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Caminhos Cruzados – Calor Infernal. Seria o tal Fogacho?

Era o dia. Dia de apresentar o projeto para a última instância de aprovação: o presidente da empresa. Tinha muita confiança no trabalho. Era excelente. Matador.

Mas não custava um cuidado extra na hora de me arrumar. Já sabia há semanas o que vestiria. Aquela calça escura, muito bem cortada, nem justa nem larga. Escolhi uma blusa decotada de alças finiiiinhass, daquela seda que é quase um bijou de tão delicada, como diria minha avó. Branca. Branquíssima. Tinha que, de alguma maneira, valorizar aquele colo bronzeado e tão tratado.

Um cinto mais largo que o normal, com uma fivela bacanuda, era o toque de informalidade da roupa. Agora o blazer. Seriedade é fundamental. Não basta ser. É preciso parecer! Peguei meu melhor blazer, aquele que se compra uma vez na vida. Digamos que seja uma daquelas peças definitivas que você nunca mais comprará, sabe como é?

Um colar extravagante. Mas não muito. Afinal, sou uma profissional antenada e moderna. E, para arrematar o look, aquele sapato preto podre de chic e de salto altiiiiiisssiiimo. Uma escova lisa superbem feita que só a Neuzinha sabe fazer. Maquiagem leve, com uma pele sedosa contemplando e valorizando todas as marcas dos meus 50 anos. Uma última conferida geral e até o espelho, rotineiramente imparcial, aplaudiu o resultado!

Encontro as outras duas pessoas do escritório já no cliente. Sala de reunião pomposa. Devem ter trazido uma montanha inteira de Carrara para fazer aquela mesa. Cadeiras brancas de couro é coisa de gente que não tem medo de ser feliz, né? Bom…

Chega o presidente com sua entourage. Cumprimentos, cinco minutos de amenidades e começa o show. Estou confiante. O projeto é forte. Minha apresentação, apaixonada! Vejo o interesse na postura dos espectadores. Tenho controle total sobre a audiência.

Sei disso. Três décadas na profissão me deram esta sensibilidade.

Que delícia. Chego ao último slide e um enorme obrigada sorri na tela. As luzes se acendem. Começam as dúvidas. Não há pergunta que eu não tenha resposta.

Estou tão segura que reclamo jocosamente do ar condicionado. Que calor amigos. Será que não podemos aumentar um pouquinho este ar? Uma moça muito prestativa atende ao meu pedido. Mas se passam alguns minutos, e continuo sentindo um calor que na verdade só aumenta.

Começo a transpirar. Olho em volta, e vejo que todos estão à vontade em seus espaços. De repente, sinto algo inexplicável. É como se um vulcão dentro de mim entrasse em atividade. Uma explosão de calor dos pés à cabeça. Minha primeira reação automática é tirar o blazer.

Mas, péra.
Não posso tirar!!
A blusa é de alcinha!
Meus braços!!!!
Lembra que falei lá em cima que tenho 50 anos?
Nãooooo!
Mas não dá.

Está começando a aparecer no meu rosto esta revolução térmica. Vou tirar o casaco. Dane-se o braço! Mas aí noto que aquela minha blusinha branca de palha de seda, tão delicada, não só está molhada, mas encharcada de suor e pateticamente grudada ao corpo. Desespero!

Escuto ao longe meu nome. Quando dou por conta, todos estão olhando para mim, aguardando minha resposta. Mas qual foi a pergunta? Olho desesperada para meu colega. Ele assume e responde. Ufaaa…

O presidente interrompe e pergunta se eu estou bem. Constrangedoooorrrrrrr. Abro um largo sorriso e continuo o assunto de onde meu colega parou. Porém, continuo pingando. De vulcão passei a me sentir uma cachoeira.

Cataratas!

Meu Cabelo molhou!
Ai meu Deus…
Meu cabelo ‘nãoooooo’!
10,9,8,7,6,5,4… Pufffff!
O pixaim! O pixaim!
Começando pela nuca.
Sabe aquele cabelinho danado de ruim que a gente tem perto da nuca?
Pois é…
O meu é especial! Ele encrespa e arma com um gigantismo assustador.

Ainda falando e tentando ser natural, discretamente enfiei a mão na minha bolsa em busca de uma piranha, grampo, fivela, durex, clips, fita isolante, arame farpado, qualquer coisa para prender o que já se podia chamar de juba naquele momento.
Obviamente minha concentração e foco já tinham ido pro Iguaçu. Não sabia o que estava acontecendo.

Bem, na verdade sabia sim. Tive meu primeiro fogacho. É esse o nome? PQP!! As fichas começam a cair na velocidade que as gotas escorriam pela minha testa. Olho em volta, para ver se alguém estava reparando. E ora veja, sim… todos estão! Saco!

As mocinhas, novinhas, com um sorrisinho no canto da boca. Até imagino o que estão pensando. “Aí tia… ficou nervosa?? Tá que nem minha mãe. Velha suando é dose!” Os homens da mesa fingem que não estão notando. Mas não conseguem parar de olhar para meu cabelo pingando, e minha base matte da Mac derretendoooooo… Matte… tá bom..

E pensam que são discretos! Os colegas, ambos homens, boquiabertos ao perceberem que, pela primeira vez, me viam insegura e titubeante. A coisa só piorava. Quanto mais tentava disfarçar, mais suava. Viscoso, ciclo vicioso dos infernos. Interminável show de horror.

Mas, na ponta da mesa, vejo uma mulher que não tinha notado ainda. Também pudera… Como notá-la? Ela tinha quase 60 anos! Sim, sim, sim, sim… sou péssima!! Mas, ao cruzar com seu olhar, vi imediatamente um sorriso de acolhimento. Um sorriso de entendimento e compreensão.

Uma generosidade que naquele momento acho que nem Madre Tereza seria capaz.

Ela pediu a palavra. E começou a comentar o projeto. Tirou os olhares de cima de mim. Deixei de ser o foco. Juro, não lembro uma única palavra que ela disse. Consegui respirar, me acalmar e, lentamente, voltei ao normal. Normal é maneira de dizer, né? Meus cabelos… ai, ai, ai… Recomposta, olhei com cumplicidade para minha mais nova amiga de infância, retomei a palavra serenamente.

Finda a reunião, vieram as congratulações e as despedidas. Não conseguia pensar em outra coisa que não fosse agradecer aquela santa. Mas não lembrava o nome dela.
Angela?
Não! Não, não era com A.
Mas era nome de música.
Gabriela?
Dindi??
Li-gi-aaaa…
Ufaaa…
Tom não me deixaria na mão!
– Lígia! Chamei com uma intimidade que só parceiras de infortúnio podem ter.

Ela olhou para mim, abriu um sorriso e veio em minha direção.
– Lígia – falei novamente com grande cumplicidade
– Antes de mais nada, obrigada! Não sei como retribuir sua gentileza durante a reunião!
– Ora, ora, não há de quê! Já estive em seu lugar.
– Mas, Lígia, ninguém me contou que seria assim.
– Não. Ninguém conta. E, pior, poucas de nós são solidárias. Nem nesta nossa fase da vida. Parece que não reparamos ou não queremos ver nas outras as mazelas que logo serão nossas.
– Lígia, querida, independente do projeto, vamos manter contato.
– Vamos sim. Será um prazer. Mas meu nome é Luiza!

E foi assim que senti meu primeiro fogacho.

Outros posts sobre Fogacho

Vamos falar sobre reposição hormonal?

12 dicas para lidar com o calor da Maspassa

Eliane Cury Nahas

Economista, trabalha com tecnologia digital desde 2001. Descobriu o gosto pela escrita quando se viu Dominique. Na verdade Dominique obrigou Eliane a escrever. Hoje ela não sabe se a economista conseguirá ter minutos de sossego sem a contadora de histórias a atormentá-la.

23 Comentários
  1. oi bom dia!passo por esta situação,percebi q era os sintomas da menopausa porquê,qualquer vento sentia frio,agora estou sempre suando, desanimada, não queria usar o chá da Folha de amora,porque emagrece mas vou tomar,se não der certo vou tentar a soja,q contém isoflavona estou sempre cansada,o pior pra mim é tomar alguma coisa q me faça perder peso,

  2. Sou uma felizarda.
    Ou uma exceção para confirmar a regra?
    Nunca senti nada no climatério.
    Nunca fiz reposição hormonal.
    Nem tive cólicas qdo menstruava.
    Estou agora com 86 anos.

  3. Muito bom meninas, vcs e o texto da Dominique já preparam bem pra está fase e dão uma boa consolada geral!! Essas trocas são incríveis!!Valeu,bjs

  4. Minha menopausa foi antecipada, quimioterapia e radioterapia aos 34 anos e aos 40 iniciou tudo; calores, falta de libido, engordei pra caramba, mas até hoje estou dando a volta por cima e vivendo bem, graças a Deus.

  5. Minha menopausa foi fabricada, esterectomia,aos 41 anos, não passei por muitos sintomas, mas tive uma depressão horrível e tbm não tinha ninguém para me ajudar, foi barra mas superei. O que eu não entendo é porque o maior inimigo de uma mulher na maioria das vezes é outra mulher

  6. Simplesmente tudo isso é muito mais !!! Amei o texto um misto de riso e choro uma verdade explícita !!!!!!

  7. Baita texto! Amei, mas o que me assusta é a falta de cumplicidade entre as mulheres (mais jovens) e o que mais me surpreende é exatamente cumplicidade entre as Dominiques, Luisas, Ligias. Meninas, fiquem espertas, vcs chegarão lá e tomara que com nossa elegância e bom humor.

  8. Tenho 54 anos e no ano passado comecei a ter os temíveis calorões mais intensamente. Nao faco reposição hormonal e sempre achei que não ia passar por isso pois minha mãe me contava que não teve nenhum sintoma da menopausa. Durante o inverno é tranquilo mais já estou me preparando para o verão. Haja lenço e leque, não saio de casa sem…

  9. É a vida, a vida das mulheres! Mas, é bonita é bonita e é bonita! Vamos em frente, voltando a usar lenço (de algodão) leques, ar condicionado no mais gelado
    e vento muito vento.

  10. Adorei. Sei bem o que é isso. Falavam que era só no início e depois diminuiria mas que nada. E com esse verão de 40 graus do Rio eu derreto. Cabelo só curtinho. Dizem que a amora faz bem. Realmente diminui. Mas ser mulher é sofrer no paraiso. Então quanto mais relex menos suor e o calorão diminui. Qto a solidariedade só tive de quem passou por essa situação. É tentar brincar e ir levando.

  11. Tenho 59 anos e já passei por muitas situações desagradáveis, os fogachos aconteciam nos melhores momentos, nas reuniões com amigos, com a família na mesa, na faculdade da terceira idade, parece não ter fim. Faço reposição hormonal há 10 anos e só tenho trégua no inverno que diminuem um pouco mas no verão eu sofro. Não sei até quando vai durar e super entendo quem passa por isso. Força mulheres!

  12. Simplesmente verdade tudo o que foi exposto. Discordo apenas de que não fui informada sobre esse cemitério,ironizando o climaterio, rs. Minha falecida mãe sofreu muito,falava sempre sobre essa famigerada fase, mas eu, jovem, pensava que fosse um certo exagero.
    Mas não é não! Pior fase que estou vivendo é essa. Situações como a do texto são rotineiras no meu dia a dia. Maquiagem fica borrada, cabelo que é muito liso, fica oleoso com o suor. Não faço reposição hormonal. Optei por produtos naturais. Nada adiantou.
    O que fica, são as sensações de forte calor, depois frio. Uma tristeza sem fim. Vontade de largar tudo e sumir do mapa. Solidão.
    Realmente, eu acho que nós mulheres poderíamos ter uma velhice menos conflituosa. Uma sacanagem com a gente.

  13. Oi já vai fazer 5 anos que estou com esse fo cachos não tem remédio que cure e horrível não sei o que fazer e ainda tem hipotiroidismo tome hormônio se alguém encontrar algum remedio q cure me avise Abraço Obrigada.

  14. Imagino seu sofrimento nunca passei por um dilema desses mas os fogaçaos não me abandonan tenho 54 anos e tenho sofrido kkkkkkkk sua estória me desculpe mais deu graça

  15. Sensacional!!! Gargalhei lendo seu texto porque me vi nesse cenário…. Parabéns, você conseguiu colocar muito bem o que é o estado dá menopausa e com muita bom humor. Beijos

  16. Amei!Estou passando exatamente por isso.
    Ainda não encontrei essa tal de solidariedade e o nome fogacho só descobri semana passada kkk
    Abraços!!

  17. Além de não serem solidárias ainda exclamam, “nossa, não, eu ainda não estou “”nessa”” idade…
    “Nossa, vc não faz reposicao?”…
    “Credo, é menopausa precoce ?”
    Aí gente eu já escutei cada uma…

  18. E a cunhada que, muito gentil, coloca um VENTILADOR do lado do meu lugar a mesa, na reuniao de familia….Hoje nem me importo mais, levo um leque japones na bolsa !

  19. Adorei! Já passei por muitos momentos desses! O pior são os olhares de ironia que rola aqui em casa. Rolavam, rolavam! Porque, Dominique, acredite em mim, isso passa! Enquanto esse dia mágico não acontecesse, o melhor é manter esse seu bom humor.

    1. Quando me dei conta estava lendo e estava presa aos textos. Sou bem mais velha, nos anos 50 ja tinha 11, mas estou encantada com
      o que li. Parabéns! Nasceste para escrever com certeza. E eu vou te acompanhar pela leitura. Um abraco

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Polêmico e importante. Vamos discutir sobre a reposição hormonal?

Este é um dos temas mais polêmicos envolvendo a menopausa. A reposição hormonal ainda divide opiniões entre as mulheres e até entre os médicos. De tratamento promissor, recebeu diversas críticas pelo fato de ser associado ao diagnóstico de doenças graves. No entanto, não deixa de ser um das questões mais importantes para discutir, quando falamos sobre a saúde da mulher. 

Por isso, conversamos com a dra. Rita Dardes para dividir com vocês informações relevantes sobre a reposição hormonal. A dra. Rita é ginecologista e professora adjunta do Departamento de Ginecologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Lá, ela também coordena o Ambulatório de Climatério. 

Em primeiro lugar, um aviso! Não conversamos sobre casos específicos. A dra Rita foi muito enfática em recomendar que a paciente discuta o seu caso com seu médico de confiança. Cada mulher carrega consigo um perfil fisiológico e um histórico de saúde. O tratamento é individual. 

A boa notícia é que hoje dispomos de recursos cada vez mais modernos para lidar com os processos deletérios da maspassa. “Não raro, a mulher estava fadada a viver com os problemas causados pela menopausa”, afirma a dra. Rita. Da mesma forma, ninguém conversava sobre ela.

Hoje, o assunto menopausa já não é mais um tabu ainda que provoque algumas dúvidas. Certamente, todas as mulheres vão passar por esse processo fisiológico, que acarreta importantes mudanças metabólicas e físicas. “Podemos abreviar de fato muitos sintomas com um tratamento adequado e dentro da expectativa de cada paciente”, conta a dra Rita. 

Dessa forma, a qualidade de vida da paciente pode melhorar muito. “Ninguém merece sentir inesperadamente o fogacho no meio de uma reunião de trabalho”, reconhece a ginecologista. A dra. Rita é a favor de fazer a reposição hormonal, mas dentro de um quadro bem determinado da paciente. 

Quem pode fazer a reposição?

A dra Rita explica que há cinco questões fundamentais para a paciente conversar com o seu médico antes que tome uma decisão. Estes quesitos são amplamente discutidos com os futuros médicos, em suas aulas na Unifesp. “Somente com a resposta a essas perguntas podemos determinar se a mulher pode ou não fazer a reposição hormonal”, explica a dra. Rita. 

# 1 – A paciente é sintomática?

A maioria das mulheres sofre (e muito!) com os sintomas da menopausa. Pouquíssimas passam por esse período sem sentir algum mal estar. A reposição ajuda a restaurar a qualidade de vida em todos os sentidos. Os sintomas mais frequentes são: fogachos (já falamos aqui), secura vaginal (e aqui), redução da saúde óssea, melhoria cognitiva (memória), qualidade do sono, entre tantos outros. 

# 2 – Está dentro da Janela de Oportunidade?

Há um período específico em que a mulher pode receber e usufruirá com segurança dos benefícios da reposição hormonal. É a chamada Janela de Oportunidade, que compreende o início da transição menopausal até no máximo 10 anos da última menstruação. O início da transição é aquela fase quando começam as falhas menstruais e os ciclos ficam malucos. A menopausa é determinada quando a paciente completa 12 meses de amenorréia (sem menstruar). 

# 3 – Existe alguma contra-indicação absoluta?

Infelizmente, há alguns quadros clínicos em que a mulher não poderá fazer a reposição hormonal. Enquadram-se nessa situação, sobretudo, quem teve AVC, câncer de mama, infarto agudo, diabetes irregular, hipertensão arterial irregular, doença autoimune, entre outras condições. Por isso, fica um alerta para quem ainda não passou pelo processo. A prevenção é fundamental! 

# 4 – A paciente quer fazer a reposição hormonal?

Sim! Há mulheres que não querem correr nenhum risco ou mesmo não sofrem tanto com os efeitos da menopausa. É necessário ter o desejo de passar por esse processo. Após avaliar com o seu médico os prós e contras, apenas a paciente deve tomar a decisão. 

# 5 – Está com todos os exames em dia e em ordem?

É preciso uma avaliação completa das condições de saúde da paciente antes de iniciar o tratamento com reposição hormonal. Os exames precisam estar em dia e a dra Rita não abre mão disso. Ah, e o acompanhamento também é essencial. 

É importante fazer essa análise criteriosa antes de optar pelo tratamento com os hormônios. Há estudos que demonstraram o aumento na incidência de infarto miocárdico, derrame cerebral e câncer de mama. Tome a sua decisão com informação e consciência. 

A dra Rita Dardes é Dominique e ginecologista em São Paulo.

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Caduca, não. Você pode culpar a menopausa por seus lapsos de memória

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5 Comentários
  1. Tive um cancer de mama há 20 anos Tinha 40 anos e continuo com afrontamentos. Passo umas noites muito más o que poderei fazer?
    Obrigada

    1. Estou preocupada com a perda óssea, hormonios e menstruação ainda normais, mas apresentei um inicio de osteopenia,52 anos.

  2. Acho que reposição hormonal, no meu caso, está fora de cogitação: minha mãe teve câncer de mama (ao que tudo indica, por causa da reposição) e não quero sofrer esse risco…

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Menopausa is a bitch. E mais cedo ou mais tarde ela virá

Menopausa is a bitch.

Só quem ja passou por ela ou está passando entende. fiz um video blaster bem humorado contando todos os meus dissabores e calores deste momento.

Se você procurar aqui no site, vai ver que ja escrevi um monte sobre esse tema.

Mas sempre com muito bom humor e dicas para lidarmos com esta fase da vida de maneira leve, muito leve, porque de peso já chega o que ganhamos.

Ficha técnica do vídeo – Menopausa is a bitch.

Dominique de hoje : Regina Bittar
Direção : Cris Mariz
Roteiro : Eliane Cury Nahas
Produção executiva : Rita Urcioli E Claudio Odri
Figurino : Tigresse

Esta semana falaremos um bocado dela… Bem e mal! Veja aqui

Leia Também:

Fogachos….Affff

12 dicas infalíveis e bem humoradas para lidarmos com nossos calores 

Dominique

Nasceu em 1964. Ela tem 55 anos, mas em alguns posts terá 50, 56, 48, 45. Sabe porque? Por que Dominique representa toda uma geração de mulheres. Ela existe para dar vida e voz às experiências, alegrias, dores, e desejos de quem até pouco tempo atrás era invisível. Mas NÓS estamos aqui e temos muito o que compartilhar. Acompanhe!

10 Comentários
  1. A dominique acho qie estou entrando nesta faze! E posso falar? Não estou gostando nadinha… Muito choro calores horrivei a noite… O que faço? Obrigado por me ouvir

    1. REjane, passa…Eh ruim pra caramba..Mas passa. Procure seu/sua gineco, pq tem um monte de maneiras de aliviar os sintomas. Mas vai logo..Por que sofrer???

  2. A gente briga com todo e como a memória está ruim também, esquece… kkkk Essa foi ótima. (E o pior é que é verdade!)

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12 dicas para lidar com os calores da maspassa, a maledeta da menopausa

Dominique - menopausa
Antes dos calores eu nunca tinha pensado ou nunca tentaria fazer algumas destas coisas. Mas o climatério e a menopausa estão aí para mudar mais algumas coisas. Fiz uma listinha pra te ajudar, sem passar pelo sufoco que eu já vivi.

# 1
Nunca pergunte para a pessoa ao lado se ela está com calor. Ela não estará.

# 2
Farmácias ou lojas com ar-condicionado ajudam! No desespero, entre em uma loja e finja que está comprando algo. Fique até o calor passar.

# 3
Está em casa? Abra o freezer e coloque a cabeça dentro! Ajuda bastante.

# 4
Sabe aquelas compressas de gelo pra tratar torção de pé. Tenha uma… não… várias… pra colocar na cabeça, pescoço, rosto, peito…

# 5
Invente um nome… você pode precisar alertar alguém para não cair em enrascada (leia este post aqui)

# 6
Se estiver decidindo um lugar para tirar férias, se for em dezembro, no Canadá, em julho, na Patagônia. Ah, pense até em começar a esquiar.

# 7
Fique de olho nas liquidações de jogo de cama 100% algoodão. Você vai precisar de um por dia. Melhor, né!

# 8
Nunca e quando eu digo nunca, é nunca mais mesmo, saia com uma roupa que você não possa tirar. Nunca saia com um blazer sem nada em baixo. Nunca saia com um casaco para disfarçar a blusinha justa que marca os pneus.

# 9
Gola rolê, olímpica ou o nome que invetarem para isso agora, é só para europeias. Querida, você consegue imaginar aquela coisa esquentando o pescoço?

# 10
E lã? Acho que nunca mais na vida comprarei uma peça de lã. Só de pensar em uma malha em contato com a minha pele já começo a me coçar.

# 11
Existem prioridades de gastos em uma família. Todos sabemos disso. Talvez seja tarde para eu te falar isso. Mas se você tiver uns 40 anos coloque na lista, nem que seja em 10° lugar, o tal do AR-CONDICIONADO. No seu quarto. Só, no seu quarto!

# 12
Ok… Não rolou o ar-condicionado. Sabe aquele borrifador de água? Então. Antes de dormir, borrife água no lençol e no travesseiro. Mas apenas borrife, não ensope a cama e nem o lado do parceiro, né, santa? Só o seu.

Ninguém merece sofrer com os calores da menopausa não é amiga? Se tiver outra dica conta para gente!

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Histórias da Praia 1 – Amigas na reunião de condomínio
Sobrevivi aos anos 80 e 90…com cabelos crespos

Eliane Cury Nahas

Economista, trabalha com tecnologia digital desde 2001. Descobriu o gosto pela escrita quando se viu Dominique. Na verdade Dominique obrigou Eliane a escrever. Hoje ela não sabe se a economista conseguirá ter minutos de sossego sem a contadora de histórias a atormentá-la.

3 Comentários
  1. É exatamente isso…e as dicas…..ah as dicas maravilhosas…. dei risada da gola rolê, nunca mais…. cachecóis de lã?? Acabei com todos, hoje só echarpes para compor o visual….rss

  2. Olá, Domininique!
    Já passei por isso e sei que é assim mesmo. A gente fica parecendo um saquinho de chá que alguém coloca e tira da água fervente na xícara.
    E não é só isso, a gente engorda, dorme mal, fica tudo ressecado (olhos, pele, vagina, etc.)
    Mas passa. E quando passa a gente emagrece, dorme o melhor dos sonos e com a alimentação certa e exercícios (de Pompoar, inclusive, tudo volta – ou fica ainda melhor!)
    Parabéns pela matéria! Amei o site. Vou recomendar para as loucas amigas, rs

    1. Amália,

      Você também tem amigas loucas???? KKKK, tenho várias. E que bom saber que a Meno….MASPASSA passa mesmo, é um bálsamo saber isso! E vamos à luta, lindas!

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Lado bom da menopausa . Ele existe sim! E não é jogo do contente. Acredite!!

Hoje vou te contar um segredo. O lado bom da menopausa. Yesssss darling ele existe!!
Dominique - Bom

Muitas de nós estão passando pelo período do climatério. Ainda menstruo regularmente, bom nada mudou neste quesito, mas sinto mudanças no meu comportamento e corpo, acho que é aquela velha história do “gato subiu no telhado”.

Deve ser o tal climatério, para mim um perfeito desconhecido até pouco tempo atrás. Este papo de menopausa nunca me interessou muito, o que os olhos não veem o coração não sente. Às vezes, penso ser psicológico, afinal quase todas as minhas amigas estão na menopausa já há algum tempo, é natural que eu comece sentir ou achar que estou sentindo alguma coisa, até para fazer parte da tchurma.

Sou totalmente a favor da mudança do nome da menopausa (Astromélia, Lírio, Cravo, Begônia, Petúnia…) porque esta infeliz é um estigma que todas as mulheres precisam levar ou enfrentar a partir de uma determinada idade. Somos taxadas cronologicamente com um marco A.M. e D.M. e vem com ele uma lista implacável de horrores e perdas. Marco zero do início do final da jornada.

Fui a uma dermatologista para tratar uma alergia e perguntei sobre algum produto para firmar a pele do rosto e pescoço. Com um sorriso sarcástico ela diz:

– Bom, agora, querida, acostume-se, é ladeira abaixo. Tudo despenca. Tudo cai, não tem salvação.

Veja bem minha gente, foi uma dermato que falou. Tá bom que a área dela não é cosmetologia, mas se tem um segmento que apresenta recursos de tudo quanto é tipo para melhorar a aparência é justamente a dermatologia. Saí de lá em depressão e com uma vontade gigantesca de devorar um quilo de chocolate ou sorver uma garrafa de Prosecco. À noite, foi o Prosecco.

Quer saber? Minha pele antes oleosa agora segura a maquiagem o dia todo. Adeus zona T.

Com o calor senegalesco deste ano, tive certeza que os tais fogachos haviam chegado. Viajei para o interior de São Paulo, nos três primeiros meses do ano, para uma região bem quente e sofri como um pinguim, mesmo sendo fã número um do verão.

Sentia brotar cachoeiras do meu rosto. Era nítido o incômodo, aversão e tentativa em vão das pessoas tentando desviar inutilmente das borbulhas sudoríparas. Sabe aquele tipo que fala e o perdigoto salta? Era assim.

Não tenho mais os calorões, mas a termostato do meu corpo mudou. Em pleno inverno, não sinto o frio que sempre me torturou. Um dia vão me encontrar congelada e cinza na cama. Precavida, durmo com uma etiqueta de identificação no dedão do pé para facilitar o reconhecimento do corpo. Agora, fale se não é uma delícia parar de sair mais como uma cebola, com tantas camadas de roupas.

O ar condicionado é meu brother. Estou felicíssima em sofrer menos no inverno.

Já escutei que muitas mulheres não querem contar para o marido que a danada chegou com medo que ele se desinteresse por ela. COMO ASSIM?

Eu só vou me desinteressar se ele desaprender como faz as lições básicas para me deixar animada. E o ressecamento. Pergunto e o KY? Ele abre portas, mas não faz milagres, tem que continuar fazendo a lição de casa, de preferência com estrelinhas de louvor.

Tenho notado um aumento significativo na gordura no abdômen e culote. Isso realmente está me incomodando e não estou sabendo lidar muito bem. Como melhor que antes e menos ainda (mais legumes, verduras, frutas, tapioca, adeus farinha branca), mas comecei a saborear Prosecco como ninguém, o que deve dar uma forcinha para o excesso de banha na pança.

Tá bom contratei um personal (fugi a vida inteira desta criatura obsessora), quem sabe agora vai.

Diante dos sintomas, resolvi me aconselhar sobre reposição hormonal com quem já fez todas as pesquisas possíveis sobre o tema, minha amiga Dominique.

A reposição pode ser feita com hormônios idênticos aos naturais, com estrogênio e progesterona ou também testosterona, para ativar a libido. Pode ser pílula, spray nasal, creme vaginal, adesivo ou gel, mas tem que conversar com médico, porque existem algumas contraindicações como caso de câncer na família, histórico de cardiopatias.

Só não consegue descobrir se engorda ou não! E tem os naturebas, óleo de prímula, amora, soja.

Já ouviram falar da Síndrome de Vera Fischer? Percebo que as mulheres que sempre foram bonitas, que chamam a atenção por onde passam, sem dúvida, sofrem mais com as agruras do climatério. Talvez porque o nível de exigência consigo mesma seja muito maior e a luta é tão contra a natureza, que é deprê na certa, irritação, até homicídio para quem faz uma gracinha.

Por outro lado, estar sempre bonita e impecável é um porre. Eu não tenho que nada, nem estar gorda, nem estar magra. Tenho que estar como me sinto melhor. Mas que eu me sinto melhor magra é fato, inferno de Java.

As perdas não são obrigatórias e tudo depende do ponto de vista. Você escolhe sempre, copo meio cheio ou copo meio vazio.

Olha só…
O Vilão O lado bom
A pele resseca muito! Eu sempre tive pele oleosa. Sabe aquela zona T? Acabou!
A libido caiu. Despencou! Não querida. Alguém não está fazendo o que deveria fazer aí do seu ladinho. Sério. Não carregue toda essa responsabilidade.
Calooorrreeesssss Horrorososss Nunca mais vou gastar um tostão com casacos e malhas. Hoje posso até considerar o que era impossível há uns anos atrás. Conhecer um sueco maravilhoso e me mudar para Estocolmo!
Depressão É depressão ou tristeza? Identifique. Ou simplesmente você está introspectiva e reflexiva nesta fase? Em todos os casos, você só vai para frente. Na deprê toma um remedinho, né, minha linda?
Humor que varia conforme o preço da gasolina E quem quer ser previsível??? A vida fica muito mais animada. Pergunte pro maridão!
Falta de hormônios Temos reposição para quem pode. E para quem não pode temos salsinha picada,chá de amora, edamame.
Alopécia estrogênica… Affff, queda de cabelo Mas Darling! Acabaram as depilações. Aqueles pelos horrorosos que chamam de buço. E estamos sempre prontinhas para o crime.
Memória desintegra Olha só que maravilha. Esqueci.
Nível de tolerância baixa a níveis quase que negativos Este é o famoso FODA-SE. Tem algo melhor e mais libertador do que virar as costas sair andando?
Insônia No começo, isso foi uma das piores coisas. Me incomodou demais. Fritava na cama. Mas hoje? Menina, meu tempo rende, mas rende! Dá tempo até de fazer bobagem.
A gente não consegue emagrecer. A gente engrossa. Aqui, realmente não vejo lado bom.
Já escrevi um monte de textos sobre a menopausa. Até vídeos gravei. Dá uma olhadinha!

Menopausa is a Bitch!!!!

12 dicas infalíveis para lidar com os calores

Meu primeiro Fogacho. Que situação!!

14 Comentários
  1. Até então chegou o grande dia dessa vilã na minha vida….
    “A querida Menos Pausa q horror e ela coloca pausa em tudo msm…
    Sofrendo muito muito odiando essa fase da minha vida

    1. Quesia, querida, de fato é uma fase de nossa vida muito difícil. Mas, leia a respeito, converse com o seu médico. Tem muita gente falando do assunto no Instagram. No canal da Leda Nagle tem uma live com um médico, muito esclarecedora. Vc não está sozinha, não é fácil, mas com informações vamos driblando os perrengues e até nos divertindo.

  2. Adorei o texto ! Um tanto sarcástico , mas devemos levar no bom humor, pois caso contrário , o fogacho vem quente , fervendo o pior sintoma ! Vou partir pra ortomolecular, tive q parar com a reposição hormonal sintética q era ótima tomei por mais de 10 anos, a Dra. trocou por uns fitoterápicos q não adiantaram nada! Estou nessa ha 23 anos…Precoce , com 40. Aff , ninguém merece !
    Vida q segue…alimentação balanceada , exercício físicos , muita vitamina D e C …de A a Z pra não correr o risco de faltar alguma . Boraaaa viver e ser feliz

  3. Adorei. Parabéns pelo texto, que reflete a realidade muito bem. No tocante ao peso corporal, tomei a medida de procurar uma nutricionista e contratar um personal. Um ano depois estou 13 kg mais magra e com tônus muscular, detalhe, estou mantendo o mesmo peso a 8 meses. Recomendo!

  4. Gente, to sofrendo com essa coisa chamada menopausa. Estou me desconhecendo. Mas, o texto foi bem humorado, gostei

  5. Adorei o texto, aliás, como todos, me divirto e aprendo, isso é ótimo.
    Quanto a danada, passei como todas, ela já chegou e eu estava acima do peso, então, isso não me assustou, qto aos valores, Jesus, esses me tiraram do sério e a todos aqui em cada tbm, está, mas, passou.
    A diminuição da libido é que foi complicada e por excesso do peso e outras complicações gormanaus que já tinha anteriormente, meu Ginecoligista optou pelo chá de amora, foi ótimooooo, em todos os sentidos.
    De resto, vida que segue. Bj

    1. Oi Consuelo,
      Você não imagina como ficamos felizes de você se divertir com os nossos textos. Esse é o nosso propósito, levar a vida e sua agruras com muito bom humor!
      E dá-lhe chá de amora então! Beijos

  6. Você realmente acha que tem vantagens na alopecia? Entao você não sabe o que é alopecia.
    Você prefere ter menos pelos pelo corpo e também menos cabelo na cabeça?
    Esse é, pra mim, o maior castigo da menopausa. Estou fazendo reposição hormonal e tomando finasterida pra tentar “tentar” não ficar careca.
    Sinceramente, acho que vc deveria ler um pouco mais sobre isso antes de apontar como um sintoma positivo.

  7. Amei o texto.
    Menopausa me assusta, até 5 anos atrás tomava remédio para engordar,
    Hoje como um chuchu e parece que comi um boi.Nunca suei na vida, hoje pareço as cataratas do niagara.
    Enfim vou procurar ler mais sobre o assunto porque quero lidar melhor com
    tudo isso.Bjos

  8. Gostei do comentário e por gostar da cachorros. Eles são minha paixão. Quanto a essa bendita menopausa estou mais tranquila agora. Eu passei por momentos que achava que ia explodir e um mau humor danado. Fui então no nutrólogo com medicina ortomolecular e deu muito certo. Hoje não tenho mais calores, estou zen e emagreci cinco quilos. Estou livre, leve e solta.

  9. As únicas coisas que me incomodam são os fogachos que molham rosto e cabelo. Tenho cuidado da memória também. Mas li um artigo onde diz que se a falta de memória nos preocupa é bom sinal pois ainda estamos lembrando de alguma coisa.kkk
    E por último o peso. Sempre estive acima do peso. Hoje tenho que me cuidar muito mais. beijos

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