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Dominique pra valer viveu intensamente a adolescência – Será que você é?

Dominique
Você é uma Dominique se:

– Chamava balada de discoteca.
– Foi ao parque de diversões da Santo Amaro. No Playcenter, você já era quase mocinha.
– Foi a mingais.
– O segurança te botou para fora do mingau, porque estava no maior amasso com seu namorado.
– Usava o verbo Transar para dizer que tinha beijado sem compromisso. Transar significando trepar é coisa de hoje…
– Assistiu a seriados como A Feiticeira, Agente 86, Família DoRéMi.
– Aliás, por falar em família DoRéMi, percebeu que tinha algo estranho acontecendo com você ao olhar David Cassidy e sentir arrepios.
– Rolezinho de férias era ir para a sorveteria Guarujá no centrinho.
– Não contava nem pra melhor amiga as ousadias com o namoradinho.
– Carnaval era no interior e, não raramente seus pais ou os pais de suas amigas, iam junto e ficavam na mesa só olhando…
– Achava o Kadu Moliterno um gato. Aqueles olhos azuis… e aqueles cabelos.. sim, ele já teve cabelos.
– Ia assistir aos jogos de vôlei no Ibirapuera. Torcia para a “jornada nas estrelas” do Bernard dar certo.
– Ia ao aeroporto de Congonhas ver o time de vôlei chegar em São Paulo. Torcia mais ainda para que o Montanaro desse um mole. E ele sempre dava.
– Well’s, na Rua Augusta. Jack in the Box, na Praça Panamericana. Sábado, comer bomba de chocolate na Brunella. Paquera na Brunellaaaaaaaa.
– Passeios de Caloi 10.
– Esborrachou-se no chão andando de patins.
– Fazia pesquisa e trabalho em grupo usando a Barsa ou ia para a biblioteca.
– Gritava para que seu irmão desligasse a extensão do telefone!
– Não saia sem uma ficha telefônica. Aliás, anotou muito telefone na mão.
– Usou tamancos.
– Usou polainas

E para você? O que uma Dominique com certeza já fez?

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Dominique

Nasceu em 1964. Ela tem 55 anos, mas em alguns posts terá 50, 56, 48, 45. Sabe porque? Por que Dominique representa toda uma geração de mulheres. Ela existe para dar vida e voz às experiências, alegrias, dores, e desejos de quem até pouco tempo atrás era invisível. Mas NÓS estamos aqui e temos muito o que compartilhar. Acompanhe!

16 Comentários
  1. Sou de Curitiba, me identifiquei com muitas coisas…aqui os capítulos das novelas passavam várias semanas depois do Rio e SP,era sensacional quando minha prima carioca vinha pra cá e contava o que ia acontecer na novela!

    1. Claudia,

      Jura que demorava para passar os capítulos das novelas em Curitiba? Nunca soube disso. Só sei que Curitiba é mercado, ou era, mercado teste, sempre que uma empresa ia lançar um produto, fazia um teste ai.

      beijo enorme

  2. Eu também sou uma Dominique viva, lembrando dos bailinhos aos sábados, às matines de domingo a tarde, e depois ir paquerar na praça tomando sorvete

  3. Sensacional!!! Anos 80…. ombreiras….cores cítricas, relógio que trocava pulseiras, filme Bete Balanço…Cazuza tocando direto…eeeee…. saudades

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Piloto de avião Tereza Paz é uma verdadeira Dominique com asas!

Dominique - Piloto
Teresa Paz é uma Dominique, não há dúvida!

Mulher, mãe, esposa, filha, linda, decidida, independente, cheia de iniciativa, ousada e muito, mas muito corajosa. Ela é uma piloto de aviação comercial.

Confesso que nunca havia pensado na estratégia que uma mulher ativa, assim como nós, precisa fazer para administrar tudo que fazemos a milhares de pés de altura.

Formada em Comunicação e Artes pelo Mackenzie, Teresa acredita que sua paixão pelos céus tenha sido herdada da avó que tinha o sonho de voar e do espírito aventureiro dos pais.

Até 1982, no Brasil, não havia mulheres pilotos na aviação comercial e as empresas existiam no mercado há 60 anos no país! Na Azul, onde trabalha hoje, apenas 54 dos mais de 800 pilotos são mulheres. Boa notícia, não há diferença entre os salários. Ufa, até que enfim!

Dominique - Pilotos

Teresa começou a voar em 1995 e conheceu seu marido, piloto também. Juntos há 25 anos, ela atribui o sucesso do casamento a ambos exercerem a mesma profissão. E olha que os dois tem diferenças que poderiam arruinar qualquer união, por muito menos casamentos são desfeitos. Ele é judeu e ela católica. Ele sãopaulino e ela corinthiana.

E, como a vida é cheia de surpresas, quem se dá melhor é quem se adapta às mudanças, Teresa não foge à regra. Ao entrar na Varig, engravidou três meses depois. Não estava nos planos, mas surpresas são sempre bem vindas! Para se ter uma ideia do pioneirismo, a empresa não tinha plano de licença maternidade para pilotos, ela foi inaugurou. Como a pressurização é prejudicial à gestação, ela trabalhou em terra durante 11 meses, revisando manuais e dando aulas sobre segurança de vôo.

Amigos, vizinhos, cachorro, papagaio falavam que ela desistiria. É uma tarefa hercúlea ser mãe e piloto ao mesmo tempo? Praticamente impossível! Aí é que fica mais gostoso. Desafios, é isso que a move.

Quando sua bebê completou 4 meses, Teresa ficou 40 dias na Holanda em treinamento. Espalhou fotos da pequena pelo quarto inteiro do hotel que funcionava como um estímulo. Para tentar me fazer compreender o que passou neste período, ela fez um paralelo com um meme que circulou no Dia Internacional das Mulheres, o desenho de uma mãe com uma garotinha que pergunta – Mãe, o que é desistir? E a mãe responde – Não sei filha, nós somos mulheres!

Os avós dos dois lados e uma babá foram essenciais para o sucesso da missão. Até hoje, para sair tudo dentro dos conformes, ela vê a escala de vôos do marido, a sua escala e aí sim faz a escala de trabalho da sua secretária do lar. Uma piloto não pode se dar ao luxo de ser desorganizada até para poder lidar melhor com os imprevistos.

Ela e marido eram pilotos na Varig, em 2005, quando a empresa quebrou. Ambos desempregados por um ano. Viveram um perrengue e tanto com duas filhas pequenas. E, como toda Dominique, Teresa partiu para a luta. E não é que sua licenciatura em Comunicação e Artes veio a calhar? Passou a ser facilitadora de aulas de segurança de vôo, teóricas e em simulador. Deu aulas na Índia, em Paris. Não estava voando como piloto, mas nunca perdeu a chance de estar no ar.

Para ganhar mais algum, vendeu panos de prato, artesanato, aprendeu a pintar pregadores para fechar embalagens, entre outras coisinhas! Fala a verdade, você se reconhece aqui, concorda? Ah! Esta Teresa é Dominique de corpo e alma.

Neste ano de desemprego que não terminava nunca, um belo dia chega em casa, aflitíssima, porque não conseguiu comprar quase nada no supermercado e encontra o maridão jogando gamão com alguém do outro lado do planeta. Teve um surto e soltou: – Pelo amor de Deus, pega esta moto velha na garagem e vai ser motoboy! Já vi este filme com outros autores.

Com um sorriso contagiante e os olhos brilhando, Teresa confessa que o marido é seu maior fã. Ele a admira e não esconde isso de ninguém. É recíproco.

Falando em admiração, as filhas se enchem de orgulho da mãe, da sua profissão e de como ela dá conta de tudo sem perder a ternura. Talvez, a rotina que não é rotina de Teresa seja justamente o que fortaleceu a amizade, o compaheirismo a responsabilidade e a independência entre as meninas, Natalia, com 21 anos e Michaela, com 17.

Certa vez, a diretora da escola disse que a Teresa era uma mãe muito mais presente do que outras que estavam 100% ao lado dos filhos. Pai, mãe e filhas preservam a qualidade do relacionamento. Quando estão juntos, estão juntos. Não tem celular, facebook, instagram.

Era sua folga, no dia que conversei com a Teresa e ela estava cuidando da mãe, uma senhora encantadora e querida, D. Alzira, com 92 anos, que fez questão de me mostrar suas mãos impecáveis, as unhas pintadas de vermelho maravilhoso, só que ela não revela o nome da cor do esmalte para ninguém copiar!

Desde a mãe ficou doente, há 2 anos, Teresa reveza com a irmã os cuidados com D. Alzira. Estes momentos são unicos, uma forma de retribuir tudo que recebeu e também de mostrar para as filhas o verdadeiro significado de família.

Ela acredita ter uma genética privilegiada, herdada da mãe que até dois anos atrás, antes de quebrar o fêmur, andava de bicicleta e nadava. Talvez sua saúde de ferro se dê também pela atividade física constante. Teresa pode esquecer até o batom, mas a corda está sempre na mala. A maioria dos hotéis tem academia, mas just in case, pula corda por horas a fio no quarto até pingar de suor. Para quem fica 8 a 9 horas sentada, não há genética que resista. Atividade física é obrigação.

Dominique - Piloto

Apesar de não consumir medicamento, quando precisa são poucos os medicamentos que pode tomar. Os pilotos são instruidos a não usar nada que afete o sono, cognição, atenção ou coordenação motora. Em 10 anos na Azul, se pediu duas DMs (despensa médica) foi muito. E uma delas, foi quando seu pai faleceu.

As pessoas em geral vêem a aviação com um certo glamour que não existe. É um trabalho como outro que exige estudo, dedicação, pressão, reciclagem. Imagine se há energia sobrando, depois de 9 horas de vôo, para ir para uma balada, city tour, compras! Eles chegam exaustos no hotel e precisam descansar para enfrentar o dia seguinte.

E, como toda a família, colecionam casos hilários como a ida ao show dos Jonas Brothers no estádio do Morumbi em SP. Ela com vôo marcado, o maridão em terra, teve que encarar a aventura de levar duas garotinhas, uma com 10 e outra com 6, mas apenas duas cadeiras cativas! Claro que ele sofreu por antecipação durante uma semana e na hora foi quem mais se divertiu.

Com duas meninas é quase que impossível não rolar balé! E por que não a apresentação do ensaio final marcada nos 45 do segundo tempo? As mães convidadas a participar. Teresa nos ares. Maridão em terra assume o leme e vai para o ensaio. No final, as mães são chamadas para dançar na frente. A filha, minúscula, arregala os olhos para o pai que, não teve dúvida, foi lá pra frente e dançou muito melhor do que qualquer mãe ali presente!

E o preconceito por ser uma mulher piloto? Ah! Como existe, embora venha diminuindo muito com o tempo.

Uma amiga da Teresa, há 5 anos, passou por uma situação que foi parar no Jornal Nacional. A piloto já na cabine vê que um passageiro está falando e gesticulando com o despachante (o funcionário responsável por entregar os viajantes à aeronave), empatando a fila. Quando enfim o homem entrou no avião, ela foi falar com o despachante que, relutante, conta que o homem ficou muito bravo quando descobriu que o piloto era uma mulher.

A comandante resolveu chamar o passageiro à cabine para acalmá-lo e explicar que não há nenhuma diferença entre os sexos, todos os pilotos passam pelos mesmos treinamentos, todos os anos, teóricos e práticos, envolvendo segurança de vôo, portanto, têm a mesma competência.

O homem olhou bem para ela e disse – Muito bacana, agradeço sua explicação, mas se eu soubesse que o avião seria pilotado por uma mulher não teria comprado a passagem. Só vou mesmo porque tenho uma reunião. Acho um absurdo a companhia aérea não ter avisado.

A piloto, sem titubear, virou para o homem e disse: – Não tem mais a reunião não. O senhor não vai no meu avião. E pediu delicadamente para ele descer da aeronave. Os pilotos são a autoridade máxima no avião e tem a autonomia para tirar quem quiser do vôo se isso representar algum perigo ou tumulto. E,cá pra nós, este ser tinha tudo para transformar aquela viagem em um inferno.

Teresa, por vezes, é alvo de olhares desconfiados. Na chegada ao destino, quando sai da cabine, quem mais se surpreende são as mulheres que, não raro, comentam – Ah! Se meu marido soubesse que era uma piloto ele não teria entrado no avião. E, ela, sorridente e gentil, como sempre, finaliza com classe – Mas como a senhora sabe do que nós, mulheres, somos capazes, tenho certeza que o tranquilizou. Adoro estas espetadadelas! Tudo a ver com Dominiques.

A rotina de um piloto não é branda. São cobrados e muito cobrados. Quando reprovados no simulador há apenas mais uma chance. Reprovação na segunda vez é demissão.

E, a rotina para uma piloto é maior árdua ainda, afinal as mulheres são acumuladoras de tarefas, uma espécie de empilhadoras de pratos chineses.

Fora a solidão quando se está em terra, mas longe de casa, tanto que o alcoolismo é comum na aviação e, quase sempre detectados pelos colegas, levam pilotos e copilotos a se afastarem do trabalho.

Teresa é uma prova de que não há almoço grátis. Tudo requer esforço, dedicação e cuidado. Mas fazer aquilo que se ama não tem preço, seja com os pés fincados no solo ou a milhares de pés de altura.

Você já imaginou ser piloto de avião? A Teresa tem uma fibra que só as Dominiques tem, concorda?

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Marot Gandolfi

JORNALISTA, EMPRESÁRIA, AMANTE DE GENTE DIVERTIDA E DE CACHORROS COM LEVE QUEDA PARA OS VIRALATAS.

6 Comentários
  1. Tive a oportunidade de conhecer. Mulher incrível minha admiração transcendeu. Orgulho de voar sobre seu comando. Uma honra
    Simoni /Rondonópolis

  2. Teresa nos abrilhanta com sua luz e exemplo incrível de profissional, lindo texto , parabéns

  3. Parabéns pela reportagem, tive o prazer em 2015 fazer um voo de Belo Horizonte a Goiânia sob o comando da comandante Teresa e olha que ela pousou o avião direitinho rsssssssssssss, brincadeiras a parte foi um excelente voo parabéns a ela que é um exemplo. Nesse voo estava eu e minha ex chefe e quando ela ouviu a comandante Teresa se identificar ela disse: É uma mulher que vai pilotar, meu Deus. E eu respondi: Uai vc não é engenheira rsssssssss. Parabéns a comandante Teresa.

  4. Costumo dizer q se n fosse mulher, teria inveja de quem é,eu sou uma pessoa q c tds dizem ligada no 550…6.6 faco mil coisas, vou a academia tds os dias, minha terapia, meu horário so meu,mas levado a serio, amo atividades fisicas, cozinho, costuro,acordo pensando em fazer 10 coisas, e quase sempre FAÇO,as x n da tempo de fazer tds, mas n me puno c antigamente, aprendi a ser menos exigente comigo, hj p ex deixei de ir a fisio p almoçar c amigos, e assim vou vivendo sendo feliz c mulher ⚘

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Baseado em Fatos Reais – Uma história densa de apreensão e obsessão

Dominique - Baseado em fatos reais
Baseado em Fatos Reais é o mais recente longa do polêmico diretor Roman Polanski que escolhi para comentar hoje.

Trata-se de um thriller psicológico inventivo, mas não tão arrebatador ou inédito, embora com a qualidade que sua assinatura assegura.

Baseado em Fatos Reais traz uma dupla de protagonistas, Emmanuelle Seigner (atriz premiada e também esposa de Polanski),e Eva Green, que comandam o espetáculo.

No início do longa temos Delphine, escritora celebrada pelo sucesso de um livro bastante pessoal dedicado à sua mãe que parece viver o auge de seu prestígio e popularidade. Na noite de autógrafos é abordada por Elle (Eva Green), sua grande fã.

Elle se apresenta como “ghost whriter” em biografias de celebridades e se insinua como amiga inestimável da escritora. Como costuma acontecer com escritores após publicação, Delphine enfrenta uma crise de criatividade. Mas, Elle agora está lá, com opiniões duras, porém úteis ao seu trabalho.

Resumindo, a moça ganha a confiança irrestrita da escritora, e isso, sabemos, é sempre um perigo.

O namorado de Delphine, Raymond (Vincent Perez), é o apresentador de um programa de TV sobre literatura e, embora perceba que Delphine está um tanto desestabilizada, prefere manter o cronograma de suas viagens para a nova temporada do programa.

Dominique - Baseado em fatos reais

É nessa lacuna que Elle vai se apropriando da amiga e Polanski, com os préstimos de Olivier Assayas, que aqui assina o roteiro, vai desvelando uma trama que aborda a construção da identidade.

A trama é inquietante e vai brincando com o espectador a cada camada que avança o relacionamento da escritora e sua fã. Depois que Elle se torna amiga de Delphine, passa a confidente, invade o espaço do apartamento da escritora, até literalmente tomar o lugar dela.

Elle se insere na sua vida com violência emocional e psicológica. O nível de piração vai cercando as duas e prendendo o público.

Polanski sabe aumentar o clima e nos lança dúvidas e inquietações como ninguém.

Baseado em Fatos Reais remete aos suspenses dos anos 80 e 90, mas apesar de cortejar o cinema clássico, não deixa de ser moderno.

A fotografia competente e trilha sonora do grande Alexandre Desplat, que recebeu um Oscar® pelo filme A Forma da Água, ajudam a criar um clima denso, perigoso e assustador.

[fve]https://www.youtube.com/watch?v=J7xCGV427EU[/fve]

Baseado em Fatos Reais pode não ser o filme mais genial de Polanski, mas não deixa de ser um excelente entretenimento. Vale a pena conferir!

Leia Mais:

Cartas para Julieta – Amor sob o sol da Toscana disponível na Netflix
Frida – A personagem acima de tudo. Disponível na Netflix!

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Quiz Anos 80 – A época que deixou saudade para nossa geração

Dominique - Anos 80
Aaahhhh os anos 80, quantas lembranças em uma década. As roupas coloridas, neon, a moda new wave. O estilo Yuppie fazia a cabeça dos jovens workaholics, com os seus suspensórios e gravatas coloridas.

Foi nessa época que as mulheres entraram pra valer no mercado de trabalho, usando roupas com cintura e cós altos, pregas, drapeados e as famosas ombreiras que estão voltando a moda (por incrível que pareça), sem contar as mangas bufantes.

Queridas, e os cabelos da época? Liso ou cacheado, quanto mais volume melhor. Quem lembra dos mullets? Surgiu na cabeça de David Bowie em 70, mas foi em 80 que se popularizou. Aqui no Brasil ficou conhecido como penteado de Chitãozinho e Chororó. Parece que está voltando, será que a moda pega?

Claro que você se lembra das músicas que tocavam no rádio, nos walkmans e dos clipes que passavam na TV. Michael Jackson foi um dos fenômenos da época, todos lembram do clipe de Thriller, a Madonna, forte influenciadora de moda e comportamento, foi um marco.

Quando falamos de rock nos anos 80 e impossível não lembrar de nomes como Bon Jovi com o sucesso Livin’ On A Prayer e Guns N’ Roses. E no Brasil a época foi marcada por bandas como Ira!, Capital Inicial, Blitz, Barão Vermelho e Kid Abelha. Sem falar que em 1985 aconteceu o primeiro Rock in Rio com artistas nacionais e internacionais.

Não podemos esquecer de John Lennon que na época lançou o disco Double Fantasy em parceria com Yoko Ono. O mesmo LP que John autografou para Mark David Chapman, que mais tarde, em frente ao edifício Dakota matou o cantor com 4 tiros pelas costa.

Os anos 80 não foram só alegria, cores e ousadia, muita coisa importante aconteceu nesta década. Como a queda do muro de Berlim, o movimento de diretas já, o lançamento do Macintosh pela Apple, a catástrofe de Chernobill, o nascimento do primeiro bebê de proveta no Brasil e muuuitas outros acontecimentos que marcaram a história.

Mas será que você conhece bem essa época que deixou saudade? Então eu fiz esse quiz para testar o seu conhecimento e relembrar com detalhes alguns momentos e acontecimentos da época. Boa sorte!

E ai? Você dominou os anos 80? Diz para mim quantas você acertou!

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Dominique

Nasceu em 1964. Ela tem 55 anos, mas em alguns posts terá 50, 56, 48, 45. Sabe porque? Por que Dominique representa toda uma geração de mulheres. Ela existe para dar vida e voz às experiências, alegrias, dores, e desejos de quem até pouco tempo atrás era invisível. Mas NÓS estamos aqui e temos muito o que compartilhar. Acompanhe!

3 Comentários
  1. Acertei 10, estamos juntas Janeisa!!
    Ah! Outra coisinha, dos 100 lugares já estive em 30!! Tenho que acelerar as viagens!! Bjusss

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Traição e aprendizado – É sim uma relação possível!

Dominique - Traição
As pessoas tem ideias e conceitos diferentes sobre o que consideram traição e essa linha do que é certo e errado nesse campo é bem subjetiva. De alguma forma bem primitiva, queremos ser especiais e prioritários para nossos parceiros, a não ser que viver um relacionamento aberto e com o envolvimento de terceiros seja algo de comum acordo aos componentes do casal.

O que significa trair? Será que trair significa somente ter um relacionamento com outra pessoa? Ampliando essa perspectiva, traição significa o rompimento de um pacto emocional e de suas regras e envolve muito mais do que apenas se envolver com alguém; seja sexual e/ou afetivamente. A partir dessa compreensão, casais não monogâmicos também lidam com a traição por se tratarem de relacionamentos com regras específicas passíveis de serem rompidas.

Descobrir uma traição pode ser algo intenso e doloroso para muitos. As pessoas traem por desejo de viver algo novo, de resgatar sentimentos e a dimensão do sentir-se desejado(a), de sentir-se ativo(a) e “no jogo” da sedução e da paquera novamente, por autodescoberta, fetiche, carência entre outras razões. Mesmo que por um momento fugaz e com arrependimento depois, houve abertura afetivo-sexual e disponibilidade de viver algo com outra pessoa.

O que motivou a abertura para que o encontro extraconjugal acontecesse é uma grande pista sobre as necessidades emocionais da pessoa que traiu, além de funcionar como termômetro sobre a dinâmica do relacionamento. Nem todas as pessoas que traem o fazem porque não amam seus parceiros. Parece difícil de entender, mas nem todas as traições acontecem porque o amor acabou. Sentimentos, emoções, amor e desejo não funcionam segundo a lógica racional. Escapam facilmente à lucidez!

A grande questão é que a traição carrega um forte estigma, permeado de preconceitos religiosos e morais. É muito comum que as pessoas que traíram sejam julgadas, seja pelas outras pessoas ou por si próprias.

A traição terá o peso do significado que atribuirmos a ela, de acordo com nossos valores e o que aprendemos ao longo da vida. É sempre delicado julgar uma atitude sem entendermos o contexto ou mesmo os motivos que culminaram na traição. Para alguns é algo banal, perdoável e de pouca carga emocional; já para outras pessoas, a traição é algo mais sério, doloroso e profundo. De qualquer forma, é fato que o casal vai se deparar com conversas, discussões, negociações ou términos.

E a superação seguirá nessa direção, se o casal decidir permanecer junto ou não. Se desejam permanecer juntos, é importante que reconheçam o quanto a traição impactou seus sentimentos, a confiança e o desejo de reconstruir a relação. Talvez, nada seja como antes, nem as pessoas e nem a relação. Mas pode ser também que grandes aprendizados sejam gerados a partir daí.

A compreensão dos motivos que levaram à traição pode abrir caminhos de comunicação e autoconhecimento riquíssimos entre o casal, além de propiciar crescimento às pessoas. Ao entendermos os motivos e disparadores do comportamento, somos capazes de nos conhecermos e de entendermos o que fez sentido em todo o processo.

Abre-se então uma grande oportunidade de abordar os problemas de cada um e da relação e tudo fique ainda melhor do que antes. Diferente, mas melhor. Dependerá de como os acontecimentos serão assimilados e do que a traição representou e evidenciou. Não podemos controlar o que nos acontece, mas podemos manejar o que fazer com tudo isso.

Não é simples, principalmente em se tratando de uma situação cheia de emoções, preconceitos, elementos culturais e cobranças sociais que podem interferir nas decisões. Nesses momentos, tente abaixar o volume do mundo e se ouvir…perceba seu coração e sua razão. Para onde te levam? É lá que você vai encontrar suas respostas!

Sempre achei impossível entender uma traição mas esse texto da Alcione esclareceu me muita coisa, e para você?

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Alcione Aparecida Messa

Psicóloga, Professora Universitária e Mediadora de Conflitos. Doutora em Ciências. Curiosa desde sempre, interessada na beleza e na dor do ser humano. E-mail: alcioneam@hotmail.com

4 Comentários
  1. Ana,

    Sofre todo mundo! Não é nada fácil, mas talvez uma terapia ajude a eliminar os sentimentos que nos fazem andar para trás: raiva, culpa, mágoa….Eu acredito que só assim seja possível viver novamente uma vida plena.

    beijo grande

  2. Gostei do texto…mas na realidade é uma situação horrível de viver e administrar. É mto difícil essa administração que sempre encontra-se com feridas, ressentimentos e percas. Percas talvez pra sempre! Convivo com esse dilema a algum tempo e sinto não só na pele mas na minha alma tão difícil processo de administrativo de vidas. Pois é vidas pq não sofro sozinha…sofre a família, e quem estiver por perto pois até agora não consigo entender e resolver esse problema dentro de mim…

  3. E quem está do outro lado? Como funciona o mecanismo para quem é o vértice do triangulo? O julgamento social e pessoal levam a dolorosos momentos de culpa e castigo. Um interminavel rosário de justificativas. É insano, pertubardor. É como estar seduzido por uma ratoeira. É como entrar em areia movediça. Nem sempre se entra num triangulo sem querer. Mas é necessário ter consciência e maturidade p perceber seu lugar de lugar nenhum.

    1. Silvana,

      Acredito que seja um barril de pólvora para todos os envolvidos. Não é situação ideal e ninguém,imagino eu, gostaria de entrar num relacionamento assim.
      Por isso, a maturidade, responsabilidade, autoestima e autoconhecimento são fundamentais para não cair nesta roubada e, principalmente, para sair dela, seja quem for no triângulo amoroso.

      beijo grande

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