Tag: Drama

Árvores de Natal Criativas e Bem Diferentes

Sim, sim sim… Ele chegou. Dezembro começou e o Natal já está na nossa fuça.

Você que me acompanha há algum tempo já estava esperando eu começar a reclamar, né?

Mas deixa eu explicar para as Dominiques que estão chegando… Queridas, eu não sou muito fã dessa época do ano. Reclamo pra caramba. Já escrevi váárioooos textos a respeito. (vou colocar os links no final desse texto, tá?)

Mas no final acabo sempre encarando, até porque não dá para pular as festas de final de ano e já ir pra janeiro.

Então meninassss, vamos lá… Coloquei até uma playlist de músicas Natalinas para ver se me inspiro (kkkk).

E essa coisa da árvore de Natal?

Entrou dezembro e na minha casa (e provavelmente na sua) é hora de montar a árvore. Preguiçaaaaaaa. Ahhh gente, esse ano não, vai…

Então hoje cedo falei para os meus filhos (adultos) que não montaria árvore. Parecia que eu tinha dito que ia matar o Papai Noel. Eles urraram. Disseram que eu não podia fazer isso com eles, etc… etc… etc… Adultos…

Pois é… me ajudar que é bom nenhum deles podia. Então falei que esse ano iria inovar. Pra eles tanto faz, contanto que tenhamos árvore e eles não tenham que fazer nadica.

Então por que não me divertir um pouco? Comecei a procurar ideias de árvores diferentes. Olha só cada uma que achei.

Árvore de Natal de fotografias

Olha que legal essa árvore feita de retratos grudados na parede, com luzinhas piscando entre as imagens! Essa deve ser fácil de fazer. Sem dúvida, será uma diversão a parte de procurar as fotos.

Árvore de quina

Ahhhh, para essa aqui, você vai precisar ter uma quina na sua sala. Mas bico também, hein? E olha só o efeito…

Árvore Escada

Ameiiiii essa… Muito charmosa. Aproveitar o triângulo a escada faz e enfeitá-la. Mas será preciso caprichar bastante. Senão, é capaz de ficar bem mambembe, sabe como é?

Árvore Bolas

Ok… Ok… Essa sugestão não é de fato uma árvore de Natal. Aliás isso não é nada de Natal. Mas achei festivo.

Árvore de presentes

Agora comecei a complicar um ‘cadinho, né? Ah, achou que ia ser fácil? Mas muito fofa e lindinha, fala verdade?

Árvore de Cestos na Parede

Agora caprichei né? Se alguma de vocês fizer, por favorrr me ensina? Tira foto? Faz o passo a passo? Muito legal. Mas para minhas habilidades, simplesmente impossível.

ÁRVORE ÉBRIA

Essa aqui deveria ser uma árvore pós Natal… Com todas as garrafas dos happy hours, festas de final de ano e do próprio Natal. Só pra pesar a consciência. Ou não…

Árvores de ripas de madeira

Esses dias uma Dominique postou sua árvore de Natal feita com ripas de madeira no nosso grupo e eu amei! Simples e ainda reaproveita material. Adorei!

E aí? Inspirou-se? Teve alguma idéia diferente? Manda pra mim.. Manda vai?

Vou adorar receber a foto de uma ideia ou de sua árvore, mesmo se ela for aquela linda arvore artificial branca com bolas vermelhas. Tanto faz.

Manda aqui, ou pro meu e-mail : [email protected] ou pro meu Instagram : @dominiquehip

E aqui os links que prometi :

Será que todo mundo gosta de Natal

Vamos comemorar o final do ano? Ano que vem.

Dominique

Nasceu em 1964. Ela tem 55 anos, mas em alguns posts terá 50, 56, 48, 45. Sabe porque? Por que Dominique representa toda uma geração de mulheres. Ela existe para dar vida e voz às experiências, alegrias, dores, e desejos de quem até pouco tempo atrás era invisível. Mas NÓS estamos aqui e temos muito o que compartilhar. Acompanhe!

4 Comentários
  1. Boa noite, as medidas e quantia da árvore de natal de garrafa você teria?

  2. A minha filha ganhou uma árvore de Natal para quem tem gato.
    Eu e a Frida (a minha neta gata) amamos. 🙂
    Pena que não dá mais pra ela bagunçar tudo e terminar emaranhada com os enfeites no chão, rsrs. .-.

  3. Bom domingo…

    Acho que só muda o endereço né, pq aqui tbem, todo mundo ( adultos) ficaram bravos qdo disse
    que não iria montar árvore de Natal.
    Pra que?? Quase fui expulsa da mesa… bom vamos lá tirar tudo da caixa, ver se está em ordem e mais uma vez montei, mas esse ano tive a ajuda do Pedrinho meu neto de 5 anos, que no meio da árvore já me disse” nossa vovó isso cansa né”…
    Mas terminei claro, enfim suas ideias de árvores são ótimas , mas fiquei na tradicional mesmo, quem sabe o Papai Noel reconheça meu trabalho e
    Me traga um presentão de Natal!
    Feliz Natal a todas Dominiques!

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O Profissional – Luc Besson dá sentimento aos personagens em seu comovente drama policial

Um filme de ação jamais substituirá um filme com bom diálogo, porém quando surge algo do gênero que consegue motivar reflexão, deve ser muito valorizado. Esse é o caso do longa “O Profissional”.

Em O Profissional, a ação externa é magistralmente combinada à interna. Cada cena com tiroteios serve para compor os personagens que têm motivações próprias, tem ambigüidades e tem vida.

Léon (Jean Reno) é um assassino profissional frio e solitário. Sua rotina, porém, sofre um abalo quando Mathilda (Natalie Portman) uma menina de doze anos, sua vizinha, bate a sua porta logo após ter a família assassinada por Stanfield (Gary Oldman), um policial corrupto, chefe da divisão de narcóticos, o DEA. Léon, após certa relutância, decide abrir a porta e salvar a vida da garota.

Mathilda e Léon são personagens fortes que, cada um ao seu contexto, sofreram com as atrocidades do mundo. As possibilidades que o enredo carrega para aprofundar a narrativa e a história da dupla são inúmeras, mas isso sem precisar perder toda a ação, o processo de aprendizado da jovem ou ainda as cenas de brincadeiras entre os dois. 

Em O Profissional, Besson decide explorar mais a fundo um assassino profissional, mas vai muito além disso, nos trazendo um íntimo olhar na vida conturbada de um homem e uma menina.

Ótimas interpretações!

Com relação ao elenco, Natalie Portman mostra-se brilhante já em sua primeira atuação para o cinema, incorporando uma suposta maturidade presente em uma criança vinda de um contexto familiar violento e abusivo, mas mantendo a essência de uma menina quebrada em sua raiz que busca forças em situações triviais para continuar.

A interpretação sólida de Jean Reno consegue imprimir em cada silêncio uma distinta emoção por mais apático que possa tentar transparecer. Suas expressões que muitas vezes coloca em cheque a inteligência do protagonista exercem o papel de nos aproximar dele. Gary Oldman vive um personagem crucial para a trama, um policial psicótico, imprevisível que rouba a cena com sua loucura perversa.

É possível ver passo a passo a criação de personagens vivos, com uma dose de humanidade tão grande que é impossível não se compadecer dos solitários Léon e Mathilda.

Solidificando o tom de cada imagem, temos a trilha atmosférica que vai do pop às mais arrepiantes notas, que tão bem imprimem não só o afeto, carinho e amor por trás dos dois protagonistas, como toda sua controvérsia.

Na meia hora final, existe um frenesi irresistível, que gera um epílogo energético, perfeito. O clímax voraz é o fechamento ideal para essa bela história de amor e violência, contada com poesia e explosões que deve satisfazer até o espectador mais exigente.

Podemos considerar O Profissional como um dos melhores filmes de Besson, seja pela relação entre uma menina e um assassino, seja pelos surtos psicóticos tão bem interpretados por Gary Oldman.

Uma pérola encontrada no Netflix.

Amei!!!

Assista o trailer

Outras pérolas no Netflix

Justiça e Punição

Memórias Secretas


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A Promessa narra triângulo amoroso em meio a genocídio

O cineasta irlandês Terry George começou a carreira escrevendo roteiros. Por trás das câmeras, o diretor se especializou em filmes históricos com forte veia crítica e violentas cenas de ação.

Estrelado por Oscar Isaac, Ana Khesarian e Christian Bale, A Promessa narra os enlaces passionais de um triângulo amoroso durante o massacre que dizimou 1.5 milhão de armênios, em 1915, durante a Primeira Guerra Mundial. O genocídio, promovido pelos turcos, encontra paralelo trágico na história da carnificina promovida pelo Nazismo na Segunda Guerra. 

O filme começa num vilarejo armênio no sul da Turquia, com o botânico Mikael Boghosian (Oscar Isaac) preso a uma promessa de casamento, mas parte de sua pequena vila interiorana para a cosmopolita Constantinopla, para aprofundar seu conhecimento em uma escola de medicina. Mas os ares da modernidade boêmia e o convite ao prazer da grande metrópole (hoje Istambul) irão levar este apaixonado estudante de medicina para os braços da bela jovem Ana (Charlotte Le Bon), recém-chegada de Paris.

Mikael passa a ver o mundo através dos olhos vividos de Ana e um fotojornalista Chris Myers (Christian Bale). A inevitável sedução que se segue forma um triângulo amoroso às portas da Primeira Guerra Mundial quando ninguém imaginaria os horrores que se seguiriam.

Conflito histórico

Bem amarrada, a trama desse trio de amantes conduzidos pelos dramas desse denso conflito político, questões morais e éticas, rasteiras do destino e boa dose de atração, traição e mentiras sinceras.

Cada um dos atores de maneira distinta desempenha um ótimo papel traçando a personalidade das respectivas composições. Eles são fundamentais para ajudar o público a se importar com aqueles personagens e a sentir um pouco daquela dor e um pouco daquela paixão.

A bela fotografia dá os tons que encaixam perfeitamente no sentimento que se quer passar, ao mesmo tempo em que belos enquadramentos em diversos ambientes mostram uma preocupação em retratar de diversas maneiras o que quer ser contado. O destaque é o visual dessa Turquia do início do século XX que é deslumbrante.

No todo, o saldo é bem positivo.

A Promessa tem potencial para agradar fãs de história, romance e drama.

O desfecho desse turbilhão de paixão, de sentimentos em meio aos horrores é exemplar.

Eu adorei!

Realmente um programão para o fim de semana em sua casa, no Netflix.

Não perca!

Assista o trailer de A Promessa

Outros Dramas que valem a pena assistir

Parasita

O Profissional

Coringa

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Rainha de Copas – emocionalmente devastador, drama dinamarquês fala da transgressão do feminino

Rainha de Copas, drama dinamarquês, impressiona pela ousadia do roteiro, excelentes atuações e direção refinada. Ambientada na Dinamarca, a história é contada do início ao fim pela perspectiva de Anne (Trine Dyrholm), uma advogada bem-sucedida, empenhada em defender menores de idade vítimas de abuso e violência doméstica.

Aparentando ter uma vida invejável, a renomada jurista divide seu tempo entre o trabalho e a criação de suas filhas gêmeas, fruto de seu atual casamento com o médico workaholic Peter (Magnus Krepper). O filho rebelde de seu marido, Gustav (Gustav Lindh), é enviado pela mãe para morar com eles, após ser expulso de um colégio interno na Suécia.

Anne, sentindo-se atraída pelo rapaz, vai ganhando aos poucos sua confiança até que finalmente o seduz, culminando em um caso extraconjugal que irá por em risco tudo o que já conquistou.

Um dos grandes méritos de Rainha de Copas é a criação de toda a ambigüidade da relação extraconjugal, uma vez que a protagonista trabalha como advogada de vítimas frágeis e jovens.

As figuras masculinas centrais – esposo e sócio – abertamente pedem apenas que Anne concorde com eles, e nos diálogos ela expõe sua personalidade inflexível quanto à fragilidade e insegurança dos homens que a rodeiam. Com a chegada de Gustav, Anne pode, enfim, extravasar seus desejos e frustrações assumindo a posição de dominante na relação.

Controle e Transgressão

Enquanto isso, no controle das emoções aqui expostas, está essa mulher, tão fácil de amar quanto de odiar, tão passível de entendimento quanto de desprezo, tão igual a tantos do lado da tela, mas tão reprovável em um comportamento proibitivo e, ainda assim, assumidamente humano.

É ao mesmo tempo, repugnante e fascinante, causando um conflito moral na mente de quem assiste. Inegavelmente o que está acontecendo é errado, mas há de fato, seqüências bonitas entre os dois, como a que brincam no lago, belissimamente filmada e iluminada. 

Outro aspecto que chama a atenção é a presença de uma marcante trilha sonora, trazendo urgência e antecipação de forma crescente para a história, quase transformando o filme em suspense.

Muito disso está também nas mãos de sua protagonista, a atriz premiadíssima, Trine Dyrholm em pleno domínio do jogo que lhe é oferecido, em poderosa atuação. A atriz em mesma cena consegue mostrar força e dominância na sua voz, enquanto seus olhos mostram fragilidade e medo.

Filme duro, mas irresistível

Diferente das atrizes de Hollywood, a dinamarquesa aceita a sua pele e, com o rosto marcado, até demais pela sua idade, encaixa-se perfeitamente dentro de seu papel. O sueco Gustav Lindh, como enteado, permeia perfeitamente entre o orgulho e instabilidade emocional, características conflitantes e normais para um jovem.

Magnus Krepper, o homem que se esforça do início ao fim para fazer a coisa certa, sem conseguir sequer chegar perto disso, são as outras pontas de um vértice tão sofrido quanto arrebatador.

May El-Toukhy faz de Rainha de Copas um filme duro, mas absolutamente irresistível. Intrigante de partida, envolvente no desenrolar, se confirma hipnotizante em sua conclusão.

Com uma narrativa fortíssima, com uma temática moralmente polêmica, a dinamarquesa nos apresenta um filme cuja trajetória angustiante nos faz mergulhar no enredo e mostra uma série de contradições que podem atormentar e rever condutas e valores. Uma sensível obra sobre poder, amadurecimento e sexualidade.

O longa é um convite para refletirmos nossas fraquezas, hipocrisias e nossa disposição em acessar nosso lado mais obscuro em benefício próprio.

Excelente!

Com certeza vale uma ida ao cinema para conferir esse filmaço.

Assista o trailer

Filme dinamarquês

Olmo e a Gaivota


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Assunto de Família – Real significado de uma família

Ganhador da Palma de Ouro de Cannes em 2018, Assunto de Família deixa claro: lida com tema muito caro para o diretor e roteirista japonês Hirokazu Koreeda. Aqui, ele tenta observar e estudar o que é exatamente uma família, como ela se forma e como ela se mantém unida, com uma esperada abordagem lírica para uma história simples.

Em Assunto de Família, somos introduzidos ao lar de uma empobrecida família japonesa da periferia de um centro urbano contemporâneo, Tóquio. Mãe, pai, tia, avó, duas crianças não compartilham laços de sangue, mas vivem juntos, dividindo refeições, a cama onde dormem e, sobretudo, frutos de pequenos furtos em mercados e lojas de roupa. Sobrevivem e, quando possível, se divertem, amam, gargalham, celebram.

Apesar de uma aparente conveniência – afinal, torna-se mais fácil sobreviver em grupo do que sozinho – as relações humanas entre os membros da família vão muito além disso. A comunicação se revela sempre íntima e direta, sobretudo quando eles precisam surrupiar roupas e frutas.

Desde a seqüência inicial até meados do filme somos chamados a testemunhar uma situação controversa que nos instala em uma desconfortável ambigüidade moral: a família vive de pequenos furtos, para os quais o menino Shota (Jyo kairi) é devidamente treinado, até fraudes e outros expedientes obscuros que vão progressivamente se acentuando. Por outro lado, os laços de fraternidade, companheirismo, apoio e afetos mútuos brilham na tela de modo cativante, apelando ao que há de mais profundamente humano em nossa capacidade de empatia e de compaixão.

Conflitos morais

Para nossa surpresa, o principal conflito diz respeito ao senso moral dos próprios personagens, quando um deles começa a questionar este modo de vida. Antes da transformação do drama ao suspense policial, a narrativa nos prepara com pequenos conflitos psicológicos. A ruína viria de dentro de cada um, e não do mundo exterior.

Koreeda sempre foi um diretor de histórias de famílias, com relatos apegados a sentimentos diversos, das dores às alegrias. Assunto que repete sua já conhecida discrição e naturalidade – ao tratar de cada personagem. É aí que o elenco brilha mais do que a direção singela do autor.

Assunto de Família desenvolve a motivação e desejo de seis personagens fascinantes, criando belos instantes de interação entre eles. É muito difícil atingir uma dinâmica tão fluida, simples e realista quanto esta.

Assunto de família mescla doçura e amargor na medida ideal – transitando facilmente entre a inocência do olhar infantil, com a sobriedade prejudicial de quando sabemos que nossos atos interferem diretamente com o bem estar do próximo.

Muito bom!

Aqui fica a dica!

Assista o trailer

Outros filmes na Netflix

Olmo e a Gaivota

Animais Noturnos


1 Comentário
  1. Adoro os seus post, vc consegue falar do filme sem spoiler mas colhendo o significado mai profundo. Obrigada Elza ! Acompanho os seus conselhos e nunca me arrependo. Parabéns! Continue

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