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Será que todo mundo gosta mesmo do Natal?

Dominique - Natal
Tá… Tá… Você é aquela que é feliz no Natal, que adora essa data. Entendi. Então pula esse meu textinho. Ele não é pra você.

Por que será que sempre que reclamo do Natal vem alguém dizer que adora? Afff…

O que eu sei é que a maioria esmagadora adoraria dormir no primeiro dia de dezembro e acordar no ano seguinte. Bom, isso não é possível minha querida Bela Adormecida.

Por alguns anos, todo dia 30 de novembro, me fazia a promessa de que levaria dezembro de uma maneira suave e que me obrigaria a me divertir. Adivinha? Óbvio nunca rolou, nunca consegui. Até o ano passado!

Achei uma receitinha pra ser feliz no Natal. Como? Fingindo que não é Natal! Brincadeiraaaa… Ou quase.

Bom, vou contar minhas dicas aqui:

1. Acabe com essa coisa de presente
Não dei presente pra ninguém. Avisei todo mundo de quem gosto muito que o presente de aniversário seria caprichado, porque teria mais tempo para escolher e mais $$$.
Acredita que ninguém se ofendeu? Bom, pelo menos ninguém me falou nada.

2. Faça um natal temático
Isso, escolha um tema! Tá… Tá… Natal já é o tema. Mas esse todo mundo conhece. Exemplo? Hummmm… deixa eu pensar… Ahhh, que tal um Natal tropical? Ou… um Natal laranja? Ou ainda, um Natal dos reciclados? Ou… um Natal de corações?

Sabe de uma coisa? Vou te ajudar. Montei essa pasta no Pinterest com ideias para um Natal temático. Clique aqui e inspire-se!

Sabe o que é bom do tema? Você disfarça. Não fica tanto pensando no Natal e muito mais no tema e na decoração. Descarta aqueles seus enfeites que te dão até depressão quando tira do quartinho. Faça novos!

Dica: envolva a família, peça ideias (mas só use se você achar o máximo). Pede pra cunhada fazer lembrancinhas e chame a criançada. Esta farra vai começar bem antes do dia 24 e vai contagiar a todos.

3. Prepare brincadeiras
Por exemplo, aproveitando aquilo que te contei no vídeo sobre meu Sonho de Consumo. Se ainda não viu, veja! Peça para cada um escrever seu sonho de consumo num papel e coloque num potinho. Vamos tentar adivinhar de quem é cada sonho de consumo?

Outra…
Prenda em alguma cortiça, almofada ou qualquer outra coisa cartolinas com frases prontas e chame de roda da fortuna. Quer exemplo de cartões?
Permita-se!
Vai que é sua!
2018: ou vai ou racha!

Não precisa fazer sentido, querida. Vai dar trabalho? Claro! Mas o que você queria? Moleza? No Natal? Ahhh… Nesse caso só dormindo no dia primeiro de dezembro e acordando em janeiro do ano seguinte mesmo.

Aliás, quem inventou esta bobagem de que só podemos desmontar a árvore no dia 06 de janeiro?

Genteeee… Tem coisa mais deprê do que ficar olhando pra aquela árvore DEPOIS do Natal?

Eu decreto e determino que todo mundo pode desmanchar a árvore quando quiser.

A minha eu desmonto dia 25 de noite! E tenho dito!

Leia mais:

Que roupa usar no primeiro encontro pós-separação?

Dominique

Nasceu em 1964. Ela tem 55 anos, mas em alguns posts terá 50, 56, 48, 45. Sabe porque? Por que Dominique representa toda uma geração de mulheres. Ela existe para dar vida e voz às experiências, alegrias, dores, e desejos de quem até pouco tempo atrás era invisível. Mas NÓS estamos aqui e temos muito o que compartilhar. Acompanhe!

6 Comentários
  1. Curti o Natal até os 08 anos. Voltei a curtir quando meu filho nasceu. Deixei de curtir quando ele entrou na adolescência. Ou seja, Natal só é divertido para quem é ou tem criança em casa. O resto é hipocrisia de tempo de paz, de união, de estar com a família….espalhar paz e amor com data marcada.

  2. Bárbaro!!! Estou contigo…Desejo ardentemente todo ano que passe esse dia bem rápido.
    Há 10 anos me casei com um Espanhol e neste tempo somente um ano passei no Brasil. Meu primeiro ano aqui foi estranho,não ficava deprê com as musiquinhas, são muito diferentes, sentia falta de não ouvir a Simone cantanto: “Então é Natal”…Aff que masoquismo!!Agora “curto” um pouco mais, simplesmente pq não se parece ao Natal que estava acostumada e que me entristecia.Feliz Navidad!!

  3. Texto excelente. Este “amor” pelo natal ? Sou eu. Pior de tudo são as doações, sacolinhas, cartinhas, etc … que muitas pessoas só lembram nesta época. Muita hipocrisia.

  4. Adorei o texto. Reflete o meu sentimento. O pior desta época são as pessoas que acham que devem fazer doações, sacolinhas para orfanatos, etc .. só nesta época!!! E o resto do ano?? É muita hipocrisia.

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Um acordo com o Tempo

Tenho mania de listas. É o jeito que achei pra me organizar. Vou lembrando do que falta fazer e coloco em listas de tarefas – pessoal, casa, trabalho, amigos.

Risco com canetas coloridas o que foi feito e, depois, passo a limpo o que faltou, e mais as novas tarefas que surgem na cabeça. (Tá bom, isso é coisa de gente que tem TOC.)

Assim que lembro, corro pra anotar. A memória anda parecida com bolhas de sabão.

Às vezes, estou preguiçosa e as listas vão aumentando. O problema é que elas se tornaram a mais concreta representação do tempo para mim. O tempo vale ouro se consigo riscar várias coisas em um dia ou dois. E fica sufocante se passo o dia olhando pra elas sem cuidar de nenhuma tarefa.

É o suficiente para uma crise de ansiedade, de auto recriminações. Fico pensando que a semana tem 168 horas. Deveria gastar um terço pra dormir, um terço no trabalho e o restante pras coisas pessoais. Muito pouco tempo. Corto no sono?

Estes sentimentos duram 11 meses. Tudo muda em dezembro. Assim que chega, é o deus nos acuda dos fins dos tempos. Todo mundo lembra que o ano vai acabar daqui a alguns dias.

Faz uns anos que, quando chega essa época, os versos de uma música começam a ecoar na minha cabeça. “É quando o tempo sacode a cabeleira, a trança toda vermelha, um olho cego vagueia procurando por mim.”

Lembra? É um frevo arretado do Zé Ramalho, sucesso nos anos 80.

Pois é, dezembro chega e eu começo a ser perseguida pelas tranças vermelhas, o olho cego se instala na ansiedade do meu peito pra cobrar tudo o que deixei de fazer durante o ano.

Olho em volta e vejo que a sensação não é só minha. Toda a cidade parece ter ficado histérica, no trânsito, nas lojas, nos bares e restaurantes. Gerentes gritam com fornecedores, passageiros com motoristas do Uber, a moça na fila do caixa bate o pé porque a etiqueta está errada, cliente quer o trabalho pra ontem, embora tenha ficado parado três meses.

Quanto mais se aproxima o Natal, mais elevado vai ficando o nível de ruído.

Recebi oito convites para happy hour ou festa para encerrar o ano. Turmas diferentes de amigos, de colegas.

Lembro que deixei de ver muita gente querida esse ano. Sinto uma urgência em rever pelo menos alguns, como se fosse a última chance de encontrá-los. Mas a maioria já está comprometida com outros 10 convites.

Penso nos bares mais lotados do que o normal, o trânsito enlouquecido para chegar lá.

Perdi a paciência, a vontade passou. Posso ficar hibernando enquanto dezembro se vai? Dá para pular dezembro?

Não gostaria de ficar sem uma boa festa, não quero me sentir mal por não ter sido convidada para uns encontros. Mas olhando bem, já não tenho a mesma fissura de anos atrás. Além disso, ninguém vai reparar que meus presentes não foram entregues.

Vou mudar a minha trilha musical de dezembro. Sabe a música do Caetano? Tempo, tempo, tempo/ Entro num acordo contigo/ Tempo, tempo, tempo, tempo…

Terei um ano inteiro em 2017 para recuperar o tempo. Para rever os amigos, com tempo, e dar os presentes que senti vontade. Minhas listas podem esperar a virada do ano.

Dezembro, estou descendo, ok?

Inês Godinho

Jornalista, brasileira, ciente das imperfeições e das maravilhas da vida. Contradições? Nada causa mais sofrimento do que um texto por começar e não há maior alegria que terminá-lo.

2 Comentários
  1. Eu tb tenho mania de listas e a sensação é essa mesmo…elas vão aumentando no fim do ano e não dá tempo de riscar nada!!!! Socorro!!!

    1. Sabe Bel, to pensando seriamente em abolir minhas listas. E ver o que acontece. Sempre tive um prazer enorme em riscar atividades feitas. Hoje quero esquece-las..kkkk

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Ho! Ho! Ho… não!! Amigo Secreto

E chegou o Natal.

Período de paz, de propaganda bonita na TV, de esperança, de amor e de…. Amigo Secreto.

Pesquisei no Santo Google quem inventou o Amigo Secreto e descobri a seguinte definição: de origem nórdica, a brincadeira se popularizou no ano de 1929, em plena depressão. Como muitos não tinham dinheiro, faziam a brincadeira para que todos pudessem sair com presentes.

Ok. A intenção foi boa e a crise existe até hoje. Mas por favor, se você já vai comprar um presente só ao invés de dez, se dedica, pesquisa, faça com prazer, mesmo que o nome que tenha saído no papelzinho não seja lá a pessoa que você gostaria de presentear.

O fato de Jesus não ter nascido numa maternidade particular, e sim num cocho onde se colocava comida para os animais, não significa que a gente tem que seguir à risca essa coisa de simplicidade e dar de presente, pro seu amigo secreto, um sabonetinho embrulhado no tecidinho de filó comprado no Bazar das Senhoras Padroeiras da Santa Higiene.

A maioria dos Amigos Secretos tem um limite de gasto, que gira em torno de 50 – 100 reais para os reles mortais. Sim, porque infelizmente, ou não, eu nunca fiz parte de um grupo cujo teto tenha sido 10.000 ou 100.000 reais.

Abaixo segue a minha listinha  com dicas do que NÃO dar de presente para amigos e parentes, a menos que você queira se vingar daquela “lembrancinha” que ganhou do amigo secreto do ano passado.

Amigo(a) de trabalho:

Espuma de banho – Fofa, a maioria das pessoas não tem mais banheira em casa. Não existe uma reforma que tenha sido feita em um apartamento, seja no Morumbi ou na COHAB, que não tenham eliminado a dita cuja da banheira.

Porta-retrato – Estamos na era digital, ninguém mais imprime foto. A gente olha no celular e já tá bom demais.

Bombons – Amiga, é Natal não é Páscoa.

Para seus pais:

Chinelos – Nunca é tarde para uma chinelada na bunda. Desce o sarrafo. Assim, já que é Natal, ele aprende um dos 10 mandamentos: Honrar pai e mãe.

Camisola/pijama – Não é porque você acha que pais não transam que você tem que vesti-los, quando eles dormem, com aquelas flanelinhas ornadas com desenhos de papel de parede dos anos 50.

Blusa – Seja ela uma camisa ou uma camiseta, é o presente mais “vai isso mesmo porque já rodei esse shopping inteiro e não aguento mais”.

Namorado/ marido/amante/caso:

Carteira – Minha amiga, se seu marido é rico ele já deve ter um exemplar Cartier. Se ele tá agarrado na dívida, vai achar que é indireta e sua noite de Natal vai virar Halloween.

Kit sex shop – Camisinhas que cantam, vibradores com WiFi, lingeries com pompons de pelos de coalas australianos, creminhos que congelam, máquina de lavar Orgasmatron, Patinho esfrega esfrega e por aí vai. Não exponha as suas taras justo na noite em que a Virgem Maria deu à luz.

Perfume – Amada, perfume a gente dá pro primo distante. Mas pro seu parceiro? Justo você, que conhece os cheiros dele melhor que ninguém?

Parentes em geral: irmãos, tios, avós, primos…

Objetos de decoração – Velas perfumadas, vasos, toalha de mesa, canecas, etc. Simplesmente porque sua avó já não liga mais pra isso, aliás ela tá é querendo distribuir pros filhos e netos sua herança de armário. Seus tios não colocam um cinzeiro na mesa de centro da sala desde que aquele netinho, uma releitura do cramunhão, nasceu. Para os primos não rola simplesmente porque você nunca foi na casa deles. Já para um dos seus irmãos, vai cair como uma luva se a relação de vocês for na base do conflito.

Creminho hidratante – Sua avó já enrugou de tal maneira que nem o creme do mar morto vai dar jeito. Sua irmã vai dizer que é mais nova que você e devolver o presente. Seu primo vai reciclar a lembrança e passar o creme pra frente, provavelmente pra recepcionista da firma que quebra uns galhos pra ele de vez em quando.
DVD do André Rieu nas ruínas do Peloponeso ou do Andrea Bocelli no subsolo do Santo Sepulcro – Se você me provar que tem um em casa, me mandando uma selfie com o DVD na mão e o vídeo na TV, pode dar de presente pra quem você quiser.

E para encerrar, independente do ser humano que caiu pra você esse ano e do presente que você comprou, nunca diga, na hora da entrega “é apenas uma lembrancinha”.

Helena Perim

Escritora e roteirista, trabalhou como diretora de arte em canais de TV e produtoras, mas acabou trocando o desenho pela escrita. Hoje, é freelancer na criação e no desenvolvimento de projetos pra TV e Internet. Também é autora de 4 livros de humor, que falam de comportamento, turismo e moda.

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Que tal retomar a tradição de enviar cartões de Natal pelo correio?

Compartilhei no post Dá pra ser feliz no Natal algumas dicas para sobreviver aos dias 24 e 25 de dezembro.

Tá bom… sei que não é a solução, mas deixa a festa um pouco mais divertida, vai!

Como nada é fácil nesta época, o nosso trabalho começa muito antes.

Aliás, bem agora… no início de dezembro.

Estou falando da tradição de mandar cartões de Natal para os amigos, família ou pessoas do trabalho. Cartões mesmo, via correio!!!!

Bom… se pra alguns é apenas a formalidade…. pra quem faz a diferença pra gente vale, sim, enviar um obrigado especial e diferenciado.

Mais do que grana, é a demonstração de cuidado. Você dá seu tempo… tempo que anda corrido sempre e piora nessa época do ano!!!

Estou falando de enviar os cartões pelos correios!

Pode parecer old fashion?

Fora deste tempo de facilidades tecnológicas?

Afff… Não é sobre o formato do envio que estou falando!!!

Mas do cuidado e consideração que existe ao escrever um cartão e enviá-lo à alguém pelos correios.

A tecnologia trouxe facilidade, mas também deixou esta troca de cartões muito mais impessoal.

Não reclamo da  tecnologia que invadiu nossa vida. No começo é tudo novidade. Os cartões estão prontos, é só compartilhar. Nem é preciso sair de casa.

Tem gente que até fala que é mais sofisticado, atual!!! Nada contra, mas tudo a favor de uma certa originalidade, darllliiinnngg!!!!!!

Justamente por causa da correria, o inverso ganha outro significado.

Receber um cartão que alguém dedicou um tempo para escrever e enviar mostra cuidado, consideração. Apreço, palavra em desuso mas que cabe aqui, né!

Tem alguma dúvida de que isso pode impressionar muuuito mais aqueles que são especiais para gente ?

Se gostou da ideia, anote duas dicas pra comprar ou imprimir seus cartões.

Aqui você compra e ajuda entidades que promovem a venda de cartões de Natal, com renda revertida para a instituição:

Criando online para impressão

Essa dica é mais moderna e tecnológica. Acesse o site Canva, lá  tem uma opção para criar um cartão e personalizá-lo para impressão. Fácil de usar, dá pra customizar nomes e a mensagem. São vários desenhos prontos. Depois de colocar o texto é só salvar o arquivo e imprimir. Viu? Nada contra a tecnologia!

Tudo a favor da originalidade…
Ju Junqueira

Jornalista que trabalha com internet há 20 anos. Divide o tempo entre as inovações tecnológicas e os trabalhos manuais no estilo Do It Yourself. Descobriu que é melhor que fazer meditação.

2 Comentários
  1. Comentário de 2019!
    Desde 2017 eu tenho feito meus cartões de natal com colagem e tal. O pessoal tem gostado bastante. Mas recebo poucos de volta :-/
    Curti as dicas!

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Sonho de Consumo

Vem aí o Natal e a gente começa a pensar nos presentes. A gente até pensa em alguns presentes especiais. E assim me peguei pensando em qual seria o meu presente muito diferente e especial, o meu sonho de consumo muito além daquelas obviedades de sempre. Você já parou para pensar em qual seria o seu presente especial e diferente? Well darling… vou dividir o meu com você mas adoraria saber qual é o seu?!?!?
[fve]https://www.youtube.com/watch?v=V_GsCXHSRNU[/fve]

Eliane Cury Nahas

Economista, trabalha com tecnologia digital desde 2001. Descobriu o gosto pela escrita quando se viu Dominique. Na verdade Dominique obrigou Eliane a escrever. Hoje ela não sabe se a economista conseguirá ter minutos de sossego sem a contadora de histórias a atormentá-la.

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