Dominique

Coisas de Dominique é onde histórias de mulheres são contadas. Histórias de mulheres que realmente têm o que contar.
Eliane Cury Nahas por vezes transcreve, por vezes traduz coisas que Dominiques (aquelas mulheres com 50 ou mais anos de histórias) contam. Surpreendentemente você se identificará com muitas delas, afinal #SomostodasDominiques

Histórias da praia 2 – Ela e seus deliciosos segredos

Dominique - PraiaO pessoal brinca que sou eu que abro a praia, acendo o sol, ligo as ondas, penteio a areia e ensaio os cardumes de peixinhos para darem showzinhos para a criançada. Isso porque sou sempre a primeira a chegar a praia.

Acordo cedo. Muito cedo.

Quando o primeiro raio de sol insinua-se pela fresta de minha veneziana, pulo da cama, coloco biquini, tomo meu café como se fosse uma bebida sagrada e vou andar na praia.

Você não tem ideia do prazer que é andar num dia de verão, 7 horas da matina, ouvindo música, sempre com ela –  passei pelo walkman, discman, Ipad, Iphone – numa praia completamente deserta.

Uma felicidade que nunca consegui descrever.

Jamais capturei a beleza destes momentos em foto alguma.

E não há vez que eu não fique emocionada. É nesse momento que eu sinto a presença de Deus. São nessas caminhadas que eu tenho certeza de Sua existência e de Sua companhia.

Como vou muito cedo, sempre tenho a praia só pra mim. E como se tivéssemos feito um pacto de sermos uma da outra naquelas horinhas.

Ahhhh, mas vez por outra, alguém aparece.
E me sinto traída.
Enciumada.
Com um sentimento de ter sido invadida.
E obviamente um tanto ridícula também.

Isso começou acontecer com mais frequência num determinado ano, lá atrás. E na grande maioria das vezes, era sempre a mesma pessoa.

Uma mulher. Mais ou menos da minha idade. Morena. Mais ou menos como eu.
Isso aconteceu por muito tempo. Não sei precisar. De tanto nos cruzarmos e de tantos bom dias, começamos a andar juntas.

Acho que nem sabíamos nossos nomes, pois os encontros eram muito casuais e as conversas de uma espontaneidade e verdade que talvez fosse melhor continuarmos estranhas íntimas.

Falávamos de sentimentos, de comportamento, de filhos, de casamento, de amizades com uma liberdade que talvez só nos permitimos justamente por não sabermos nossos nomes.

Até que um dia, descobrimos que nossos filhos, eram superamigos na praia. Estavam sempre juntos! Na verdade, foram eles que nos contaram.

– Mãe, você sabia que você anda todo dia com a mãe deles na praia?

Gente, existe amizade mais gostosa do que uma que foi estabelecida assim?

Descobri depois que ela se chamava Maria.

E conhecia minha queridissima vizinha Maria Eduarda – Duda, que frequentava aquela praia desde 197X, quando não se tinha porque usar salto, nem como ter um ventilador.

Foi Duda quem me falou logo que nossas casas ficaram prontas num condomínio com 10 casas, sendo a maioria dos moradores casais da nossa idade com filhos idem:

– Estamos na euforia do começo. De nos conhecermos. Muita coisa vai acontecer com o tempo. Daqui 10 anos muitos já não estarão aqui e muitos já nem juntos estarão.

Aquelas palavras me pareceram um tanto fora de contexto num momento em tudo era lindo e todos eram tão felizes.

Mas foram palavras proféticas. Muita coisa mudou ao longo destes anos todos. Mas muita coisa não.

Sabe a impressão que eu tenho depois de tanto tempo e tantas caminhadas?

Desculpe a pretensão, mas para estar naquela praia há de se merecer.

Há de se amar tanto a ponto dela não ter coragem de te fazer sair.

É ela quem manda. Sempre mandou.

Sim meninas. Somos grandes merecedoras da nossa praia. Beijocas

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Histórias da Praia 1 – Amigas na reunião de condomínio
A despensa da minha avó, uma recordação que guardo com carinho

Eliane Cury Nahas

Economista, trabalha com tecnologia digital desde 2001. Descobriu o gosto pela escrita quando se viu Dominique. Na verdade Dominique obrigou Eliane a escrever. Hoje ela não sabe se a economista conseguirá ter minutos de sossego sem a contadora de histórias a atormentá-la.

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Histórias da Praia 1 – Amigas na reunião de condomínio

Dominique - Praia Ahhhh…Sabe aquela resposta que dei para Mr Miles contando minhas memórias e meu amor por praia?
Menina, me deu uma vontade de te contar como é a minha praia! Mais, me deu vontade de contar histórias que vivi lá estes 23 anos. Ihhhh, o que não falta é causo bão.

Meu maior esporte na praia é papear.
Claro que não tenho estes papos sozinha, né?
Formamos uma turminha.
Você não imagina a montanha de papos deliciosos.
O monte de bobagens que falamos.
Somos amigos há muitos anos.
Nossos filhos cresceram juntos.
Acompanhamos de perto ou de longe sabores e dessabores um da vida do outro.

Nascimentos, mortes, casamentos, fofoquinhas, emagrecimentos, calvices, filhos rebeldes, listas de faculdade, formatura, problemas, namoradinhas e namoradinhos, separações, segundos casamentos.

Novas mulheres no lugar daquelas que gostávamos, novos vizinhos, receitas novas, projetos compartilhados. Demos várias voltas ao mundo planejando viagens sem nunca termos saído daquela areia.

Planos com o que faríamos se ganhássemos na mega sena da virada. Piadas novas. Piadas velhas repetidas que continuamos rindo. Solidariedade. Trocas. Castelos na areia. Alguns porres inesquecíveis. Outros que adoraríamos esquecer. Aceitamos, partilhamos e sempre queremos mais.

Nessa praia, temos um sino perto de nós. O trato é: sempre que passar uma mulher bonita e gostosa, corremos para tocar o sino!

Amigaaa, esse sino é suuupeeersilencioso. Pois é… Praia tipo família, mulherada meio baranguinha no melhor dos sentidos, se é que me entende.

Ninguém muito encanada com o bumbum perfeito. Ou quase ninguém.
Somos todas muito limpinhas. E arrumadinhas. Quer dizer, nem tão arrumadinhas assim. Tenho lá meus trapinhos…

Agora, vamos combinar que onde não tem isso, também não tem aquilo né? Nossos companheiros reinam absolutos do alto de suas barriguinhas.

Como falei lá em cima, quero contar aqui, algumas histórias que já passamos e conversas que já tivemos. Mas sempre que começo, faço um preâmbulo tão grande que acabo deixando para o texto seguinte. Afffffff

Bom, então vou começar contando de uma reunião de condomínio que tivemos aqui em São Paulo, antes das 10 casas ficarem prontas. Estávamos elaborando o nosso regulamento ou regimento interno.

Conheci a maioria de meus vizinhos nesta reunião. E de cara tive uma enorme simpatia por Lais. Estávamos detalhando cada parágrafo de nosso regimento, quando Lais pede a palavra:
– Gente, será que precisamos de tudo isso? Somos apenas 10 famílias. Será que não conseguimos nos reger pelo bom senso? Pelo senso comum?

Na hora concordei. Do alto de meus 34 anos anos achei que aquela moça estava coberta de razão. O que poderia dar errado numa turma daquelas?

Bem, até hoje, considero Lais, minha amiga do “Bom senso”. Quando preciso de uma opinião ponderada, é a ela que recorro.

Porém sinto muitíssimo em contar que essa regrinha não funcionou bem para as 10 famílias. Cheguei à conclusão que bom senso não é um conceito comum a todos. Que interesses pessoais ditam e direcionam o tal senso algumas vezes. E que sim, é melhor que esteja escrito.

Nem sempre conversar resolve. A maturidade chega para alguns. Não para todos.

Mas mesmo assim, essa parte é minoria.
Você acredita que minha turma é tão legal, que até mesmos os barracos foram divertidíssimo? Bem, nem todos, mas alguns deles foram sim.
é claro que estes eu vou contar.
Aguarde!!

Me conta quais são as suas histórias de praia… pode ser de campo também!

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Histórias da praia 2 – Ela e seus deliciosos segredos
A despensa da minha avó

Eliane Cury Nahas

Economista, trabalha com tecnologia digital desde 2001. Descobriu o gosto pela escrita quando se viu Dominique. Na verdade Dominique obrigou Eliane a escrever. Hoje ela não sabe se a economista conseguirá ter minutos de sossego sem a contadora de histórias a atormentá-la.

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12 motivos que me fazem chorar. Haja emoção!

Dominique - Chorar
Tem dias que eu estou mais sensível…
Muito mais que o normal!
Me conta, você também é assim?
Chora até com vídeos bonitinhos do YouTube?
Ahhh… eu tenho uma listinha do que me faz chorar.

# 1 Raiva
Quando não posso fazer nada pra mudar!

# 2 Não Aguento Mais!
Chega, basta, não dá mais!

# 3 Tristeza
E ainda coloco uma playlist pra acompanhar!

# 4 Emoção
Cai uma…duas, muitas lágrimas, sim. Mas também um sorriso de canto de boca!

# 5 Hormônio
Como controlar? Affff, tá cada dia pior!

# 6 Chantagem
Às vezes, meu último recurso… e quase sempre dá certo!

# 7 Agonia
Quanta coisa pra fazer, pessoas me chamando, e-mails pra mandar, casa pra cuidar….

# 8 Medo
:-0

# 9 Rir
O mais gostoso… Acho até que deveriam inventar uma palavra que mistura choro com risada. Huuum… chorada?

# 10 Balança
Ah… a calça não serviu, tem de ser uma numeração maior? Não?!!!!

# 11 Alegria
Quando a felicidade já não cabe dentro.

# 12 Pena
Eu sinto, sim… em várias situações, mas nunca de mim mesma!

O que faz você chorar? Divide com a gente!

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Filhos Bumerangue: filhos adultos que retornam a casa dos pais
A despensa da minha avó, uma recordação que guardo com carinho

Dominique

Nasceu em 1964. Ela tem 55 anos, mas em alguns posts terá 50, 56, 48, 45. Sabe porque? Por que Dominique representa toda uma geração de mulheres. Ela existe para dar vida e voz às experiências, alegrias, dores, e desejos de quem até pouco tempo atrás era invisível. Mas NÓS estamos aqui e temos muito o que compartilhar. Acompanhe!

3 Comentários
  1. Show!E choro tambem de saudade.So saudade…sem tristeza,nem inconformismo ou rebeldia.Saudade e ponto final.

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A despensa da minha avó, uma recordação que guardo com carinho

Dominique - AvóHoje, meu filho chegou de uma viagem e me trouxe de presente “amardim”.

– Olha o que eu achei, mãe. Veja se essa é igual a que a sua avó te dava.

Abri ansiosa o pacote com aquele celofane laranja tão típico para experimentar aquela iguaria.

Dominique - Avó

Uma pasta de damasco puro prensada. Bem fininha. Veio dobrada ao meio e como sempre, “rasguei”, sim rasguei, uma tira do amardim.

Fechei os olhos e tentei sentir todo o azedinho de minha infância, mas o que vi quando fechei os olhos foi a despensa da vovó.

Era um lugar sagrado, onde ela guardava iguarias das mais deliciosas e diferentes. Todos os tipos de temperos, doces, manteiga em lata, balas de goma, farinhas, nozes, lata de azeite “estrangeiro” que ela furava com alfinete, Maizena, vidros de geleia de mocotó, sabão de côco em pedra e outros itens de sobrevivência não perecíveis. Ali era um lugar idílico cheio de cores e cheiros que despertavam minha imaginação e curiosidade.

Adorava entrar com ela naquele lugar.

Mas não era qualquer um que entrava ali. Aquela caverna com seus tesouros era trancada por uma chave, que ficava no sagrado molho de chaves da vovó.

Desde de muito cedo aprendi o que era molho de chaves.

Que criança de 4 ou 5 anos sabe que o coletivo de chave é molho? Pois bem, não só eu sabia, como reconhecia o barulho do molho da vovó à distância.

Já reparou que cada molho de chaves tem um barulho característico? Engraçado, né?

O da minha mãe tinha um. O do meu pai outro. Eu sabia de longe quem estava chegando pelo barulho das chaves.

Hoje não mais. Mal consigo escutar aliás, que diria reconhecer o tilintar dos metais.

Mas voltando a despensa da vovó. Ela tinha um cheiro. Um cheiro maravilhoso e completamente peculiar e único.

Fiquei impressionadissima ao ler o livro de Milton Hatoun “Relato de um Certo Oriente”.  Ele descreve os cheiros da infância dele em Manaus.

Como pode alguém descrever cheiros? E pior, como pode outro alguém reconhecê-los?
Pois bem, Hatoun descreveu os cheiros de seu passado. E eu reconheci todos. Acho até que voltei a senti-los enquanto lia o livro.

Ah como era bom entrar com minha avó naquele espaço encantado. Eu olhava direto para prateleira à direita perto da porta. Ela sorria para pegar o amardim que comprava só pra mim, rasgava um pedaço e colocava em minha boquinha aberta como se eu fosse um passarinho. Azediiiiisssimo. Aí que delicia.

O tempo passou e o amardim ficou doce. E grosso. E estranho. Apesar da embalagem ser exatamente a mesma ainda.

Não sei porque ainda como. É sempre uma enorme decepção. Uma pasta cheia de açúcar tão distante de minha infância.

Abri os olhos, vi meu filho e entreguei a ele o meu maior sorriso e disse:

– Nossa filho! Muito obrigada! Este amardim é azedíssimo, igualzinho ao da minha infância.  Abracei e beijei a pessoa que voltou a colocar doce na minha boca tantos anos depois.

Não que tenha alguma importância, mas não. O doce não era igual ao de minha avó. Mas o carinho dele foi.

Que saudade da minha avó! Qual é a sua melhor lembrança de infância?

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Oh Cupido vê se me deixa em paz e para de atrapalhar o destino
A ilha – Viajar sozinha para North Eleuthera

Eliane Cury Nahas

Economista, trabalha com tecnologia digital desde 2001. Descobriu o gosto pela escrita quando se viu Dominique. Na verdade Dominique obrigou Eliane a escrever. Hoje ela não sabe se a economista conseguirá ter minutos de sossego sem a contadora de histórias a atormentá-la.

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Mulher madura! Dá um caldão, hein! Afff… Somos novas mulheres

Dominique - Mulheres MadurasSomos o que nunca foram antes de nós.

Esta frase define toda uma geração de mulheres.
Somos pioneiras. Mas nem sempre soubemos disso.
Na verdade, fizemos o que tinha que ser feito.
As coisas foram acontecendo e nós fomos realizando.
Na maioria das vezes, sem bandeira, apenas com atitude e muita coragem.
Não tivemos livros, manuais ou tutoriais.
Na verdade, NÓS  é que deveríamos escrevê-los.
Mas por algum motivo parece que nos tornamos invisíveis.
Invisíveis a todo um ecossistema que vai da mídia, passando pelo mercado consumidor, até chegar na sociedade como um todo.
Salvo louváveis esforços aqui e ali, a imagem que é feita de nós sempre ruma ao estereótipo ou pejorativo.
Até mesmo quando falamos de nós usamos os chavões e bordões horrorosos criados em outros tempos por outro tipo de pessoa.

Mulher madura?
Cinquentona?
Idade da loba?
Melhor idade?

Os nomes que nos deram são só um detalhe se comparado ao jeito com que somos tratadas.
Fomos arrancadas da categoria de mulheres adultas e jogadas na de mulheres idosas.
Quando surpreendemos estes desavisados com nossas óbvias qualidades e aptidões ainda somos obrigadas a ouvir:

Nossa, tá bem pra idade, hein?
Dá um caldão?
Jura? Você que fez? Sozinha?
Você trabalha com tecnologia? Não acredito!

Na verdade, vivemos surpreendendo porque a esmagadora maioria de mulheres desta faixa está simplesmente exuberante e acontecendo.
Hiperprodutivas em todos os sentidos e sem as limitações impostas pela vida da jovem mulher.
E, olha, isso deve continuar por ao menos mais 20 anos. É muito tempo para passarmos desapercebidas, não acha?
Como nos fazer notar? Como mostrar que somos mais do que vovós de cabelos brancos (nada contra)?
Como mostrar que somos consumidoras? Que consumimos muito além de remédios e cremes antirrugas?
Que nome dar a essa fase de grande viradas a essas grandes mulheres?
Aqui, vamos colocar as fichas na mesa.
Dominique vem para mostrar ao mundo quem somos nós e como podemos!!!

Dominique está nascendo de muitas mulheres, todas elas Dominiques. Todas nós.
Somos Todas Dominique!

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Casada sim, cega não – Sou comprometida, mas não estou morta!

Dominique

Nasceu em 1964. Ela tem 55 anos, mas em alguns posts terá 50, 56, 48, 45. Sabe porque? Por que Dominique representa toda uma geração de mulheres. Ela existe para dar vida e voz às experiências, alegrias, dores, e desejos de quem até pouco tempo atrás era invisível. Mas NÓS estamos aqui e temos muito o que compartilhar. Acompanhe!

20 Comentários
  1. Amo seus textos! Dizem tudo que sentimos e vivemos de uma forma bem humorada mas totalmente verdadeira! Gosto desta minha fase muito mais desenrolada e mais leve!

    1. Silvia,

      Para mim o bom humor é combustível para ter uma vida gostosa. Tá certo que tem horas que não dá para ser tão bem humorada, mas fazendo um leve esforço já sai o sorriso e tudo fica melhor.

      beijo grande

  2. Amei o texto.. !Mulher madura!Dá um caldão”…tenho 52 anos e nunca me senti tão plena, vitaminada e confiante…pela primeira vez me sinto livre para ir, vir e decidir… Gosto muito mais desta Selma do que da Selma com 18 anos!!!

    1. Selma,

      Você sabe que eu me sinto muito melhor agora, também tenho 52, do que aos 20. Talvez as fotos demonstrem o oposto, pq com 20 o corpo estava em cima, não haviam rugas, olheiras, mas também não tinha autoconfiança, ponderação e sabedoria. Não troco de jeito nenhum.

      beijo grande

  3. Amei Dominique!
    Às vezes sou outras não, mas vejo representadas tantas histórias que já vivi ou vi ao meu lado.
    Amo ter a idade que tenho, acredito estar num dos melhores momentos da minha vida agora, depois dos cinquenta!

    1. Lisi,

      Na verdade, a gente é o que a gente viveu. Se temos muitos anos, foram exatamente eles que nos deram esta bagagem, realização, experiência e muita alegria. Ainda bem, né?

      beijo grande

  4. Sempre disso isso,não sou velha,tenho mtos anos de vida e experiências, sinto- me jovem, serei eternamente cocotinha de alma e espírito. Tem gente que incomoda,no bolo do meu aniversário podem colocar a velinha de 63 anos vou adorar.

    1. Lizarb,

      A idade não tem a ver com os anos de vida, exceto para a medicina. Nós somos o que realizamos, sentimos e sonhamos em qualquer etapa da vida, mesmo com rugas a mais.

      beijo enorme

  5. Eu estou com quase oito décadas vividas com total independência.Casei com vinte anos, tive uma união feliz por 38 anos, mas o meu lema sempre foi a liberdade!Apesar de ter sido filha única mulher de mãe pobre que sempre trabalhou para nos manter.Criamos nossos filhos e hoje me orgulho de continuar independente e tão livre como o vento, a ponto de ser para os netos “uma avó desenrolada”.

  6. Se aos cinquenta ficamos invisíveis?! Então eu já vou desaparecer ,completando 60 este ano rsrsrsrsrs. Seria hilário se não fosse chato!
    Minha mente, meu espirito nem estão aí com a cronologia. Mas sinto o sutil preconceito nas “gloriosas” observações que partem nem sempre dos jovens mas das contemporâneas, tipo:E aí você ainda trabalhando ?Você precisa diminuir o ritmo afinal já está com essa idade! Nos treinaram muito bem para a ilusão que ser jovem bastaria.Que bom que temos uma geração inteira contradizendo isso.

  7. Meu deus! Cada vez mais aoaixonada por esses textos. Tudo o que está entalado na garganta de nós todas, cinquentonas, e no meu, sessentonas, mexendo com tecnoloGia e ainda “dando um bom caldo”! Adorei muito objetivo é delicado. Parabéns pela assertividade.Tamo junto! Beijos.

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