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Energy ball – Doce perfeito para recuperar as energias sem sair da dieta

Dominique - Energy Ball
A Carol Ribas do Carol na cozinha pesquisou e desenvolveu uma receita especialmente para Dominiques. É o Energy Ball, literalmente uma bomba de energia deliciosaaaa, superfácil de fazer e que combate os efeitos da maledeta Maspassa, a menopausa chata que só ela. Parece um brigadeiro e dá para levar na bolsa na hora que bate aquele fominha. Tudo de bom e mais um pouco!

Assista o vídeo e veja como e fácil de fazer, já estou com água na boca.

[fve]https://youtu.be/vlYa3MpZEKA[/fve]

Não conseguiu anotar os ingredientes e o modo de fazer? Não tem problema, coloquei tudo explicadinho aqui para você. Agora e só ir atras do ingredientes e mão na massa!

Energy ball

Ingredientes:

1 xícara de uvas passas
2 colheres de óleo de côco
2 colheres de sopa de linhaça
1 colher de cacau em pó
2 colheres de sopa de semente de girassol
4 colheres de farelo de aveia

Modo de Fazer:

1- Junte todo os ingredientes e misture no processador.

2- Quando obter uma massa homogênea, faça bolinhas, use amêndoas em lascas e gergelim para cobrir.

3- Estão prontas suas Energy Balls! Esta receita rende em média 10 unidades.

Você pode levar em um potinho dentro da sua bolsa e comer sempre que bater aquela vontade de doce, buon appetito!

E ai? Vai fazer a sua Energy ball? já estou com tudo pronto para fazer a minha.

Leia Mais:

Que tal fazer uma almofada em patchwork? Terapia e Fonte de Renda
Vou mudar de país e agora terei o mundo para chamar de meu

Carol Ribas

Sempre fui apaixonada por cozinha. Com o nascimento da minha filha, buscando unir qualidade de vida e satisfação profissional, deixei o mundo corporativo para realizar um sonho. E assim nasceu o @carolnacozinha, onde compartilho as receitas que faço para mais de 18 mil seguidores. Ao longo destes anos, com base em pesquisa, estudo e muita criatividade, desenvolvi receitas exclusivas e uma linha de produtos artesanais, sem açúcar refinado e sem conservantes. Criei um buffet com cardápio saudável e colorido para festas e eventos. Faço consultoria de cardápio em parceria com uma nutricionista. Também participo de eventos como chef convidada e ministro aulas particulares e em grupo. 

1 Comentário

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Cartas para Julieta – Amor sob o sol da Toscana disponível na Netflix

Dominique - Cartas para Julieta
Hoje comento o filme, Cartas Para Julieta, de 2010, assinado pelo cineasta americano Gary Winick que acertou em cheio na comédia romântica disponível na Netflix.

O filme narra a história de Sophie (Amanda Seyfried), uma estadunidense que vai passar as férias com seu noivo (Gael García Bernal) em Verona. A charmosa cidade italiana que serviu de cenário para a célebre história de Romeu e Julieta.

Ao visitar a casa de Julieta, um dos pontos turísticos da cidade, Sophie se depara com uma parede cheia de cartas em que mulheres apaixonadas pedem a Julieta que as ajude com seus problemas no amor.

Ela então descobre que, diariamente, as cartas são recolhidas e respondidas por um grupo de voluntárias. Sophie passa a ajudá-las. Acaba encontrando uma carta datada de 1951, escrita por uma inglesa que se apaixonou por um italiano em sua juventude. Mas deixou a oportunidade de ficar com ele.

Ela então decide responder a carta de meio século, promovendo o amor verdadeiro.

Empolgada com o conselho da carta, Claire Smith (Vanessa Redgrave) retorna à Itália para encontrar a paixão de sua adolescência.  Assim Sophie, Claire e seu neto Charlie (Christopher Egan) embarcam em uma viagem para procurar o tal Lorenzo Bartolini.

Nesse momento, a comédia romântica ganha ares de road movie, mostrando belíssimas paisagens da Toscana.

Cartas Para Julieta é uma jornada de descobrimento para todos os personagens, a começar por Sophie que trabalha apurando fatos, mas que almeja tornar-se uma repórter da revista The New Yorker.

Sophie precisa da viagem para entender se o amor está realmente em seu coração. Victor por sua vez tem várias descobertas profissionais. Charlie precisa provar que não tem uma pedra em vez de um coração.

Dominique - Cartas para Julieta

Do outro lado, Claire e Lorenzo buscam recuperar o passado. Cada um com seu objetivo, todos envolvidos direta ou indiretamente nos paraísos da região da Toscana, como Siena e Florença.

A comédia romântica não é um gênero marcado por inovações – ao contrário: normalmente repete a fórmula “boy meets girl”. O gênero produz ótimos filmes, apostando na idéia de que o essencial não é o que acontece no final, mas como os personagens chegaram até lá.

A dose de açúcar do filme é ideal, nem a mais, nem a menos. Ele consegue te tocar, mas sem você sentir aquela coisa melosa demais. Possui também passagens engraçadas que ajudam nisso.

Eu recomendo esse filme para qualquer pessoa, especialmente meninas, incluindo aquelas que ainda não tiveram o happy ever after.

Pesam a favor do filme: um argumento interessante, locações paradisíacas, fotografia solar incrível, uma boa seleção de músicas pop italianas.  Sem falar da participação de dois monstros do cinema, Vanessa Redgrave (linda aos 73 anos) e Franco Nero, o astro do “western spaghetti” (extremamente charmoso aos 68 anos).

Embora não tenha criado um filme que se destaque pela originalidade, o diretor Gary Winick foi bem sucedido ao harmonizar diversos elementos de grande beleza do começo ao fim.

As paisagens da Toscana, a cidade de Verona, os almoços de verão, os campos e o amor romântico como pano de fundo, tudo isso vai agradar você!

[fve]https://youtu.be/ve5aUbb7gA8[/fve]

Cartas para Julieta vai encantar você pela história, pelos personagens e pelas paisagens deslumbrantes, vale a pena assistir.

Leia Mais:

Frida – A personagem acima de tudo. Disponível na Netflix!
Amante Por Um Dia – Um filme francês sobre amor, traição e fidelidade

3 Comentários
  1. Amei o filme e gostaria que fosse gravado o segundob filme com os mesmos personagens. Amei sou uma romântica incorrigível

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Que tal fazer uma almofada em patchwork? Terapia e Fonte de Renda

Dominique - AlmofadaVamos fazer Patchwork?

Você sabia que o artesanato tem efeitos terapêuticos comprovados para quem pratica ?Ajuda de  reduzir o stress, a controlar as emoções, estimula a concentração, preserva a memória, reduz a frequência cardíaca, combate a depressão e é um poderoso aliado para o desenvolvimento do cérebro.

Colabora inclusive para lidar com problemas e o melhor de tudo é uma excelente ferramenta para solucioná-los. Ao se dedicar à confecção de uma almofada de patchwork, por exemplo, como vamos ensinar para você neste texto, sua mente fica muito mais relaxada. E, a mente aberta facilita a análise do problema e o encontro de saídas, sem grandes sofrimentos.

Isso, sem falar, que você pode acabar descobrindo um talento adormecido que pode gerar renda. Já imaginou que demais?

A Eugenia Ghedini e professora de pathwork Angela M. F. Dias, artesãs de mão cheia, do Atelie Patchfuxique, criaram uma almofada especialmente para a Dominique e explicou, detalhadamente, cada etapa do processo para que você possa fazer a SUA almofada.

Aliás veja as coisas lindas que são produzidas no Atelie tanto no Facebook  quanto no Instagram.

Ficou o máximo! Ela ainda mostrou um ambiente antes e depois com a linda almofada. É tudo de bom.

Leia o texto, acompanhe o passo a passo e conte para a gente como foi criar e produzir sua almofada em patchwork. Mande uma foto para a gente postar, que tal?

Material:
– máquina de costura
– fita métrica, alfinetes, linha para costura, tesoura, régua 15 x 30 cm, cortador giratório, giz mágico de costura (apaga com ferro de passar)
Obs: se você não tiver os materiais de patchwork, improvise, faça um molde 15 x 15 cm em papel, risque no tecido e corte com a tesoura
– Tecido 100% algodão
– 9 quadrados de 15 x 15 cm (escolha tecidos de acordo com sua proposta de decoração e que combinem entre si)
– 45 x 45 cm de tecido de forro (algodão cru, por exemplo)
– 2 pedaços medindo 42 x 34 cm para a parte de trás da almofada (escolha um dos tecidos da frente para esse corte)
– um pedaço de manta R1, para estruturar a frente da almofada, medindo 45 x 45 cm
– 1 enchimento para almofada medindo 45 x 45 cm (pode ser comprado pronto)
– fita crepe para marcar os tecidos

Passo a passo para a frente da almofada:

1 – Corte os tecidos da frente em quadrados 15 x 15 cm.

Dominique - Almofada

2 – Com a fita crepe, marque a sequência de estampas.

Dominique - Almofada

3 – Costure de acordo com a numeração, primeiro no sentido horizontal.

Dominique - Almofada

4 – Em seguida, una as tiras, costurando na sequência desejada.

Dominique - Almofada

5 – A frente está toda costurada. Com o giz mágico, risque a 1 cm das costuras para a marcação das linhas de pesponto.

Dominique - Almofada

6 – Fixe a frente na manta R1 com o forro por baixo (algodão cru). Alinhave para prender bem as 3 camadas – frente/manta R1/algodão cru. Faça os pespontos com linha contrastante sobre os riscos marcados com o giz.

Dominique - Almofada

7 – Faça uma costura de segurança na volta toda.

8 – Alinhe o contorno, cortando o excesso de manta e forro. Sua frente da almofada deve estar com a medida de 42 x 42 cm.

9 – Pegue os 2 pedaços de tecido (42 x 34 cm) escolhido para a parte de trás da almofada. Faça uma bainha com largura de 2 cm no lado da altura, nos dois pedaços, separadamente.

Dominique - Almofada

10 – Posicione as 2 partes, sobrepostas, direito com direito, em relação com a frente da almofada. Costure a volta toda para fechar.

Dominique - Almofada

11 – Desvire pela abertura da parte de trás e encaixe o recheio por essa abertura.

Dominique - Almofada

12 – A almofada está prontinha!

Dominique - Almofada

Olha só como essa almofada pode dar uma nova vida para a sua sala de estar!

Dominique - Almofada

Gostou deste patchwork? Eu também! Estou louca para fazer a minha almofada.

Leia Mais:

Estante – Ela pode se tornar a “queridinha” do living
Todos têm direito a uma segunda chance, até mesmo os cupidos!

6 Comentários
  1. Amei! Que capricho! Vou gostar de fazer, quando sobrar um tempinho. Trabalhos manuais são uma terapia, realmente.

    1. Turna,

      A minha amiga Eugenia Guedini tem um atelier no Campo Belo. Eu acho que vocês iriam se adorar, porque as duas tem em comum o capricho, bom gosto e talento.

      beijo enorme

  2. Olá, tenho uma amiga Dominique fera nesse trabalho maravilhoso, dá uma espiadinha na página Mimos de Marli, de Marli Fernandes e babem, ela tem mãos de fada, bjs afinal somos todas Dominique!!!!

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Resposta de Dominique para Mr. Miles – A minha praia

Dominique - Mr. MilesQuerido Mr. Miles, você respondeu minha pergunta sobre a praia ! E no Estadãoooo!

Wow! Que demais! Estou me sentindo a tal. Toda prosa.

Para quem não leu, está aqui.

Mr. Miles, my dearest, não entendo porque esquivou-se de responder minha questão. Tenho certeza que não lhe falta vocabulário, muito menos passagens por praias “agradáveis”.  Suponho que se um dia tivermos mais intimidade, as palavras nos serão mais confortáveis.
Confesso que espero ansiosa este dia, mas enquanto ele não chega, vou aproveitar meu proeminente desembaraço para contar um pouquinho de mim.

Sempre gostei de praia.
Sempre preferi praia ao campo e montanha.

De criança e mocinha, frequentava uma praia lotada, cheia de gente. Cheia de amigas e amigos. E era isso que eu queria.
Eu acho. Também não conhecia outra coisa.
Meus pais nunca foram do tipo aventureiros de pegar o carro e ir para praias mais agrestes, mais rústicas, onde minha mãe não tivesse porque usar salto alto e meu pai não tivesse como ligar um ventilador.

Ahhhh estou sendo injusta com meu pai. Ele era sim, um aventureiro do jeito dele. Deixa eu te contar:

Não sei se sabe, mas Daddy era inglês, como você.  Veio para o Brasil na década de 60 para trabalhar e conheceu minha mãe, uma descendente de nobres nordestinos.

Como dizem por aí “não é o mais forte que sobrevive, mas o que melhor se adapta às mudanças”. E assim foi com meu pai. Rapidamente tropicalizou-se e passou a gostar de tudo que essa nossa brasilidade tem de mais exótico.
Você acredita que ela adorava o Guarujá? Você sabe onde é o Guarujá?

Pois bem, num remotíssimo passado era nosso destino de férias de verão.

A grande aventura era arrumar aquele monte de mala, sacolas, pacotes de todos nós no bagageiro do carro. Um exercício matemático que só mesmo um engenheiro conseguiria.

Aí, pegávamos a estrada, a Serra de Santos, cantando, com os vidros abertos, papai fumando um cigarro atrás do outro, com o bração pra fora.

Sempre que furava um pneu e não eram poucas as vezes, Daddy dizia que chegava a ser um prazer desmontar e montar todo o porta-malas para trocar o pneu ladeado por aquela Mata Atlântica com folhas enormes, perfumes, animais e insetos nunca jamais vistos.

Passada essa etapa, chegávamos em Santos, rumo à balsa. Você sabe o que é balsa Mr. Miles?

Papai a-do-ra-va a famosa fila da balsa de Santos. Achava super pitoresco.
Uma, duas até três horas na fila, sob aquele calor grudento da baixada.  Com o motor do carro desligado, ele descia para calcular o tamanho da fila. Fez grandes amigos na solidária e modorrenta espera.

Sem falar no Biju, queijadinha, biscoito de polvilho, Fanta Laranja, raspadinha de groselha, amendoim com casca e outras guloseimas que nos mantinham entretidos e emporcalhavam completamente o carro.

Aí chegávamos naquela praia que papai tanto valorizava. Lembre-se que ele vinha dos gelados mares do norte. Sol, areia branca, marés quentes, família e amigos tão calorosos quanto nosso clima eram coisas que ele ainda não havia experimentado na vida.

Fez-nos entender o privilégio que era viver perto dos 25º C com céu azul quase que o ano inteiro.
Sempre que podia, ele tentava explicar o valor que dava à receptividade ao imigrante por aqui.

Ahhh Mr. Miles, que doces lembranças você me proporcionou quando disse “O sol que me perdoe, mas uma sombra é fundamental”. Só um outro inglês seria capaz de dizer pérola semelhante. E era meu pai quem falava que o melhor do sol era sempre a sombra!. Coincidência? Acho que não

Voltando…

Com o tempo, mudanças, casamento, filhos, novos objetivos, conheci outros horizontes.
O amor por e pela praia só aumentou.
Conheci diversas.
Sempre ia onde ela lá estivesse. Em qualquer lugar.
Até que a mágica aconteceu. Mágica, feitiço, encanto! Chame como quiser.
Há 23 anos apaixonei-me por uma em especial.

Área relativamente pequena entre uma estrada e a praia.
Sem comércio local. Sem restaurantes.
Uma vendinha. Uma ou duas pensões.
Umas casas de pescadores.
Alguns pouquíssimos condomínios.
Dois botecos.
Praia de tombo.
Mar difícil. Dificílimo.
Montanhas muito próximas a praia.
Um contraste entre azul e verde, mar e mata, montanha e ondas, areia e terra que me deixou enlouquecida.

Bom, lá me estabeleci.
Lá construi a casa de meus sonhos.
Lá criei meus filhos.
Lá fiz amigos pra toda vida.
Lá descobri livros que me acompanharão para todo o sempre.
Lá aconteceram minhas grandes reflexões.
Lá eu tenho espaço para mudar.

Esta é a minha praia Mr. Miles. Veja só que ousadia, eu chamar a praia de minha. Mas sinto exatamente assim, é como se eu voltasse para casa cada vez que piso naquela areia. Não há no mundo outro lugar que eu me sinta tão eu mesma, tão em paz e tão feliz como em minha casa na praia.

Você conhece a minha praia Mr. Miles? Já esteve por lá?

Espero que sim.

Dominique - Mr. Miles

Leia Mais:

Todos têm direito a uma segunda chance, até mesmo os cupidos!
Mr. Miles responde: A praia de Dominique e os ‘inenarráveis prazeres’

Dominique

Nasceu em 1964. Ela tem 55 anos, mas em alguns posts terá 50, 56, 48, 45. Sabe porque? Por que Dominique representa toda uma geração de mulheres. Ela existe para dar vida e voz às experiências, alegrias, dores, e desejos de quem até pouco tempo atrás era invisível. Mas NÓS estamos aqui e temos muito o que compartilhar. Acompanhe!

8 Comentários
  1. Suponho que você esteja muito ocupada para responder as minhas humildes linhas. Anyway, insisto, porque ainda acho que temos muito a falar sobre esse grande planeta que é uma extensão de nosso quintal.

  2. Também foi um prazer receber sua resposta, my dear. A praia a que me referia chama-se Santiago e é a primeira ao norte de Pauba, no litoral norte de São Paulo. Uma estreita faixa de areia, as you said. Não me lembro de ter sido atingido por um sorvete voador em frente a Caramba, no Guarujá. Aliás, nunca frequentei essa sorveteria, que considerava uma jovem invasora em Pitangueiras. Era fiel à Sorveteria Guarujá. Besides, não voltei mais à esse litoral da memória. Unfortunately, nem tudo muda para melhor. Don’t you agree?

  3. Amei! Retornei a minha infância onde todo ano, passávamos férias em Bertioga. Era uma aventura sair de São João da Boa Vista passar por Campinas, São Paulo, descer a serra de Santos, uma balsa, Guarujá, outra balsa Bertioga. Tudo isso num DKW que fervia o motor a todo momento.

  4. Well, my dear: humildemente acho que não me esquivei de responder à questão que você me propôs. Respostas objetivas, my dear, são fáceis como marias-sem-vergonha. Suposições costumam ser mais abrangentes — embora probably esse não foi o caso das minhas. Anyway, conheço o Guarujá, of course. Tive amigos que viveram em edifícios cujos nomes, se não me lembro, eram Sobre as Ondas, Tucuruçutuba, Piavu, Nautilus e Iporanga. Levei algumas lindas meninas ao Cine Guarujá para ver filmes com a Sandra Dee (com quem tive a sorte de ter um tórrido affair mais tarde) e, na antiga Sorveteria Guarujá, comprei muitos sorvetes de abacate com flocos. A menção à sombra, if you remember, remete à Vinicius de Moraes: “as feias que me perdoem, mas beleza é fundamental.” Não sei que outra insinuação você poderia estar fazendo. I’m very sorry, mas como viajo muito não é fácil saber qual é a sua praia. Eu ousaria dizer, however, que ela tem o nome da capital de um país. Am I right?

    1. Queridíssimo Mr Miles! Você não imagina como fico feliz cada vez que vejo uma mensagem sua chegar. Agora vamos por partes..
      Tem toda razão!! Como pude eu esperar de vc uma resposta banal e corriqueira? So, so sorry my dearest friend!!
      Será que frequentamos o Guaru na mesma época? Já pensou se assistimos “Horizonte Perdido” lado a lado? Ou será que nos trombamos no “centrinho”? Espero não ter sido o seu impecável terno vítima do sorvete que voou em um tombo cinematográfico que levei na frente do Caramba.
      Amei a brincadeira que fez com o bom e velho Vinícius. Como disse, sua imagem poética de sol e sombra, tomando emprestado a forma do poetinha, lembrou-me a frase que meu pai sempre dizia, ao chegar embaixo da barraca.
      Agora, quanto a minha praia, quem pede desculpas sou eu. Quebrei a cabeça para saber qual praia tem nome de capital e não sei se pelo tardar da hora ou simplesmente por desconhecimento, não consegui saber a qual praia se refere (agora fiquei curiosa). Todas as que penso, tem nome indígena. Baraqueçaba, Boiçucanga, Boraceia, Monguaguá, Jureia, Cambury. Camburiú, Ubatuba. A “minha”praia tb tem nome indígena. Rio Negro seria a tradução.
      Adoraria lhe contar mais sobre esse lugar sem adjetivos suficientes para descrevê-lo. O lugar, as pessoas, as histórias…Vishhh, falei demais Mr Miles. Sorry, mas me empolguei. Aguardo ansiosa tal qual uma adolescente um novo aceno de sua parte.

      Dominique

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Mr. Miles responde: A praia de Dominique e os ‘inenarráveis prazeres’

Dominique - Praia
Como o leitor perceberá nas próximas linhas, é pouco provável que Mr. Miles tenha sido visto, no fim de semana passado, em lugares como Nice, Brighton, Maresias, Florianópolis, Marbella ou Mar del Plata, grandes campeões de frequência em feriados prolongados. O mais provável – diríamos nós, da redação – é que tenha ido a alguma remota cidade nas Dolomitas ou ao interior da Irlanda, fazendo uso de alguns de seus poucos veículos raros que estaciona nas estrebarias abandonadas do castelo de Lord Atkinson-Bowles, amigo de longa data.

A seguir, a pergunta da semana:

Li sobre os clichês detestáveis. E só para corroborar sua indignação, também abomino a tal praia “paradisíaca”. Mas se o meliante me convidar para um passeio numa praia transcendente que combina com minha egrégia alma, ficarei igualmente incomodada. Na verdade, como diria o bom e velho Buda, a virtude está no meio, certo? Agora lhe pergunto, Mr. Miles. Qual praia imagina me faria sonhar? E como a definiria? 

Dominique Hip, por email

Well, my dear: vejo que você é uma mulher de valores arraigados. Isso é bom, porque adoro iron ladies, mas também é ruim porque não parece admitir qualquer flexibilidade.

Vou tentar, however, definir a praia que a levaria a sonhar a partir de minhas próprias convicções. Descarto, por principio, todas as praias que atraiam multidões – sobretudo nos feriadões. Aliás, é um tipo de viagem que não desejo para ninguém. Costumo chamar essas incursões à costa – que incluem trânsito interminável, fila nas padarias e supermercados e, não raro, falta d’água – de ‘o inenarrável prazer de passar holydays nas praias’. Trashie concorda comigo e estou seguro de que a prezada leitora também.

I presume, darling, que praias de pedra ou cascalho também não sejam as que mais a agradem. Embora, nowadays, existem calçados (deselegantes, I must say) que protegem os pés de objetos perfuro-contundentes, inclusive pedras e corais.

Estamos, as you see, quase caindo no lugar extremamente comum das praias desertas de areias brancas e águas transparentes, que eu prefiro chamar de lugares agradáveis do que de paraísos – conforme expliquei anteriormente.

O sol que me perdoe, mas uma sombra é fundamental! Especialmente se oriunda de uma amendoeira ou outra árvore de copa frondosa. Espero que esse cenário a agrade também. Não me agrada, na provecta idade que tenho, caminhar rumo a qualquer praia carregando guarda-sóis e deselegantes cadeiras de alumínio. Pela mesma razão não carrego caixas de isopor ou coolersIn factdear Dominique, confesso que adoro ver praias, suas formas delicadas, seus limites muitas vezes brutais. Mas nem sempre me agrada utilizá-las. Pensei a respeito e acho que essa atitude tem relação com o longo tempo que passei no Sahara durante a Segunda Grande Guerra, acompanhando Monty (N.da R.: Bernard Law Montgomery, marechal inglês que combateu as tropas de Rommel, na África). Ainda hoje, passados tantos anos, noto pequenos montículos de areia em meus lençóis.

Nevertheless, é claro que mergulho quando o calor está insuportável, é claro que o contato com a água me dá imenso prazer e, repetindo uma resposta que, my God, tenho que dar repetidas vezes a muitos leitores, é evidente que não me banho com terno e chapéu coco.

Quanto à sua questão, da qual, por razões óbvias, tenho me esquivado, arrisco dizer que a praia que a faria sonhar seria tranquila, agradável, sem ondas fortes – mas sem a pasmaceira das lagoas –, não tão deserta que a impedisse de avaliar os frequentadores, nem tão movimentada que atrapalhasse sua vista para o mar. Acredito, as well, que a presença de uma companhia valiosa, em qualquer das muitas acepções dessa palavra, completaria a definição da praia de seus sonhos. E, humildemente, gostaria de me oferecer para, alguma vez, ser um candidato à companhia valiosa, talvez o início de uma nova viagem.”

Será que a Dominique curtiu a praia do Mr Miles?

Leia Mais:

Todos têm direito a uma segunda chance, até mesmo os cupidos!
Loucuras que Dominiques já fizeram por uma paixão

Mr. Miles

É o homem mais viajado do mundo. Ele esteve em 183 países e 16 territórios ultramarinos. Colunista do caderno Viagem do Estadão

4 Comentários
  1. São muito interessantes mas muito longos. Simplifique.
    Note que Montgomery tinha inveja de George Patton…

  2. Também acho que ele merece uma chance.
    Podem viver experiências novas e incríveis!

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