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A Duquesa – Um lindo e irresistível filme de época, vale a pena conferir

Dominique - A Duquesa
Baseado em fatos reais, o filme A Duquesa,  conta a história de Georgiana Cavendish. Uma dama da nobreza britânica no século 18 e que veio a se tornar Duquesa de Devonshire.

Georgiana é uma personagem adiante de seu tempo, inteligente, simpática, perspicaz e política para viver sua plenitude em meio a tantas normas e tradições machistas.

É nesta época machista e conservadora que a bela e ingênua Georgiana (Keira Knightley) aceita a proposta de casamento do Duque de Devonshire (Ralph Fiennes) sem sequer conhecê-lo bem. Afinal, trata-se do homem mais poderoso da Inglaterra e até sua mãe (Charlotte Rampling) empurra sua filha para o partidão.

O duque, por sua vez, não é nenhum primor de requinte, mas claro tem suas convicções. O casamento só lhe interessa para gerar um herdeiro masculino para sua riqueza. Realidade difícil para Georgiana, uma jovem cheia de vida e pronta para demonstrar os seus sentimentos, deparando-se com alguém que é o oposto de si. A chegada seguida de meninas logo destrói o equilíbrio doméstico. Mostrando claramente o lugar inferior ocupado pelas mulheres na ordem social de outros tempos.

Marginalizada, a duquesa tem sua atenção deslocada para ideais alheios, como as proclamações de igualdade, liberdade e fraternidade que chegam ao Condado de Devonshire vindos da América e da França.

Percebe-se no ar a chegada de novos tempos, de uma provável revolta que mudaria tudo. Até porque a ação é ambientada 15 anos antes da Revolução Francesa. Uma mudança tão grande no comportamento social que forjava os padrões para um homem, uma mulher mais livre.

Para Georgiana, porém, a tal revolução não chega. Afinal como diz o duque à sua esposa: “você sonha com um mundo que nunca existiu, nem nunca existirá”.

Dominique - A Duquesa

De beleza invejada e adorada por todos nas rodas sociais inglesas, Georgiana usou um pouco mais que suas influências para participar do cenário político. Afinal o direito de voto ainda levaria um século para ser concedido às mulheres.

Em “The Duchess”, Keira Knightley volta a interpretar uma personagem feminina de forte personalidade. Fragilizada perante o estatuto diminuto da mulher em relação ao homem de seu tempo, principalmente na segunda metade do século 18, com a atriz capaz de exteriorizar as dúvidas, dores, paixões e extravagâncias da protagonista.

O filme traz implícito paralelismo entre Georgina Cavendish (1757-1806), Duquesa de Devonshire e Diana Frances Spencer, Lady Di (1961-1997), Princesa de Gales.

É óbvio até porque ambas são integrantes da mesma linhagem familiar.

Saul Dibb opta por uma direção sóbria e por contar sua história de forma clássica e tão tradicional quanto os costumes de seu longa.

A fotografia esmerada explora os tons quentes das luzes de velas com extremo requinte. Sem falar das locações exuberantes pela Inglaterra.

O figurino é um luxo total! Simplesmente maravilhoso!

“A Duquesa” se revela um galante exercício estético da época e um belo filme. Principalmente para aqueles que apreciam a beleza do passado e o poder do drama.

Com um elenco estelar e ótimas interpretações, uma história interessante e uma trilha sonora competente e adequada. O longa acaba se mostra um ótimo exemplar do gênero.

[fve]https://youtu.be/OqKwh__0cWU[/fve]

Corra para o sofá e veja esse filme! Garanto que você vai adorar A Duquesa.

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Moderna e atual, lutas feministas inspiram a série – As Telefonistas

Dominique - As Telefonistas
Hoje comento a 1ª temporada da primeira série espanhola original do Netflix, As Telefonistas, que é simplesmente ótima!

A série, formada por oito episódios de no máximo 1 hora cada um, trata-se de uma trama que se passa em 1920/1930. Relata a vida de quatro mulheres que vem de diversas partes da Espanha para trabalhar como operadoras de telefonia em uma empresa, em Madri, que vai revolucionar o mundo das telecomunicações.

No único lugar que representa progresso e modernidade para as mulheres da época, elas aprendem a lidar com inveja e traição, enquanto embarcam em uma jornada em busca de sucesso. Juntas, lutam por liberdade e independência.

Como em todas as séries dramáticas, cada uma delas tem também uma história pessoal. Alba tem um passado comprometedor e sombrio. Leva uma vida fora dos padrões esperados para uma mulher de sua época e é conhecida pelo nome falso de Lídia; Carlota, filha rebelde de um militar, de classe alta, busca se libertar da família controladora e tem seus próprios desejos e afeições bissexuais; Ángeles, mãe trabalhadora cujo marido desaprova seu trabalho e a maltrata sem piedade; Marga é a menina que veio do interior, cresceu na zona rural sob as asas da avó, começa a perder o medo de agir por conta própria e se deixa apaixonar; Sara, a supervisora das telefonistas, misteriosa, apaixona-se por Carlota e se envolve com o namorado dela também, formando assim um triângulo amoroso.

As telefonistas, são mais que colegas de trabalho, são amigas no sentido mais puro. Elas se apoiam, brigam, se desculpam, fazem as pazes e reforçam o quanto é importante que as mulheres pratiquem a empatia entre si. Considerando que cada uma é diferente da outra, mas igualmente únicas.

Dominique - As Telefonistas

Apesar de se passar nos anos 1920/1930, o seriado tem muitos pontos em comum com a atualidade.

Na trama, temas como a violência doméstica e relações entre o mesmo sexo são abordados. Como também machismo, amizade e sororidade.

O desenrolar dos fatos é rápido e chega até a ser difícil acompanhar alguns diálogos.

No decorrer dos episódios há uma tomada de consciência generalizada. Como a que aconteceu com Ángeles, a experiente, mas ingênua telefonista que aos poucos percebe que vive um relacionamento abusivo. Ela fica pró-ativa para reduzir os danos já que ainda não encontra meios para resolver plenamente.

É impossível não sofrer com cada personagem, com seus problemas e felicidades tão antigos e tão atuais ao mesmo tempo.

A série possui uma estética única e bela, em meio a ornamentos, caracterizações e figurino, tudo muito caprichado. Apesar de retratar uma época mais antiga, a fotografia é moderna, com tons fortes, contrastantes, vibrantes.

A trilha sonora é um capítulo à parte, contemporânea e totalmente sedutora, faz jus às ideias mais progressistas da série. As músicas, na sua grande maioria, são atuais e vamos até ouvir alguns sons eletrônicos.

As Telefonistas é uma escolha acertada que vai te surpreender e você vai amar. É uma série feminina e feminista na medida certa!

Logo mais, comentarei a 2ª temporada, já disponível também.

As Telefonistas é uma ótima opção para quem quer curtir o Carnaval em casa. Me diz depois o que achou!

[fve]https://youtu.be/vtJ72tZ9H6A[/fve]

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A Dama Dourada – Justiça na Arte: A história real de Maria Altmann

Dominique - A Dama Dourada
Selecionei para você mais um filme disponível no Netflix, A Dama Dourada (Woman in Gold), nome original.

A trama baseada em um caso real é muito interessante. Maria Altmann recebe documentos que comprovam que a famosíssima pintura Woman in Gold – definida no filme como a “Monalisa Austríaca” – foi roubada da casa de sua família.

Sendo a herdeira por direito, ela decide processar o governo da Áustria e exigir a restituição da obra até então exibida na Galeria de Belvedere, em Viena.

Helen Mirren interpreta Altmann com a gravidade necessária a uma personagem que sobreviveu ao Holocausto. Precisou para isso romper com suas raízes austríacas e se mudar para os Estados Unidos.

É para se conectar com esse passado que ela decide reaver o retrato de sua tia Adele, pintado por Gustav Klimt anos antes da chegada do exército nazista à Viena, com a ajuda de um jovem e inexperiente advogado.

O filme é de 2015, mas a história começa quando a Áustria é ocupada pelos nazistas nos anos 30.

Uma biografia bem feita não conta apenas a história de uma pessoa, mas revela os segredos de uma época e levanta questões para as gerações seguintes. É por isso que o longa consegue deixar sua marca. Mesmo narrando uma episódio tão específico da História da Arte: o processo de restituição do quadro de Adele.

Dominique - A Dama Dourada

Em termos cinematográficos “A Dama Dourada” poderia ter ambições um pouco maiores. Entretanto, o filme gera interesse por retratar uma história interessante. Tem o mérito de buscar dar luz a uma temática ainda pouco explorada nas telas. Com perspectiva atual para a polêmica das obras de arte roubadas pelos nazistas.

Apesar do roteiro previsível com muitos clichês e trilha sonora excessiva feita para emocionar o espectador, é uma história inspiradora. A obra tem suas virtudes. A principal delas é a interpretação da maravilhosa Helen Mirren que constrói uma protagonista simultaneamente divertida e comovente. Outro ponto positivo é a boa química entre ela e o advogado, Randol Shoenberg, neto do compositor Arnold Shoenberg, vivido por Ryan Reynolds, que gera bons momentos no filme. Não posso deixar de falar da fraquíssima atuação de Kate Holmes como a mulher de Reynolds.

Um filme bonito, agradável que emociona e instrui.

O quadro que conduz a história é o “Retrato de Adele Bloch-Bauer”, pintura de Gustav Klimt completada em 1905 e pode ser visto no Neu Galerie New York.

A Dama Dourada, um filme emocionante disponível na Netflix.

[fve]https://youtu.be/7gAmppFe4OY[/fve]

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Um Contratempo: um suspense como há muito tempo não se via

Dominique - Contratempo
Escolhi um filme espetacular, disponível na Netflix, dirigido pelo espanhol Oriol Paulo, Um Contratempo. O longa é um suspense de arrepiar. A cada ato entrega mais peças para o quebra-cabeça que nos leva a uma jornada incrível até descobrirmos todas as verdades no meio de tantas mentiras.

O longa conta a história do jovem Adrian Doria, premiado recentemente como o “empresário do ano”. Doria desfruta do sucesso e do dinheiro ao lado de sua esposa e sua filha. Tudo para lá de perfeito até que sua vida vira de ponta-cabeça quando ele acorda em um quarto de hotel com um ferimento na cabeça e encontra sua ex-amante – a fotógrafa Laura Vidal (Bárbara Lennie) – assassinada no banheiro, coberta de notas de euro.

Para piorar sua situação, nenhuma testemunha viu ninguém sair pela porta do quarto (que, aliás, encontrava-se trancada por dentro com a corrente de segurança) e as janelas do hotel não poderiam ser abertas por dentro. Ou seja, não havia nenhuma maneira de outro suspeito sair de lá sem deixar vestígios.

Com todas as suspeitas apontando para ele, Doria – que alega ser vítima de uma armadilha – recorre à melhor advogada de defesa da Espanha, Virgínia Goodman (Ana Wagener), para que eles possam encontrar o verdadeiro culpado. Embora a história pareça estar centrada em Adrian Doria, todos os demais personagens do longa tem sua importância na trama e são muito bem desenvolvidos pelo diretor.

O diretor opta por uma estética “noir” e uma climatização de suspense, por exemplo, pela trilha sonora instrumental. Nesse sentido, o prólogo é eloquente mesmo sem falas, transmitindo tensão graças à interpretação de Ana Wagener e à direção de Oriol.

A escolha do elenco para Um Contratempo foi na maior parte acertada, Ana Wagener (advogada) dá um show e Bárbara Lennie (a amante) também ótima. O protagonista, Mario Casas, apesar das caras e bocas, dá conta do recado.

Dominique - Contratempo

A competente fotografia é assinada por Xavi Giménez investindo em lugares gélidos e escurecidos nos momentos mais sombrios.

Roteiro extremamente inteligente aborda a ambição do ser humano e guia o espectador em um triller repleto de reviravoltas mostrando que uma mentira pode ter consequências drásticas e que pode ter vários lados – e o lado que se torna uma verdade é aquele que tem melhor argumento.

É genial a grande reviravolta que acontece no desfecho deixando parte da trama ainda em aberto, mas que se torna sem importância, porque um mistério ainda maior é revelado, nos deixando perplexos com tal revelação.

Um suspense de êxito, cuja premissa prende a atenção do espectador e o roteiro apresenta o tempo todo vários desfechos possíveis para a história.

Sem dúvida, Um Contratempo é um dos melhores suspenses do ano! Arrebatador!

Sente já no sofá e assista no Netflix.

[fve]https://youtu.be/4DTjlmNYMEo[/fve]

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Nossas Noites mostra que nunca é tarde para amar

Dominique - Nossas Noites
Nossas Noites, produção original Netflix, dirigida pelo indiano Ritesh Batra (da obra-prima The Lunch Box), baseada na obra homônima de Kent Haruf, apresenta um retrato tocante sobre duas pessoas solitárias que buscam entre elas novas formas de aproveitar a vida.

No longa, Addie (Jane Fonda), viúva há vários anos, faz uma proposta corajosa a um vizinho com quem mal falou a vida toda, o também viúvo Louis (Robert Redford), de passar as noites com ela, para que ambos consigam dormir mais tranquilos e afastar a solidão.

A atitude transforma a vida dos dois e mostra como a vida e o tempo mudam nossa forma de ver o mundo.

Envelhecer ainda é tabu. As reações que nossa sociedade tem em relação a astros e estrelas, que foram famosos também por sua beleza, mostram que não lhe damos o direito de ficarem velhos e perderem o frescor.

É interessante ver Fonda e Redford juntos novamente nesse filme que por conta da história parece torná-los mais humanos e reais.

A personagem de Fonda encanta pela decisão e ousadia a respeito da proposta que faz a Louis, ela se mostra bem resolvida e dá pouca importância ao fato de que possam virar notícia na cidade, o que realmente acontece e deixa Louis irritado.

Robert Redford e Jane Fonda se completam em cena, em atuações marcantes e emocionantes.

Nossas Noites é um filme para os protagonistas brilharem. Há muita qualidade em cena, transformando diálogos simples e ritmo controlado em grandes lições de vida que chegam junto a um show de maturidade e segurança para romper qualquer traço de preconceito desse novo amor.

Dominique - Nossas Noites

Batra tem um poder de captar o sentimento. É lindo o amor mostrado, a linha tênue entre amizade e paixão é composta pelo conforto do próximo.

Delicado e sensível, Our Souls at Night, título original, mostra um lado humano que emociona com simples modo de olhar o próximo.

Dentro da multidimensionalidade dos protagonistas, temos elementos que fazem com que Addie e Louis sejam mais que “velhinhos fofinhos que se apaixonam”.

O passado de ambos é marcado por falhas – ela por ter negligenciado o filho após a morte de outra filha, e ele, por ter abandonado a família por um período durante a juventude. As marcas desses e outros conflitos são visíveis nos personagens, apesar da narrativa ser, no geral, bastante leve e agradável ao longo do filme, conferindo-lhes humanidade.

O longa conta com uma direção de fotografia belíssima assinada por Stephen Goldblatt, de “Closer – Perto Demais” (2004), “Julie & Julia” (2009).  Um cara que sabe trabalhar com luzes suaves e cores que transmitem muito conforto.

Stephen explora cenários lindíssimos na estrada e nas montanhas em perfeita harmonia com a trilha sonora de Elliot Goldenthau, que aposta em tranquilas canções Country e algumas músicas mais antigas, casando muito bem com a atmosfera de romance com certas dificuldades, mas nada constrangedor.

Figurino e fotografia definem bem Addie e Louis: enquanto ela usa roupas alegres e joviais e com uma casa mais colorida, ele, embora não seja descuidado, não se preocupa muito em variar o visual, mantendo uma série de camisas xadrez no armário. Além disso, sua casa arrumada sobriamente transmite um certo isolamento que a de Addie não possui.

A gentileza faz de “Nossas Noites” um filme de fácil e agradável consumo, porém sem nada de tão marcante para além de suas 1h43 minutos.

Se você for amante de um bom e tradicional filme, Nossas Noites não deixa de ser um exemplar para se colocar na lista para assistir na Netflix.

Nossas noites é um filme encantador. Eu amei, espero que você também goste!

[fve]https://youtu.be/YoJZRp_IadI[/fve]

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3 Comentários
  1. Deise Esteves disse:
    Seu comentário está aguardando moderação. Esta é uma pré-visualização, seu comentário ficará visível assim que for aprovado.
    Eu amei esse filme, é de uma elegância enorme.

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