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Feriado só com mulheres? Nossa Senhora Aparecida que me salve!


Dei minha palavra no ano passado que levaria minha filha e suas amigas para Maresias no feriado de Nossa Senhora Aparecida.

Uma amiga, Madre Marisa de Calcutá, relembrou da minha declaração e como palavra é dívida. Lá fui eu.

Nunca fui chegada a programas de índio. Caio vez por outra numa roubada, raras vezes consciente de onde estou me enfiando. Neste feriado eu sabia, não posso alegar ingenuidade, muito menos ignorância.

11 garotas. 2 mães abnegadas. Uma no papel de mocinha (linda e paciente). A outra, o bandido (eu, nem tão linda, nem tolerante).

Tirei meu passaporte na FUNAI, resgatei o kit indígena inflável – cocar, tacapi, arco e flecha – e demos início aos preparativos.

O principal era estabelecer regras para um convívio pacífico entre 13 pessoas durante quatro longos dias. Duas delas foram inegociáveis e deram certo – sem bebida alcoólica em exagero (nada de PT) e hora de buscar no ponto de encontro – até quatro da manhã – previamente combinados, todas estavam no local. Bonitinhas.

Não demorou para descobrir que seria uma missão impossível colocar as garotas e suas malas nos três carros. Se elas pegaram recuperação em Física, este feriado foi o melhor método de ensino – dois corpos não ocupam o mesmo lugar ao mesmo tempo.

Alugamos uma van para levar as amostras de peruas e as duas mães, relativamente responsáveis, cada uma em seu carro, pegaram a estrada com quilos de malas lotados com os mais variados modelitos para os passeios da tarde e as baladas noturnas, fora cobertor, lençol, toalhas e bichos de pelúcia. Sim, bichos de pelúcia.

Duas horas e meia para sair de São Paulo em meio a uma tempestade, somados ao tempo de estrada, sete horas e meia depois chegamos à casa alugada, carinhosamente apelidada de cafofo.

Dividimos os quartos antes da viagem para evitar confusão. Ledo engano. Chegaram, mudaram tudo e fizeram de um dos aposentos um grande closet. Claro que depende do ponto de vista denominar o local como um closet, está mais para muquifo.

Para chegar à minha cama calcei nestes 4 dias uma galocha com o intuito de me proteger de qualquer picada naquela zona, cobra seria uma das melhores surpresas.

No chão do quarto tinha comida, sapatos cheios de areia, roupas do dia, da noite, pijamas, celulares, secadores de cabelo, chapinhas, pares de meia descombinados, papéis de bala, chocolate e até açúcar cristal (bom para esfoliar a pele).

Algumas decidiram ter menos trabalho e eliminaram a possibilidade de dormir com lençol. Para que mesmo? Vamos dormir direto no colchão. Afinal, nem conhecem quem dormiu antes.

Chovia a rodo nos dois primeiros dias. Frio para praia, 15 graus. A sensação térmica era mais baixa. O ponto alto era a escolha da roupa para passear à noite ou para a balada. Confesso que não entendo muito sair de São Paulo, a cidade das baladas, para ir para outra balada na praia.

Cada moçoila levou dezenas de opções de vestidos “papa nicolau” – tão curtos que facilitam o exame. Nenhuma usou sua própria indumentária, mas todas com vestidos ou saias curtíssimas, camiseta regata, salto alto e jaqueta de couro. Perfeito para Maresias. E não são só as 11. Todas na cidade. E quando falo todas, imagine trio elétrico no Carnaval em Salvador. Todos de São Paulo marcaram presença na cidade bucólica.

Todo mundo conhece todo mundo. É um Facebook físico. Encontraram alguns amigos hospedados num local com uma frase esculpida em madeira, MALOKA. Nesta simpática casinha estavam hospedados apenas 16 garotos. Um mimo.

Nos quatro dias foi consumido mais de meio tanque de gasolina para trajetos curtos – da nossa casa até o centro da cidade são aproximadamente dois quilômetros. Foram tantas idas e vindas que perdi a conta.

Paguei minha língua. Sou a rainha da segurança no que se refere à locomoção. Ninguém anda sem cinto de segurança no meu carro. Numa das voltas, felizmente à tarde, uma comoção geral se instalou em plena praia com uma chuva torrencial acabando com a chapinha de todas. Todas precisavam voltar para casa para pegar o dinheiro da balada e dar na mão do promoter, afinal ele é o cara. Para evitar o vai e volta, fizemos uma vaquinha e conseguimos levantar o montante.

Sono e fome me fizeram abrir mão de parte dos meus valores e coloquei 13, apenas 13, no carro. Duas foram deitadas no porta-malas no estilo sequestradas, uma delas com 1 metro e 80. Sete no banco de trás e três no banco do passageiro. Isso por si só já era surreal até que uma digníssima teve a ideia de colocar no último volume um funk lindo, uma poesia digna de Vinícius de Moraes, intitulado Vida Loka.

Resolveram na tarde do último dia ficar um pouco em casa para caprichar no visual da noite que seria inesquecível. Sentadas, uma em cima da outra, assistiram por horas um programa que compete pelo primeiro lugar do pior da TV aberta.

Dormi muito pouco, sai da minha dieta, comi mal, mas valeu cada segundo. Ver a cara de felicidade delas foi divertidíssimo. Um final de semana com uma alegria indígena absolutamente inesquecível.

No fim das contas, o feriado foi um tanto quanto divertido…

Leia mais:

A vida sem internet era muito mais divertida, não acha?
Pratique o bem que a vida pode te retribuir também

Marot Gandolfi

JORNALISTA, EMPRESÁRIA, AMANTE DE GENTE DIVERTIDA E DE CACHORROS COM LEVE QUEDA PARA OS VIRALATAS.

3 Comentários

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Ser pai e mãe

Dominique - Ser Pai e Mãe

Ser mãe e pai ao mesmo tempo não é tarefa fácil.
Pensando bem, acho até que é impossível.
Por mais que eu tenha tentado não sei se consegui.
Se eu tentava ser pai, virava uma mãe extremamente autoritária.
Se tentava ser apenas mãe, virava aquela figura superprotetora.
Olhando para trás hoje eu percebo como transitei entre estes dois extremos.
Sempre tentando acertar, obviamente.

– “Mãe, eu posso ir no festival x?”
Meus pensamentos…
⁃ Vai ter muita droga nesse lugar…
⁃ Mas se não for vai acabar virando um bobão, um ET…
⁃ E se for e acontecer alguma coisa? Nunca vou me perdoar…
⁃ Melhor deixar e colocar no colo de Nossa Senhora…
⁃ Não, não vai e pronto! É muito arriscado.
– Pode acontecer algo muito grave… mas o que?
⁃ Afinal, tenho de confiar na educação que eu dei.

E isso acontece todos os dias na minha vida… com cada um dos meus quatro filhos… pra vários pedidos diferentes….
SOCORRO!!!!!!
O medo de errar já é inerente a todas as mães.
Mas assumir sozinha toda a responsabilidade sobre aquele ser que você ama mais que a você mesma é surreal.
Pesado demais, exaustivo.
E aquela esponjinha de culpa que vem acoplada ao útero????
Parece que tudo o que acontece de ruim é culpa minha e tudo o que acontece de bom é mérito deles…
Mas, pensando bem, quem afinal formou esses adultos tão maravilhosos?
Euzinha!!!!!!
O que isso significa???
Significa que eu sou ESPETACULAR!!!!
Hahaha!!!

Maria Leite Ribeiro

SOU MARIA MONTEIRO LEITE RIBEIRO E TENHO 49 ANOS. APESAR DE TER NASCIDO “EM BERÇO DE OURO”, COMECEI A TRABALHAR COMO BABY SITTER AOS 15 ANOS. AJUDAVA DIARIAMENTE UMA AMIGA DA MINHA IRMÃ NAQUELA HORA CRÍTICA PARA TODAS AS MÃES: BANHO, JANTAR E HISTORINHAS PARA RELAXAR. FOI AÍ QUE DESCOBRI A MINHA VOCAÇÃO: SER MÃE. ESTAGIEI EM ALGUMAS ESCOLAS E ME FORMEI EM MAGISTÉRIO NO COLÉGIO SION. EU ME CASEI MUITO CEDO, COM 18 ANOS, E AOS 21 JÁ ERA MÃE DE 3 MENINOS (LOUCURA, LOUCURA, LOUCURA!). QUANDO TINHA 27 ANOS, EU ENGRAVIDEI DA MINHA CAÇULA. SIM, SIM… QUATRO FILHOS!!!!! E, SIM, TODOS DO MESMO MARIDO!!!! FIQUEI CASADA POR 14 ANOS E, AOS 32 ANOS, EU ME DIVORCIEI. DESDE ENTÃO SOU MÃE E PAI, ENFERMEIRA, DONA DE CASA, PROVEDORA, MOTORISTA, EDUCADORA, PSICÓLOGA, CONSELHEIRA, CHATA, CARETA (ÀS VEZES) E SEMPRE MALUCA. O PESO DA RESPONSABILIDADE DE CRIAR ABSOLUTAMENTE SOZINHA ESSES 4 SERES HUMANOS FOI E AINDA É BEMMMM PESADO. MAS QUER SABER? EU NASCI PARA ISSO. NÃO IMAGINO MINHA VIDA SEM ESSES CHATOS MARAVILHOSOS QUE ME PERTURBAM TANTO E QUE ME ENCHEM DE ORGULHO.

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O Dia Que Meu Filho Disse: Precisamos Conversar.

Dominique - Ser Mãe

Quando meu filho falou com todas as letras aquilo que eu já sabia no coração, mas procurava a todo custo abafar, foi como se uma avalanche de sentimentos tivesse me atingido.
Preocupação, medo que ele sofresse, medo de sofrer, vontade de proteger, vontade de chorar, de gritar, de fugir, de por no colo, tudo junto e misturado.
Ninguém espera por isso!!!!

Quando perguntamos a uma grávida: você quer menino ou menina?
Posso afirmar que nenhuma, absolutamente nenhuma mãe irá responder com um sorriso:
– Estou torcendo para ser gay!!!!!

Hoje me questionam se eu aceito numa boa.
Digo que não me foi dada a opção de aceitar ou não.
Assim como não foi dada a ele a escolha de ser ou não gay.
Meu amor absoluto, incondicional, estratosférico não me deu escolha.

Ele é meu filho, será sempre, mesmo que seja azul, verde, alto, baixo, gay ou hétero.
Foi fácil??
É fácil?
De jeito nenhum. Nem para ele, nem para mim.
Passamos por vários ajustes, adaptações, brigas e reconciliações.
Saímos cheios de cicatrizes e lesões, mas o amor que me une a ele nunca sofreu nenhum arranhão.

Disse a ele, no momento em que me contou a “bomba”, que ser gay não o faz melhor e nem pior que ninguém.
Que todos os valores que passei a ele continuam valendo.
Que princípios não dependem da sexualidade, dependem apenas do caráter e MEU fIlho (assim mesmo, com letras grandes, com muito orgulho) tem isso de sobra.

Ser mãe é maior que ser mãe de gays ou de héteros.
Ser mãe é amar, amar, amar e depois amar mais.

Maria Leite Ribeiro

SOU MARIA MONTEIRO LEITE RIBEIRO E TENHO 49 ANOS. APESAR DE TER NASCIDO “EM BERÇO DE OURO”, COMECEI A TRABALHAR COMO BABY SITTER AOS 15 ANOS. AJUDAVA DIARIAMENTE UMA AMIGA DA MINHA IRMÃ NAQUELA HORA CRÍTICA PARA TODAS AS MÃES: BANHO, JANTAR E HISTORINHAS PARA RELAXAR. FOI AÍ QUE DESCOBRI A MINHA VOCAÇÃO: SER MÃE. ESTAGIEI EM ALGUMAS ESCOLAS E ME FORMEI EM MAGISTÉRIO NO COLÉGIO SION. EU ME CASEI MUITO CEDO, COM 18 ANOS, E AOS 21 JÁ ERA MÃE DE 3 MENINOS (LOUCURA, LOUCURA, LOUCURA!). QUANDO TINHA 27 ANOS, EU ENGRAVIDEI DA MINHA CAÇULA. SIM, SIM… QUATRO FILHOS!!!!! E, SIM, TODOS DO MESMO MARIDO!!!! FIQUEI CASADA POR 14 ANOS E, AOS 32 ANOS, EU ME DIVORCIEI. DESDE ENTÃO SOU MÃE E PAI, ENFERMEIRA, DONA DE CASA, PROVEDORA, MOTORISTA, EDUCADORA, PSICÓLOGA, CONSELHEIRA, CHATA, CARETA (ÀS VEZES) E SEMPRE MALUCA. O PESO DA RESPONSABILIDADE DE CRIAR ABSOLUTAMENTE SOZINHA ESSES 4 SERES HUMANOS FOI E AINDA É BEMMMM PESADO. MAS QUER SABER? EU NASCI PARA ISSO. NÃO IMAGINO MINHA VIDA SEM ESSES CHATOS MARAVILHOSOS QUE ME PERTURBAM TANTO E QUE ME ENCHEM DE ORGULHO.

6 Comentários
  1. Eu sou gay,tenho 21 anos, mas meus pais n sabem, eles soltam indiretas e criticam e n respeitam o público LGBT. Eu vivo inseguro me fingido e sofrendo todos os dias.meu pai é um ogro e minha mãe uma evangélica condenando os gays ao inferno.
    Há momentos q eu quero falar. Mas tenho certeza q seria expulso de casa e agredido.
    Meus pais já disseram muitas vezes q preferiam ter um filho bandido/traficante a ter um filho “baitola”.
    Estou estagnado em várias áreas da minha vida por causa disso.
    Enfim
    Espero um dia sair do teto deles viver minha vida, poia sei q n terei apoio deles

    1. Scorpion,

      Eu não sou psicóloga, portanto não sei que orientação dar para você, mas acredito que eles falem isso porque tenham muito medo de você sofrer com agressões e preconceitos da sociedade.
      Mãe e pai amam os filhos incondicionalmente. Podem até ficar num primeiro momento assustados, apavorados, talvez até revoltados, mas nada como o tempo para apaziguar, principalmente se virem que você é feliz e está se realizando na vida.

      beijo grande

    1. Teresa,

      Filho é filho. Careca, cabeludo, baixo, alto, magro, gordo, hetero ou homo, como amar um filho só se ele for do jeito que a sociedade quer. Não existe isso.

      beijo grande

  2. Parabéns pela sua atitude!!!!!
    Filho o que importa é o carater o respeito o amor a humildade que apos esta atitude sua Vc transmitiu tudo para ele nesses anos de convivencia!!!
    O amor não tem sexo nem origem nem cor!!!!o amor de uma mãe é incodcional!!!!

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Na alegria, na tristeza e sem filhos

História enviada por Roberta Arantes

Vocês não tem filhos?
Algum de vocês tem problema?
O casamento não está indo bem?
Essas são perguntas rotineiras para nós que, casados há mais de 20 anos, não temos filhos.
E o assombro das pessoas aumenta quando falamos que não tivemos filhos por opção.
Como assim, por opção, as pessoas questionam.
Sim, por opção. Escolhemos NÃO TER FILHOS.

Alguns nos olham com pena e perguntam: quem vai cuidar de vocês na velhice?
Outros pensam: devem ser pessoas muito egoístas, não devem gostar de crianças.
Independente do que os outros pensam, imaginam, inferem ou interferem eu acredito e sempre acreditei que a maternidade não é para todas as mulheres.
Acho que a maternidade não é a certeza de felicidade conjugal.
Também acredito que optar por não ter filhos não tem nada a ver com ser ou não egoísta e, sim, com uma escolha do que se quer para a vida.

Nunca fui maternal…
Enquanto minhas irmãs brincavam de boneca eu estava lendo, brincando de escolinha ou de escritório.
Quando comecei a namorar o meu marido descobri que ele também não tinha um desejo louco por ser pai.
Nosso casamento sempre foi baseado no respeito à individualidade de cada um e optamos, desde cedo, a nos dedicar às nossas carreiras. Escolhemos ter liberdade para fazer nossos horários, viajar sempre que fosse preciso e estar disponíveis 100% para buscarmos nosso sucesso profissional.

E assim foi…
Moramos separados (por questões profissionais). Viramos noites, finais de semana e feriados trabalhando, ficamos 10 anos sem tirar férias. Alcançamos cargos executivos de primeiro nível e conforme o tempo foi passando fomos tendo cada vez mais certeza das nossas escolhas.
E em meio a tanto trabalho, tanta correria, ainda aprendemos a valorizar o tempo que estávamos juntos. Aprendemos a nos amar e a amar a vida que tínhamos e vimos que, realmente, no que tínhamos planejado para nós não havia espaço para filhos (por mais que isso pareça sacrilégio para alguns).
E isso não significa que não gostamos de crianças ou que somos egoístas. Gostamos de crianças e muito. Somos os tios mais “pais” que conheço e, mesmo nunca tendo filhos, Deus nos deu a dádiva de conhecer o amor incondicional por meio dos nossos sobrinhos e por eles somos capazes de tudo.

Mas não temos como não admitir que não ter tido filhos nos deu liberdade para pensarmos mais em nós e no que queríamos e hoje, com menos de 50 anos, conseguimos uma independência financeira que nos permitiu parar de trabalhar para curtir, literalmente, a vida. E curtir a vida significa fazer o que gostamos, significa estar em paz com nossa consciência, significa olhar para trás sem qualquer arrependimento ou vazio e ver que nossas escolhas nos trouxeram até aqui…. exatamente onde e como queríamos estar.

Dominique

Nasceu em 1964. Ela tem 55 anos, mas em alguns posts terá 50, 56, 48, 45. Sabe porque? Por que Dominique representa toda uma geração de mulheres. Ela existe para dar vida e voz às experiências, alegrias, dores, e desejos de quem até pouco tempo atrás era invisível. Mas NÓS estamos aqui e temos muito o que compartilhar. Acompanhe!

2 Comentários
  1. Esse é um daqueles textos que nos levam, de forma leve e sutil, a uma profunda reflexão. Lindo e muito verdadeiro. Sem dúvida, os tios mais “pais” que eu já conheci e um dos casais mais exemplares que eu tive a oportunidade de conviver. Obrigada, Roberta, por me fazer lembrar o quão grata eu devo ser pelo privilégio de poder escolher, sempre.

  2. E assim, foi… E assim, são!
    Tenho imenso orgulho em fazer parte da vida de vocês e tê-los presentes na vida da minha filha, que tem o privilégio de ser a sobrinha escolhida por Deus para vocês amarem.
    Admiro muito a trajetória de vocês e desejo que continuem alcançando todos os seus objetivos.
    Curtam muito esse status curtindo a vida, vocês merecem.
    Grande beijo,
    Cá e Bibi

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Os prós e os contras do inevitável ninho vazio

Dominique - Ninho Vazio

Tudo na vida tem dois lados.
Tudo na vida tem muitos lados.
A moeda tem dois.
O triângulo tem 3.
Aquela sua amiga superfalsa tem muiiiitos lados e muiiitas caras.
Tudo isso para falar que geralmente na vida temos e podemos ver o lado bom e o lado ruim das coisas.

Já falei que odeio dar uma de Pollyanna.
Então só vejo o lado bom quando é bom mesmo.
Não se preocupe que não forço a barra.
Cheguei naquela fase em que os filhos saem de casa.
Eu e muitas amigas.
Você também?

Então.
Vantagens e desvantagens.
Ônus e bônus.
Lado bom e lado ruim.

Enquanto eles moram em casa:
– Adoro chegar em casa e ver a luz do quarto de meus filhos acesa pela fresta da porta. Mesmo que eles não saiam para me dar nem um oi. Dormir sabendo que eles estão seguros embaixo do meu teto é uma sensação maravilhosa.
– Acordar num domingo, às 7 da manhã, e ver que a porta do quarto do seu filho está aberta e a cama não foi desfeita, sinalizando que ele não chegou em casa. Você já sentiu isso?
Frio na espinha. Seu racional gritando para você ficar calma que nada aconteceu. Seu emocional fazendo suas pernas tremerem.

Carambaaaaaaaaaa.
Custa mandar um torpedo???
Não chama mais torpedo?
KCT…
Manda qualquer coisa..
Sinal de fumaça!!!

Isso não aconteceria se eles não morassem com você.
Afinal, o que os olhos não vêem o coração não sente.

Dominique

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