade. Tanto quanto as
crianças poderiam ser doces e fabulosas (como são os filhos da Consuelo), é inegável
que não são nosso sangue e o vínculo inexplicável que nos faz aceitar qualquer coisa
de nossos próprios filhos, não funciona da mesma maneira para “adquirido” ” crianças.
E exatamente o mesmo se aplica a essas crianças, então, ao entrar em um novo relacionamento, o novo parceiro deve sempre lembrar que ele/ela não é o pai natural.
Ganhe e dê respeito e carinho, pois não vem naturalmente através do vínculo
sanguíneo.

We all know that menopausa is a bitch! Como é viver ao lado de uma mulher que está
passando por esta revolução hormonal?

A menopausa is a bitch? Mesmo?! Não notei 😉
Brincadeira à parte, a experiência requer nervos de aço e a paciência de um monge
zen! Eu comparo isso a navegar uma bela embarcação por uma tempestade. Difícil,
mas a viagem vale a pena!

O que faz você voltar pra casa (para o relacionamento) todo dia?

Pode parecer ruim, mas quando você tem alguém que é ao mesmo tempo o seu
verdadeiro amor, sua melhor amiga e seu sonho mais sexy, por que não devo querer
voltar para ela?

Você é um fotografo de extrema sensibilidade, vide a foto PB da Consuelo que
captou um momento único. Como você faz para isso se transpor em trabalhos
comerciais?

Esses tipos de imagens são fruto do vínculo especial e íntimo que temos. Adoro o que
vejo e quero tatuá-lo em minha mente com uma foto. Penso honestamente que eu
poderia reproduzir a cena, mas não a espontaneidade disso. O trabalho comercial é
mais aparência do que sentimentos…

Roberto, o homem também tem algum tipo de problema com o envelhecer? Você vem
sentindo algo diferente e como vem lidando com isso?

O envelhecimento não é divertido, mesmo para os homens! A maioria de nós
“meninos” tende a negar isso, mas não acredite nisso, como todos, nós sofremos ao
ver os sinais de tempo em nosso corpo. Há, naturalmente, momentos em que sinto
falta do meu corpo mais jovem e, especialmente, dos cabelos cheios, mas, como
Consuelo muitas vezes aponta, felizmente tenho um enorme ego e ainda me acho
muito legal! 😉

O verdadeiro segredo para lidar com esse processo de envelhecimento realmente
irritante, no entanto, é ser feliz com o que você é e se tornou e aproveitá-lo. Claro,
devemos nos cuidar bem: comer e beber com sensatez e praticar alguma atividade
física regularmente. E nunca, nunca, comparando-nos a um espécime mais jovem e
apto!

No Brasil, a maioria dos homens não encara bem o envelhecimento feminino. Celulites
e cabelos brancos são pecado. Como você encara isso?

Há homens que pensam assim também na Itália, mas, felizmente, são uma minoria
imatura. Sinto muito por eles, pois eles não sabem o que eles estão perdendo!

Claro, do ponto de vista puramente estético, a juventude é atraente. Mas, pessoalmente, acredito que o velho ditado “envelhecido como um bom vinho” é absolutamente verdadeiro e representa perfeitamente o conceito.

Quando você é jovem, seu gosto não é realmente desenvolvido, e uma cerveja “estupidamente gelada” parece ser a única coisa que deseja.

As pessoas que tentam desmantelar minha teoria apontam que uma cerveja é sempre
agradável, ainda mais tarde na vida. Isso pode ser verdade, se você está comendo pizza
(você tem uma vida/mente simples). Se, por outro lado, você aprimorou seu gosto e
começou a desfrutar de comidas mais complexas, você nunca teria uma deliciosa
refeição de alta gastronomia bebendo cerveja! Você gostaria de uma boa garrafa de
vinho, saborear e apreciá-la por suas múltiplas facetas e sensações durante todo o
menu (vida).

Traduzido para uma imagem menos poética, devemos apreciar todo o apelo de um
bom vinho, em vez de adorar qualquer coisa com um conteúdo de álcool!

Eu não preciso dizer às minhas amigas quão interessante e atraente uma mulher se
torna com a idade! Talvez com um pouco de celulite e cabelos grisalhos, mas com uma
mente mais ampla, vida cumprida e plena consciência de sua própria feminilidade e
sexualidade. E eu acho isso irresistivelmente sexy …

Leia mais:

Final do ano – tempo de reflexão pessoal e balanço da vida!
O dia em que percebi o primeiro último dia da minha vida

6 Comentários
  1. Amo o casal, são belíssimos, são inspiradores! um belo exemplo de felicidade na maturidade, transmitem afinidade, simplicidade, elegancia, charme, sensualidade..tudo de bom! Vida longa aos apaxonados!

  2. Adoro a Consuelo, elegante e espontânea e vejo que o Robbie e ela são pessoas maduras que sabem usar seu lado criança para dar aquele toque de alegria no relacionamento.
    Vida longa aos dois apaixonados!

  3. Quanta sensatez num homem só. Infelizmente o homem brasileiro não tem essa maturidade. Parabéns à todos envolvidos na entrevista.

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