Envolvimento

V de vingança V de veneno. Melhor mesmo é o V da Virtude.

Vingança, riscando carro

Guardar mágoa gera câncer, segundo alguns especialistas nem tão especialistas assim.

Se vira ou não doença não faço a menor ideia. Sei que faz mal para mim, mais do que para o outro. Dizem que dá enxaqueca, dor no corpo, no dente, até caspa na unha.

Sou escorpiana e quando digo para as pessoas, elas olham para mim com ar de pavor e reprovação, como se eu pudesse mudar isso. “Nossa você é rancorosa e vingativa”.

Logo emendo, mas meu ascendente é câncer, signo do bem, família, regido pelo elemento água, chora até em inauguração de supermercado. Preciso me desculpar de alguma forma para toda uma nação por ter nascido sob o signo mais encardido do zodíaco.

Tudo bem, não vou negar que quando a vida dá voltas eu entro em êxtase. Já aconteceu algumas vezes… Tá bom vai, muitas vezes, mas juro que não foi planejado. Assim, sem esperar, a vingança é muito mais saborosa, não é por acaso que existe o ditado popular “a vingança é um prato que se serve frio”.

Sabe aquele cara que te deu um pé na bunda e fez você sofrer como um cão? Anos mais tarde você o reencontra com grandes diferenças: você está linda e loira, magra, bem sucedida, namorando um gato e o ex-bofe está um caco? Não tem preço, nem Mastercard paga.

Então, vivi isso algumas vezes e a sensação é ímpar. Em minha defesa, EU NÃO PLANEJEI, é a danada da vida com sua implacável lei da ação e reação.

Não posso negar que nós, os “escorpiões”, somos passionais e extremistas. Sem meio termo. Mexa com alguém que gostamos e veja o que acontece. Síria, Afeganistão são lights.

Parei para pensar no assunto e analisar o tema. Eu guardava rancor. A mágoa aprisionada a sete chaves. Sem me martirizar, nem desejar vingança, muito menos transformar em uma obsessão, mas aquilo permanecia gravado como uma tatuagem, uma marca indelével, no meu coração. Simplesmente não esquecia. Lembrava da situação e revivia tudo. Até o gosto amargo da dor, coração acelerado e a carga do mau sentimento voltavam à tona com requintes de detalhes. Quanta perda de tempo.

Ao longo da minha existência venho mudando o padrão de comportamento. Ainda bem, já era tempo. Uma vez ou outra sinto-me desrespeitada como a metade da torcida do Corinthians, Flamengo, Palmeiras… Mas desenvolvi a arte de deletar e seguir em frente.

É uma arte e tanto, exige treino, muito treino, disciplina e vontade. Estabeleci limites e quase sempre não deixo que ninguém os ultrapasse. O curioso é que a vida passou a fluir melhor. Bingo, descobri a pólvora, como é bom ter 51 anos, isso chama amadurecimento.

Ainda cometo deslizes, poucas dores permanecem incrustadas e de vez em quando, bem de vez em quando, voltam à cena.

Ministério do bom senso adverte: Vingança faz de você uma pessoa triste e ressecada. Cuide da sua alma, do seu coração e esqueça tudo de ruim.

Leia Mais:

De mãe para filha: viver é ser feliz!
E para apimentar os 28 anos de casados…

Marot Gandolfi

JORNALISTA, EMPRESÁRIA, AMANTE DE GENTE DIVERTIDA E DE CACHORROS COM LEVE QUEDA PARA OS VIRALATAS.

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Casados há 24 anos e ainda namoram? Conta outra, pelamor!

Conheço, sim, 5 casais que se amam e namoram após 25, 30, 50 anos de casados.
Não, eu não sou virtual, nem fruto de imaginação fértil, nem eles.
Carne, osso, CPF, declaram IR e são normais, ou não.
Nos mil debates inevitáveis sobre o assunto, me vanglorio de conhecer estas pessoas, raras, embora eu mesma não possa erguer meu peito como uma pomba dizendo que também vivo uma vida a dois de dar inveja.
Aliás, falando nela, preservo o nome de todos, porque a “inveja é o mau hálito da alma” e, como seguro morreu de velho, uso nomes fictícios.
Lembrando que de fake aqui só os nomes.

Vamos combinar que, mesmo no longo namoro, a convivência é bem diferente quando comparada ao casamento ou morar junto, o que dá na mesma.
A gente se encontra quando está arrumadinha, cheirosinha. Não dorme com camiseta de propaganda política. Não sai com o cabelo oleoso. Não há flatulência nem por cima, nem por baixo.
As contas podem até ser rachadas, mas só no restaurante, show e viagens.
Nenhum dos dois sabe que gás, luz, condomínio são pagos e o quanto isso não é nada romântico.
E, se for como eu, jamais aparece sem lápis, rímel e um brinco.

Só que a realidade é dura, o tempo é implacável e chega a ser uma tarefa hercúlea manter esta fantasia no dia-a-dia por anos a fio, principalmente quando filho chega.
Mas, como eu adoro me gabar dos meus amigos, trago aqui uma história que serve de exemplo para todos, inclusive para o meu filho que casou no sábado.
Usei o meu amigo Fernando como referência para construir um relacionamento sólido e absolutamente gostoso de ser vivido todo santo dia.
Acho o máximo e confesso que é meu sonho de consumo (sim, ainda almejo isso aos 51 anos).
Afinal, qual é a receita do bolo?

É mais simples, mas muito mais simples do que todas as infindáveis conversas que temos umas com as outras ou ainda nas intermináveis sessões de terapia.
Condição sine qua non é casar amando de verdade.
Esclarecendo, a paixão tem prazo de validade, no máximo 2 anos.
Amor é um gostar com tesão, companheirismo, admiração e, não raramente, com uma p… vontade de enforcar a cara metade.

Fernando e Tereza namoraram 6 anos e estão casados há 24.
E, pasmem, namoram até hoje. Sim, eles vão ao motel, acredite se quiser.
Aí me perguntam, eles devem nadar em dinheiro, assim fica fácil.
É como mulher feia, não existe mulher feia, existe mulher pobre.
Mentira, os dois já passaram por perrengues de grana e de doença na família. Estão lá, firmes e fortes.
Sempre ouvi a versão dele que a ama incondicionalmente, mas não tinha escutado o lado dela.
Quando perguntei o que ela fazia para ter este relacionamento tão bacana por tanto tempo, ela respondeu “a gente se ama”.
Que bonito, lindo, romântico, fofo, mas vamos ao que interessa, me conte algo que eu e a torcida do Flamengo, Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Santos não saibam.

A Teca parou, pensou e me contou como é o dia a dia deles:
– A gente se ama, casou tendo muito tesão um pelo outro. Talvez o fato de ter tido apenas um filho possa ter ajudado, porque queira ou não é mais fácil de administrar.
Eu comentei:
– Teca, tem tanta gente que tem só um filho e não consegue manter a tal chama acesa. Não pode ser este o segredo.
– Nossa filha ia para cama todo santo dia às 19 horas até porque entrava muito cedo na escola. Com ela nanando, o tempo era nosso. Por mais cansados que estivéssemos nosso ritual de sentar juntos, tomar um aperitivo e jantar sempre foi sagrado, como é até hoje.
– Mas com empregada e babá até eu né cara pálida?
Depois de uma deliciosa gargalhada Teca fala:
– Nunca tive babá e a empregada vinha três vezes por semana, mas a cozinha é meu território.
– Tá bom! Mas você trabalhava?
– Sim, período integral, mas tinha a sorte de sair às 17 horas.
– Então o jantar era você quem fazia?
– Yes, darling! E cá pra nós, cozinho muito bem.
– Volte a falar da rotina, please, antes que eu comece a roer as unhas do pé, porque as da mão já eram.
– Depois do aperitivo, jantamos, conversamos sobre o dia e vamos assistir algo juntos na TV ou não, porque ninguém merece ver jogo do Palmeiras, isso já é exigir demais do amor. Aí eu coloco em dia os episódios das séries que eu adoro.
– Mas e o namoro propriamente dito, o pegar na mão, dormir de conchinha, sexo? Isso ainda existe entre vocês?
Ela me olhou como se eu fosse um alien:
– Claro Clóvis! Se não rolasse isso, por que estaríamos juntos? A gente sempre teve um tempo para a gente, condição inegociável. Nas férias, viajavamos uma semana sozinhos e uma semana com a Laura.
Numa sonora gargalhada continua:
– Uma vez por mês visitamos um motel, somos da Vigilância Sanitária e temos o dever de checar se tudo está dentro do padrão nas suítes! Ah! Todo dia 30 ele me traz uma rosa para lembrar do dia em que casamos.
Peço um tempinho, porque como boa jornalista fazer conta é uma tarefa insana para mim:
– Teca do céu, são 290 rosas até maio deste ano.
– Não querida, são 289 rosas em flor e 1 rosa em chocolate da Kopenhagen. No último dia 30 de maio, as flores estavam feias na floricultura e ele optou pela versão em cacau!
– Você consegue se manter linda e atraente após tanto tempo. Por isso rola sedução?
– Eu nunca fui dormir de moleton e Hipoglós nas espinhas, mas também não vou deitar com meia arrastão. Durmo com uma camisola bonita, não necessariamente provocativa. Sempre cuidei de mim, mas nunca fui escrava da vaidade, moda, corpo, botox, plástica. Também tive e tenho que lidar com a jornada tripla e uso ainda uma palavra light, porque é mais que tripla: mãe, esposa, filha, profissional, amiga. É mais ou menos como empilhar pratos chineses.
– Tá bom, Teca. Tudo lindo e maravilhoso, mas quando a grana acabou como foi o “namoro”?
Ela parou de sorrir por um instante e disse:
– Uma fase muito dura. Em um determinado momento até nos afastamos um pouco, o que foi horrível, mas não deu. Conseguimos segurar as pontas e virar o jogo justamente porque somos o que somos, nossa união e cumplicidade são muito fortes.
No dia seguinte desta conversa, Fernando me ligou perguntando:
– Quer dizer que você quer saber qual o segredo do sucesso no meu casamento? Mas você já sabe tudo.

Não é raro ele me contar o quanto admira a Teca, ao ponto de me falar que quando estão conversando assim, sem mais nem menos, ele olhar o pé dela e a coisa começar a esquentar. Dele ser motivo de piada entre os amigos, porque ele não fala mal da esposa (ao contrário) e não dá as tais escapadas, simplesmente porque não tem a menor vontade.

Sua filha colocou um post no Facebook no dia do aniversário do Fernando e mencionou o lance da rosa no dia 30.
Houve uma comoção geral, mas não de emoção, de indignação dos homens:
– Poxa (não foi bem esta palavra a usada), você está estragando tudo, agora vou ter que comprar flor para mim mulher, tenha dó. Para de inventar moda!
Tenho a plena consciência que contribui para meu divórcio, 50% ele e 50% eu. Depois desta conversa, a certeza só aumentou.
O tal lance da receita do sucesso é tão óbvia, tão simples e nós não fazemos.
Amar dá trabalho, requer disciplina, mas se você conhecer estes dois e vir como um olha para o outro após 30 anos juntos, vai repensar o quanto vale a pena construir este castelo em concreto firme.

Não é impressionante? Casados a 24 anos e ainda existe amor.

Leia Mais:

Soft porn para apimentar o relacionamento!
Mãe de noivo também tem vez!

Marot Gandolfi

JORNALISTA, EMPRESÁRIA, AMANTE DE GENTE DIVERTIDA E DE CACHORROS COM LEVE QUEDA PARA OS VIRALATAS.

5 Comentários
  1. A minha estória é tal qual da Teca/Fernando…
    Foram 35 anos de amor e paixão, a paixão não acabou não… td dia 29 ganhava 1 rosa!!!
    Hj estou c 70 anos e tenho crtza k estivesse ele vivo, o amor seria o mmooo…

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Casar ou não casar?

Dominique - Valentina

Não me casei
Não… Não me casei, e daí?
Geeente, credo. Que coisa.
Uma hora você vai entender que não casar é uma opção!!!!
Mesmo as pessoas que não dizem isso, optaram por não casar.
Consciente ou inconscientemente. E isso não é crime!!!
Tenho namorados. Relacionamentos. Mas não casamentos.

Não me olhe assim. Por favor.
Não tenha pena de mim.
O seu olhar incomoda. Tem gente que até se machuca com ele.
Eu não. Sabe por que?
Porque sou feliz. Acredite.
Escolhi um caminho diferente do seu.
E, ainda assim, sou feliz.

Se vou ficar uma velha solitária?
Não sei. Mas você sabe?
Você tem certeza que terá companhia daqui pra frente?
Marido não garante isso.

Aliás, deixa eu te falar…
Odeio ser chamada de solteirona.
Acho que vem carregado de juízo de valor e preconceito.
Ninguém fala que fulana é casadona. Ou viuvona.

Não sou muito afeita ao politicamente correto. Acho muito chato!! Quem me conhece sabe.
E este texto não é uma ode à mulher, às solteiras, às casadas… a nada disso.
É apenas um apelo aos sentimentos.
Porque muitas vezes somos magoadas e outros não percebem.
Ou magoamos sem a menor intenção.
Aliás, acho que ainda é mais difícil para o homem que não casou.
Ahhhhh….

Quem nunca?
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Gatão

Semana passada acho que todo mundo viu:
– Obama 55 anos + Michelle 53 anos (ora ora, ela tb é de 64!!) e
-Trump 70 anos + Melania 46 anos
E fiquei pensando nos meus amigos e amigas que desfazem longevos casamentos justo agora.
Acabei fazendo uma brincadeira com alguns amiguinhos.
Desculpem meninos. Não resisti!!!
Mas é só uma brincadeira!!!

[fve]https://www.youtube.com/watch?v=WQZ_3JNN-rw[/fve]

Eliane Cury Nahas

Economista, trabalha com tecnologia digital desde 2001. Descobriu o gosto pela escrita quando se viu Dominique. Na verdade Dominique obrigou Eliane a escrever. Hoje ela não sabe se a economista conseguirá ter minutos de sossego sem a contadora de histórias a atormentá-la.

3 Comentários
  1. Adorei!!!! Bem isso! Namorei recentemente um com 17 anos a mais. Gente, não dá, não é preconceito. Pensa uma pessoa que dizia que eu “tinha” que ficar com ele até ele morrer. E delhe presentes que eu nunca pedi. Achei a perspectiva macabra e voei pra bem longe.

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Com chip ou sem chip, coisas acontecem

Separação depois de 25 anos de casamento. Quem lembra como é namorar? Passa um ano e junto com a tristeza vem um esplendoroso sentimento de liberdade. A descoberta do que é viver sozinha. A alegria dá até vergonha. Afinal, era para continuar de coração partido, não é?

Chega o segundo ano. Aparece uma inquietação no corpo e uma certa melancolia no coração. O que será que dá dentro da gente?  Nunca mais aquele frio na barriga?

E surge a constatação de que é preciso reaprender a namorar.

A gente olha em volta e começa a prestar atenção nas histórias de quem encontrou o par perfeito no Par Perfeito.

Hum! Não vai dar. E a vergonha de se expor, a preocupação com a privacidade? E se alguém descobrir? Um dia, uma amiga experiente faz um comentário que desmistifica os receios. Vamos tentar.

Dizem que não se deve fazer nada na internet depois de três cervejas, mas quem segura? Lá estamos nós no site de encontros, cadastro feito, descrição bem escolhida, nada de foto. E começa a espera.

Surge um, surge o segundo, o terceiro. São poucos pra quem achava que haveria uma enxurrada de pretendentes na mesma situação. O primeiro é o que dá mais química.

São conversas intermináveis pelo sistema de mensagem (aquele que a Microsoft comprou, lembra?). As conversas sempre terminam com muita malícia. Oh! Céus, onde aprendemos a escrever assim.

Dois meses depois vem a proposta para um encontro cara a cara. Sensação de adolescente indo para o primeiro date. Que roupa usar? Clássica ou descolada? Está muito decotado? Escolher uma mais comprida? Cafezinho, happy hour ou jantar? Ir ou não no embalo?

Quer saber, dá tudo certo! Surge mais um e aparecem outros e vamos lá. O plano não era esse mesmo, reaprender a namorar? Quando vê, está administrando uma carteira de seis sujeitos. Uns, frequentes, outros aparecem de vez em quando, uns querem uma coisa, outros só ter uma companhia para dançar.

Sabe o mais legal dessas histórias? Conhecer pessoas fora do nosso círculo e descobrir que tem gente interessante em qualquer meio ou profissão.

De repente, a gente percebe que ficou esperta, aprendeu. Convidou? Tá aceito, sem problema, vamos conhecer. Pisou na bola, teve chilique? Tá fora.

Assim se passa quase um ano. Você nunca pensou que aprenderia a namorar sem se apaixonar e muito menos quebrar o coração. Isso é ficar? A vida corre despreocupada.

Um dia, vai à uma singela festa de aniversário de uma amiga. Domingo, chácara, feijoada, muita família, música. Nenhuma intenção extra.

Chega lá, você faz uma brincadeira inocente com um convidado. Ele dá bola. Daqui a pouco te puxa pra dançar. Não desgrudam o resto da festa. A conversa parece de amigos antigos (Velha infância). Troca de números, um beijo escondido.

E assim começa a história de duas pessoas, do jeito que a maioria dos namoros acontece há alguns séculos. Nenhum chip envolvido.

A moral da história também é velha conhecida – cabeça aberta e coração generoso são bons atrativos para a sorte no amor.

Ah, a Ju Junqueira fez uma lista esta semana dos apps e sites de relacionamento mais bacanas para uma Dominique. Você viu? Tá aqui.

Inês Godinho

Jornalista, brasileira, ciente das imperfeições e das maravilhas da vida. Contradições? Nada causa mais sofrimento do que um texto por começar e não há maior alegria que terminá-lo.

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