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As Sufragistas – Luta pelo direito ao voto da mulher

Dominique - As Sufragistas
Você sabia que até os anos 1930 as mulheres não tinham o direito de votar? E que na Arábia Saudita as primeiras eleições com participação feminina se deu em 2015? Na Suíça, o voto feminino foi liberado em 1960 e, no Brasil, por incrível que pareça foi em 1932, durante o governo de Getúlio Vargas?

Pois é… Por isso hoje comento e indico o importante e contundente drama “As Sufragistas”, filme que nos faz lembrar as mulheres incríveis que tanto contribuíram para o alcance dos direitos que temos hoje.

O longa dirigido por Sarah Gavron retrata os bastidores do movimento sufragista no Reino Unido, a partir da história de cinco mulheres que tiveram papéis fundamentais na militância – três delas personagens ficcionais inspirados em mulheres que participaram do movimento e duas delas reais.

A protagonista é Maud Watts (Carey Mulligan), uma trabalhadora de 24 anos que praticamente nasceu na lavanderia na qual atua até que os fatos do filme comecem. É nessa mesma lavanderia que ela conhece Violet Miller (Anne Marie Duff), sua principal influência sufragista, a qual a leva até Edith Ellyn (Helena Bonham Carter).

Já inserida no movimento, ela tem acesso a duas personagens que de fato existiram: Emily Wilding (Natalie Press) e Emmeline Pankhurst (participação de Merryl Streep), nomes fundamentais para a conquista do voto feminino no Reino Unido.

O ponto alto do longa é o elenco. Com tantos nomes conhecidos e admirados internacionalmente, é até difícil de acreditar que o filme tenha ficado tão pouco tempo em cartaz e em tão poucos cinemas por aqui.

Dominique - As Sufragistas

“As Sufragistas” tem uma ótima caracterização e figurino, é bem ambientado e retrata de maneira satisfatória os espaços onde a história se desenvolve.

O roteiro é o que mais faz “As Sufragistas” valer a pena. O longa consegue cativar o público ao relatar todo o sofrimento e sacrifício envolvido nessa conquista.

A protagonista não é uma militante. Maud é só uma mulher que está seguindo seu pesado caminho entre uma exaustiva jornada de trabalho de muitas horas por dia, a criação do filho e o cuidado com o marido, ganhando uma miséria e sofrendo todo o tipo de abuso e assédio em seu ambiente de trabalho. Logo ela percebe que está tudo errado.

Contar a história a partir da perspectiva dela e não focar nas disputas legais para a implementação do direito ao voto, em si, é uma das grandes sacadas de “As Sufragistas”.

Para quem é mulher e feminista, é difícil assistir a este filme e não sentir uma sequência de sentimentos de revolta, tristeza, raiva e vontade de sair espalhando o feminismo por aí.

Para quem não se envolve com o feminismo, também vale a pena ver o filme para entender a importância que teve e, ainda tem, a luta feminista por direitos políticos da mulher.

Por isso digo que “As Sufragistas” é altamente recomendável.

O melhor de “As Sufragistas” vem no final, quando são apresentadas cenas originais de demonstrações do movimento das mulheres britânicas pelo direito ao voto, no começo do século passado, na era do Rei Eduardo VII.

[fve]https://youtu.be/GfeBC1WYLFw[/fve]

Não perca e assista As Sufragistas, disponível na Netflix. Depois diga se você gostou.

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12 motivos que me fazem chorar. Haja emoção!

Dominique - Chorar
Tem dias que eu estou mais sensível…
Muito mais que o normal!
Me conta, você também é assim?
Chora até com vídeos bonitinhos do YouTube?
Ahhh… eu tenho uma listinha do que me faz chorar.

# 1 Raiva
Quando não posso fazer nada pra mudar!

# 2 Não Aguento Mais!
Chega, basta, não dá mais!

# 3 Tristeza
E ainda coloco uma playlist pra acompanhar!

# 4 Emoção
Cai uma…duas, muitas lágrimas, sim. Mas também um sorriso de canto de boca!

# 5 Hormônio
Como controlar? Affff, tá cada dia pior!

# 6 Chantagem
Às vezes, meu último recurso… e quase sempre dá certo!

# 7 Agonia
Quanta coisa pra fazer, pessoas me chamando, e-mails pra mandar, casa pra cuidar….

# 8 Medo
:-0

# 9 Rir
O mais gostoso… Acho até que deveriam inventar uma palavra que mistura choro com risada. Huuum… chorada?

# 10 Balança
Ah… a calça não serviu, tem de ser uma numeração maior? Não?!!!!

# 11 Alegria
Quando a felicidade já não cabe dentro.

# 12 Pena
Eu sinto, sim… em várias situações, mas nunca de mim mesma!

O que faz você chorar? Divide com a gente!

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Filhos Bumerangue: filhos adultos que retornam a casa dos pais
A despensa da minha avó, uma recordação que guardo com carinho

Dominique

Nasceu em 1964. Ela tem 55 anos, mas em alguns posts terá 50, 56, 48, 45. Sabe porque? Por que Dominique representa toda uma geração de mulheres. Ela existe para dar vida e voz às experiências, alegrias, dores, e desejos de quem até pouco tempo atrás era invisível. Mas NÓS estamos aqui e temos muito o que compartilhar. Acompanhe!

3 Comentários
  1. Show!E choro tambem de saudade.So saudade…sem tristeza,nem inconformismo ou rebeldia.Saudade e ponto final.

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Filhos Bumerangue: filhos adultos que retornam a casa dos pais

Dominique - Filhos Bumerangue
Dominique: Oi? Fala de novo pra ver se entendi direito. Filhos Bumerangue. E existe mais essa modalidade de filho agora? No meu tempo tinha filho levado, malcriado, bonzinho, peste, estudioso, generoso… Vai me dizer que existe filho “gourmet” também?

Paula: Hã? “gourmet” eu ainda não sei, deve ter né… tá tudo tão moderno, vai saber… Você sabe o que é um “Bumerangue”?

Dominique: Acho que sei, não tenho certeza.

Paula: Bumerangue, é uma peça de madeira chata e em forma de cotovelo, usada como arma pelos povos aborígenes da Austrália, e concebida para voltar para perto da pessoa que a lançou após fazer uma curva. Li isso no dicionário pra te explicar tá? Devido a essa característica de regressar ao arremessador, virou brinquedo em diversas partes do mundo. Aqui, no nosso caso específico, Bumerangue é uma metáfora para aquele filho que depois de independente retorna a casa dos pais.

Filhos “Bumerangue” ficam mais evidentes em tempos de crise ou em cenários econômicos conturbados. Segundo estudo feito pela Escola Nacional de Ciência Estatística, órgão do IBGE, só no Rio de Janeiro, 29% dos adultos solteiros com mais de 30 anos moram com os pais, e, entre todos os filhos que moram com os pais, um quarto tem mais de 30 anos, sendo mais da metade (54%) homens.

Apesar de ser um fenômeno mundial, o filho bumerangue, ou o filho canguru modalidade de filho independentemente financeiramente e que adia a saída de casa, são um “espécime” de filho, mais comumente encontrados em culturas ocidentais do que nas orientais. Nós latinos temos um apego maior à cria, e deixar o filho voar para nós é uma situação bastante conflituosa.

Por um lado, a sensação de dever cumprido e orgulho, por outro aquele frio na barriga que nos deixa com a pergunta: Será que ele/ela está pronto? E com medo mesmo, assistimos eles partirem para o mundo.

Em algumas situações, a partida do filho significa a expansão da família. Com casamento, logo os filhos trazem os netos. Em outras, a partida dos filhos deixará na casa a sensação de “ninho vazio”. Independente de qual das situações se viveu, a elaboração dessas experiências costuma ser muito rica. Fazemos um balanço de erros e acertos, é um aprendizado sem tamanho.

O Retorno

Seja por falta de grana, de emprego, de conforto, insegurança, divórcio ou difícil adaptação à vida adulta, alguns filhos depois de independente financeiramente, voltam para casa de “Mamis”; para o seio da família de origem.

Grande parte desses jovens adultos de hoje, nasceram entre 1980 e 1995, e fazem parte da promissora e qualificada geração “Millenials”, muitos dos seus representantes cresceram ao longo da maior expansão econômica do século XX, são considerados da mais bem preparada geração até então, onde pela primeira vez, “filhos” ultrapassaram os pais em termos de conhecimento.

Esses filhos, tinham, há alguns anos, um risonho futuro pela frente[1][2], mas se depararam com um cenário econômico de recessão. Sem emprego, sem renda, ou com renda diminuída, esses jovens retornam para o ambiente conhecido da casa dos pais, com malas, cuias, muitas vezes, com cônjuges e filhos, alterando toda a dinâmica do casal, quer seja em aspectos psíquicos, quer sejam aspectos financeiros, decompondo a rotina de três gerações. Avós, filhos e netos.

Ciclo Vital da Família

Assim como na economia, a psicologia divide o ciclo de vida em fases distintas, essas fases possuem cenários de transição e pontos nodais com características marcantes: Casamento, nascimento dos filhos, educação dos filhos em idade pré-escolar, em idade escolar e adolescentes, saída dos filhos do lar Duvall (1985), aposentadoria e morte. As fases de transição, normalmente, são as mais complexas, é deixar o conhecido e viver uma novidade com todos os riscos do desconhecido, emocionalmente e financeiramente falando.

Depois de ultrapassadas as fases, o esperado, é seguir em frente, voltar atrás, normalmente não está nos planos, e nesse momento então, nos deparamos com uma situação bastante delicada de retorno a família de origem, a convivência diária com a família expandida e as regras para se conviver com satisfação nessa nova realidade e a inclusão inesperada de despesas no orçamento financeiro.

Senta e conversa antes dele vir te visitar de mala na mão.

O ideal, entes do retorno desse filho a casa, é uma conversa franca em família ouvindo ambos os lados, entender até mesmo se existe um espaço para esse retorno. É preciso deixar claro o papel e a contribuição de cada um nessa nova dinâmica. Pode ser que os pais estejam vivendo um outro momento como casal, como profissionais e esse novo arranjo familiar precisa ser delineado. O filho que retorna, não pode se colocar simplesmente no lugar daquele que saiu anos atrás de casa. Mesmo que não pareça, tudo mudou!

Tenho uma amiga, que depois de aposentada recebeu em casa a filha com duas filhas pequenas e estava grávida de mais uma menininha. É um sentimento muito confuso, de alegria por estar todo mundo debaixo da sua asa novamente, crianças e bebezinho em casa, ela está feliz da vida, mas a preocupação com as finanças da família é enorme, em uma idade que para ela, voltar para o mercado não é mais tão fácil! Isso deve ser considerado!

As despesas de alguma maneira precisam ser divididas, as tarefas da casa, os limites, as regras e os espaços redefinidos e respeitados, para que essa grande família se dê bem, e pode se dar superbem! Nas famílias onde os pais já estão em idade avançada, ter os filhos por perto, além de alentador, pode ser uma alegria e aumentar a qualidade de vida. Para os netos, caso esses já existam, a convivência com os avós é sensacional, mas isso tudo, em uma situação bem idealizada, porque também se o relacionamento não for bom, será um “quebra pau” diário em casa…

Imagina na sua casa Dominique!

Escrevendo fiquei imaginando se por algum motivo minha filha traz o namorado para morar em casa e ainda trazem o gato que eles adotaram! Os dois, o namorado e o gatinho são bem bacaninhas, mas realiza! Eu com a casa cheia de passarinhos e mais a Larinha e a Babi…Hahahahah! A gente ia se matar aqui!

Mesmo que seja só por uma fase esse arranjo não pode simplesmente acontecer, precisa ser conversado, certo?

E você, tem alguma experiência com filhos bumerangue ou conhece algum? Conta para mim!

[1] Segundo o IBGE, no primeiro Trimestre de 2018, a taxa de desocupação chegou a 13,1%, São mais de 13 milhões de pessoas sem trabalho no Brasil.

[2] http://www.ver.pt/obrigatorio-adiar-vida-adulta/

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Paula Sauer

Economista carioca, que trabalhou por 17 anos em uma instituição financeira, se apaixonou por psicologia econômica e não parou mais, lidar com o comportamento das pessoas em relação ao dinheiro para ela é muito mais do que falar de planilhas e juros, é falar de sonhos, medos e mudanças de hábitos. Paula que também é planejadora financeira não guarda o que estuda só para si, escreve em jornais, blogs e revistas de grande circulação no país. Com mestrado em finanças comportamentais, se realiza em sala de aula, onde aprende e se diverte muito com os alunos.

2 Comentários
  1. Que tudo!!! Que bom que o texto fez sentido pra vc! Maria do Carmo!!!

    É o negócio é esse: senta e conversa antes que ele venha com a mala na mão.

    Beijão!

    Paula Sauer

  2. Incrível! Identificação total!!! Tenho um filho que voltou pela segunda vez sempre depois de uma separação. Dessa vez tem uma filha (minha neta) linda que está com a mãe. Ele voltou sozinho! Mas os sentimentos são muitos e misturados…meus, dele e do pai (meu marido). Estávamos (o casal) em uma fase de independência total e gostando muito e perde-se isso…os limites precisam ser estabelecidos…todos! Não é fácil e na minha opinião não é uma situação boa para nenhuma das partes…concordo com você: precisa ser conversada e deve ser sim provisória. Estou nesse momento procurando administrar com muito amor para que não seja doloroso…nem sempre acerto.

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Fiz um vídeo com frases para refletir e espalhar por aí! Vem ver!

Dominique - Frases
Nada como uma boa frase de impacto para melhorar o dia ou nos fazer pensar naquele assunto que vínhamos empurrando com a barriga. Então separei algumas frases para dividir com vocês, espero que gostem tanto quanto eu!

[fve]https://youtu.be/EbpbAYH3exM[/fve]

Coloquei as frases escritas aqui para vocês:

O bonito me encanta. Mas o sincero, ah! Esse me fascina. Clarice Lispector
Até quando você vai encarar o amor como uma questão de sorte?
A vida é bem melhor sem sutiã!
Ordem do amor: Primeiro o próprio, depois o recíproco.
É preciso escolher bem com quem a gente complica a vida.
Menos indecisões, mais loucuras.

Gostou das frases? Qual delas mais gostou? Colocaria outra? Conta para mim!

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7 Comentários
  1. Quero passar o resto da minha vida com alguém que não me necessite para nada. Mas que me queira para tudo! ( Mário Benedetti)

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A despensa da minha avó, uma recordação que guardo com carinho

Dominique - AvóHoje, meu filho chegou de uma viagem e me trouxe de presente “amardim”.

– Olha o que eu achei, mãe. Veja se essa é igual a que a sua avó te dava.

Abri ansiosa o pacote com aquele celofane laranja tão típico para experimentar aquela iguaria.

Dominique - Avó

Uma pasta de damasco puro prensada. Bem fininha. Veio dobrada ao meio e como sempre, “rasguei”, sim rasguei, uma tira do amardim.

Fechei os olhos e tentei sentir todo o azedinho de minha infância, mas o que vi quando fechei os olhos foi a despensa da vovó.

Era um lugar sagrado, onde ela guardava iguarias das mais deliciosas e diferentes. Todos os tipos de temperos, doces, manteiga em lata, balas de goma, farinhas, nozes, lata de azeite “estrangeiro” que ela furava com alfinete, Maizena, vidros de geleia de mocotó, sabão de côco em pedra e outros itens de sobrevivência não perecíveis. Ali era um lugar idílico cheio de cores e cheiros que despertavam minha imaginação e curiosidade.

Adorava entrar com ela naquele lugar.

Mas não era qualquer um que entrava ali. Aquela caverna com seus tesouros era trancada por uma chave, que ficava no sagrado molho de chaves da vovó.

Desde de muito cedo aprendi o que era molho de chaves.

Que criança de 4 ou 5 anos sabe que o coletivo de chave é molho? Pois bem, não só eu sabia, como reconhecia o barulho do molho da vovó à distância.

Já reparou que cada molho de chaves tem um barulho característico? Engraçado, né?

O da minha mãe tinha um. O do meu pai outro. Eu sabia de longe quem estava chegando pelo barulho das chaves.

Hoje não mais. Mal consigo escutar aliás, que diria reconhecer o tilintar dos metais.

Mas voltando a despensa da vovó. Ela tinha um cheiro. Um cheiro maravilhoso e completamente peculiar e único.

Fiquei impressionadissima ao ler o livro de Milton Hatoun “Relato de um Certo Oriente”.  Ele descreve os cheiros da infância dele em Manaus.

Como pode alguém descrever cheiros? E pior, como pode outro alguém reconhecê-los?
Pois bem, Hatoun descreveu os cheiros de seu passado. E eu reconheci todos. Acho até que voltei a senti-los enquanto lia o livro.

Ah como era bom entrar com minha avó naquele espaço encantado. Eu olhava direto para prateleira à direita perto da porta. Ela sorria para pegar o amardim que comprava só pra mim, rasgava um pedaço e colocava em minha boquinha aberta como se eu fosse um passarinho. Azediiiiisssimo. Aí que delicia.

O tempo passou e o amardim ficou doce. E grosso. E estranho. Apesar da embalagem ser exatamente a mesma ainda.

Não sei porque ainda como. É sempre uma enorme decepção. Uma pasta cheia de açúcar tão distante de minha infância.

Abri os olhos, vi meu filho e entreguei a ele o meu maior sorriso e disse:

– Nossa filho! Muito obrigada! Este amardim é azedíssimo, igualzinho ao da minha infância.  Abracei e beijei a pessoa que voltou a colocar doce na minha boca tantos anos depois.

Não que tenha alguma importância, mas não. O doce não era igual ao de minha avó. Mas o carinho dele foi.

Que saudade da minha avó! Qual é a sua melhor lembrança de infância?

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Eliane Cury Nahas

Economista, trabalha com tecnologia digital desde 2001. Descobriu o gosto pela escrita quando se viu Dominique. Na verdade Dominique obrigou Eliane a escrever. Hoje ela não sabe se a economista conseguirá ter minutos de sossego sem a contadora de histórias a atormentá-la.

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