Destaque

O que é caro e o que é barato quando o assunto é cuidar da sua pele?

Dominique - Pele
Ai meus sais… Hoje vamos de beleza, vamos ver o quanto os tratamentos antiidade impactam no órgão mais sensível do corpo humano: o bolso!

Acho lindo Dominiques que estão de bem com sua idade e com tudo relacionado a ela; a sabedoria, a menor impulsividade, a certeza de que tudo se resolve e, por que não, suas marcas de expressão…claro!

São marcas de vida, provas deixadas em nós de que vivemos. Marcas de que rimos muito, choramos, franzimos a testa de preocupação, engordamos, emagrecemos, experimentamos diversas modalidades de dieta, nos apaixonamos muito e sofremos por amor.

Tivemos bebês, engordamos, emagrecemos, caímos de bicicleta, de moto, provas de que “torramos” na praia, engordamos, emagrecemos, afinamos a sobrancelha, tingimos os fios dos cabelos de várias cores hahaha. Acho que tá tudo certo. Eu acho…

Volta e meia me olho no espelho louca, porque os cabelos brancos estão se “empolgando”, jogo tonalizante neles pra mostrar que quem manda nessa cabeleira sou eu!
Pois é, parece que é assim que a gente começa…brigamos com os fios de cabelo que teimam e vão ficando prateados, brigamos com aquelas ruguinhas que antes, só apareciam quando a gente dava risada, e agora? Digamos que nossos olhos estão sempre, sorrindo! Ótimo! Tô resolvendo várias das minhas questões escrevendo esse texto aqui e tô adorando isso.

Tá! Entrar na “faca” eu ainda não entrei, acho que por vários motivos: tenho medo de que doa, medo de não ficar do jeito que eu imagino, medo de ficar cicatriz, outras prioridades para usar a grana e medo de injeção. Ok, pronto. Medo mesmo!

Tirando a questão do medo, esse “esporte” não é barato e aqui a máxima “melhor prevenir do que remediar” é totalmente verdadeira. Cuide-se sempre e cuide-se bem. Alimente-se de modo saudável, garanta suas horas sagradas de sono e cuidados com os excessos.
Quanto ao preço dos tratamentos estéticos o céu é o limite!

Uma consulta inocente com um dermatologista bacana não é barato em lugar nenhum no mundo. Isso sem falar na aplicação de Botox, que além do valor da consulta, exige retoque ao menos uma vez por ano.

Sabe o bigode chinês? Aí vai precisar de preenchimento, acrescente na conta! Que isso, hein?! Estamos falando só de rosto. Podemos ficar lindas e poderosas com o rosto lisinho e aí vem o “já que…” Sabe aquela história de “já que apliquei Botox, vou aproveitar e tirar as manchinhas no colo e nas mãos com laser, vai somando.

Só nessa página, já gastamos uma fortuna que daria pra fazer uma bela viagem…
Não pusemos na conta, os creminhos, protetor solar, vitaminas, cálcio, estes sim imprescindíveis, em qualquer tempo, para qualquer mulher.

Conversando com um amigão sobre esse texto, ele disse: “Fala pra essa mulherada beijar na boca que deixa a pele boa”! O Jaques além de muito querido, sabe das coisas.
A dica aqui meninas, é prevenir, tentar ter uma vida mais regrada, mais saudável, não dar muito amor para os problemas (senão eles não largam do nosso pé) e celebrar as coisas boas sempre, por menor que sejam!

Como você cuida da sua pele? Conte pra nós suas experiências estéticas!

Participação de Jaques Cohen

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Paula Sauer

Economista carioca, que trabalhou por 17 anos em uma instituição financeira, se apaixonou por psicologia econômica e não parou mais, lidar com o comportamento das pessoas em relação ao dinheiro para ela é muito mais do que falar de planilhas e juros, é falar de sonhos, medos e mudanças de hábitos. Paula que também é planejadora financeira não guarda o que estuda só para si, escreve em jornais, blogs e revistas de grande circulação no país. Com mestrado em finanças comportamentais, se realiza em sala de aula, onde aprende e se diverte muito com os alunos.

2 Comentários
  1. Após 2 filhos resolvi fazer uma revisão geral. Abdominoplastia lipo silicone peito tudo em cima ..exato 1 ano após engravidei..chorei uma semana sem parar confesso foi uma mistura de sentimentos. Minha caçula chegou amamentei normal. Agora preciso trocar meu silicone e estou enrolando, não queria passar tudo de novo. Aah botox faço tbm kkk adoro!

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Eu, Tonya – Sarcasmo, Irreverência, ironia e más escolhas

Dominique - Eu, Tonya
Vencedor do Oscar® de Melhor Atriz Coadjuvante, o ótimo, Eu, Tonya, filme dirigido pelo australiano Craig Gillespie, é preciso ao contar a história de Tonya.

Tonya Harding (Margot Robbie), a mãe Lavona Golden (Allison Janney) e o ex-marido Jeff Gillooly (Sebastian Stan) relembram o caso que chocou a América: o ataque ao joelho de Nancy Kerrigan, às vésperas dos Jogos Olímpicos de Inverno de 1994.

Desde os três anos exibindo talento para a patinação artística no gelo, Tonya cresce  destacando-se no esporte. Aguentando maus tratos e humilhações por parte da monstruosa mãe. Entre altos e baixos na carreira, idas e vindas num relacionamento abusivo, a atleta acaba envolvida num plano de eliminação da principal concorrente.

O filme consegue abordar o abuso e a agressão domiciliar, o rigor excessivo em competições esportivas e o fetiche doentio da mídia pelo sensacionalismo barato, sem perder o foco na trama principal.

Há um diálogo com temas contemporâneos sem a preocupação de defender essa ou aquela bandeira. É um filme que se propõe a contar uma história trágica, mas sem se deixar levar pelo drama. Mistura crime, investigação policial, suspense, drama e discute feminismo também.

Na infância problemática, quando Harding é interpretada pela ótima atriz mirim, Mickenna Grace, sua personalidade começou a ser moldada. A maior interferência nesta fase se deu pelos maus tratos da exigente e desequilibrada mãe. Performance bem chamativa da excelente Allison Janney que deixa aflorar sua veia sarcástica ao máximo. Retirando muito do humor negro da obra, fazendo jus à uma premiação.

Dominique - Eu, Tonya

Outro grande chamariz aqui é o desempenho de Margot Robbie (Tonya), jovem australiana de 27 anos, em sua melhor atuação, mostrando tudo que sabe, num show só seu. Margot soube lidar muito bem com o drama proposto, trazendo vida à personagem com muita dedicação e carisma.

Robbie vive diversas fases da narrativa, desde uma adolescente de 15 anos, até uma mulher com mais de quarenta anos, amargurada pela série de decisões equivocadas que construíram sua vida.

Robbie faz rir, transmite culpa, pena, sofrimento, tristeza, através de um verdadeiro esforço.

O longa embalado por uma trilha sonora que evoca as décadas de 80/90 se mostra uma das cinebiografias mais interessantes desta temporada.

Craig Gillespie apresenta uma fórmula não convencional para narrar uma história atípica, inusitada e polêmica cujos personagens não são exemplos a serem seguidos, é verdade; pelo contrário, são tipos problemáticos que estão sujeitos a todo e qualquer tipo de sentimento. O que os diferencia são as atitudes que tomam diante os acontecimentos de suas vidas.

Eu, Tonya é uma obra sobre escolhas e como elas nos afetarão em algum momento. Há uma beleza plástica nas cenas de patinação com resultados artisticamente belos.

Um filme biográfico com conquistas e superações em meio a problemas técnicos, familiares e amorosos.

Como na maioria das obras cinematográficas, aqui você apanha junto à protagonista em cada cena de injúria e sofre a cada má escolha.

[fve]https://www.youtube.com/watch?v=_YSP-ADogMA&feature=youtu.be[/fve]

Com direção consciente, roteiro sarcástico e atuações memoráveis, Eu, Tonya realmente vale a pena ser conferido!

Leia Mais:

A Forma da Água – Encantadora história de amor em belo conto de fadas
Todo Dinheiro do Mundo – Vigor e ótimas interpretações regem um grande sequestro

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E aí – Alto padrão é um elogio ou desqualificação?

Dominique - Alto Padrão
Sabe aquela história de executivos que perdem o emprego aos 50 anos e não conseguem se recolocar o mercado de trabalho simplesmente porque são muito qualificados?
Não são poucos os casos. Tenho vários bem próximos a mim inclusive. E acontece com mulheres e homens. A tendência, se a conduta das empresas não mudar, é que o número de desempregados superexperientes aumente muito já que a longevidade está cada vez maior.

O que causa mais estranheza é que o mercado precisa de profissionais experientes, que resolvam e não caiam de quatro diante da primeira crise, que tenha embasamento, equilíbrio e discernimento, certo? Mas esta pessoa custa e as empresas não estão dispostas a pagar.

Muitos destes profissionais, ciente de que os boletos batem à sua porta todo santo dia implacavelmente, estão sim dispostos a ganhar menos, não raro, muito menos. Pouquíssimos conseguem um emprego mesmo para receber um terço do salário que ganhavam.

E o discurso é quase sempre o mesmo, o empregador não tem coragem de oferecer um salário tão baixo para um profissional experiente. Acreditam que ninguém aceitaria uma proposta tão indecorosa.

Fazendo um paralelo, a situação é a mesma para várias das Dominiques que pensam em começar de novo no quesito relacionamento.

Fala a verdade, na altura do campeonato, somos mais exigentes e menos tolerantes. Acho que preferimos menos em quantidade, mas com mais qualidade. Daí o nível de exigência ser mais apurado.

O que temos de mais precioso na vida agora é o tempo. Para que perder um só segundo que seja com quem ou com o que não vale a pena? Nem a pau Juvenal! Mas, muitas de nós, estão dispostas a recomeçar e não é por carência não!

Claro que só posso falar por mim. Adoro namorar. Andar de mãos dadas, fazer amor, morrer de rir e até ter uma pitadinha de ciúme tenho um pouco saudade de ter. Mas não é com qualquer um. Tem rolar química. Rolar papo. Pelo amor do santo padre ter que explicar a piada.

Depois de acabar com um namorado, entrei num app de relacionamento, destes que rastream por GPS quem cruzou o seu caminho.

Deu match com vários caras, mas com poucos a conversa desenrolou. Aliás, o papo, depois da foto, é o primeiro filtro para mim. Dependendo do andar da carruagem, a coisa acaba nos primeiros parágrafos.

Não conheci nenhum amor, não tive nenhuma paixão, mas conheci alguns homens educados e divertidos.

Escutei de três homens, preste atenção, três, que sou qualificada demais. Você deve estar pensando que eu me acho a última Coca-Cola gelada do deserto. Não, garanto a você, que eu não me acho.

Para tentar decifrar a colocação, fui a fundo na conversa. Um deles tentou me explicar:
– Você tem nível.
– Não entendi, como assim?
– Você demonstra ser independente financeiramente, articulada, parece ser bem resolvida, sabe se vestir, bonita. Seu padrão é muito alto.
– Continuo não entendendo. Tenho centenas de amigas assim, isso não é um diferencial!
– É sim. Seu padrão é acima da média nos app, logo você deve ser muito exigente. A maioria dos homens não procura mulher assim.
– E o que eles buscam?
– A maioria que está nos aplicativos busca sexo e você não se encaixa nos parâmetros.
– Quem disse que eu não gosto de sexo, meu filho? De onde você tirou isso?
– Não falei que você não gosta de sexo. Mas com você não dá para ser só sexo. Você vem junto com aquele caminhão de coisas que os homens não querem, isso sem falar que acompanhar você não deve ser nada fácil.

Enfiei minha viola no saco e fui embora.

Em tempo, vale aqui uma ressalva, tenho alguns amigos, poucos, que estão firmes em relacionamentos que começaram através de aplicativos, logo há exceções.
Por um tempo fiquei pensando no teor surreal da conversa. Ter ou ser de um alto padrão é um elogio ou uma desqualificação?
20 dias foram suficientes para eu bloquear meu perfil.
E vamos que vamos!

E ai? Para você ser considerada alto padrão e elogio desqualificação? Diz para mim.

Leia Mais:

Dia de São Longuinho – Quem nunca deu três pulinhos?
Tom & Jerry & Lewis – Deliciosas lembranças daqueles sábados

3 Comentários
  1. Visto por esse lado…achei ótima a colocação…rsrs…a longo prazo é melhor ser alto padrão.

  2. Para mim, é elogio. Com certeza, há homens que também sejam alto padrão! Beijo!

  3. ah não desista!!!
    conheci muito cara bacana nos app.
    namoro um que conheci lá e te garanto que meus requisitoa são bem altos.

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Frases de Martha Medeiros – Pérolas perfeitas para cada ocasião

Dominique - Martha Medeiros

É praticamente impossível não se identificar com alguma crônica da jornalista, escritora e cronista Martha Medeiros. Ela, como poucos, consegue traduzir a natureza da mulher, seus mais profundos sentimentos, seu dia-a-dia, suas dores e amores.

Tudo é assunto para Martha, que vai de um polo a outro com uma facilidade ímpar, escrevendo de um jeito delicioso sobre qualquer tema, fazendo qualquer um se apaixonar por seus textos.

Várias de suas obras já foram adaptadas para o teatro e séries de TV e, atualmente, escreve crônicas para o jornal Zero Hora e para a Revista Época.

É autora de frases que são verdadeiras pérolas, cada uma perfeita para cada ocasião. Fiz uma seleção para compartilhar com você a criatividade desta incrível Dominique.

[fve]https://www.youtube.com/watch?v=EIdVnB8zXFg[/fve]

O egoísmo unifica os insignificantes.
Tudo que você pensa e sofre, dentro de um abraço se dissolve.
Onde, afinal, é o melhor lugar do mundo? Meu palpite: dentro de um abraço.
Felicidade é uma combinação de sorte com escolhas bem feitas.
Não gosto da vida em banho-maria, gosto de fogo, pimenta, alho, ervas. Por um triz não sou uma bruxa.
Tenho juízo, mas não faço tudo certo, afinal todo paraíso precisa de um pouco de inferno!
Nada tenho a ver com não gostar de mim. Me aceito impura, me gosto com pecados, e há muito me perdoei.

Martha Medeiros é uma inspiração…

Leia Mais:

Rita Lee – Frases de uma SuperDominique, a rainha do rock brasileiro
Vídeo de frases sacaninhas para alimentar sua relação – Parte 2 

1 Comentário

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Vexame 1 – A Saga – A culpa é sempre do creme de leite

Dominique - Vexame
Vexame, situação embaraçosa, B.O. Famoso Boletim de Ocorrência. Gíria para dizer que pisamos na bola. Que deu ruim. Bafão.

Quem nunca? Que jogue a primeira pedra aquela mulher que nunca rodou a baiana num momento de pura ira e percebeu depois que não tinha a menor razão.
Quem nunca subiu na mesa fazendo a dancinha da garrafa (na frente da futura sogra).
Quem nunca teve um ataque de ciúmes de rasgar a camisa do namorado e saber depois que a mulher que viu com ele, de longe na banca de revista, era a Tia Amélia.

Como já somos amigas de infância, vou contar aqui alguns de meus B.O.’s.
Claro que não os piores.
Só os mais divertidos.
Porque vamos combinar que têm uns que JAMAIS contaremos e jamais esqueceremos.
Nem os outros. Affff!

Um belo dia, já casada com meus dois filhos nascidos, tive um desentendimento qualquer com meu irmão mais velho e resolvemos jantar para, civilizadamente, resolver nossa querela.
Bacana, né?
Marcamos num restaurante pertinho de onde trabalho. Fui a pé.
Claro que eu estava um tantinho tensa.
Algumas conversas nunca são fáceis, ainda mais com pessoas tão queridas.
Ele também não estava com cara de muitos amigos. Pedimos um vinho.
Pedi uma massa. Ele um peixe, o que já me deixou com uma baita dor na consciência!

PQP.

Conversa dura na primeira taça de vinho.
Lavação de roupa suja na segunda.
Entendimento na terceira.
E felizes planos para o futuro na quarta.
Nenhum dos dois estava bêbado. Mas o sentimento era de alívio.
Jantamos. Tomamos café (eu ainda dormia nessa época).

Ele me ofereceu uma carona até meu escritório para que eu não andasse sozinha à noite.
Assim que entrei no carro, meu mundo deixou de ser meu.
Ele girava à revelia de minha vontade.
Ele falava alguma coisa, mas eu não escutava mais do que um deformado e distante Uoumm Uoumm Uoumm Uoumm…
Embicou o carro na garagem do prédio e sei lá como consegui falar:
– Não entra não. Me deixa aqui, porque eu vou subir para pegar minhas coisas.
– Tem certeza?
– Claro…Beijo e super tks.

Burrrrraaaaaaa. Porque não falei que estava passando mal?
Porque não falei que não ia conseguir dirigir?
Porque não falei nada?
Era meu irmão, cazzo!

Passava das 22h. Cumprimentei o porteiro/segurança da noite e passei a catraca rumo ao elevador.
– Oi Marcão! Acende a luz por favor. Está tão escuro aqui.
– Mas a luz está acesa D. Dominique.
– Como assim? Não estou nem enxergando o botão do elevad……

A outra coisa que me lembro é de estar no chão e o Marcão do meu lado.

– Dona Dominique acorda. Pelo amor de Deus, o que aconteceu? Acorda Dona Dominique. O que eu faço?

Abri os olhos..Entendi que tinha desmaiado.
Tadinho do Marcão. Um afrodescendente de grande porte. Um armário. Estava completamente apavorado! Lívido!

– Marcão, por favor, me ajude a chegar na minha sala. Só isso. Já vou melhorar. É só um mal estar.

Levantei-me e nesse momento percebi que estava sem meus sapatos que devem ter saído do meu pé a hora que desmaiei.
Aliás, sapatos liiindooos, saltos altíssimos, quase agulha que combinavam com minha saia lápis.
Yesssss, eu estava de saia para complicar toda a cena.
Amiga… Imagina isso…
Entramos no elevador. Eu amparada no meu enorme anjo da guarda.
Adivinha?
Pufffff. Apaguei de novo.
A outra coisa que me lembro é do coitado do MArcão quase chorando me carregando no colo na porta da minha sala.
Pedi que ele me ajudasse a chegar em minha poltrona.

Gente eu estava uma pasta.
Liguei para meu irmão que deveria estar há duas quadras de lá e pedi que voltasse.
Marcão desceu para seu posto rapidamente.
Alberto chegou, expliquei rapidamente o que estava acontecendo.
No meio da frase corri para o banheiro.
Passei muito, muito muito mal.
Tão mal que num determinado momento, vejo maninho ligando pra maridão.
– Meu, vem pra cá que sua mulher tá passando mal. Eu não vou dar conta sozinho.
Olhei pra ele com cara de madrasta, mas fraca demais para responder a essa covardia.
– Sinto muito Dominique. Muita bucha pra eu segurar sozinho.

Não deu 15 minutos e Guilherme entra na sala. Vai direto no pescoço de Alberto.
– O que você fez com sua irmã? Brigou com ela????
– Calma, Calma! Ela só bebeu demais.
– Não foi nada disso!
Aí eles lembraram de olhar para mim.

Sentada na minha tão querida poltrona, exaurida, cabelo grudado no rosto de tanto suar frio, branca como um papel. Olhar parado, só esperando a onda seguinte de enjoo para correr ao banheiro.
Não. Aquilo não pode ter sido um porre.
Aquilo foi uma intoxicação. Brabésima. Creme de leite estragado provavelmente.
Bom…Nada tão grave assim.

Agora, mais vale a versão do que fato, não é mesmo?
Lembra do Marcão?
No dia seguinte, o prédio inteiro estava sabendo que eu tinha chegado de porre à meia noite e que ele teve que me carregar no colo.
E que depois dois homens brigaram por minha causa.
E o que era aquilo em cima da recepção, perguntavam meus vizinhos curiosos?
– A prova do crime.
Meus sapatos eram exibidos como troféu no balcão da recepção.
Marcão, Marcão, que bela versão, hein?

Quem vexame hein Dominique? Derrubada pelo creme de leite…

Leia Mais:

Dia de São Longuinho – Quem nunca deu três pulinhos?
Meu primeiro pilequinho. Dei PT com licor de cacau

Dominique

Nasceu em 1964. Ela tem 55 anos, mas em alguns posts terá 50, 56, 48, 45. Sabe porque? Por que Dominique representa toda uma geração de mulheres. Ela existe para dar vida e voz às experiências, alegrias, dores, e desejos de quem até pouco tempo atrás era invisível. Mas NÓS estamos aqui e temos muito o que compartilhar. Acompanhe!

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