Destaque

41ª Mostra Internacional de Cinema traz diversos filmes a São Paulo

Dominique - Mostra
A 41ª Mostra Internacional de Cinema está rolando a todo vapor em SP.

Serão apresentados 394 filmes (incluindo 30 curtas), vindos de 59 países e exibidos em 43 salas.

Entre os destaques, está o documentário do artista Ai Weiwei, “Human Flow”, sobre a crise dos refugiados. O chinês, que também fez o cartaz da Mostra, é presença certa no evento.
A lista de homenageados que ganham retrospectivas traz nomes como os de Paul Vecchiali, Alain Tanner e Agnès Varda, que será a primeira diretora mulher a ganhar um Oscar® honorário em novembro. Ao todo, a programação reúne 98 filmes dirigidos por mulheres.

Este evento é a chance de ver, em primeira mão, filmes consagrados nos grandes festivais como o de Cannes, Berlim, Veneza.

Além de você poder assistir filmes dessa seleção infindável, você poderá também discutir, no 1º Mostra-Folha, com debates gratuitos sobre arte, política e o mercado de cinema.

Além desse, outros eventos paralelos estão acontecendo como Memórias de Cinema em que personalidades do cinema e da cultura darão seus depoimentos sobre os filmes que marcaram suas vidas.

É claro que não conseguirei ver todos os filmes da Mostra, mas escolherei alguns títulos para você e comentarei o melhor deles.

Programação do evento Memórias de Cinema
Espaço Itaú de Cinema Augusta – Anexo 4 – das 18h às 19h

26/10 – Quinta
Marina Person

27/10 – Sexta
Di Moretti

30/10 – segunda-feira
Eran Riklis

31/10 – terça-feira
Laurent Cantet

Para você cinéfila que se animar, uma vasta programação te aguarda.

A 41ª Mostra Internacional de Cinema ocorre até dia 03/11. Não perca!

Para mais informações, clique aqui.

Leia mais:

As Pontes de Madison: um clássico para Dominiques
Nossas Noites mostra que nunca é tarde para amar

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Desmistificando o medo de fazer bolo. Veja a receita!

Dominique - Bolo
Sempre é tempo de bolo.
Sempre é tempo de uma vida mais doce, de um momento quentinho ao lado de gente querida.
É sempre tempo de preparar algo gostoso pra quem se ama, até a gente mesmo.

Isso é amor, é gerar carinho.
E estou aqui neste primeiro encontro pra falar que isso é o que mais me faz feliz!
E mais feliz que isso é sentir-me lisonjeada pelo convite para estar aqui. Ah! Essa Dominique que me faz tão bem!

Eu sou a Angélica que nasceu em setembro, em tempo de flores e de cores. Cresci rodeada de doces feitos no fogão à lenha e me apaixonei por tudo isso.

Há mais de 25 anos escrevo e faço receitas para um mundão de gente. Penso, rabisco, testo e preparo para fotografar e comer. Dou aulas, escrevo livros, faço receitas para sites de gastronomia, produzo comidas e doces para embalagens de produtos, comerciais e tudo mais que envolve a arte de cozinhar.

Agora, quero passar pra vocês dicas, receitas, curiosidades e novidades sobre a gastronomia.

Quem aqui nunca falou: jamais conseguirei fazer um bolo ou fritar ovo? kkkkkk

Pois bem, chegou a sua vez de mudar o mundo e você vai se surpreender!

Vem por aí bolos para um café, para o lanche do seu filho, comidinhas rápidas, aquele truque para surpreender a visita que chegou sem avisar, o almoço de domingo, as festas tradicionais, até a escolha de um lugar generoso e gostoso para se distrair.

Te espero por aqui.

Desmistificar. Ouço tantas pessoas dizendo: nunca vou conseguir fazer um bolo assim…

Te garanto que vai 🙂

Para conseguir bom resultado, a primeira coisa é a confiança e a vontade de fazer. Daí pra frente eu te ajudo e você será muito mais feliz.

Lembre-se sempre de 3 pontos: bons ingredientes, fôrma e forno. Não tem erro.

É importante entender um pouco sobre a fôrma. Fôrma? Sim, a fôrma. Já vi, algumas vezes, amigas preparando uma receita direitinho e pegou a primeira forma que encontrou.

Era grande pra receita e, sem dúvida, o bolo ficou baixinho, bem baixinho. Perceba que ela não errou a receita, mas não pensou que a fôrma fosse fazer muita diferença.

Fica a dica: confira sempre a medida da fôrma, a massa tem que ocupar um pouco mais da metade da cavidade. Confira a medida em cm pela boca ou fundo da forma. Normalmente, nas minhas receitas, informo as duas medidas.

Para untar use manteiga ou margarina com pelo menos 70% de lipídeos (gordura) ou compre um spray desmoldante que é a glória. Com ele você não precisa nem enfarinhar. Você irá me agradecer para o resto da vida. Acredite nisso.

Entenda seu forno, afinal ele que abraça seu trabalho. Para bolos e confeitaria em geral, a grade deve estar sempre no meio, porque embaixo começa a queimar o fundo antes de dourar em cima. E o inverso é verdadeiro.

Portanto, grade no meio e temperatura média. Se o forno já está velhinho e não marca, seus olhos dirão o que é uma chama média.

Pronto, duas das coisas mais importantes você já sabe. Agora vamos a receita.

Pensei, pensei, fiquei com dúvida gigante, mas decidi por ele: o bolo de laranja. Por quê? Porque todo mundo gosta, é fácil de fazer, sempre tem laranja em casa e resolve qualquer perrengue.

Lembro do dia em que estava indo gravar um merchandising da União lá no Mais Você (Ana Maria Braga) e por segurança levei daqui 3 bolos de laranja. Em 40 minutos de voo, as comissárias e os passageiros perguntavam sobre os bolos, falavam do aroma e babavam. Talvez tenha sido um dia de bastante audiência lá na Globo, rs.

A Ana Maria gostou tanto que pediu para separar um deles para servir ao filho que estava para chegar. Isso não é o máximo? Contagie todo mundo com doçura!

Escolhi esta receita, porque É FÁCIL, rápida e não dá errado.
Além de que é perfeita para eu dar dicas de variações e substituições.

Então vamos lá:

1 – Acenda o forno na temperatura média (180ºC). Agora separe os equipamentos e utensílios. São tantos como simplesmente 1 liquidificador, uma tigela, uma espátula (ou colher) e uma fôrma redonda com furo no meio medindo de fundo 17cm, de boca 20 e 8cm de altura (se não tiver esta medida exata, use uma fôrma com medidas mais próximas desta).

2 – Coloque no copo do liquidificador 4 ovos pequenos com 150ml de óleo e 1 laranja pera com casca, cortada em 4 partes (eu gosto de retirar aquela membrana mais branca que fica no centro da fruta). Bata bem.

3 – Na tigela, misture 2 xícaras (chá) de farinha de trigo com 1 e 1/2 xícara (chá) de açúcar e 1 colher (sopa) de fermento.

4 – Despeje a mistura do liquidificador sobre a mistura de farinha e mexa rapidamente.

5 – Coloque na fôrma untada com manteiga e enfarinhada.

6 – Asse por cerca de 35 minutos ou até que sua casa fique perfumada com o aroma de bolo ou quando você espetar um palito no centro da massa e ele sair limpo.

7 – Desenforme morno.

8 – Conta pra gente como ficou, ok?

DAQUI PRA FRENTE SÃO DICAS QUE QUASE NINGUÉM FALOU PRA VOCÊ!

1 – Forno preaquecido por quê? Seu bolo assará mais rápido e vai crescer de forma constante e homogênea.

2 – A confeitaria é delicada, por isso, na dúvida use sempre temperaturas mais baixas do que altas.

3 – Fôrmas: A receita estava certinha, mas coloquei em uma fôrma bonitinha pequena, menor do que pede a receita. Aí o bolo transborda; ou se for maior fica aquele bolo tablete, bem baixinho. Por isso, é importante escolher a fôrma certa.

4 – Posso diminuir o açúcar, posso tirar o óleo? Às vezes sim, às vezes não. O açúcar além de adoçar tem o poder de dar maciez e coloração dourada pra massas de bolo. E, em demasia, deixa uma crosta dura na superfície.

Se quiser substituir por outro açúcar como, por exemplo, um demerara ou um mascavo é importante substituir pelo peso e não apenas pela medida de xícara. Para entender melhor: 1 xícara (chá) de açúcar refinado = 160g e 1 xícara (chá) de açúcar mascavo = 190g. Só nesta substituição já são 30g de açúcar a mais que pode dar uma diferençazinha no final da receita.

Para bolos diet, use o adoçante de acordo com a indicação da embalagem. Mas sugiro que ele entre sempre depois de tudo misturado e antes do fermento. Quanto menos mexer, melhor.

Já o óleo, o ideal nesta receita é manter 150ml, mas você pode substituir por qualquer outra gordura como, por exemplo, 150g de manteiga ou 150g de gordura de coco.

5 – A farinha. Pode substituir farinha branca pela integral? PODE, mas a textura muda. Se substituir integralmente seu bolo ficará um pouco mais denso, mais pesado e não tão fofo.

Se preferir, use metade da branca e metade da integral, que fica muito bom.

Se quiser adicionar farinha de nozes, amêndoas, castanhas em geral, tira até 3 colheres (sopa) de farinha branca e entra com a de castanhas.

6 – Defeitos no bolo: Se murchou no centro: faltou farinha ou saiu antes do tempo de forno.

7 – Vamos variar? Minha laranja acabou, mas tenho maçã. Ok, use 1 maça inteira com casca cortada em quatro. Se adicionar 1 colher (sopa) de canela em pó ficará muito bom. Substitua a laranja por 1 banana inteira com casca bem lavada.

Depois de 1 receita e tantas dicas mereço ver um bolo pronto, não é?

BOLO DE LARANJA
1 laranja pera, cortada em quatro
150ml ou 150g de óleo de milho ou girassol
4 ovos pequenos (200g)
2 xícaras (chá) de farinha de trigo (220g)
1 e 1/2 xícara (chá) de açúcar refinado (240g)
1 colher (sopa) de fermento em pó (10g)

MODO DE FAZER
1 – No liquidificador, bata a laranja com o óleo e os ovos.
2 – Na tigela, misture a farinha com o açúcar e o fermento.
3 – Junte as misturas e coloque em uma fôrma redonda (medindo de fundo 17cm, de boca 20cm e 8cm de altura) com furo central, untada e enfarinhada.
4 – Asse no forno preaquecido por cerca de 35 minutos até dourar.
5 – Desenforme morno.

E bolo prontinho. Fácil e simples. Não é?

Tente fazer e compartilhe com a gente!

Veja outras receitas:

Comfort Food é a melhor coisa para aqueles dias tristes
Receita prática e deliciosa feita na Panela de Pressão

Angelica Spinola

Há mais de 25 anos escreve e faz receitas para um mundão de gente. Pensa, rabisca, testa e prepara para fotografar e comer. Dá aulas, escreve livros, faz receitas para sites de gastronomia, produz comidas e doces para embalagens de produtos, comerciais e tudo mais que envolva a arte de cozinhar.

3 Comentários
  1. Angelica, Bem-vinda a nosso espaço. E sou exatamente uma daquelas que vc descreveu lá no começo. Sempre digo que têm duas coisas que faço muito mal: dirijo muito mal e cozinho de dar dó. Guiar nao tem mais jeito..Mas lendo seu texto, vi que talvez pelo menos bolo de laranja eu consiga fazer. Obrigada Angelica!! beijocas Dominique

  2. Gostei,vou tentar fazer esse bolo de laranja. Sou uma dessas q vc comentou q não sabe nada de confeitaria

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Ao procurar um novo amor, é preciso paquerar-se também!

Dominique - Novo
O divórcio já não tem o estigma que tinha antigamente, já não representa algo vergonhoso e que se evita. Faz parte da vida, como uma escolha das pessoas de prosseguirem a vida sem estarem mais juntas. Isso é legítimo e nobre! E procurar um novo amor faz parte deste recomeço.

Segundo o IBGE, o número de divórcios em que pelo menos um dos cônjuges tem mais de 50 anos, quase dobrou desde 1990. Tais dados se referem aos divórcios oficiais, sem incluir as separações informais.

A vida passa a ter uma nova configuração, novas rotinas, novos horários, quando o casamento ao qual se investiu energia e afeto (e paciência também!) termina, e nesse momento, a mulher vive uma nova fase. Um espaço afetivo pode se abrir com o término emocional, o fechamento interno da relação que ocorre em tempo diferente do término oficializado juridicamente.

Mulheres que se separam nessa fase da vida podem querer reconstruir suas vidas afetivas. Os cinquenta anos presenteiam as mulheres com mudanças corporais e hormonais intensas. Algumas mais cedo, outras mais tarde, mas todas se deparam com a necessidade de estabelecer um relacionamento com a maturidade, adaptando sua identidade ao novo estilo de vida quando se separam.

Atualmente, muitas mulheres na faixa dos 50 anos querem namorar, encontrar um parceiro(a) interessante, se divertir… São seres desejantes, com subjetividade, experiência, sonhos, sentimentos e sensualidade transbordantes. E desejam explorar sua sexualidade também.

Isso me lembra o filme “Simplesmente Complicado”, estrelado por Meryl Streep e Alec Baldwin. O filme conta a história de uma casal separado há alguns anos e que em um determinado momento da vida voltam a viver algo especial, cheio de aventuras e diferente do que já viveram anteriormente. Mesmo duas pessoas que já se relacionaram podem se reconectar e descobrir algo a experimentar em uma nova fase.

Existe idade para o amor? Não existe. Mas acredito que essa resposta tenha um sentido bem pessoal. As possibilidades estão por aí, desde que haja o desejo e que a pessoa se permita viver um novo relacionamento, a qualquer idade.

Aos 50 anos, as pessoas podem ter se estabelecido profissionalmente ou vivido um grande amor, mas pode ser que não. Podem não ter a vida definida em diversas áreas e estejam buscando construir seus projetos. Não há vidas perfeitas. Todos nós temos dificuldades, traumas e situações mal resolvidas que fazem parte da nossa história (em maior ou menor grau e intensidade), os quais precisamos integrar e elaborar para seguir em frente, de forma a não se tornarem limitadores do nosso comportamento e das nossas metas.

A forma como nos vemos e como nos percebemos é símbolo da nossa autoestima (aquela velha conhecida, com quem nem sempre estamos de “bem”) e na confiança que sentimos e transmitimos. E quando a insegurança bate, os questionamentos aparecem…mas os desejos continuam vivos?

Quando nossos objetivos estão confusos ou estamos receosos, com medo, as inseguranças surgem. E tudo vira motivo para evitarmos o enfrentamento, não é? Quem nunca achou que o problema era das outras pessoas, do corpo, do ambiente, das situações? Explicações que encontramos para não nos implicarmos e não nos tornarmos protagonistas da nossa vida.

Perguntar-se se já é a hora de buscar um relacionamento é um começo! As inseguranças vão se suavizando, ao definirmos o que queremos. Como agir na hora da paquera ou onde ir? Vá para dentro de si! Esse realmente é o primeiro lugar bacana para se procurar o amor. O amor-próprio, acima de tudo.

As estratégias de paquera (que você nem lembra como são por estar “fora do mercado” há um tempo) surgem naturalmente junto à abertura interna que se dá ao novo e ao que se apresenta em nossa vida. Deixar fluir e confiar na própria espontaneidade, compreendendo os defeitos e qualidades próprios e do outro são atitudes que propiciam um encontro genuíno.

Nem todos os encontros levam a um namoro. Mas pessoas novas podem se tornar novos amigos(as) e apresentar outros novos amigos que podem se revelar grandes e novos amores.

Coragem, desejo e disposição são os ingredientes indispensáveis ao encontro e também ao novo amor!

Leia mais:

Cordeiro bonzinho? Lobo feroz? Qual teu tipo de homem?
Casados há 24 anos e ainda namoram? Conta outra, pelamor!

Alcione Aparecida Messa

Psicóloga, Professora Universitária e Mediadora de Conflitos. Doutora em Ciências. Curiosa desde sempre, interessada na beleza e na dor do ser humano. E-mail: alcioneam@hotmail.com

4 Comentários
  1. Excelente, parabéns por retratar tão bem acredito uma nova mulher, as jovens “orgulho” de 50.

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Quando vale a pena fazer seguro? Do que e por quê?

Dominique - Seguro
Não é à toa que são sábios os ditados populares “o seguro morreu de velho” e “quem tem cuida”.

Você sabia que o seguro deve ser considerado um investimento?

A maioria das pessoas não abre mão do seguro, por puro medo, coisa de pai. Muita gente não dirige o carro de alguém se souber que não é segurado.

A teoria diz que quanto mais nova for a pessoa, mais alto deve ser o seguro de vida. Mas que teoria é essa? Quanto mais jovem o ser, mais longe de morrer, certo? Se perder o carro, mais tempo para adquirir o outro, não?

Errado! Morrer é certo e se tem alguém que sabe isso é a seguradora. O risco é perder algo enquanto se está vivo.

Conversamos com o Heney Fernandez, corretor de seguros, que deu exemplos bem esclarecedores sobre o tema e abriu uma nova janela para entender o assunto.

Tome como exemplo um jovem de 24 anos que está começando sua vida profissional. Está dando os primeiros passos para não depender dos pais, mas ainda não tem nada de concreto na vida. Precisará investir num financiamento para adquirir um carro, uma casa, casar e ter filhos. Enfim, está na idade certa para assumir uma penca de dívidas.

Nesta fase, o ideal é fazer um planejamento financeiro, investindo em um seguro de vida de valor alto e também em uma previdência privada, neste caso, com valor menor. Ele tem muito a perder, levando-se em consideração o volume de dívidas assumido.

Aos 40 anos, seus compromissos financeiros começam a diminuir, filhos já estão indo para a faculdade, a casa está quitada, os carros da família comprados. Neste momento, o ideal é inverter posições, diminuir o valor do seguro e aumentar o investimento na previdência privada que vai propiciar um rendimento para viver a terceira idade, que nos últimos tempos, todos sabemos, vai durar bastante, pois a longevidade aumentou e muito.

Ter ou não seguro de vida, Dominiques? Ó dúvida cruel!

Muitos pensam que seguro de vida é para deixar um patrimônio para os herdeiros, mas este não é o único jeito de avaliar se deve ou não investir em um seguro.

Se você tem bens imóveis para deixar como herança, mas não tem dinheiro, não há liquidez. Como seus herdeiros vão se virar?

Há quem venda os imóveis e invista em seguro, diga-se de passagem, é um seguro alto, levando-se em consideração transformar seu patrimônio no prêmio da apólice. Mas neste caso, o valor não entra em inventário, não paga imposto e em 30 dias os herdeiros recebem o dinheiro. Não tem briga, nem anos de trâmite na justiça.

Nunca tinha pensado nisso. Você há de concordar que é preciso muita disciplina para não esquecer de pagar o seguro, sem falar em investir o valor da venda do imóvel (e esquecer do investimento) para não correr o risco de ficar sem ele e não pagar a apólice.

Segundo Heney, deve-se investir menos em seguro de vida a partir dos 60 anos e aumentar a contribuição na previdência privada.

Seguro de casa ou carro, por exemplo. O valor anual da apólice de seguro de uma casa é pequeno, R$ 500 a R$ 600. Para o corretor de seguros, o que é necessário analisar é o custo do valor fixo contra a necessidade de desembolsar um volume de dinheiro muito alto no momento do sinistro. A chance de pegar fogo é pequena, mas e se pegar? Como levantar de uma hora para a outra o montante para reconstruir sua casa ou apartamento?
Este “E SE” é que pega.

Um seguro de carro que custe R$ 250,00 por mês para se transformar no valor de um carro de R$ 50.000,00 são necessários 15 anos. Se você não rasga dinheiro ainda, há de convir que não é fácil conseguir R$ 50.000,00 para repor um carro, seja por causa de um roubo ou acidente.

Aqui, a melhor notícia de todas é que mulheres pagam um valor menor de seguro em relação aos homens. E, quanto mais maduras as mulheres, menor é o valor do seguro. As seguradoras descobriram que nós somos o máximo, Dominiques.

E seguro saúde então, nem se fala!

Não ter seguro saúde hoje é ter uma roleta russa apontada na sua testa 24 horas por dia. O ideal era aquele seguro antigo que cobria despesas hospitalares e exames e que não existe mais. Quem tem, pelo amor de Deus, não se desfaça.

Infelizmente, nossa saúde pública é precária e depender dela é assinar o atestado de óbito com antecedência.

Não é possível mais ter o plano top? Tenha o sênior. Não dá o sênior, tenha o plus. Nem o plus, vá para o plano enfermaria, mas na hora do vamos ver, o seguro saúde ajuda muito, mesmo que você seja uma Highlander.

Dominiques empreendedoras, existe o seguro sucessão empresarial. Imagine que você tem um negócio e que, no seu contrato social, os dependentes não podem assumir a empresa. Seu sócio morre e você precisa comprar a parte dele. Se não tem um dinheiro guardado, como fica?

E, para as Dominiques que são profissionais liberais, há ainda o seguro de responsabilidade civil. Médicas, advogadas, contadoras, engenheiras…

Imagine a seguinte situação. Uma médica comete um erro em um procedimento. Como arca com a indenização? Concorda que isso pode acontecer com qualquer uma de nós, levando-se em consideração que somos humanas?

Uma engenheira responsável por uma obra que cai, uma contadora que esquece de recolher impostos de um cliente. Mas advogada, como assim? Ela não é obrigada a ganhar uma causa, claro que não! Mas se esquecer de anexar um documento ou perder um prazo, a casa cai.

E também, para esta categoria, tem o seguro de lucros cessantes. Tanto para empresa, quanto para pessoas físicas. Imagine uma dentista que quebra o braço e fica 5 meses sem trabalhar. Como ela paga suas contas? Esta modalidade garante uma renda em decorrência do acidente ou doença temporariamente.

Diante de tudo isso, é bom avaliar direitinho e cuidadosamente quando vale a pena colocar no seguro aquilo que é importante para você. Tudo depende do perfil de cada um, o que pesa mais, investir na tranquilidade ou bancar o risco?

Qual é o seu perfil de seguro?

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Maiô… biquíni… ou burca?

Dominique - Maio, biquini ou burca
Biquíni… Usar ou não usar?
Montones de amigas minhas já não usam mais.
Optaram pelo maiô. Acham que não tem mais o que mostrar.
Well, na verdade talvez poucas mulheres no mundo tenham, se considerarmos os padrões de beleza atual.

No nosso mundo real, todo mundo tem barriguinha, marquinha, etc…
Na minha idade então, se pudesse, só tiraria a roupa a meia luz. Existe 1/4 de luz?
Tenho espelho… E sei como as coisas estão.
Mas não consigo ficar com a barriga branca.!!
Não consigo!!!

Marca de biquíni grande até aguento… Mas barrigona branca?
Me sinto como aqueles mamíferos que nadam, que tem a parte inferior branca. Soltam água por um buraquinho e são geralmente pretas na parte de cima..
Isso… acertou… você pensou naquele animal que me recuso falar o nome e me comparar a um deles.

E de mais a mais, tudo melhora com uma corzinha, né?
Um bronze as vezes é melhor que uma plástica. Sério.
Por isso, uso biquíni sim. Doa a quem doer.
Mas péra… péra… péra…
Não é sempre… na-na-ni-na-não.
Biquinão eu uso “cazamigas”.
“Tamu” tudo parecida, apesar de algumas raras não estarem e outras não acharem que estão.

Agora, tem ocasiões que o biquíni deveria ser proibido por lei como diz a Suzy.
Reunião de amigos de escola no sitio do Zezão…
Catzo… Quem deu a ideia de fazer em volta da piscina? De dia? Sol a pino? E pra levarmos a tal “roupa de banho”. Afff…
Convidada na casa de praia da família do genrinho…
Maresias em feriado de 25 de janeiro… Nãooo… Ai passa longe!!! Vai pra Campos!

Mas voltando… Nestas ocasiões… Maiô… Mas “prestenção”… Não é qualquer maiô…
Tem que ser aquele decotado, que valoriza seu colo, que ainda está bem legal.
Obviamente liso… De cor escura, porque aqui ninguém é bobinha, né?
E ai, um paninho bem fininho, jogado displicentemente para cobrir aquilo que você tem certeza que é melhor ninguém ver.
Seja lá o que for.
Ahhh… Tipão gata… Linda e poderosa…
Vai até parecer que você usou o maiô, só porque achou lindo e confortável!

Hahahahaha… se não for assim, só mesmo com a burca!!!!!

Leia mais:

Quais roupas ficam bem em uma Dominique?
Fui às compras… atacada e magra!

Eliane Cury Nahas

Economista, trabalha com tecnologia digital desde 2001. Descobriu o gosto pela escrita quando se viu Dominique. Na verdade Dominique obrigou Eliane a escrever. Hoje ela não sabe se a economista conseguirá ter minutos de sossego sem a contadora de histórias a atormentá-la.

5 Comentários
  1. aos 53 anos, depois de um casamento de 33 anos, um divórcio litigioso, eu redescobri a mim e ao meu corpo. eu decidi que mesmo que meu corpo não esteja igua aos 20 anos, ele é o meu corpo. descobri novamente meu corpo, em todos os aspectos, com um homem maravilhoso que me desejou como eu era. desta maneira, hoje, aos 57 anos, curto meu corpo. moro na praia, uso biquini, e bem pequeno. muitas vezes não uso nada. vou para a praia de naturismo e fico nua. isto sim, é um grande exercicio para olhar seu próprio corpo, e entender que a vida é muito mais do que um corpo perfeito.

  2. Amei o texto e as dicas, fico muito sem graça quando convidam para piscina dos colegas dos filhos com família agora DOMINIQUE que me tornei não terei mais problemas.

  3. Adorei o texto….. pq podemos tudo, desde que esse “tudo” venha acompanhado sempre pela bom senso.

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