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Descobrindo os imensos prazeres de viajar sozinha

Banner_Viajar SozinhaViajar sozinha é algo que estou fazendo há alguns anos, pois quando podia viajar ou tinha a oportunidade, estava sem companhia. Adoro viajar com mais pessoas, porém viajar sozinha tornou-se para mim algo muito especial e vou explicar por quê.

O fato de poder ir aos lugares que queremos conhecer, previamente anotados, torna-se real.

Ou seja, posso fazer o roteiro todo, com os lugares que quero conhecer, no meu ritmo. Seja rápido ou devagar, dependendo da disponibilidade de tempo, faço à minha maneira.

Se estou em um museu e determinada ala não me chama muito atenção simplesmente mudo e vou para outra que me interessa mais, sem discutir.

E se um determinado lugar realmente me fascina, posso ficar bem mais do que imaginado, pois só devo satisfação à mim.

Posso comer o que quero e na hora que quero.

Tem algo mais legal que parar para comer quando se está com fome, sem ficar preso a horários? Posso escolher o restaurante conforme meu gosto e  “bolso” pessoal, comer rápido ou devagar, conforme minha vontade.

Posso dormir e acordar a hora que quero.

Idem à alimentação. O banheiro e quarto são meus. Ponto.

Bem, parece maravilhoso, mas obviamente tudo tem o lado oposto que é, muitas vezes, viajar sozinha não é tão bom quando, por exemplo, vê-se uma paisagem deslumbrante e não tem ninguém ao lado para dizer:

– Olha isso!

Ou quando você se vê diante de uma situação de conflito ou medo….

Para que isso não ocorra é preciso tomar uma série de cuidados.

Vou mencionar alguns itens que acho importante ressaltar e serve como uma lista para quem vai começar a viajar sozinha, principalmente sendo mulher.

Escolha um destino próximo

Para fazer sua estreia viajando sozinha, escolha  uma cidade no seu próprio país ou onde a língua seja a mesma ou parecida, pois você precisará pedir informações a todo instante, então  ficará menos envergonhada se falar e entender corretamente o que estão dizendo.

Além do mais, se tudo der errado e você odiar a experiência, fica mais fácil voltar.

Escolha um período de tempo razoável

Não pense em viajar sozinha por um mês se nunca fez isso. Por mais que goste de sua própria companhia, pode estranhar ficar sempre sozinha ou mesmo ter que conversar com pessoas estranhas o tempo todo.

Escolha o período  de 1 semana a 10 dias, acho um bom termômetro. Se a experiência for boa, vá aumentando à medida que se acostuma.

Não carregue mais coisas do que suas duas mãos podem segurar

Nada pior do que ver aquelas cenas das pessoas sozinhas carregando malas, sacolas e ter que ficar parando a todo instante para descansar. Nada disso. Viajar sozinha tem que ser algo prazeroso, você não foi  pagar promessa.

Algumas pessoas que cruzarem seu caminho podem ser gentis, mas a maioria, já tem suas próprias bagagens para carregar. Então não vacile.

Escolha lugares alegres, históricos ou cosmopolitas para uma primeira vez

Minha opinião é que para uma primeira vez, absolutamente sozinha, é prudente você escolher opções mais leves do que ir a um templo no Nepal, alguma cidade sagrada da Índia ou visitar uma aldeia de crianças na África.

Lembre-se que ao viajar sozinha podem aparecer sentimentos muito variados em contato com culturas muito diferentes ou muito mais “pobres” do que está acostumada.

Melhor ir a lugares onde, em alguns momentos, você possa se “misturar” com outras pessoas, às vezes, sentando ao lado num restaurante ou começando uma conversa numa fila de atração,etc… fica menos penoso para uma primeira vez.

Banner_Viajar SozinhaSeu companheiro será seu celular ou laptop

Sim, esses itens serão seus companheiros para viajar sozinha. Por isso, escolher bem o lugar é fundamental, pois sem wi-fi ficará muito mais difícil, tanto para pesquisar informações bem como se “conectar” com familiares ou amigos. Isso faz toda a diferença em uma viagem. Melhor deixar para escalar algum monte quando estiver mais segura em viajar sem companhia.

Itens femininos

Preciso mencionar que em determinados lugares que visitamos, itens para nós básicos, como absorventes, OB, etc…. não são muito fáceis, então leve sem hesitar caso necessite usar durante o tempo de viagem.

Quanto a alisadores de cabelo, chapinhas etc…. escolha um deles, pois peso é algo imprescindível como já mencionamos.

Armário

Suas roupas devem ser versáteis, leves e fáceis de lavar, caso seja necessário. Mesmo que você viaje para Tailândia ou África você não precisa se vestir como Indiana Jones.

Use suas roupas confortáveis, porém pesquise o lugar para onde vai viajar e respeite também os costumes locais, veja se é necessário cobrir ombros e pernas (locais religiosos) e coloque um xale ou casaquinho para esses fins.

Idem para locais muito quentes, não esqueça de um chapéu para não se expor demais ao sol e depois ficar o restante da viagem parecendo um frango assado.

Da mesma maneira, apesar de você ser uma mulher corajosa, usar roupas condizentes com o local é também não se expor a situações “provocantes “ usando roupas “abusivas” em territórios mais masculinos. Isso chama-se precaução.

Interna_Viajar Sozinha 2Locomoção dentro das cidades

Planejar sua viagem é além de tudo, se antecipar aos detalhes. Se locomover sozinha dentro de determinados lugares merece cuidado.

Quando for abordar um taxista e não gostar muito da fala dele, dê desculpa e não pegue esse táxi. Melhor do que ficar depois todo o trajeto preocupada ou achando que ele a está levando para outro caminho.

Dentro de um táxi ou ônibus, ao conversar com estranhos, não fique falando muito da sua viagem e mesmo que você pareça absolutamente uma estrangeira, sempre mencione uma prima que mora na cidade, pois intimida um pouco.

Fique sempre próxima a outros grupos de turistas, caso esteja em um ônibus ou mesmo visitando às atrações locais. Dá uma certa segurança.

Mas basicamente planeje antes de ir, atenção com os horários de abertura e fechamento das atrações, pois assim você pode traçar previamente o roteiro evitando chegar em locais já fechando ou que não abriram ainda.

Em locais que o metrô seja um pouco assustador tente ficar perto de grupos de mais turistas, pois mesclando-se você se torna menos vulnerável.

Paciência acima de tudo

Você deve ter em mente que em que algumas situações sua paciência será testada, algumas discussões acontecerão e você se sentirá sendo enganada algumas vezes…porém  quando está em um país que não é o seu, deve-se ter calma e paciência. Você se sentirá provocada, mas tente sempre manter a calma e não entre em discussões desnecessárias.

Acho que com essas dicas você pode começar a esboçar sua primeira viagem by yourself. Logo iremos publicar em outro post mais dicas valiosas de viagem!

E não esqueça de nos contar como está a sua preparação! Queremos saber de tuuuuuuuudooooo.

Leia mais:

North Eleuthera – Uma viagem à uma ilha paradisíaca 

A Rússia por uma Dominique! O País da Copa do Mundo – Capítulo I

Maria Mazza

Amo viajar e amo conhecer lugares. Sou administradora de empresas, agente de viagens na Engenhotur e Dominique claro.

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O dia em que o laboratório me chamou para refazer a mamografia

Outubro-Rosa-Dominique

Todo ano vou ao laboratório e faço aquela bateria de exames para verificar se está tudo bem com a minha saúde.

Cheguei a uma conclusão:  há vários tipos de pessoas quando o assunto é check-up:

  1.  As que se preocupam muito e de maneira exagerada e que 5 minutos depois de colherem sangue, já começam a entrar no site do laboratório para acompanhar o resultado em tempo real.
  2.  Os normais, que não gostam muito de fazer check-up, mas fazem por desencargo de consciência. Só que na hora H dão uma encanadinha com a demora do laboratório em soltar o resultado. Este tipo de gente, reclama de tudo. Da demora, do preço (mesmo que o convênio pague), do lanche, etc.
  3. . Os devotos do “quem procura acha”. Estes não fazem exames para não achar nada.
  4.  E eu. É, eu sou um tipo estranho porque sempre, absolutamente sempre, acho que não tenho nada. Mas claro, como não sou irresponsável e para não ouvir amolação, faço meus exames. Acho um exagero fazer aquela montanha de exames que eu SEI, com a certeza dos sábios, que nunca vai dar nada. Minha única esperança é que achem alguma coisa que justifique o meu sobre peso.
    Não não meninas! Isso nunca aconteceu! Nada justifica meus quilos a mais!! 

Mas voltando a minha prepotência de achar que nunca vão achar nada…
Tenho muitas explicações para isso: desde pessoas muito dramáticas ao meu redor a vida toda, até pessoas muito próximas com doenças sérias de verdade. Então, dramalhão além de me incomodar, me envergonha.

E aí, com 53 anos, faço anualmente a tal mamografia.
Sem drama. Não tenho o menor problema com ela. Não sinto dor, não me constranjo, não sinto nada. Pra mim, é menos sofrido do que ir para a esteira. Ahhh, isso sim é penoso.

Só não vejo a hora de ir embora e fazer minhas coisas que estão sempre atrasadas.
– Pronto? Acabou? Oba!!!

Peço que entreguem os exames diretamente para  meu  médico e esqueço deles até o dia em que ele  ligará para ÓBVIO, dizer que: – Está tudo ótimo Dominique, Parabéns!
Afff, como se eu não soubesse.

Só que um dia, meu telefone começa a tocar insistentemente durante uma reunião. Número desconhecido.
Apesar de estar no silencioso vi o bicho vibrando e acendendo. Na quinta vez, minha curiosidade me dominou e saí para atender.
Era do laboratório:
– Dona Dominique, por favor, é necessário que volte para refazer algumas imagens de sua mamografia.
– Por que?
– É que temos um achado. Provavelmente nada, mas precisamos refazer a imagem, Dona Dominique
– Gente, de novo??? Isso não é nada. É minha displasia. Não é na mama direita, em cima?
– Não. É na mama esquerda bem embaixo.
– Isso, isso aí mesmo! É minha displasia.
– Por favor, volte ao laboratório para refazermos sua mamografia.
– Ôh minha filha, estou tão ocupada. Se você soubesse… Precisa mesmo? Semana que vem, que dia?
– Não senhora. É preciso que seja hoje ou amanhã.
– Afff, Ok! Vou amanhã.

No dia seguinte fui e refiz as tais imagens da minha mamografia emburrada e apressada.

Não deu 1 hora e toca o celular:
– Dominique querida, é o Doutor Mauro. Dá um pulinho no meu consultório. Quando? Agora, minha linda. E traz alguém com você, tá?

Ihhh… Pensei com meus botões, dessa vez vai dar trabalho. Achei que já estava na hora de começar a me preocupar. Na verdade, acho que neste momento, me dei o direito de me preocupar.

Daí pra frente, vou poupar você, minha querida amiga, da via crucis que é até o dia da cirurgia.
E não, apesar do nome Carcinoma lobular in situ, não era câncer.
Carcinoma! Meu, puta susto que você leva quando falam o diagnóstico.
Tanto que mudaram o nome para Neoplasia Lobular. Mas naquela época ainda era aquele nome.

Gente, assusta. Assusta todo mundo. Dá medo. Dá muito medo.
A quem eu estou querendo enganar dizendo que nesta hora não fiquei pensando em um milhão de coisas?
Minhas defesas são claras, tentando sempre minimizar o fato para ver se ele desaparece.
Desta vez não foi possível. Não desapareceu.

Este diagnóstico necessitou uma cirurgia.Eu não queria que a família soubesse. Não queria comoção, principalmente porque o médico me afirmou 10 vezes que era muito simples e pequeno. Não necessitaria nem de tratamento posterior.
Com todos estes argumentos do médico, insisti mais uma vez se era mesmo necessário uma cirurgia.
Foi aí que ele falou. Falou talvez aquilo que eu não queria ouvir:
-Simples não quer dizer que não há risco, Dominique. O seu risco é 8 vezes maior do que qualquer outra mulher de desenvolver algo muito pior. E isto tem que ser tirado imediatamente.

E foi nesta hora também, sozinha com ele, e muito séria que perguntei:
– Doutor, alguma chance de eu sair da cirurgia sem minhas mamas?
– Infelizmente, sim. As chances são pequenas, mas elas existem. E você terá que resolver agora que caso isso seja necessário, eu posso fazer na hora ou se fechamos e resolvemos o que fazer depois. Esta aqui o termo para que você assinale sua decisão e assine.
Eu resolvi. Naquele momento. E assinei. Mas não consigo me lembrar qual foi minha opção. Juro. Não lembro.

Marcada a data, voltei a minha antiga postura de defesa, chamando o médico de exagerado para quem quisesse ouvir. Tentei com todas as minhas forças acreditar de verdade num possível erro ou numa superproteção e cautela.

E chega o dia! Sou internada e me dão aquele remedinho para chegar grogue no centro cirúrgico. Genteeee, Eu já sou um perigo acordada, mas chapada sou dinamite.

Bom… A última coisa que lembro, já bem grogue, foi de perguntar para uma médica que estava no centro cirúrgico.
– Ahhh, você é a Doutora Mila? Esposa do Doutor Mauro que o assiste nas cirurgias?
– Sim Dominique, sou eu.
– Você pode tirar a máscara para que eu veja seu rosto?
– Posso sim, mas por quê?
E enquanto ela tirava a máscara, eu me lembro de cochichar:
– É que me disseram que você é super bonita e eu queria conferir…
Até hoje, não lembro da cara dela, nunca mais a vi, e não sei se falei algo mais ou se tive uma reação positiva ou negativa.
Olha a loucura que eu fiz com meu peito na mão desta mulher!!!

Acordei da anestesia com um médico sorridente ao meu lado. Na hora percebi que tinha corrido tudo bem.

Continuo fazendo tipo para a torcida dizendo que acho tudo um exagero, mas já sem aquela veemência e agora, sempre num tom muito mais jocoso e coquete, não mais revoltado.

E de verdade, sei que tive muita sorte, muiiiita sorte. Toda noite agradeço a Doutora Patrícia Ohara do laboratório Fleury, que com um CRM de 6 dígitos (ou seja, uma médica bem jovem), encontrou, segundo o Doutor Mauro, o que poderia ter passado desapercebido para a maioria dos olhos mais bem treinados.
E a Doutora Mila, que deve ser uma mulher linda porque meu peito ficou bem bonitinho.

Meninas, não se esqueçam: Prevenção, sempre!!! Mamografia todo ano.

Leia mais:

Ahhh, e quando você tem seu primeiro fogacho? 

Você acha que a menopausa tem lado bom? Tem sim!

Eliane Cury Nahas

Economista, trabalha com tecnologia digital desde 2001. Descobriu o gosto pela escrita quando se viu Dominique. Na verdade Dominique obrigou Eliane a escrever. Hoje ela não sabe se a economista conseguirá ter minutos de sossego sem a contadora de histórias a atormentá-la.

15 Comentários
  1. Edna disse:
    Seu comentário está aguardando moderação. Esta é uma pré-visualização, seu comentário ficará visível assim que for aprovado.
    Olá Adriane! Tudo bem? Eu fui chamada pra repetir minha mamografia. Será que pode ser? O que deu pra vc, quando vc refez se for possível vc compartilhar estou muito nervosa.
  2. Fernanda disse:
    Seu comentário está aguardando moderação. Esta é uma pré-visualização, seu comentário ficará visível assim que for aprovado.
    Tenho 38 anos , me ligaram pedindo para uma imagem complementar da mamografia, estou confiante, há 6meses atrás na mamografia apareceu um nódulo, e pediram p repetir, estou confiante, que não pode ser nada, mas ao msm tempo se for vamos cuidar!
  3. Fui chamada pra repetir a mamografia amanhã estou muito nervosa tenho 40 anos será que estou com câncer

    1. Fique tranquila. Não adianta sofrer por antecipação, minha querida. Vamos torcer para não ser nada e caso seja, a medicina está muito avançada…

  4. olá,estou apavorada meu ultrasom deu birards 2 e a mamografia birards 3 (calcificação puntifomes e algumas agrupadas) estou apavorada

  5. Dominique amei seu texto…o encontrei buscando quem recebeu ligação pra complementar uma ultra mamária. Não sei o que me aguarda ..mas espero que seja apenas profissionais criteriosos nos laudos laboratoriais. Beijo

  6. Oi tenho muito medo desses exames mamografia e ultra-som das mamas mais sempre faço anualmente sempre dar cistos simples de mamas mais antes de fazer fico com o coração na garganta

  7. Hoje é um dia em que me ligaram para refazer a mamografia. Faço desde os 29 anos e agora aos 49 me ligaram porquestra algumas imagens não estão claras. Lá vamos nós! Encontrei se texto buscando pessoas com que tivessem recebido uma ligação assim. Adorei a Dominique .

  8. Tenho mamas densas, minha ultrasson não detectou nenhuma anormalidade,,ao mesmo tempo fiz mamografia e mandaram repetir. Tenho 48 anos.Preciso refazer a mamografia mesmo tendo feito a ultrasson antes e não ter nada demais?

    1. Querida, espero que tenha resolvido sua questão. Mas eu não tenho como te aconselhar em relação a isso. Posso apenas te dar colo. Quem tem propriedade é sempre o médico.

      Beijocas

      1. Boa noite TB assustada fui chamada pra refazer amanhã a mamografia Putz sou do Rio Dominique qual o nome do seu medico mastologista eu não tenho ?

  9. Não tem como, deixar de aplaudir a Dominique. A história do Asilo, é hilariante. Aprende-se muito com Dominique, inclusive, deixar os medos, e enfrentar a realidade, seja ela qual for, mas com alegria e determinação.

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O que é caro e o que é barato quando o assunto é cuidar da sua pele?

Dominique - Pele
Ai meus sais… Hoje vamos de beleza, vamos ver o quanto os tratamentos antiidade impactam no órgão mais sensível do corpo humano: o bolso!

Acho lindo Dominiques que estão de bem com sua idade e com tudo relacionado a ela; a sabedoria, a menor impulsividade, a certeza de que tudo se resolve e, por que não, suas marcas de expressão…claro!

São marcas de vida, provas deixadas em nós de que vivemos. Marcas de que rimos muito, choramos, franzimos a testa de preocupação, engordamos, emagrecemos, experimentamos diversas modalidades de dieta, nos apaixonamos muito e sofremos por amor.

Tivemos bebês, engordamos, emagrecemos, caímos de bicicleta, de moto, provas de que “torramos” na praia, engordamos, emagrecemos, afinamos a sobrancelha, tingimos os fios dos cabelos de várias cores hahaha. Acho que tá tudo certo. Eu acho…

Volta e meia me olho no espelho louca, porque os cabelos brancos estão se “empolgando”, jogo tonalizante neles pra mostrar que quem manda nessa cabeleira sou eu!
Pois é, parece que é assim que a gente começa…brigamos com os fios de cabelo que teimam e vão ficando prateados, brigamos com aquelas ruguinhas que antes, só apareciam quando a gente dava risada, e agora? Digamos que nossos olhos estão sempre, sorrindo! Ótimo! Tô resolvendo várias das minhas questões escrevendo esse texto aqui e tô adorando isso.

Tá! Entrar na “faca” eu ainda não entrei, acho que por vários motivos: tenho medo de que doa, medo de não ficar do jeito que eu imagino, medo de ficar cicatriz, outras prioridades para usar a grana e medo de injeção. Ok, pronto. Medo mesmo!

Tirando a questão do medo, esse “esporte” não é barato e aqui a máxima “melhor prevenir do que remediar” é totalmente verdadeira. Cuide-se sempre e cuide-se bem. Alimente-se de modo saudável, garanta suas horas sagradas de sono e cuidados com os excessos.
Quanto ao preço dos tratamentos estéticos o céu é o limite!

Uma consulta inocente com um dermatologista bacana não é barato em lugar nenhum no mundo. Isso sem falar na aplicação de Botox, que além do valor da consulta, exige retoque ao menos uma vez por ano.

Sabe o bigode chinês? Aí vai precisar de preenchimento, acrescente na conta! Que isso, hein?! Estamos falando só de rosto. Podemos ficar lindas e poderosas com o rosto lisinho e aí vem o “já que…” Sabe aquela história de “já que apliquei Botox, vou aproveitar e tirar as manchinhas no colo e nas mãos com laser, vai somando.

Só nessa página, já gastamos uma fortuna que daria pra fazer uma bela viagem…
Não pusemos na conta, os creminhos, protetor solar, vitaminas, cálcio, estes sim imprescindíveis, em qualquer tempo, para qualquer mulher.

Conversando com um amigão sobre esse texto, ele disse: “Fala pra essa mulherada beijar na boca que deixa a pele boa”! O Jaques além de muito querido, sabe das coisas.
A dica aqui meninas, é prevenir, tentar ter uma vida mais regrada, mais saudável, não dar muito amor para os problemas (senão eles não largam do nosso pé) e celebrar as coisas boas sempre, por menor que sejam!

Como você cuida da sua pele? Conte pra nós suas experiências estéticas!

Participação de Jaques Cohen

Leia Mais:

Dia de São Longuinho – Quem nunca deu três pulinhos?
A primeira experiência de Dominiques numa sex shop – Primeiro andar

Paula Sauer

Economista carioca, que trabalhou por 17 anos em uma instituição financeira, se apaixonou por psicologia econômica e não parou mais, lidar com o comportamento das pessoas em relação ao dinheiro para ela é muito mais do que falar de planilhas e juros, é falar de sonhos, medos e mudanças de hábitos. Paula que também é planejadora financeira não guarda o que estuda só para si, escreve em jornais, blogs e revistas de grande circulação no país. Com mestrado em finanças comportamentais, se realiza em sala de aula, onde aprende e se diverte muito com os alunos.

2 Comentários
  1. Após 2 filhos resolvi fazer uma revisão geral. Abdominoplastia lipo silicone peito tudo em cima ..exato 1 ano após engravidei..chorei uma semana sem parar confesso foi uma mistura de sentimentos. Minha caçula chegou amamentei normal. Agora preciso trocar meu silicone e estou enrolando, não queria passar tudo de novo. Aah botox faço tbm kkk adoro!

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Tortura masculina – a vingança de quem faz mamografia


Antes de começar a discorrer sobre minha indignação, quero deixar mais que claro que devemos agradecer todo santo dia a existência da mamografia.

Amigas e parentes, estão todas firmes e fortes, justamente porque se submeteram ao exame e detectaram a tempo a existência de qualquer anormalidade. Eu faço sagradamente há 11 anos.

Feito isso, posso dar vazão ao meu desabafo.

Hei de descobrir um dos maiores mistérios no quesito saúde feminina.

Por que ainda não inventaram um método menos doloroso para a realização da mamografia? O povo ainda tem a coragem de classificá-lo como não invasivo.

Ainda que tenha várias amigas que quase não sentem nada, para mim é uma tortura, sou extremamente sensível a dor.

A medicina é tão avançada. Doenças são descobertas prematuramente através de exames supersofisticados. O Pet Scan faz um mapa minucioso do corpo inteiro identificando qualquer microimagem. Jesus, como até agora nada substitui a mamografia? Aí tem.

Confesso que sou desleixada, só corro atrás de um médico quando a água bate no nariz. A única coisa que não abro mão é ir ao ginecologista todo mês de fevereiro e fazer os exames de controle. Ele é quem me faz lembrar que o Carnaval está chegando. Muito mais do que as intermináveis chamadas da Globeleza.

Sofro por antecipação. Pesadelos com 3 meses de antecedência. Risco as datas do calendário como se estivesse na cela de uma prisão contando os dias para minha liberdade, neste caso ao contrário, quanto falta para minha agonia.

Entra ano e sai ano é o mesmo drama. Já fiz em todos os laboratórios possíveis e imagináveis, numa busca implacável por um lugar que seja menos traumático para fazer o raio do exame. Ainda não encontrei. Provavelmente o problema seja euzinha e minha sensibilidade à flor da pele.

Sam Shapiro, Strax Philip e Venet Louis criaram a mamografia em 1966. Há 45 anos, vem se comprazendo com a tortura feminina. Tinha certeza que eram homens. Os mais sádicos da espécie. Devem ter sido abandonados por Dominiques e, como vingança, definiram que a partir dos 40 temos que sofrer.

Uma outra possibilidade que não deve ser descartada é uma revolta insaciável gerada após o exame de próstata. Quiseram dar o troco. Injustamente, o exame de toque dura três segundos, não dói nadica e, portanto, nem chega perto do sofrimento mamário.

Nesta encarnação não será possível, mas na próxima serei pesquisadora, médica, cientista ou seja lá o que for. Inventarei com requintes de detalhes o exame mais fiel para detectar câncer de próstata – a Sacografia. O indivíduo também terá que fazer uma vez ao ano. Garanto que a cada 12 meses será uma experiência memorável.

O mocinho chegará ao laboratório e terá que colocar o dito cujo num equipamento diabólico em formato do salto Luiz XV. O treco vai baixando no seu membro até esmagá-lo completamente. Quando estiver com a espessura de uma folha de papel sulfite, após 30 segundos, a enfermeira fala secamente:

– Pare de respirar.

Ele grita:

– Como? Eu não estou respirando há uma eternidade, minha filha.

Ela diz já sem paciência alguma:

– Só mais um pouco.

O saltinho básico Luiz XV é comprimido mais um pouco e o bonitinho já está fino como um fio de cabelo.

Ufa, chegou ao fim. Que nada. A enfermeira retorna ao recinto com os olhos vibrando de emoção:

– Ainda não ficou bom. Vamos repetir algumas imagens.

Agora coloca um salto plataforma em cima do ser já encolhido de tanto pavor e aperta mais um pouquinho.

A vingança será maligna!

Fiz mais de 11 mamografias na vida. Conto todas, experiências únicas. Hoje foi diferente, a enfermeira foi gentil, conversou sobre os assuntos mais diversos e sua simpatia transformou o sofrimento angustiante em algo mais suportável. Prefiro assim, dor com gentileza.

Não se esqueça: mamografia é um bem necessário à sua saúde!

Leia mais:

Faça 15 minutos de meditação diária e sinta os resultados
Fazer crochê (ou tricô) é medicina preventiva!

Marot Gandolfi

JORNALISTA, EMPRESÁRIA, AMANTE DE GENTE DIVERTIDA E DE CACHORROS COM LEVE QUEDA PARA OS VIRALATAS.

6 Comentários
  1. É, Margot, eu tb sofro muito com esse exame e, hoje, confesso que saí atordoada com tanta dor. Tanto que ao chegar em casa, meio trêmula e ainda com os olhos lacrimejando, coloquei no Google assim: “tortura mamografia” e caí no seu texto. Eu tb estava aqui pensando: “esse aparelho só pode ter sido criado por homens!!” E sem qualquer pesquisa voltada para UX. Concordei com todos os pensamentos que vc expôs. Como pode, até agora, não terem criado algo menos invasivo, dolorido e menos humilhante?!

  2. Kkkkkk, adorei o bife tb! Muito boa! Mas o fato é que as estatísticas nos convencem… a mamografia realizada anualmente vem despencando o índice do câncer da mama em aproximados 35% a cada ano e progressivamente. Esse número supera qq aperto Dominiques queridas!!

  3. reclamei com o meu mastologista que doia muito. ele fez a mesma pergunta : doi tanto assim ? tive vontade de mandar ele experimentar com a rola !

  4. Faço há b m mais tempo que vc…mas sou desencanada. Já que tem que ser, que seja! Me preparo psicologicamente e mando ver! Passa né ?!
    Mas a única vez que meu marido perguntou “mas dói tanto assim?” Fiquei p… e falei para ele: imagina alguém pegar seu saco e apertar até ele virar um bife…pronto, e o tanto que dói!

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