Tag: Maspassa

Os fatores que contribuem na redução da libido, além da menopausa!

A menopausa causa uma série de mudanças no corpo da mulher em virtude das flutuações hormonais. Até mesmo as mais jovens, na pré-menopausa, podem sentir alguns sintomas. Uma das queixas mais comuns é a redução da libido. A diminuição do desejo sexual é, também, uma questão delicada e complexa. 

O mecanismo de atração da mulher é influenciado por fatores externos e psicológicos. A ginecologista Rita Dardes, que conversou recentemente conosco sobre reposição hormonal (aqui), explica que a libido não é influenciada apenas pelos hormônios. “A mulher funciona diferente. Em primeiro lugar, ela precisa ser aquecida e estar bem. Fatores externos influenciam muito”, destaca. 

A dra. Rita coordena o Ambulatório de Climatério da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), onde também é professora adjunta do Departamento de Ginecologia. Ela conta que o tema é recorrente e por vezes instiga uma conversa de mais de uma hora com suas pacientes. Também é essencial romper a vergonha de falar com a médica. 

A falta de desejo pode estar ligada à diminuição dos hormônios testosterona, estrogênio e progesterona. Hoje, há recursos modernos e mais seguros a fim de ajudar as mulheres a enfrentar essa fase. A dra. Rita explica que a reposição hormonal é o principal. 

Ela costuma utilizar a testosterona no tratamento de suas pacientes. O medicamento deve ser formulado e só pode ser utilizado se associado à terapia hormonal completa. Como a reposição não é recomendada a todas as mulheres, a ginecologista recomenda a conversa com o médico de confiança. 

Como enfrentar a queda na libido

“Mas não é verdade que o hormônio vai melhorar 100% o problema”, evidencia a ginecologista. Uma vez que a libido envolve fatores psicológicos, é fundamental entender o que mais está impactando na vida da paciente. 

A baixa libido pode estar relacionada a problemas no relacionamento, como por exemplo brigas constantes. Além disso, rotina estressante bem como pelas dificuldades materiais, como falta de trabalho ou dinheiro, também influenciam o bem-estar. 

Outras mulheres sofrem as consequências de problemas físicos, como a secura vaginal. O impacto na vida sexual é grande. Muitas mulheres sentem-se culpadas ou mesmo ficam com vergonha de dividir o problema com seus parceiros. Neste caso, o laser pode ser um aliado da paciente. Já falamos dele aqui

Antes de prescrever a reposição hormonal, a dra. Rita esclarece que é fundamental mostrar o impacto desses fatores externos. Algumas vezes, a recomendação é que a paciente mude o comportamento. “Ela pode apimentar o relacionamento com brinquedinhos, comprar uma lingerie nova ou trocar mensagens quentes com o parceiro”, sugere. 

Outra mudança que a mulher pode fazer está relacionada ainda ao seu estilo de vida. Dessa forma, a prática de exercícios físicos faz bem ao corpo e à cabeça. Cuidar-se também influencia na autoestima bem como no bem estar geral. Enfim, a menopausa é uma fase de transformação e pequenas adaptações pode fazer toda a diferença na vida da mulher.

Um estímulo para a vida sexual

Temperar a vida sexual já é um assunto corriqueiro por aqui. Qualquer Dominique sabe que a vida sexual pode não ser a mesma que o vivido anos antes. Do mesmo modo, também não é para o parceiro! Vale mesmo é deixar todos os tabus de lado e vivenciar coisas novas. Por que não, hein?

Você já ouviu falar sobre a Massagem Tântrica? Já falamos aqui que também é uma baita terapia alternativa bem como pode melhorar o sexo. Topa tentar?

Quem gosta de apimentar a relação, contamos aqui a história de um casal que ousou muito para aquecer o fogo dos velhos tempos. Você não vai acreditar na aventura que eles criaram. 

Você já experimentou usar um brinquedinho para apimentar o relacionamento? Contamos aqui as aventuras de três Dominiques em sua primeira visita a uma Boutique Sensual. Uma história imperdível. 

Às vezes, um livro pode instigar a sua imaginação e ser bem estimulante. Já pensou em incluir a literatura erótica na sua rotina de leituras? Confira aqui os 10 melhores livros apimentadíssimo.

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Com que pijama eu vou… dormir?

O inverno está chegando… as noites estão mais frias. Que delícia dormir nesse friozinho, né? SÓ QUE NÃO! Quem passa ou passou pelo climatério ou a Maspassa (nome que demos pra menopausa, veja aqui) sabe que não é bem assim. Nada assim.

Pode até estar frio lá fora, mas o nosso corpo fica quente. De uma hora pra outra fica muito quente. Isso sem contar o suor excessivo. No verão, já virou rotina ter de acordar no meio da noite pra trocar a camisola porque a roupa ficou toda molhada. Isso com o quarto bem ventilado, viu.

Pijama ou cobertor?

Mas no inverno tudo fica um pouco mais complicado. Eu não troco o pijama e já deito na cama. Fico um pouco mais no sofá vendo um filme ou resolvendo alguma coisa. Como dentro de casa é frio, fico de pijama. Se estou sozinha, uso uma manta leve pra me cobrir. E mesmo assim dá pra sentir calor no meio da noite.

Pra quem tem uma companhia pra dormir, a administração é outra. Tenho uma amiga que há anos decretou o uso de dois edredons separados na cama de casal. Nada de cobertor único. Cada um tem o seu, da quentura que gosta. Claro que o marido usa cobertor, enquanto ela dorme com uma colcha de piquet bem levinha. E acabaram as brigas!

Vivendo e escutando outras Dominiques passarem por esses problemas eu cheguei a uma conclusão. Não tem pijamas apropriados para a gente à venda nas lojas. Alguns são quentes demais, pra quem sente frio. Outros são apropriados apenas para o verão. Você concorda comigo?

Eu dei uma circulada nas lojas física e online. Tirando algumas marcas que custam os olhos da cara, não encontrei opções interessantes. Em geral, os tecidos são flanela ou algodão mais pesado. Eu exclui aqueles modelos em elanca que parem pijamas da minha avó, tá! Também não gostei muito das estampas. Estão infantis, não estão?

Pijamas dos sonhos!

Aí eu fui para o Pinterest (amo!) e fiz uma busca por pijamas leves. Achei tantas opções legais que estou quase comprando e mandando entregar aqui no Brasil. Salvei tudo em uma pastinha, aqui. Será que eu acho por aqui? Compraria fácil esses pijamas!

Veja se não tem tudo o que eu precisamos. São tipo um kit, com opções variadas de peças. Alguns tem calça curta e comprida, alcinha, manga comprida e robe. Além da variedade de peças, que posso montar conforme a temperatuda, gostei dos estilos e estampas. Chiques na medida, uns são sexy outros mais casuais. Dá pra aproveitar em qualquer estação.

Cada pijama é de uma loja diferente. Tem o link para as lojas na pastinha lá no Pinterest, aqui.

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4 Comentários
  1. Nossa. Eu amei esses pijamas Dominique onde eu encontro? Queria comprar pra revender.

  2. Boa tarde Dominique, adorei o post de pijamas. E realmente é muito difícil achar algo que realmente se adeque a está passagem da menopausa ainda mais aqui no Mato Grosso do Sul. Eu uso baby Doll de liganete, que é bem fininha e fresca.

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Dominiques, abaixo a infelicidade e que venha a Maspassa…a temida menopausa

Dominique - Menopausa
A maturidade traz um monte de coisa boa, concorda? Ganhamos mais tranquilidade, paz de espírito, aprendemos a apertar o botão F sem traumas, sem falar na segurança que adquirimos. Infelizmente junto desta etapa chegam outras coisas não tão legais, como a Maspassa (nós, Dominques, acreditamos que este nome é melhor que Menopausa) que vem acompanhada de um turbilhão de sintomas, calores infernais, depressão, aumento de peso, falta de libido, insônia.

Há muita informação na internet, mas o que acontece realmente? O que é mito e o que é verdade? A verdade é que todas as Dominiques vão passar por isso, mas nem todas vão sofrer.

Tem gente que sente mais, tem gente que sente menos. Há mulheres que sofrem à beça com os sintomas, outras, no entanto, passam tranquilamente por esta fase.

Muitas de nós carregamos o estigma de que com a Maspassa vem o envelhecimento, uma sensação de perda, que o tempo bom acabou e que agora é uma contagem regressiva ladeira abaixo.

Trazemos em nossas memórias o que nossas mães, avós, tias passaram neste período, mas tudo mudou muito de lá pra cá. Não só em termos dos avanços da medicina, como nós somos diferentes. Somos mais ativas, teremos uma longevidade maior.

E quem compartilha desta visão é a ginecologista Dra. Solange Sasaki que me deu a oportunidade de um bate papo esclarecedor e animador, acima de tudo.

Dominique - Menopausa

Para a Dra. Solange a Maspassa é um período evolutivo da mulher. Isso mesmo, preste atençao na expressão que ela usa, EVOLUTIVO.

Primeiro de tudo é preciso definir corretamente quando começa a menopausa. É é a última menstruação depois de um ano sem menstruar. Se você menstrua irregularmente, mas não teve um ano de pausa, você não está na menopausa.

Para definir a menopausa é preciso um diagnóstico retrógrado. Desenhando para loiras. Se você menstruou dia 16 de abril de 2018, 12 meses depois, ou seja, em 16 de abril de 2019, se você não teve NENHUMA menstruaçao neste período, pode considerar que está na menopausa.

Se nestes doze meses, você menstruar apenas 2 vezes, não é considerado menopausa, mas perimenopausa, que começa com 35 anos e vai até o início da menopausa. E neste longo período pode haver irregularidade menstrual, aquelas mulheres que menstruam duas ou três vezes num único mês ou aquelas que menstruam a cada dois ou três meses.

O climatério acontece depois da menopausa, depois da última menstruação e é uma fase muito mais mistificada do que qualquer outra coisa. Trata-se de um processo de envelhecimento gradual da mulher que deveria ser encarado como uma coisa normal.

Por que algumas mulheres tem mais sintomas? Depois da menopausa há um período de aproximadamente 10 anos com uma certa produçao de hormônio. Algumas produzem mais e outras menos. De qualquer forma, não é uma produção suficiente para menstruar. Algumas tem dores na mama, outras sofrem menos com os calores, outras dormem menos, outras não tem a textura da pele prejudicada. Isso é em função do que cada mulher está produzindo de hormônio.

Depois desses 10 anos, há uma perda mais significativa, e todas nós, Dominiques, ganhamos mais sintomas.

Todo mundo fala um monte de coisa, mas não existe uma regra generalizada. Cada mulher precisa ser acompanhada pelo seu ginecologista, porque diagnóstico e o tratamento são únicos.

Não é todo mundo que se dá bem com reposição hormonal, assim como não são todas as mulheres que vão se beneficiar da tintura de amora ou isoflavona ou cimicifuga. Depende do que cada uma precisa.

Tem mulheres que precisam tomar hormônio feminino e outras que precisamos intensificar o hormônio masculino. Há casos em que se mesclam ambos os hormônios.

Há pacientes que passam superbem com os fitoterápicos – amora, isoflavona, cimicifuga, trifolium. Depende do metabolismo de cada uma.

Curiosamente, as mulheres que tem menos sintomas são aquelas que trabalham muito, são superocupadas, não estão vivendo intensamente a Síndrome do Ninho Vazio e que tenham um parceiro ou uma parceira. Resumo da ópera: São aquelas que estão mais equilibradas profissionalmente e pessoalmente.

O número de mulheres com mais sintomas é muito maior no grupo que não tem muita atividade, que tem mais tempo, que estão sozinhas.

Os calores, um pouco de insônia ou até o ressecamento vaginal são fatores fisiológicos, não podem ser encarados como uma desgraça! Fora que com a reposição hormonal estes sintomas são controlados.

Na verdade, a preocupação com estes sintomas mais superficiais ganham mais alarde do que aqueles que deveríamos colocar muito mais atenção.

Por exemplo, as mulheres nesta fase engordam? E como! Tem que comer muito, mas muito menos. Tem que beber muito menos. Tem que optar por uma alimentação saudável, se você ainda não tem, chegou a hora de mudar radicalmente seus hábitos alimentares. Devemos tomar um supercuidado com alimentos com altas de taxas de gordura, sódio (que virou o inimigo mor da saúde) e açúcar (que sempre foi o inimigo mor da saúde).

No quesito alimentação tem tanta informação disponível hoje que não dá para alegar ignorância. Cada mulher tem seu metabolismo. Não é uma regra que funciona para todas. Por exemplo, se você introduz pão e leite na dieta de oriental, ele vai ter problemas. Se você tirar grãos ou azeite da dieta de um italino, ele pira. A raça de cada uma deve ser levada em consideração. Faça um investimento e consulte um nutricionista.

Esqueça a época de enfiar o pé na jaca! Essa fase sim acabou para nós, Dominiques!

Atividade física não é para ficar magra! É para manter a estrutura óssea e muscular firmes para combater a osteoporose que na verdade deveria ser tratada desde a infância. As fraturas nesta fase são sofrimento na certa, altamente patológicas, cirurgícas, graves e caras.

Nesta fase também podem aparecer as alterações metabólicas como diabetes, hipertensão, colesterol e triglicérides. A baixa do estrogênio faz a gente funcionar como um homem. O que significa isso? Se tinhamos 6 vezes menos chance de um infarto, agora estamos pau a pau com eles. Agora não tem mais desculpa para o sedentarismo. É hora de tirar o tênis do armário e começar a usar. Meia a hora por dia de caminhada, duas vezes por semana de musculação leve, Pilates. Nada muito hard!

Outra dica da Dra. Solange, é muito, mas muito pouco sol. Sabe aquelas horinhas a mais na piscina ou na praia, que não causavam estrago? Agora causam. O envelhecimento da pele bate à nossa porta. Então, a palavra de ordem é moderação sob sol.

E a ocupação é fundamental, mas algo que dê prazer. Aquelas pacientes que fazem o que gostam, não significa as que ganham bem, mas aquelas que tem prazer no que fazem, que estão acompanhadas por um parceiro ou uma parceira legal de verdade, não só para ilustrar na foto, passam bem por este período. Claro que pode estar sozinha, por opção. Quando se está sozinha por opção, normalmente, a mulher está bem.

O grande canal é ter uma cabeça boa para encarar esta fase como uma transição normal para qualquer mulher. Se você não estiver bem com você, com o que você faz, com quem você divide sua vida, esta etapa pode ser sofrida.

Agora, se você estiver bem e só depende de você, e eu sei que você tira de letra!

A ginecologista enfatiza que a infelicidade nesta fase é muito perigosa. Existem estudos que revelam que a tristeza está a associada a doenças potencialmente graves.

A recomendação da Dra. Sandra é alimentação saudável, ocupação que dê prazer, atividade física, moderação sob o sol e exames periódicos para prevenção.

Nada de ter medo da menopausa, ou como eu gosto de chamar, maspassa!

Leia mais:

Os 50 trazem de tudo, mas nada como a sensatez e a ousadia!
Meu corpo mudou, depois dos 50 meu corpo nunca mais foi o mesmo

Marot Gandolfi

JORNALISTA, EMPRESÁRIA, AMANTE DE GENTE DIVERTIDA E DE CACHORROS COM LEVE QUEDA PARA OS VIRALATAS.

10 Comentários
  1. Sou eu de novo . Consultei minha ginecologista sobre uma tristeza diferente e ela me indicou Angeliq , comecei a tomar e estou me sentindo muito melhor !
    Segue a Dica !!!!!

  2. Vou fazer cinqüenta e não mestruo a 3 anos, tenho alguns problemas que grana resolveria!! De resto nunca estive tão bem comigo!! O tal botão do F hoje está realmente apertado, tento ser agradável,mas o que as pessoas pensam de mim é um problema delas!!

      1. O que mais me incomodou ou às vezes ainda me visita é a oscilação de humor!!! As vezes fico nervosa do nada ou bate uma tristeza!! Respiro fundo e bola para frente!!!!

        1. Claudia, nervoso e tristeza fazem parte da vida e nós, como boas Dominiques, aprendemos a lida com isso, concorda? Bola pra frente que atrás vem gente!

  3. Socorro Crispim
    Estou com 55 anos ainda menstruando,mas já com alguns sintomas da menopausa como um pouco de insônia e tb calores
    No início me senti muito mal ,tontura mal estar,vontade de vomitar
    Fui pesquisando e buscando formas de amenizar,caminho todos os dias da semana,faço yoga 3 vezes por semana
    Os calores estão amenizados , dormindo melhor.Confesso que no início da um certo receio mas com o tempo encontramos o equilíbrio .

  4. Estou passando bem , não engordei ( estou atenta a uma alimentação saudável e faço ginástica 3x semana )
    mas lendo o texto me identifiquei com uma tristeza diferente . Acho q preciso ficar de olho nisso !!

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Avoada, eu? Agora existe oficina de memória, Dominiques!

Dominique - memória
Sempre fui avoada, perco chave do carro, óculos, chave de casa, token do banco, mas ultimamente isso tem passado dos limites para qualquer ser humano razoável.

Trocando confidências com amigas, todas Dominiques, vejo que a Síndrome da Cabeça de Vento vem atacando todas nós.

Pesquisei sobre o assunto e descobri que um dos efeitos da Maspassa (a maledeta menopausa) é justamente a perda da memória.

Nesse meio tempo, fui apresentada à gerontóloga Paula Brum que iluminou o fim do meu túnel e, acredito, que vá dar uma luz para vocês também.

Primeiro de tudo, gerontologia é a ciência que estuda o processo de envelhecimento em suas dimensões biológica, psicológica e social. No Brasil é uma profissão nova, apenas 12 anos. Paula formou-se na primeira turma na USP, especializando-se em treino de memória.

Na Europa, há muitos gerontólogos, porque os países se prepararam para atender a sociedade que vem envelhecendo há bastante tempo e trabalham com prevenção. A oficina de memória nos países europeus é oferecida pelo governo para toda a população idosa.

Aqui, em terras tupiniquins, os médicos ainda não conhecem profundamente a área da gerontologia, logo não indicam aos seus pacientes. No entanto, não é raro, o médico constatar uma melhora na capacidade cognitiva no paciente após um período de treino da memória.

Todo o indivíduo passa a perder uma série de capacidades a partir dos 30 anos e essa perda fica mais evidente ao completar 60.

A aposentadoria não causa perda de memória. o que a propicia é parar de vez sem ter uma nova atividade, começar algo novo, isso, sem dúvida, contribuiu para o aceleramento do processo. Sabe aquela história de parar e ficar em frente à TV.

Aliada à depressão, ansiedade e ao stress, a memória fica extremamente comprometida.

A notícia boa é: podemos recuperar a memória e voltar como éramos aos 30 anos! Ufa, amei!

Até pessoas com Alzheimer ou doenças senis e que tem como prognóstico o esquecimento dos nomes dos familiares em dois anos, podem prorrogar para 4 anos, ou seja, aumenta-se a qualidade de vida do indivíduo, com os treinos e medicamentos.

Mulheres e homens, a partir dos 50 anos, devem participar de Oficinas de Memória, independentemente de ter ou não algum problema. Todos, a partir desta faixa etária, perdem atenção, velocidade de processamento e memória de trabalho, faz parte do show.

Para entender um pouco o mecanismo, a atenção faz com que percebamos os estímulos visuais e auditivos. A velocidade é quão rápido pensamos. A memória de trabalho é a manipulação de informação na cabeça. Usamos o tempo todo, em uma simples conversa, por exemplo.

Todo idoso – no Brasil é qualquer um que passe dos 60 anos – perde estas três capacidades.

Falamos muito que estamos perdendo a memória, mas nem sempre ela é o problema. Pode ser a atenção o que está faltando.

A Oficina de Memória funciona como uma academia para o cérebro. Você não se preocupa em manter o seu corpo saudável exercitando-se? Com o cérebro é a mesma coisa, mas concorda que não damos a mesma atenção?

Este treino pode ser feito tanto em grupo, quanto individualmente. Eu participei de uma sessão em grupo com várias Dominiques e adorei. Sem falar que não me senti a última das moicanas. Todas estavam com problemas para lembrar o que comeram na hora do almoço!

Vou aproveitar e dar uma dica aqui para um exercício supergostoso para exercitar a atenção.

Escute esta música de Tim Maia (antes de dançar e cantar junto) e conte quantas vezes ele fala a palavra EU e quantas vezes ele fala a palavra VOCÊ!

[fve]https://www.youtube.com/watch?v=TZQsoLACMW0[/fve]

Depois confira a letra da música e veja se você acertou.

Ah! Aqui está o link para o site da Paula para você saber como funciona a oficina de memória: www.paulabrum.com.br

Como esta a sua memória? Diz para mim se conseguiu cumprir o desafio.

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Ela se casou por causa de um speed dating!

Marot Gandolfi

JORNALISTA, EMPRESÁRIA, AMANTE DE GENTE DIVERTIDA E DE CACHORROS COM LEVE QUEDA PARA OS VIRALATAS.

4 Comentários
    1. Pois é Andrea! Se a gente tem como resolver, temos que correr atrás. Perder parte da memória, com tanta coisa sob nossa responsabilidade, faz parte do show, mas recuperar é a boa nova, não é!
      Se nem que tem coisas que valem a pena ser esquecidas kkkk! Beijo grande para vc!

  1. Oi Janyra,

    Vale a pena participar da Oficina de Memória, é interessante e produtivo.

    Peça para a Paula Brum ou Patricia Martinusso para fazer uma sessão experimental. Se quiser, posso enviar o contato delas.

    Beijosssss

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Energy ball – Doce perfeito para recuperar as energias sem sair da dieta

Dominique - Energy Ball
A Carol Ribas do Carol na cozinha pesquisou e desenvolveu uma receita especialmente para Dominiques. É o Energy Ball, literalmente uma bomba de energia deliciosaaaa, superfácil de fazer e que combate os efeitos da maledeta Maspassa, a menopausa chata que só ela. Parece um brigadeiro e dá para levar na bolsa na hora que bate aquele fominha. Tudo de bom e mais um pouco!

Assista o vídeo e veja como e fácil de fazer, já estou com água na boca.

[fve]https://youtu.be/vlYa3MpZEKA[/fve]

Não conseguiu anotar os ingredientes e o modo de fazer? Não tem problema, coloquei tudo explicadinho aqui para você. Agora e só ir atras do ingredientes e mão na massa!

Energy ball

Ingredientes:

1 xícara de uvas passas
2 colheres de óleo de côco
2 colheres de sopa de linhaça
1 colher de cacau em pó
2 colheres de sopa de semente de girassol
4 colheres de farelo de aveia

Modo de Fazer:

1- Junte todo os ingredientes e misture no processador.

2- Quando obter uma massa homogênea, faça bolinhas, use amêndoas em lascas e gergelim para cobrir.

3- Estão prontas suas Energy Balls! Esta receita rende em média 10 unidades.

Você pode levar em um potinho dentro da sua bolsa e comer sempre que bater aquela vontade de doce, buon appetito!

E ai? Vai fazer a sua Energy ball? já estou com tudo pronto para fazer a minha.

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Carol Ribas

Sempre fui apaixonada por cozinha. Com o nascimento da minha filha, buscando unir qualidade de vida e satisfação profissional, deixei o mundo corporativo para realizar um sonho. E assim nasceu o @carolnacozinha, onde compartilho as receitas que faço para mais de 18 mil seguidores. Ao longo destes anos, com base em pesquisa, estudo e muita criatividade, desenvolvi receitas exclusivas e uma linha de produtos artesanais, sem açúcar refinado e sem conservantes. Criei um buffet com cardápio saudável e colorido para festas e eventos. Faço consultoria de cardápio em parceria com uma nutricionista. Também participo de eventos como chef convidada e ministro aulas particulares e em grupo. 

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